Questõesde UNEB sobre História Geral

1
1
1
Foram encontradas 18 questões
56578c3b-bb
UNEB 2016 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

A velocidade das tranformações geopolíticas no cenário internacional, ocorridas no pós-Guerra Fria, foi considerável, fato que desatualizou, praticamente, todos os manuais e atlas geográficos elaborados até aquela data.

A partir dessa informação, aliada aos conhecimentos sobre o espaço geopolítico mundial do pós-Guerra Fria, é correto afirmar que a

A
globalização econômica, obedecendo à lógica do sistema capitalista, conduziu a uma distribuição equitativa da renda entre os países do mundo.
B
fragmentação territorial da ex-Iugoslávia foi um desdobramento dos choques entre as diversas nacionalidades que compunham o país.
C
passagem da década de 80 para a de 90 do século XX foi marcada pelo esgotamento do arranjo geopolítico multipolar e pelo início de uma nova ordem política mundial, que se caracteriza pela redução das desigualdades sociais entre o Norte e o Sul.
D
guerra civil na Síria é apoiada pela Comunidade dos Estados Independente (CEI) e travada entre os curdos, liderados pelo presidente Bashar Al Assad, e os rebeldes muçulmanos xiitas, que sofrem repressão do governo.
E
organização NAFTA apresenta uma forte integração econômica e cultural, que pode ser observada no uso comum do idioma inglês e na livre circulação de pessoas, bens e serviços, entre os países-membros.
5642cfe8-bb
UNEB 2016 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

Na história da sociedade ocidental, pode-se corretamente inferir, como exemplo de “setores da mídia que têm prestado grande desserviços aos direitos humanos”,

Diz a Constituição que todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente. A ética republicana impõe a separação entre o público e o privado, bem como a democracia, que se caracteriza pelo poder do povo. Não só através dos seus representantes, mas também diretamente. Manifestações públicas são expressão da democracia direta. A ocupação da cidade pelos seus habitantes é o que dá a exata dimensão da cidadania. A criminalização dos manifestantes e dos movimentos sociais é expressão da violência ilegítima do Estado e da truculência contra a democracia. É uma violação da ética que há de orientar as relações públicas, tendo-se o Estado como ente instituído e a sociedade como instituidora e titular de todo poder. A ética republicana impõe assim o reconhecimento da supremacia da sociedade sobre o Estado.
A realização do Estado Democrático de Direito pressupõe o respeito absoluto e incondicional aos valores jurídicos que lhe são próprios, o exercício das funções públicas para a proteção dos direitos da pessoa humana e a realização das liberdades públicas, a democratização da estrutura do Estado, a atuação estatal transparente que permita ao cidadão o controle de seu funcionamento e a promoção e a defesa dos princípios da democracia pluralista e a difusão da cultura jurídica democrática.
São frequentes as mobilizações para a guerra, mas havemos de mobilizar para a paz; são frequentes as mobilizações para a ‘demonização’ de pessoas ou grupos sociais, notadamente daqueles que se situam no campo dos excluídos, e nesse sentido setores da mídia têm prestado grande desserviços aos direitos humanos, mas havemos de mobilizar para a garantia dos direitos.
(DAMASCENO*, 2016).

*João Batista Damasceno é doutor em Ciência Política pela UFF e juiz de Direito. 
A
as 95 Teses de Lutero, que defendiam a livre manifestação religiosa, o direito ao pluralismo ecumênico e a livre ação dos anabatistas.
B
a Scotland Yard, instituição paramilitar que estabeleceu uma política de respeito às culturas afro-asiáticas como mecanismo de penetração pacífica, no processo imperialista inglês do século XIX.
C
o New Deal, que determinou o estabelecimento de uma política de contenção salarial apoiada pela população norte-americana, como mecanismo de superação aos efeitos da Crise de 1929.
D
o Serviço de Propaganda do Partido Nazista, na Alemanha hitlerista, que buscou endeusar o caucasiano, os ciganos e os asiáticos, em contraposição à demonização dos judeus.
E
o Macarthismo, que pretendeu transformar qualquer crítica ao governo e à sociedade estadunidense como uma ameaça comunista, no contexto da Guerra Fria.
5632d394-bb
UNEB 2016 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

