Questõessobre Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

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UFSC 2010 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Com base no texto e sobre a Guerra do Paraguai, assinale a proposição CORRETA.


As forças militares do Brasil, Argentina e Uruguai, numericamente superiores, encontraram pouca resistência das tropas paraguaias para detê-las.

Leia o texto abaixo com atenção.


Durante cinco anos, a partir de 1865, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai envolveram-se em um conflito armado com resultados trágicos para todos os participantes [...]. Alguns historiadores se referem às consequências da Guerra do Paraguai com a expressão genocídio americano.

MURARO, V. F. História de Santa Catarina para ler e contar. Florianópolis: Cuca Fresca, 2003. p. 68.

C
Certo
E
Errado
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UFU-MG 2019 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

“[...] foi o mais notável movimento popular do Brasil. O único em que as camadas mais inferiores da população conseguiram ocupar o poder de toda uma província com certa estabilidade. [...] primeira insurreição popular que passou da simples agitação para uma tomada efetiva de poder.”
PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução Política do Brasil e outros estudos. São Paulo: Brasiliense, 1975. p. 69. (Adaptado)

A citação acima diz respeito à Cabanagem, uma das principais revoltas ocorridas no chamado Período Regencial Brasileiro. Acerca desse movimento, é correto afirmar que

A
ocorreu na cidade de Salvador, em 1835, com significativa participação de africanos escravizados de origem muçulmana. O levante durou menos de 24 horas e foi duramente reprimido. Os revoltosos sobreviventes foram mortos, presos ou degradados.
B
ocorreu no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841 e foi liderado por homens pobres (com apoio de escravos, de vaqueiros e mesmo de alguns fazendeiros) que enfrentaram grandes proprietários de terra, comerciantes e autoridades políticas.
C
ocorreu na província da Bahia entre os anos de 1837 e 1838. Seu objetivo era, dentre outros, a criação de uma república de caráter transitório até que Dom Pedro II alcançasse a maioridade.
D
ocorreu na província do Grão-Pará, entre 1835 e 1840, em decorrência da exploração sofrida pelos trabalhadores submetidos a um regime de trabalho de semiescravidão. Esses foram violentamente reprimidos e aproximadamente 30 mil pessoas morreram assassinadas por tropas imperiais e em incêndios.
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IF-MT 2017 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai durou cinco anos, de 1865 a 1870, num momento em que a Província de Mato Grosso passava por sérias dificuldades de comunicação com o litoral brasileiro, especialmente com o Rio de Janeiro, capital do Império. Sobre essa guerra, considerada o maior conflito armado internacional acontecido na América do Sul, pode-se afirmar:

A
Os paraguaios não conseguiram invadir e ocupar partes territoriais brasileiras nesse período.
B
O conflito foi caracterizado por “combates entre brancos”, sem participação de negros e índios.
C
Os primeiros combates foram perdidos e os paraguaios se apossaram do sul de Mato Grosso.
D
As tropas paraguaias invadiram Cuiabá em 1867, espalhando a doença da varíola com sua ação.
E
O governo brasileiro participou timidamente da guerra, sem maiores gastos de recursos.
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IF-MT 2017 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A Revolução Farroupilha, conhecida também como Guerra dos Farrapos, ocorreu na província brasileira do Rio Grande do Sul e foi a mais longa revolta da história do Brasil. Durou dez anos, de 1835 a 1845. Sobre essa revolução é CORRETO afirmar:

A
Entre as principais causas dessa revolta estavam os problemas econômicos dos industriais gaúchos, que sofriam com a concorrência paulista na produção automobilística.
B
A Revolução Farroupilha foi uma revolta de caráter popular, com o interesse na libertação dos cativos e na realização da reforma agrária nos pampas.
C
A Guerra dos Farrapos limitou-se ao espaço constitutivo da província do Rio Grande do Sul, não se expandindo, para províncias vizinhas do sul do Brasil.
D
Homens livres, pobres e escravos não participaram dessa revolta, sobretudo por causa da coordenação do movimento mantida nas mãos dos grande senhores das fazendas.
E
Tratou-se de uma rebelião de estancieiros que lutavam por interesses específicos, como o de exercer o poder político no Rio Grande do Sul com maior autonomia.
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IF-MT 2017 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A escravidão africana marcou profundamente a história da sociedade brasileira. Mesmo com a proibição do tráfico internacional de escravos, mediante pressão inglesa, em 1850, no Brasil o fim da legalidade do cativeiro se deu apenas em 13 de maio de 1888, com a promulgação da Lei Áurea. Sobre as Leis abolicionistas brasileiras do século XIX, é correto afirmar que:

