Questõesde FAMERP sobre História Geral

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FAMERP 2019 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

Dentro e fora dos campos [de concentração], as SS levaram até as últimas consequências a política racista e expansionista do nazismo. A princípio, os presos políticos eram os mais visados para serem enviados aos campos. Esse tratamento era também dispensado aos grevistas, sabotadores e adeptos da resistência, mesmo nos territórios estrangeiros. O leque de perseguidos abriu-se na direção de judeus, ciganos, presos comuns, doentes mentais, padres e clérigos, homossexuais.

(Alcir Lenharo. Nazismo, o triunfo da vontade, 1986.)


O trecho analisa a atuação das SS, tropas nazistas, e estabelece um vínculo entre sua

A
concepção de militarização da sociedade alemã e a disposição de aliar-se a grupos políticos de esquerda.
B
ação de controle político e social e o conjunto de valores e princípios excludentes que movia o nazismo.
C
proposta de disciplinarização da sociedade alemã e o respeito às práticas econômicas e políticas liberais.
D
intenção de implantar uma ditadura na Alemanha e a ideologia marxista que servia de base ao pensamento nazista.
E
articulação com sindicatos de trabalhadores e o posicionamento político direitista que caracterizava o nazismo.
f4e62c2e-d9
FAMERP 2019 - História - Conflitos na antiga Europa do Leste, História Geral, Queda do Socialismo Real

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, celebraram o 30º aniversário do fim da Cortina de Ferro. Convidada por Orbán, Merkel viajou até a cidade fronteiriça de Sopron, na Hungria. Lá, em 19 de agosto de 1989, mais de 600 alemães da parte oriental aproveitaram a abertura de um posto de fronteira com a Áustria, por ocasião de um “piquenique pan-europeu”, para fugir para o lado ocidental. O evento foi uma fissura crucial na Cortina de Ferro. “Eu não poderia ser uma política e não poderia ser chanceler de uma Alemanha reunificada se esses eventos não tivessem acontecido”, declarou Merkel.

(“Na Hungria, Merkel e Orbán celebram fim da Cortina de Ferro e defendem Europa ‘unida’”. https://internacional.estadao.com.br, 19.08.2019. Adaptado.)


A comemoração citada no excerto faz referência

A
à adoção da livre circulação como estratégia para tornar os produtos europeus homogêneos e mais competitivos mundialmente.
B
à construção de vias de acesso sobre acidentes geográficos, que deram início à União Europeia.
C
ao fim das investidas neocolonialistas dos Estados Unidos, que mantinham a Europa fragmentada.
D
ao fim das zonas econômicas especiais, que estabeleciam espaços socioeconômicos segregacionistas.
E
ao fim da divisão física e ideológica entre a Europa Ocidental e o Leste Europeu durante a Guerra Fria.
f4d24620-d9
FAMERP 2019 - História - História Geral, Revolução Industrial

O texto caracteriza o surgimento e a expansão das fábricas, na Grã-Bretanha dos séculos XVIII e XIX, como

Leia o texto para responder às questão.

    Todo processo de industrialização é necessariamente doloroso, porque envolve a erosão de padrões de vida tradicionais. Contudo, na Grã-Bretanha, ele ocorreu com uma violência excepcional, e nunca foi acompanhado por um sentimento de participação nacional num esforço comum, ao contrário do que se pode observar em países que atravessam uma revolução nacional. Sua única ideologia foi a dos patrões.

(E.P. Thompson. A formação da classe operária inglesa, vol. II, 1987.)
A
superação do arcaísmo da produção artesanal e manufatureira.
B
vitória de um projeto coletivo de hegemonia econômica.
C
resultado de forte avanço tecnológico.
D
exemplo do eterno sofrimento das sociedades.
E
afirmação de um controle de classe.
f4d5955e-d9
FAMERP 2019 - História - História Geral, Revolução Industrial

A associação das fábricas com “a erosão de padrões de vida tradicionais” pode ser explicada pelo fato de que a industrialização gerou

Leia o texto para responder às questão.

    Todo processo de industrialização é necessariamente doloroso, porque envolve a erosão de padrões de vida tradicionais. Contudo, na Grã-Bretanha, ele ocorreu com uma violência excepcional, e nunca foi acompanhado por um sentimento de participação nacional num esforço comum, ao contrário do que se pode observar em países que atravessam uma revolução nacional. Sua única ideologia foi a dos patrões.