O debate sobre a “ética republicana” adquiriu grande importância na sociedade

Diz a Constituição que todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente. A ética republicana impõe a separação entre o público e o privado, bem como a democracia, que se caracteriza pelo poder do povo. Não só através dos seus representantes, mas também diretamente. Manifestações públicas são expressão da democracia direta. A ocupação da cidade pelos seus habitantes é o que dá a exata dimensão da cidadania. A criminalização dos manifestantes e dos movimentos sociais é expressão da violência ilegítima do Estado e da truculência contra a democracia. É uma violação da ética que há de orientar as relações públicas, tendo-se o Estado como ente instituído e a sociedade como instituidora e titular de todo poder. A ética republicana impõe assim o reconhecimento da supremacia da sociedade sobre o Estado.
A realização do Estado Democrático de Direito pressupõe o respeito absoluto e incondicional aos valores jurídicos que lhe são próprios, o exercício das funções públicas para a proteção dos direitos da pessoa humana e a realização das liberdades públicas, a democratização da estrutura do Estado, a atuação estatal transparente que permita ao cidadão o controle de seu funcionamento e a promoção e a defesa dos princípios da democracia pluralista e a difusão da cultura jurídica democrática.
São frequentes as mobilizações para a guerra, mas havemos de mobilizar para a paz; são frequentes as mobilizações para a ‘demonização’ de pessoas ou grupos sociais, notadamente daqueles que se situam no campo dos excluídos, e nesse sentido setores da mídia têm prestado grande desserviços aos direitos humanos, mas havemos de mobilizar para a garantia dos direitos.
(DAMASCENO*, 2016).

*João Batista Damasceno é doutor em Ciência Política pela UFF e juiz de Direito. 
A
grega antiga, quando os políticos eram eleitos pela população em geral e, como representantes do povo, buscavam defender os interesses da maioria, contribuindo para o surgimento da ética e da República.
B
romana antiga, momento em que a consolidação da República provocou intensos debates e críticas em relação à corrupção pública e ao conceito de bem público.
C
medieval, quando o poder do monarca era legitimado pela Igreja Católica a partir da submissão do Estado e da Igreja a uma Constituição pautada em princípios cristãos.
D
burguesa moderna, na medida em que os filósofos iluministas defendiam a ampla participação popular como mecanismo de limitação do poder real e de garantia da distribuição de renda.
E
capitalista contemporânea, em decorrência da necessidade de satisfação dos interesses do proletariado, através da limitação do lucro empresarial, como mecanismo de contenção do socialismo.
dc4d90b8-bb
UNEB 2014 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

A concepção de que “Todo ser humano nasce igual em direito à mesma dignidade. E, portanto, nascemos todos com os mesmos direitos fundamentais” se constituiu historicamente com

De acordo com o Artigo no 149 do Código Penal brasileiro, são elementos que caracterizam o trabalho análogo ao de escravo: condições degradantes de trabalho (incompatíveis com a dignidade humana, caracterizadas pela violação de direitos fundamentais que coloquem em risco a saúde e a vida do trabalhador), jornada exaustiva (em que o trabalhador é submetido a esforço excessivo ou a sobrecarga de trabalho, que acarreta danos à sua saúde ou risco de vida), trabalho forçado (manter a pessoa no serviço através de fraudes, isolamento geográfico, ameaças e violências físicas e psicológicas) e servidão por dívida (fazer o trabalhador contrair ilegalmente um débito e prendê-lo a ele). Os elementos podem vir juntos ou isoladamente.
O termo “trabalho análogo ao de escravo” deriva do fato de que o trabalho escravo formal foi abolido pela Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. Até então, o Estado brasileiro tolerava a propriedade de uma pessoa por outra, não mais reconhecida pela legislação, o que se tornou ilegal após essa data.
Não é apenas a ausência de liberdade que faz um trabalhador escravo, mas sim de dignidade. Todo ser humano nasce igual em direito à mesma dignidade. E, portanto, nascemos todos com os mesmos direitos fundamentais que, quando violados, nos arrancam dessa condição e nos transformam em coisas, instrumentos descartáveis de trabalho. Quando um trabalhador mantém sua liberdade, mas é excluído de condições mínimas de dignidade, temos também caracterizado trabalho escravo. (O QUE É..., 2014).
A
a superação da sociedade estamental, e estabelecida pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, no processo da Revolução Francesa.
B
a Declaração dos Direitos (Bill of Rights), aprovada pelo parlamento britânico, que criou a igualdade jurídica entre os cidadãos, durante o processo da Revolução Gloriosa.
C
a independência dos Estados Unidos, momento em que a igualdade de direitos foi consolidada com o fim da escravidão e a ruptura político-econômica com a Inglaterra.
D
o Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels, que estabeleceu os mesmos direitos para o proletariado e a burguesia, sem distinção legal.
E
as Teses de Abril, defendidas por Josef Lenin, durante o Congresso do Partido Bolchevique, defendendo a necessidade de uma aliança temporária com a burguesia, para a derrubada do czarismo russo.
a3ceb0a6-bb
UNEB 2018 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