A
A Lei Eusébio de Queirós, de 1850, permitiu a entrada de africanos no Brasil, como estímulo para o desenvolvimento do comércio interprovincial de peças africanas.
B
As Leis promulgadas anteriormente à Lei Áurea, de 1888, permitiram aos senhores de escravos adiarem ao máximo a abolição definitiva da escravidão.
C
A Lei do Ventre Livre, de 1871, proibia os escravos, que conseguiam juntar dinheiro suficiente, de entrarem na Justiça para comprar a sua Carta de Alforria.
D
A Lei dos Sexagenários, de 1885, declarava livres os escravos com mais de 70 anos, o que significava liberar os donos de escravos da obrigação de sustentá-los na velhice.
E
A Lei do Ventre Livre, de 1871, declarava livres todos os netos de escravos no Brasil, desonerando os senhores do custeio da alimentação das crianças cativas.
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UNEB 2014 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A abolição da escravidão, no Brasil, decorreu de um longo processo, que envolveu diversos interesses internos e externos, com inúmeros desdobramentos, como se pode inferir

De acordo com o Artigo no 149 do Código Penal brasileiro, são elementos que caracterizam o trabalho análogo ao de escravo: condições degradantes de trabalho (incompatíveis com a dignidade humana, caracterizadas pela violação de direitos fundamentais que coloquem em risco a saúde e a vida do trabalhador), jornada exaustiva (em que o trabalhador é submetido a esforço excessivo ou a sobrecarga de trabalho, que acarreta danos à sua saúde ou risco de vida), trabalho forçado (manter a pessoa no serviço através de fraudes, isolamento geográfico, ameaças e violências físicas e psicológicas) e servidão por dívida (fazer o trabalhador contrair ilegalmente um débito e prendê-lo a ele). Os elementos podem vir juntos ou isoladamente.
O termo “trabalho análogo ao de escravo” deriva do fato de que o trabalho escravo formal foi abolido pela Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. Até então, o Estado brasileiro tolerava a propriedade de uma pessoa por outra, não mais reconhecida pela legislação, o que se tornou ilegal após essa data.
Não é apenas a ausência de liberdade que faz um trabalhador escravo, mas sim de dignidade. Todo ser humano nasce igual em direito à mesma dignidade. E, portanto, nascemos todos com os mesmos direitos fundamentais que, quando violados, nos arrancam dessa condição e nos transformam em coisas, instrumentos descartáveis de trabalho. Quando um trabalhador mantém sua liberdade, mas é excluído de condições mínimas de dignidade, temos também caracterizado trabalho escravo. (O QUE É..., 2014).
A
na ação das bandeiras de destruição dos quilombos, que contiveram a fuga em massa de escravos e acabaram com a resistência à escravidão nos centros urbanos e nas áreas litorâneas, levando os quilombolas a adentrarem, cada vez mais, pelo interior da colônia.
B
no reconhecimento da independência do Brasil por Portugal, que, dependente econômica e financeiramente da Inglaterra, obrigou a nação recém-independente a pagar uma indenização ao trono português e a abolir imediatamente a escravidão.
C
na oposição da aristocracia rural às medidas centralizadoras de Marques de Pombal, que, representando o despotismo esclarecido português, defendia a gradual abolição da escravidão, o que levou à eclosão da Revolta de Beckman e da Guerra entre Emboabas e Mascates.
D
na aprovação do Bill Aberdeen pelo parlamento britânico, que, pressionando o Brasil, contribuiu para o estabelecimento da Lei Eusébio de Queiróz, cujo desdobramento foi o processo de imigração europeia, imbuído pelas ideias difundidas pela teoria do branqueamento.
E
na aprovação da Lei do Ventre Livre, que causou uma imediata crise no setor cafeeiro do Vale do Paraíba e no setor açucareiro do Nordeste, pela ausência de trabalhadores que pudessem, posteriormente, resolver a questão do envelhecimento da mão de obra escrava.
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UECE 2019 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

O governo do Brasil foi conduzido por regentes entre 1831 e 1840. No que concerne a esse período, é correto afirmar que

A
na Regência Una do Pe. Feijó, realizou-se uma importante reforma constitucional.
B
nele ocorreram duas Regências Una, uma Regência Dua e uma Regência Trina.
C
a Regência de Araújo Lima caiu para que surgisse a Regência Trina Permanente.
D
o período regencial foi marcado pela pacificação social do império.
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UERJ 2014 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A um grito de “Fora o vintém!”, os manifestantes começaram a espancar condutores, esfaquear mulas, virar bondes e arrancar trilhos ao longo da rua Uruguaiana. Dois pelotões do Exército ocuparam o Largo de São Francisco, postando-se parte da tropa em frente à Escola Politécnica, atual prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. A multidão dispersou-se e, salvo pequenos distúrbios nos três dias seguintes, estava findo o motim do vintém. A cobrança da taxa passou a ser quase aleatória. As próprias companhias de bondes pediam ao governo que a revogasse. Desmoralizado, o ministério caiu a 28 de março. O novo ministério revogou o desastrado tributo.