(E.P. Thompson. A formação da classe operária inglesa, vol. II, 1987.)
A
o primeiro movimento de êxodo rural da história e o surgimento das grandes metrópoles europeias.
B
a mudança de comportamentos sociais e o avanço do processo de disciplinarização do trabalho.
C
a modernização tecnológica e a valorização do conhecimento da totalidade do processo produtivo pelos trabalhadores fabris.
D
a constituição de um novo cotidiano dos trabalhadores rurais e o imediato surgimento de leis de proteção ao trabalho fabril.
E
o fim do poder político e econômico dos senhores feudais e o desestímulo às práticas místicas e religiosas.

f4c7c858-d9
FAMERP 2019 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

[...] o senhor faz-se homem de um senhor mais poderoso cuja força, neste caso, já não reside nos vestígios de uma função pública, mas tão só na extensão das terras e no número de vassalos que o reconhecem como suserano.

(Charles Parain et al. Sobre o feudalismo, 1973. Apud Hamilton M. Monteiro. O feudalismo: economia e sociedade, 1987.)


No âmbito da Idade Média ocidental, o texto caracteriza

A
os conflitos socioeconômicos nos campos e a valorização da hegemonia monárquica.
B
as relações baseadas na propriedade rural e o controle do poder pelos funcionários públicos.
C
as concorrências entre donos de manufaturas e a rigidez da hierarquia social.
D
as relações entre classes sociais distintas e o princípio da soberania política.
E
as relações internas à nobreza e a noção de riqueza como posse de terras.
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FAMERP 2015 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

    A Grã-Bretanha havia perdido 40% de sua frota mercante e os investimentos estrangeiros haviam diminuído drasticamente; enquanto a produção industrial britânica diminuiu durante a Primeira Guerra Mundial, a dos Estados Unidos aumentou em torno de 22% e a do Japão, que se revelou um temível rival da indústria têxtil do pós-guerra, teve um crescimento estimado de 76% entre 1913 e 1920.

(Asa Briggs. História social da Inglaterra, 1994. Adaptado.)


As modificações apontadas pelo excerto, ocorridas nas economias desenvolvidas, revelam

A
a importância fundamental da guerra para o início do desenvolvimento industrial nos países capitalistas.
B
os efeitos diversos, variados e, às vezes, contraditórios produzidos pela guerra.
C
o interesse de nações menos desenvolvidas em se aliarem militarmente às economias mundiais mais poderosas.
D
a tentativa de superação de crises econômicas agudas por meio do aumento excepcional na produção de armamentos.
E
o caráter negativo da guerra de destruição sobre o conjunto das nações industrializadas.
d89b3f8d-d8
FAMERP 2015 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

O período de 1603 a 1714 foi talvez o período mais decisivo na história da Inglaterra. […] Jaime I e seu filho [na primeira metade do século XVII] destituíram juízes que atuavam de forma muito independente, contrariando desejos da realeza; após 1701, os juízes só poderiam ser removidos de suas funções por meio de notificações de ambas as Casas do Parlamento.

(Christopher S. Hill. O século das revoluções, 1603-1714, 2012.)

O excerto descreve transformações ocorridas na história inglesa no sentido

A
de extinção da monarquia e de proclamação da república parlamentarista.
B
de fortalecimento do feudalismo e de conquista do parlamento pela nobreza.
C
de ascensão do poder popular e de controle do parlamento pelos camponeses.
D
de abolição do absolutismo e de reforço do poder do parlamento.
E
de ampliação dos direitos do Estado e de domínio do parlamento pelos juízes.
d89ebd6b-d8
FAMERP 2015 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História Geral, História do Brasil, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo, Construção do Estado Liberal: Independência das Treze Colônias (EUA), História da América Latina, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

O fato das colônias inglesas, espanholas e portuguesas conquistarem sua independência depois de mais de três séculos de dominação colonial em movimentos sucessivos, a partir da segunda metade do século XVIII e durante a primeira metade do século XIX, sugere a existência de determinações gerais que transcendem os quadros nacionais.

(Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República, 1985.)