O nacionalismo se manifestou de diversas maneiras e através de várias facetas, no decorrer do desenvolvimento da história das civilizações, como se pode inferir

Mais de 70 líderes mundiais celebraram, neste domingo (11), em Paris, o centenário do armistício que selou o fim da Primeira Guerra Mundial. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o russo, Vladimir Putin, o turco Recep Tayyip Erdogan e a chanceler alemã, Angela Merkel, participaram de um ato solene presidido pelo francês Emmanuel Macron. Em seu discurso como mestre de cerimônias, o líder da França criticou o crescente nacionalismo na América e na Europa. “O nacionalismo é uma traição ao patriotismo”, disse ele. O presidente pediu aos colegas que rejeitassem “o fascínio pela retirada, pela violência e pela dominação”. (LÍDERES... 2018).
A
na formação e na centralização política dos Estados Nacionais, cujos interesses liberais burgueses se chocavam com o poder absolutista real, defensor de uma política mercantilista que obstaculizava o surgimento de um mercado nacional.
B
no Renascimento Cultural, que reforçou a identidade cultural na Itália, levando ao processo de centralização política e criando condições para a expansão econômica sobre o Mar Mediterrâneo e o controle das rotas de especiarias.
C
no conflito entre o império napoleônico, que buscava submeter os povos livres à França imperialista, com a Inglaterra, defensora dos princípios democráticos e da autodeterminação dos povos, concretizados na Declaração dos Direitos, no processo da Revolução Gloriosa.
D
nos movimentos liberais contra a tentativa de reestabelecimento do Antigo Regime, através do Congresso de Viena e da Santa Aliança, e nas ações da Primavera dos Povos, em 1848, que teve a participação da classe trabalhadora, e a presença das ideias socialistas
E
no processo de descolonização africana, através do pan-africanismo, que resultou na criação da Organização da Unidade Africana (OUA) e no redimensionamento das fronteiras nacionais, respeitando-se as identidades étnicas e culturais.
a3d8636b-bb
UNEB 2018 - História - História Geral, Trinta anos de ouro: mundo capitalista (1945- 1975)

Caro leitor, de início, é preciso esclarecer o seguinte: a expressão “o ano de 1968” encerra muito mais coisas, fatos e transformações do que podemos imaginar à primeira vista. Ela tornou-se uma espécie de referência (algo emblemático mesmo) para acontecimentos realmente revolucionários, que ocorreram a partir da segunda metade dos anos 60 até o início dos anos 70 [século XX]. No plano político, por exemplo, a chamada “guerra fria” acirrava ainda mais a luta político-ideológica entre a ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e os Estados Unidos. Mais do que uma disputa bélica, que para o bem da humanidade não chegou a se concretizar, estava por trás desse conflito o jogo político de supremacia do capitalismo sobre o comunismo ou vice-versa. (CARO LEITOR... 2018).

A década de 60 ficou conhecida como Os Anos Rebeldes e, especialmente o ano de 1968, como A Grande Recusa, período que foi caracterizado

A
pelo estabelecimento do Ato Institucional No 5, no Brasil, que eliminou a ameaça comunista, consolidou o regime autoritário e possibilitou o início do processo de abertura política e democrática.
B
pela adoção da política de Coexistência Pacífica entre os Estados Unidos e a União Soviética, eliminando os conflitos bélicos diretos relacionados à Guerra Fria durante esse período.
C
pela Primavera de Praga, movimento duramente reprimido pelo Pacto de Varsóvia, com o objetivo de impedir a restauração do capitalismo no Leste Europeu, patrocinado pelos Estados Unidos.
D
pela revolta estudantil de maio de 1968, na França, na qual estudantes pequenos burgueses, alienados politicamente, adotam uma postura conhecida como os rebeldes sem causa.
E
pelo crescimento do movimento hippie, que criticava a sociedade consumista capitalista e o burocratismo e autoritarismo do socialismo stalinista, buscando uma sociedade alternativa.
a3ca4fe2-bb
UNEB 2018 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial decorreu de uma série de transformações na sociedade capitalista, a partir do século XIX, fruto do contexto da época. Suas repercussões provocaram desdobramentos que influenciaram os principais acontecimentos do século XX.