Adaptado de CARVALHO, José Murilo de. A Guerra do Vintém. Revista de História, setembro/2007.

Ocorrida entre o final de 1879 e o início de 1880, a Revolta do Vintém representou a manifestação de segmentos populares descontentes com a decisão do governo de aumentar os preços das passagens dos bondes puxados a burro, que trafegavam na então capital do Império. Um dos principais efeitos dessa revolta naquele momento foi:

A
politização dos oficiais militares
B
privatização dos serviços públicos
C
modernização dos meios de transporte
D
enfraquecimento das instituições monárquicas
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UECE 2012 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Assinale a opção que NÃO aponta desdobramento da abolição do tráfico de escravos no Brasil.

A
O fim do tráfico negreiro não alterou a rede de relações comerciais entre Inglaterra e Brasil, posto que um dos itens mais negociados entre os dois países continuou sendo a mão de obra africana para as manufaturas inglesas.
B
Modificação da política alfandegária antes imposta pela Inglaterra, mas expirada em 1841. Depois de 1860, apareceram as primeiras manufaturas de certo vulto no Brasil.
C
Crescimento das rendas públicas, embora persistisse o déficit orçamentário, pois as despesas cresceram na mesma proporção.
D
O restabelecimento das relações normais com a Inglaterra foi fundamental para estimular o desenvolvimento do Brasil. Com o capital inglês, foram construídas estradas de ferro, indústrias foram montadas e portos foram aparelhados.
732af8dd-ab
UECE 2011 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Analise as seguintes afirmações acerca do movimento em prol da proclamação da República no Brasil que envolveu militares e alguns intelectuais positivistas e que culminou com a queda da Monarquia em 1889: 

I. Uma ação importante para o movimento citado foi a publicação do Manifesto Republicano que, apesar de não ser exatamente revolucionário, tecia críticas à Monarquia e ao sistema escravista, obtendo uma boa repercussão. 
II. A situação de descontentamento do exército com a posição ocupada na Monarquia manifestava-se no segundo semestre de 1889 e Benjamin Constant liderava certos setores desses militares que apontavam a República como solução para suas insatisfações. 
III. Uma ala radical que comandava certos setores antiescravistas proclamou a república de forma violenta com a adesão dos militares e escravos fugidos das grandes propriedades e de segmentos populares. 

Está correto o que se afirma em 

A
I, II e III.
B
I e II, apenas.
C
III, apenas.
D
II, apenas.
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UECE 2011 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

O conflito externo do Segundo Reinado, que envolveu o Brasil, o Uruguai e a Argentina e que é considerado por alguns historiadores o maior conflito já ocorrido na América do Sul foi a

A
Revolução Praieira.
B
Revolução Farroupilha.
C
Guerra do Paraguai.
D
Guerra dos Balaios.
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ENEM 2019, ENEM 2019 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A Regência iria enfrentar uma série de rebeliões nas províncias, marcadas pela reação das elites locais contra o centralismo monárquico levado a efeito pelos interesses dos setores ligados ao café da Corte, como a Cabanagem, no Pará, a Balaiada, no Maranhão, e a Sabinada, na Bahia. Mas, de todas elas, a Revolução Farroupilha era aquela que mais preocuparia, não só pela sua longa duração como pela sua situação fronteiriça da província do Rio Grande, tradicionalmente a garantidora dos limites e dos interesses antes lusitanos e agora nacionais do Prata.
PESAVENTO, S. J. Farrapos com a faca na bota. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.

A característica regional que levou uma das revoltas citadas a ser mais preocupante para o governo central era a

A
autonomia bélica local.
B
coesão ideológica radical.
C
liderança política situacionista.
D
produção econômica exportadora.
E
localização geográfica estratégica.
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ENEM 2019, ENEM 2019 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) reuniu historiadores, romancistas, poetas, administradores públicos e políticos em torno da investigação a respeito do caráter brasileiro. Em certo sentido, a estrutura dessa instituição, pelo menos como projeto, reproduzia o modelo centralizador imperial. Assim, enquanto na Corte localizava-se a sede, nas províncias deveria haver os respectivos institutos regionais. Estes, por sua vez, enviariam documentos e relatos regionais para a capital.
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010 (adaptado).