As correspondências temporais entre os movimentos de independência das colônias americanas podem ser explicadas

A
pela crise do antigo regime europeu, pelas transformações econômicas ocorridas na Europa e pelo surgimento da filosofia iluminista.
B
pela união das colônias espanholas, pelo apoio dos Estados Unidos aos países da América Latina e pela ocupação de Portugal pela Inglaterra.
C
pela incorporação da cultura indígena pelos libertadores, pela divisão dos grandes latifúndios nas áreas coloniais e pela crise da industrialização inglesa.
D
pela paz e pela tranquilidade vividas na história europeia, pelo fortalecimento do capitalismo comercial e pelas rebeliões de escravos nas colônias.
E
pela aliança dos países colonizadores, pelo avanço dos movimentos operários e pela industrialização das colônias.
d88b0bd0-d8
FAMERP 2015 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A cidade grega é o modelo por excelência, origem e paradigma da democracia. É dela que retiramos as exigências constituídas de toda a política moderna. Mas a cidade grega não é uma democracia modelo. Ela funciona à custa de exclusões.

(Barbara Cassin et al. Gregos, bárbaros, estrangeiros, 1993. Adaptado.)

A afirmação do excerto é, aparentemente, contraditória, ao reafirmar a democracia grega como modelo e sustentar que o seu funcionamento era excludente. A aparente contradição ocorre porque

A
o governo era dirigido pela classe senatorial, embora os senadores fossem eleitos pelo conjunto dos cidadãos.
B
o poder político era exercido diretamente no interior das propriedades rurais, embora dele permanecessem afastados os que aravam a terra.
C
a pólis era internamente dividida em corporações de ofício, embora o governo geral fosse composto por um representante de cada uma delas.
D
a assembleia de cidadãos era formada por camponeses e artesãos, embora eles estivessem afastados dos assuntos militares.
E
a participação dos cidadãos nas decisões públicas era plena e direta, embora mulheres, estrangeiros e escravos permanecessem fora da política.
d88f4826-d8
FAMERP 2015 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

    Não é mais o templo que distingue a cidade medieval da cidade antiga, porque muitas vezes ou o templo foi reutilizado como igreja, ou então a igreja cristã foi construída sobre o local do templo. Com a igreja, um elemento fundamentalmente novo sobreveio. Os sinos aparecem e se instalam no século VII no Ocidente. Eles serão ponto de referência na cidade; em particular na Itália, onde o sino muitas vezes é instalado não no corpo do monumento, mas numa torre especial: o campanário.

(Jacques Le Goff. Por amor às cidades, 1998. Adaptado.)


O historiador descreve o surgimento da cidade medieval, assinalando, como um dos seus aspectos fundamentais,

A
o florescimento das atividades econômicas nos pontos de encontro de diversas rotas de comércio.
B
a autonomia política conquistada por meio de um processo de luta contra o senhor feudal e a Igreja.
C
a onipresença de um poder religioso visível e controlador da existência cotidiana da população.
D
a reorganização do espaço urbano com vistas a manter a tradicional estrutura militar da antiguidade.
E
o deslocamento da população da cidade para as comunidades de religiosos nos mosteiros.
d892ea66-d8
FAMERP 2015 - História - História Geral, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, História do Brasil

    O Capitão-mor perguntou a todos se nos parecia ser bem mandar a nova do achamento desta terra a Vossa Alteza pelo navio dos mantimentos, para a melhor mandar descobrir e saber dela mais do que agora nós podíamos saber, por irmos de nossa viagem. E foi por todos ou a maior parte dito que seria muito bem. Perguntou mais se seria bom tomar aqui por força um par destes homens para os mandar a Vossa Alteza e deixar aqui por eles outros dous destes degradados. A isto acordaram que não era necessário tomar por força homens por ser gente que ninguém entende.


(Pero Vaz de Caminha. Carta a el-rei dom Manuel sobre o achamento do Brasil, 1974. Adaptado.)



A carta de Pero Vaz de Caminha para o rei de Portugal, datada de 1 de maio de 1500, revela

A
o descaso dos navegantes, assim como da coroa portuguesa, para com um território densamente povoado por indígenas.
B
a necessidade de medidas para se ampliar o conhecimento da terra, considerando que a frota portuguesa devia partir para novo rumo.
C
o desconhecimento das sociedades indígenas sobre as regiões demasiadamente afastadas do litoral.
D
a intenção da coroa portuguesa em colonizar a terra recém-descoberta com prisioneiros e dissidentes políticos e religiosos.
E
a impossibilidade da exploração da mão de obra indígena na extração de recursos e riquezas abundantes no litoral.
e9e7c7bf-d7
FAMERP 2016 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

Essa guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética, e que envolve igualmente suas respectivas “áreas de influência”, apresenta inúmeros aspectos ou facetas: a corrida armamentista, a corrida espacial, os tratados e acordos militares (especialmente a OTAN e o Pacto de Varsóvia), a “ideologia da guerra fria”, como forma de controle sobre populações e Estados, a espionagem e os apoios ou incentivos a golpes militares e a oposições de governos aliados da outra superpotência. Dificilmente um Estado consegue dispor livremente de uma real autonomia nesse contexto: as pressões dos dois lados são fortes e eficazes, obrigando esse Estado a procurar se posicionar frente à guerra fria e encetar apoios e negócios com uma das superpotências.