Em relação a esse contexto, é correto afirmar:

Mais de 70 líderes mundiais celebraram, neste domingo (11), em Paris, o centenário do armistício que selou o fim da Primeira Guerra Mundial. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o russo, Vladimir Putin, o turco Recep Tayyip Erdogan e a chanceler alemã, Angela Merkel, participaram de um ato solene presidido pelo francês Emmanuel Macron. Em seu discurso como mestre de cerimônias, o líder da França criticou o crescente nacionalismo na América e na Europa. “O nacionalismo é uma traição ao patriotismo”, disse ele. O presidente pediu aos colegas que rejeitassem “o fascínio pela retirada, pela violência e pela dominação”. (LÍDERES... 2018).
A
O desenvolvimento do capitalismo liberal e a adoção do dólar como valor de referência mundial, arruinou a economia europeia, contribuindo para o acirramento das tensões internacionais que conduziram a Europa à Primeira Guerra Mundial.
B
A partilha da África, estabelecida pela Conferência de Berlim, mostrou-se um instrumento eficaz na manutenção da paz mundial, ao respeitar o princípio da autodeterminação dos povos e criar o equilíbrio entre o potencial econômico das nações capitalistas e a posse de colônias.
C
Os interesses imperialistas da Rússia desencadearam a Revolução Socialista, cuja política expansionista provocou a anexação de territórios no Leste Europeu e o acirramento do conflito com a Alemanha nazista.
D
O crescimento da economia dos Estados Unidos, após a Primeira Guerra Mundial, baseou-se entre diversos fatores, na grande especulação financeira, cujas bases ruíram com a perda de confiança no sistema financeiro e com a recuperação da economia europeia.
E
A ascensão do nacional socialismo alemão se assentou em uma grande base de apoio popular da classe trabalhadora e na oposição do capital financeiro e produtivo alemão, devido às políticas sociais de caráter esquerdizante e de limitação do lucro capitalista.
a3bbc73b-bb
UNEB 2018 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

O desenvolvimento das sociedades ocidentais foi marcado por um processo de violência, que se manifestava pela existência do trabalho compulsório.

No decorrer dessa evolução, pode-se inferir que o trabalho, nas sociedades

No Brasil, como em outras partes, os escravos negociaram mais do que lutaram abertamente contra o sistema. Trata-se do heroísmo prosaico de cada dia. “Apesar das chicotadas, das dietas inadequadas, da saúde seriamente comprometida ou do esfacelamento da família pela venda, os escravos conseguiram viver seu dia a dia”, conforme analisou Sandra Graham. “Relativamente poucos, na verdade, assassinaram seus senhores, ou participaram de rebeliões, enquanto a maioria, por estratégia, criatividade ou sorte, ia vivendo da melhor forma possível”. Como verbalizaram os próprios escravos, no Sul dos Estados Unidos, “os brancos fazem como gostam; os pretos, como podem”. (REIS. 1989. p 14).
A
romana e grega da Antiguidade, era baseado na superioridade racial do homem branco, o que justificava a base da produção escravista clássica.
B
ameríndias, anteriores à chegada dos europeus na América, era livre e assalariado, recompensado com sementes de cacau e quilos de ouro e prata.
C
indígenas brasileiras, era baseado na coerção do chefe tribal sobre a comunidade, mecanismo reforçado com a sistematização da exploração do pau-brasil, durante a colonização.
D
africanas, anteriores aos processo colonialista, era pautado na riqueza produzida pelo tráfico transatlântico, que fornecia lucros para a elite local.
E
ibero-americanas pautava-se na escravidão do africano como mecanismo de acumulação de capital, através do controle mercantil do tráfico negreiro.
a3bef1bb-bb
UNEB 2018 - História - História Geral, A estruturação do Estado norte-americano : território, cidadania e política

Os desdobramentos da história da escravidão nos Estados Unidos produziram reflexos que se fazem sentir até os dias atuais. Nesse contexto pode-se afirmar que

