Na América portuguesa (Brasil colonial), o termo “crioulo”
designava o negro nascido no Brasil, submetido ou não ao
regime de escravidão.
Na América espanhola (do México ao Prata), o termo “criollo”
designava
Gabarito comentado
Alternativa correta: E
Tema central: trata-se da distinção étnico-social no Império Espanhol colonial entre peninsulares e criollos — fundamental para entender hierarquias sociais, identidades e as causas das independências americanas.
Resumo teórico (sintético): criollo era o termo usado na América espanhola para designar pessoas de ascendência espanhola nascidas nas colônias. Eram socialmente privilegiadas em relação a mestiços e indígenas, mas estavam abaixo dos peninsulares (espanhois nascidos na metrópole) em cargos públicos de topo. Essa divisão alimentou tensões políticas e culturais ao longo do século XVIII e início do XIX (ver David Brading, The First America; Enciclopédia Britannica).
Por que a alternativa E é correta: Ela sintetiza o conceito clássico: filhos de espanhóis nascidos na América, vistos como “espanhois americanos” e ocupando posição social elevada. A ênfase em ausência de mestiçagem expressa a ideia de pureza de sangue que legitimava privilégios e distinções na sociedade colonial.
Análise das alternativas incorretas:
A: Errada — “criollo” não designava mestiços de espanhol e indígena; esse grupo era chamado de mestizo nas castas coloniais.
B: Errada — não era termo genérico para qualquer habitante mestiço; refere-se especificamente a descendentes de espanhóis nascidos nas Américas.
C: Errada — mestiços de indígenas e negros eram parte da hierarquia de castas (ex.: zambos, mulatos), não “criollos”; além disso, a afirmação sobre trabalho forçado nas minas é imprecisa e generalizadora.
D: Errada — chefes indígenas cristianizados tinham papéis locais (caciques, curacas), não eram chamados de “criollos”.
Dica de prova: Foque nas palavras-chave: “filhos de espanhóis” e “nascidos na América”. Contraexemplos mencionando mestiçagem ou papéis indígenas geralmente indicam alternativas falsas.
Fontes indicativas: David Brading, The First America (2001); Enciclopédia Britannica — verbetes sobre “Creole”/“Criollo”.
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