(José William Vesentini. Imperialismo e geopolítica global, 1987.)

O texto caracteriza a Guerra Fria como

A
um processo complexo, que envolveu desde questões militares até propagandas e resultou no domínio de grande parte do planeta pelas duas superpotências.
B
uma disputa diplomática, que se desenvolveu no interior dos órgãos internacionais e provocou interferências apenas na política interna das duas superpotências.
C
um binarismo primário, que se resumiu ao embate militar direto entre as duas superpotências e alijou os demais países das discussões políticas internacionais.
D
um esforço para impedir que a propaganda liberal, liderada pela União Soviética, avançasse sobre o planeta e suprimisse as liberdades vividas no Ocidente.
E
uma tentativa de impedir que a hegemonia norte-americana se impusesse sobre todo o planeta e submetesse a burguesia aos interesses do proletariado mundial.
e9e024a6-d7
FAMERP 2016 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

    Os europeus estavam convencidos de que a África seria um grande mercado para os produtos de sua indústria a partir do momento que se civilizasse, isto é, que adotasse as crenças, os valores e os modos de vida dominantes na Europa. Contavam para isso com a ação dos missionários cristãos e dos comerciantes europeus.


(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos, 2008.)


O texto expõe a combinação de estratégias e interesses europeus na colonização da África, a partir do final do século XVIII. Entre essas estratégias, é correto citar

A
o respeito às tradições locais e a assimilação de princípios éticos e morais dos nativos.
B
a negociação com os líderes locais e a defesa da democracia política.
C
a catequização e a difusão de discursos de supremacia racial e cultural.
D
a militarização dos conflitos e o emprego sistemático de armas de destruição em massa.
E
o endosso ao sincretismo religioso e o estabelecimento de laços diplomáticos.
e9cd3c21-d7
FAMERP 2016 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

    Aparece na literatura medieval, no final do século IX, para florescer no século XI, até se tornar um lugar comum no século XII, um tema que descreve a sociedade que se divide em três categorias ou ordens.


(Jacques Le Goff. Para uma outra Idade Média, 2013.)


As “três categorias ou ordens” citadas no texto são, respectivamente,

A
aristocracia, burguesia e proletariado.
B
militares, patrícios e camponeses.
C
clérigos, guerreiros e trabalhadores.
D
comerciantes, industriais e operariado.
E
classe alta, classe média e classe baixa.
e9c9aba4-d7
FAMERP 2016 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Durante o século IV, a velocidade da expansão do cristianismo aumentou muito, especialmente nas cidades [romanas]. As antigas crenças continuaram existindo, mas o número de fiéis diminuiu muito. Os cristãos passaram a chamar os adeptos das outras religiões de pagãos e, em algumas ocasiões, se dedicaram a destruir seus templos e as estátuas dos deuses antigos.

Isso não significa que as religiões tenham vivido em conflito. O cristianismo tomou diversas ideias e características do paganismo para si. Os livros escritos no início do Império e na época da República eram considerados obras-primas da literatura, e mesmo os que falavam de outros deuses eram lidos e apreciados pelos cristãos.

(Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. Adaptado.)


Segundo o texto, a ascensão do cristianismo na Roma Antiga

A
não impediu o avanço de outras formas de religiosidade, e o paganismo, apesar de reprimido, continuou a crescer e manteve-se hegemônico.
B
deu-se a partir das conquistas romanas na Palestina e revelou a correção e a supremacia religiosa da fé cristã frente às antigas religiões.
C
não impediu a manifestação de outras formas de religiosidade e, apesar de terem ocorrido tensões, algumas antigas práticas religiosas persistiram.
D
deu-se a partir das cruzadas, que levaram a fé cristã aos pagãos, judeus e muçulmanos que controlavam as terras do Oriente Próximo.
E
deu-se a partir do extermínio dos grupos que professavam crenças antigas e da eliminação dos materiais que contivessem referências ao paganismo.
e9d4284f-d7
FAMERP 2016 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A descoberta de ouro, no Brasil do século XVII, provocou, entre outros,