No Brasil, como em outras partes, os escravos negociaram mais do que lutaram abertamente contra o sistema. Trata-se do heroísmo prosaico de cada dia. “Apesar das chicotadas, das dietas inadequadas, da saúde seriamente comprometida ou do esfacelamento da família pela venda, os escravos conseguiram viver seu dia a dia”, conforme analisou Sandra Graham. “Relativamente poucos, na verdade, assassinaram seus senhores, ou participaram de rebeliões, enquanto a maioria, por estratégia, criatividade ou sorte, ia vivendo da melhor forma possível”. Como verbalizaram os próprios escravos, no Sul dos Estados Unidos, “os brancos fazem como gostam; os pretos, como podem”. (REIS. 1989. p 14).
A
a colonização das Treze Colônias inglesas estabeleceu uma escravidão amena e com uma relativa mobilidade social, consequência da política de negligência salutar.
B
a consolidação de uma sociedade liberal, igualitária e democrática, após a independência política, se concretizou com a extensão do direito de cidadania a todo habitante da ex-colônia.
C
a abolição da escravidão, estabelecida nos Estados Unidos no contexto da Guerra de Secessão, objetivava, dentre vários fatores, desorganizar a produção sulista e derrotar definitivamente os confederados.
D
o movimento dos Panteras Negras buscava implantar uma república negra socialista nos Estados Unidos, atacando, principalmente, as ideias conciliadoras de Martin Luther King.
E
a eleição para presidente de Barack Obama opôs a supremacia branca, do partido republicano, e os negros, base de apoio dos democratas, substituindo a disputa ideológica pela étnica-racial e política no país.
98427006-ba
UNEB 2009 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Identifique as afirmativas verdadeiras.

A leitura do poema, aliada aos conhecimentos sobre o continente africano e sua história, permite afirmar:


I. A colonização da África pelos europeus foi facilitada pelos seus aspectos naturais, como um litoral recortado, um relevo predominantemente de planícies e grandes riquezas minerais.


II. A colonização europeia implantou novas formas de produção agrícola, sem desarticular o processo produtivo já existente no continente, o que explica a sua baixa produtividade atual.


III. Os versos evidenciam o fato de a partilha do continente africano não ter considerado a sua diversidade étnica, o que resultou na emergência de conflitos internos, após a descolonização.


IV. Os atuais conflitos que se verificam no continente são uma consequência das pressões demográficas e da necessidade de se estender as áreas agrícolas, não sendo, portanto, provocados por diferenças ideológicas, como no passado.


V. A África Subsaariana, por possuir solos mais férteis e não sofrer escassez de água, é a região que concentra o maior número de conflitos armados no continente.


A alternativa que indica todas as afirmativas verdadeiras é a

“Nós, filhos da tragédia,
trazemos no peito feridas incuráveis,
e uma história de humanidade desumanizada.
Na Argélia ou na Bósnia, em Ruanda ou Uganda...
Quantos Somos? Dezenas. Milhares...
Vidas assassinadas,
Sonhos roubados,
Direitos violados.
Vivemos numa cidade perturbada,
Onde o sangue jorra,
Onde o terror é o rei
E a arbitrariedade tem mais força que a lei.

Nós, filhos da tragédia,
Precisamos de alívio,
proteção, carinho, orientação...
Carregamos o destino da humanidade.
Pensem em transformar em uma sinfonia
de paz e fraternidade as declarações que assinaram
A Declaração dos Direitos do Homem é o nosso guia”.
 (MOHAMMED, In: MAGALHÃES et al, 2005, p. 186)
A
I e II
B
II e IV
C
III e IV
D
I, III e V
E
I, II, IV e V
c65d781e-b2
UNEB 2017 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

A Guerra Fria consistiu em uma etapa especial da história da humanidade, na qual o sistema internacional organizou-se em torno de dois polos de poder de âmbito planetário.

Dentre os acontecimentos que marcaram essa fase, não se encontra a

A
Revolução Cubana e o alinhamento desse país à URSS.
B
criação do Pacto de Varsóvia, organização militar entre países do Leste europeu e a URSS.
C
construção do muro de Berlim, dividindo a cidade em duas áreas, uma capitalista e outra socialista.
D
Guerra do Vietnã, que foi motivada por questões ideológicas e contou com a intensa participação do exército norte-americano.
E
Guerra do Golfo, iniciada após as tropas iraquianas terem invadido o Kuwait.
c61e7dc6-b2
UNEB 2017 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios), Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses)

Os conflitos entre os humanos acompanham a história da humanidade, desde seus primórdios, podendo-se inferir que

Antes da domesticação, as fronteiras eram fluidas. A liberdade de abandonar um bando por outro fazia parte integral da vida do coletor-caçador. A integração mais ou menos obrigatória exigida pelas sociedades complexas prepara o terreno propício para a violência organizada. Em muitos lugares, as chefias nasceram da supressão da independência das comunidades menores. A centralização proto-política nas Américas foi com frequência impulsionada pelas tribos que tentavam desesperadamente confederar-se para combater ao invasor europeu. As civilizações antigas foram criadas em função da guerra e se pode dizer que a guerra é, ao mesmo tempo, a causa e o resultado deste estado.
Não mudou grande coisa desde que a guerra foi instituída pela primeira vez, enraizada no ritual e encontrando terra fértil na domesticação. Marshall Sahlins primeiramente apontou que o crescimento do trabalho segue o desenvolvimento da cultura simbólica. Pode se dizer que a cultura gera a guerra, apesar das declarações contrárias. Depois de tudo, o caráter impessoal da civilização se desenvolve com o surgimento do simbólico. Os símbolos (por exemplo, as bandeiras nacionais) permitem a nossa espécie desumanizar os nossos semelhantes, o que possibilita a carnificina sistemática dentro da espécie. (ANTES DA DOMESTICAÇÃO... 2017)
A
a centralização política e administrativa que contribuiu para a formação do Estado centralizado no Egito Antigo e nas sociedades mesopotâmicas decorreu da necessidade de os povos coletores e caçadores se protegerem da concorrência comercial externa.
B
o surgimento e a formação das primeiras civilizações e dos Estados centralizados na América resultou da necessidade das comunidades nômades ameríndias de se unirem contra os invasores europeus, no processo de colonização mercantilista.
C
a formação dos Estados Nacionais, na época moderna, ocorreu com o objetivo de os europeus se protegerem do processo de invasão dos normandos, magiares e muçulmanos, o que acelerou o processo de urbanização e da aliança entre o rei, a burguesia e a nobreza.
D
o nacionalismo, característico do século XIX, identificado com as ondas revolucionárias de 1820, 1830 e 1848, foi uma reação da burguesia contra as tentativas do restabelecimento do Antigo Regime, a partir das deliberações do Congresso de Viena.
E
o protecionismo, com o fim da Segunda Guerra Mundial, foi imposto às colônias afro-asiáticas pelas antigas metrópoles, como uma tentativa de manter os laços de dominação econômica e evitar a influência soviética nessas regiões.
c61254fa-b2
UNEB 2017 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

As relações entre a África e o Ocidente, ao longo da história, alteraram profundamente as características socioeconômicas e políticas das sociedades africanas.

Nesse contexto, pode-se inferir que a

Um ataque suicida [...] deixou 50 mortos em uma mesquita na cidade de Mubi, no nordeste da Nigéria, segundo autoridades locais. [...]
“No momento, temos, pelo menos, 50 mortos e vários feridos após um ataque suicida na terça-feira contra uma mesquita de Mubi, durante a oração matutina”, declarou à AFP o porta-voz da polícia do estado de Adamawa, Othman Abubakar.
Abukabar acrescentou que o autor do ataque tinha cerca de 17 anos, segundo a CNN.
Presença terrorista - O estado de Adamawa, onde se localiza Mubi, teve parte de seu território tomado pela milícia radical Boko Haram, em 2014. Apesar de terem sido expulsos por tropas do governo no ano seguinte, os insurgentes têm realizado ataques terroristas frequentes na região.
O atentado guarda semelhanças com diversas ações do Boko Haram, que costuma agir com homens-bomba em locais públicos de grande movimentação, como mesquitas e mercados.
O grupo terrorista promove uma insurgência no nordeste da Nigéria, bem como em regiões próximas de outros países, desde 2009, como forma de estabelecer um estado islâmico fundamentalista na região. Desde então, as ações do Boko Haram mataram mais de 20 mil pessoas e forçaram mais de 2 milhões a deixarem suas casas. (ATAQUE SUICIDA... 2017).
A
ausência de um Estado centralizado e de sociedades estratificadas socialmente na África foi fundamental para o estabelecimento do processo de escravização dos negros africanos pelos europeus.
B
criação de fronteiras artificiais, durante a ação neocolonialista, contribuiu para o surgimento de conflitos étnicos nacionalistas nas sociedades africanas, durante o processo de descolonização.
C
necessidade do controle sobre as áreas fornecedoras de escravos e a divisão equitativa, entre as potências imperialistas, das rotas de tráfico, provocaram a convocação da Conferência de Berlim.
D
islamização do norte da África, após a expulsão dos colonizadores europeus, fez retroceder a exploração de sal e de ouro, provocando uma retração das atividades econômicas e o retorno à economia de subsistência na região.
E
aproximação das ex-colônias africanas com os Estados Unidos e a União Soviética, no contexto da Guerra Fria, contribuiu para a superação dos conflitos religiosos e e de caráter étnico-nacionalista.
c5fe6181-b2
UNEB 2017 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