A
a formação de núcleos populacionais no interior da colônia e o pagamento, por Portugal, de parte das dívidas com a Inglaterra.
B
o fim da economia agrícola monocultora e a clara diferenciação em relação às áreas de colonização espanhola na América.
C
o início do extrativismo na colônia e a exploração dos metais nobres brasileiros por multinacionais inglesas e norte-americanas.
D
o desenvolvimento de ampla produção agrícola na região das Minas e a autossuficiência alimentar das áreas mineradoras.
E
a implantação de vasta rede de transportes na região das Minas e o rápido escoamento do ouro na direção dos portos do Nordeste.
e9d83c7c-d7
FAMERP 2016 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

A Revolução é feita de sombra, mas, acima de tudo, de luz.

(Michel Vovelle. A Revolução Francesa explicada à minha neta, 2007.)


A frase apresenta a Revolução Francesa, destacando

A
a aliança de setores católicos, associados à luz da revelação divina, com a ação revolucionária, que representava as trevas da morte.
B
o contraste entre a obscura violência de alguns de seus momentos e a razão luminosa que guiou muitos de seus propósitos.
C
a vitória do projeto aristocrático, que representava a luz, sobre as lutas burguesas, que representavam as sombras.
D
o contraponto entre o esforço obscuro de impor o terror e a vontade iluminista de restaurar a monarquia parlamentar.
E
a derrota do ideal republicano, que associava a revolução às trevas, e o sucesso da monarquia absoluta, liderada pelo Rei Sol.
e9d0e33c-d7
FAMERP 2016 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos


(Serge Gruzinski. 1480-1520: a passagem do século, 2008. Adaptado.)


Considerando o mapa e o contexto histórico, é correto constatar que essas viagens

A
estabeleceram as bases de uma economia planetária, com plena integração comercial entre as diversas partes do mundo.
B
contribuíram para a globalização, ao conectar partes do mundo que até então se ignoravam ou não se ligavam diretamente.
C
resultaram de equívocos e erros de navegação, mais do que de cálculos ou de um projeto expansionista organizado.
D
representaram a ampliação da hegemonia romana sobre o planeta, iniciada na Antiguidade Clássica.
E
tiveram por objetivo a aquisição de escravos, daí privilegiarem rotas na direção da África e da Ásia.
9872b956-d7
FAMERP 2017 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Revolução Russa de 1917

    Seja como for, o comunismo não se limitava à Rússia. [...] Uma das minhas primeiras experiências políticas, quando me tornei membro do partido [comunista] na época em que ainda estudava em Berlim, foi uma discussão com o companheiro responsável por meu recrutamento. Ele ficou desconcertado quando lhe disse: “Bem, todo mundo sabe que a Rússia é um país atrasado, por isso podemos esperar que o comunismo tenha suas derrotas por lá.”

(Eric J. Hobsbawm. O novo século, 2000.)

A afirmação do estudante de Berlim e futuro historiador inglês baseava-se na ideia de que

A
as revoluções operárias vitoriosas ocorreram ao longo da história nos países mais industrializados.
B
as rupturas sociais radicais, inauguradas pela Revolução Francesa, deram origem a regimes totalitários.
C
o sucesso revolucionário seria possível somente no caso da propagação da revolução para países dominados pelos europeus.
D
a vitória dos comunistas na Rússia foi liderada por partidos oriundos dos movimentos camponeses.
E
a revolução bolchevista deveria enfrentar a questão do desenvolvimento econômico do país.
9861bb06-d7
FAMERP 2017 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O excerto sustenta que o acesso ao poder por meio da riqueza era secundário na Europa Ocidental até o século XIII, quando

Leia o texto para responder à questão.

    O Ocidente havia conhecido somente três modos de acesso ao poder: o nascimento, o mais importante, a riqueza, muito secundário até o século XIII salvo na Roma Antiga, o sorteio, de alcance limitado entre os cidadãos das cidades gregas da Antiguidade.
(Jacques Le Goff. Os intelectuais na Idade Média, 1985. Adaptado.)
A
as monarquias nacionais sobrepuseram-se aos direitos da nobreza senhorial sobre os seus feudos.
B
o esfacelamento do poder imperial romano transferiu as funções de defesa militar para os burgueses das cidades.
C
os reis absolutistas constituíram seus exércitos com recursos de impostos arrecadados de banqueiros e comerciantes.
D
as atividades comerciais e artesanais produziram novos grupos sociais no interior das cidades medievais.
E
a fragmentação econômica do continente europeu foi substituída por um só padrão monetário.