Eu mesmo vivi isso nas trincheiras, lá onde as pessoas se lançavam nas piores cortinas de fogo para salvar o seu “totó”, ou dividiam suas rações guardadas, quase de forma fraternal, com um vira-lata qualquer. Vê-se também que a guerra não revela no homem apenas os sentimentos mais severos, mas também os mais suaves, ternos. A batalha, em muitos sentidos, esculpe um homem melhor. O homem simples batalha com um bloco bruto e sai dele como um perfeito amigo dos animais com desejo implacável de fazer o que for preciso. E é aí que esse homem simples, esses milhares de soldados e amigos de gatos, não dizem: “Vamos com mais calma, no pior dos casos os cidadãos morrerão de fome um pouco mais devagar.” Mas, em vez disso, dizem: “Avante com a bomba! Com essa ordem, chegaram à conclusão correta!” Assim se reconhecem os colaboradores certos. (VERMES. 2014. p. 156).

As obras de ficção, muitas vezes, se inspiram nos acontecimentos históricos, para recriá-los em sua narrativa.

Dessa forma, o trecho do romance de Timur Vermes caracteriza o pensamento

A
dos sacerdotes do Egito Antigo, que submetiam o poder dos exércitos ao seu controle, divinizando o supremo governante.
B
dos ideais da nobreza feudal, que se opunha aos princípios do pacifismo defendido pela Igreja Católica Medieval.
C
de guerreiros muçulmanos, no processo de expansão islâmica do século VIII, que provocou a retração comercial das áreas sobre o domínio árabe.
D
das guerras napoleônicas, quando a belicosidade francesa atrasou o processo de desenvolvimento do capitalismo europeu.
E
do nazismo, cujo programa político pressupunha a militarização da sociedade alemã, em busca da conquista do “espaço vital”.
cc227138-b0
UNEB 2017 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

As políticas imperialistas e colonialistas do século XIX provocaram desdobramentos nas sociedades mundiais, a exemplo

Se tomarmos como referência a história econômica mundial, veremos que o fenômeno da globalização é recente, não ultrapassando cinco séculos de existência. Tendo sua origem com a expansão marítima europeia no século XV, amadurece com a Revolução Industrial e as políticas imperialistas e colonialistas do século XIX, e se consolida com a globalização neoliberal do século XX. Cada etapa apresenta seus contornos ideológicos e seus significados históricos.

(SE TOMARMOS... 2017).

A
do processo civilizatório imposto às sociedades africanas, que evoluíram do estágio da barbárie para o estágio de civilização, sob a influência da cultura branca, ocidental hebraica-cristã.
B
da universalização dos princípios da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, ao garantir a aplicação dos princípios básicos da Revolução Francesa nas áreas coloniais.
C
da insatisfação da Alemanha com a partilha da África, tensionando as relações internacionais e contribuindo para o crescimento da corrida armamentista, que contribuíram para a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
D
das lutas pela libertação nacional, nas colônias afro-asiáticas, com o apoio da Alemanha nazista, objetivando o enfraquecimento político e econômico da Inglaterra e da França.
E
da política de isolamento dos Estados Unidos, que se isentou das disputas por mercado e da conquista por áreas de dominação imperialista, voltando-se para seu desenvolvimento interno, após a Guerra de Secessão.
cc1a0321-b0
UNEB 2017 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

A identificação da expansão marítima europeia no século XV como o primeiro grande movimento de globalização, apontado no texto, deve-se

Se tomarmos como referência a história econômica mundial, veremos que o fenômeno da globalização é recente, não ultrapassando cinco séculos de existência. Tendo sua origem com a expansão marítima europeia no século XV, amadurece com a Revolução Industrial e as políticas imperialistas e colonialistas do século XIX, e se consolida com a globalização neoliberal do século XX. Cada etapa apresenta seus contornos ideológicos e seus significados históricos.

(SE TOMARMOS... 2017).

A
ao isolamento das sociedades africanas anteriores à colonização mercantilista, que consolidou estruturais tribais, e à ausência de sociedades estratificadas e de um Estado centralizado.
B
à inexistência de trocas comerciais e econômicas entre os povos pré-colombianos, contribuindo para a formação de sociedades igualitárias entre os povos incas, maias e astecas.
C
ao intenso comércio realizado entre a Europa e as Índias através do Mar Mediterrâneo, que se tornou o principal eixo econômico e um espaço de acirrada disputa entre os ibéricos, na época das Grandes Navegações.
D
às estruturas econômicas estáveis e igualitárias, que trouxeram um equilíbrio na balança comercial entre a África, a Ásia, a América e a Europa, facilitando a consolidação do sistema capitalista.
E
às relações econômicas que se estabeleceram entre a Europa colonialista e a África, como mercado de escravos, a Ásia, como fornecedora de especiarias, e a América, através da exploração de ouro e prata.
cc1e0629-b0
UNEB 2017 - História - História Geral, Revolução Industrial

A Revolução Industrial impactou de diversas maneiras nas relações estabelecidas entre os diversos continentes e na organização socioeconômica e política interna das diversas sociedades, como se pode inferir

Se tomarmos como referência a história econômica mundial, veremos que o fenômeno da globalização é recente, não ultrapassando cinco séculos de existência. Tendo sua origem com a expansão marítima europeia no século XV, amadurece com a Revolução Industrial e as políticas imperialistas e colonialistas do século XIX, e se consolida com a globalização neoliberal do século XX. Cada etapa apresenta seus contornos ideológicos e seus significados históricos.

(SE TOMARMOS... 2017).

A
no apoio da França jacobina ao processo da independência das colônias americanas, objetivando a implantação do modelo da Comuna de Paris no Novo Mundo.
B
na intervenção inglesa na defesa da independência das colônias africanas, objetivando a ampliação do mercado fornecedor de matéria-prima e consumidor de produtos industrializados.
C
no deslocamento da mão de obra africana da América, em forma de trabalhador escravo, para as recentes indústrias inglesas, que passaram a constituir o primeiro operariado fabril.
D
no rompimento das relações diplomáticas entre as Treze Colônias Inglesas e a Inglaterra, que rivalizavam na disputa de mercados para seus produtos industriais.
E
no surgimento de um movimento operário que se transformou em uma luta direcionada à quebra das máquinas, e para a formação das primeiras organizações sindicais na Inglaterra.
cc16a0f9-b0
UNEB 2017 - História - História Geral, Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses)

O modo de produção tem sido utilizado para a melhor compreensão das diversas sociedades humanas, em tempos históricos e espaços distintos.

Dessa maneira, as características de modo de produção explicitadas no texto podem ser corretamente identificadas, na história das sociedades,

[...] a propriedade da terra era monopólio do Estado, restando às comunidades locais apenas a posse privada da terra e dos frutos por ela produzidos. Aqui, a propriedade era estatal e somente a posse era privada, mas mesmo assim era uma posse em nível de aldeia comunal, e não propriamente individual.

[...] quem se apropriava do excedente da produção não eram indivíduos privados e nem mesmo os agrupamentos locais comunais, mas sim o Estado, a unidade superior agregadora e ratificadora do nexo social entre as várias comunidades aldeãs, espalhadas pela quase infinita vastidão do território (Marx. Apud Godelier, 1969: 54). [...] Para Marx, como dissemos, o Estado é uma forma de instituição que nasce naturalmente das necessidades das comunidades semigregárias, ou recém-assentadas, de organizar as obras de produção e reprodução da vida material imediata.

(ANAIS. 2017).


A
nas aldeias neolíticas, no processo de formação da gene da sociedade grega antiga, no qual o Estado era descentralizado e exercido pelas cidades-estado.
B
no Oriente Próximo antigo, no qual Estado teocrático possibilitava o controle estatal sobre a produção.
C
na sociedade romana no tempo do Império, momento em que o Estado autoritário submeteu a população plebeia ao trabalho escravo.
D
na sociedade medieval, na qual a população servil camponesa era submetida ao controle do Estado, através das relações de suserania e vassalagem.
E
no Império Bizantino, no qual o poder autocrático do imperador impunha uma economia rural e fechada, baseada na troca e de base camponesa.