De acordo com o texto, durante o reinado de D. Pedro II, o referido instituto objetivava

A
construir uma narrativa de nação.
B
debater as desigualdades sociais.
C
combater as injustiças coloniais.
D
defender a retórica do abolicionismo.
E
evidenciar uma diversidade étnica.
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UESPI 2011 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Vez por outra, nos defrontamos com notícias sobre a escravização de trabalhadores/as em diversas regiões do Brasil, prática coibida pelo Direito e pela Justiça. Mas nem sempre foi assim. A escravidão como sistema de trabalho legal no Brasil apenas extinguiu-se em 1888, pela promulgação da Lei Áurea, embora o processo de libertação dos escravos tenha sido também pontuado por outras leis, como:

A
a Lei do Ventre Livre, de 1871, que libertava os filhos de escravos nascidos no Brasil a partir daquela data, e pela qual se obrigava também o proprietário a sustentá-los até os oitos anos de idade.
B
a Lei dos Sexagenários, que obrigava os proprietários a libertar, de imediato, aqueles escravos que tivessem sessenta ou mais anos de idade, recebendo, para tanto, uma indenização.
C
a Lei Saraiva Cotegipe, que extinguia o tráfico negreiro, tanto ao nível internacional como entre as províncias brasileiras, favorecendo a contratação de trabalhadores livres.
D
a Lei de Terras, de 1850, pela qual o governo imperial distribuiu entre ex-escravos lotes de terras devolutas para o cultivo do café na região do Parnaíba do Sul.
E
a Lei Eusébio de Queirós, que obrigava os proprietários a prover o sustento dos seus ex-escravos maiores de sessenta e cinco anos.
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UESPI 2011 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Entre os movimentos sociais que contestavam o poder centralizado do Império brasileiro, destaca-se o conflito cuja duração se estendeu da Regência ao Segundo Reinado, reconhecido como:

A
Confederação do Equador, que, iniciando-se em Pernambuco, contou com a adesão de grande parte das demais províncias nordestinas.
B
Revolução Praieira, que se singularizou pela luta contra o poder das oligarquias locais de Pernambuco.
C
Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador (BA) e organizada por negros de religião muçulmana, sendo considerada a maior rebelião de escravos do Brasil.
D
Guerra dos Farrapos, empreendida pelos Republicanos gaúchos, denominados de Farroupilhas, em que lutaram juntos grandes estancieiros, peões e escravos.
E
Revolta de Beckman, deflagrada no Maranhão pelos colonos, contra o poder dos jesuítas e o monopólio comercial português.
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UESPI 2011 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Em várias obras historiográficas, D. Pedro II é representado como tendo sido um mecenas, protetor das artes e da cultura, e, o seu longo reinado, como um período de paz social. A propósito, analise as seguintes proposições.

1) O imperador estimulava a produção de obras artísticas e literárias que possibilitassem ao povo brasileiro identificar-se como Nação.
2) O imperador rejeitava qualquer manifestação artística ou cultural que seguisse padrões europeus.
3) O imperador chegou a presenciar a consolidação da economia cafeeira e incentivou o desenvolvimento urbano.
4) O imperador, excetuando-se a Guerra do Paraguai, não enfrentou conflitos ou rebeliões locais.
5) O imperador envolveu-se em questões diplomáticas com a Inglaterra, com a Igreja e com os Militares .

Estão corretas apenas:

A
1, 2 e 3
B
2, 3 e 4
C
3, 4 e 5
D
1, 3 e 5
E
1, 2 e 4
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UESPI 2011 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Após a abdicação de D. Pedro I ao trono, o Brasil foi governado por Regências Trinas, conforme previa a Constituição, mas o Ato Adicional de 1834 provocou algumas mudanças, entre as quais se estabelecia:

A
a regência una, para a qual o candidato era eleito e não mais indicado pela Assembleia Nacional, saindo vitorioso no primeiro pleito o Padre Diogo Antônio Feijó.
B
a eleição direta e secreta de um regente, cuja candidatura era efetivada por seu partido político, ganhando em primeiro lugar o brigadeiro Francisco de Lima e Silva.
C
a nomeação de um regente escolhido pelo presidente do Senado, a partir de uma lista composta dos nomes de três deputados, sendo nomeado o ministro Diogo Antonio Feijó.
D
as regências unas provisórias, cujo regente seria escolhido entre os deputados provinciais, que revezavam-se no poder, sendo o primeiro, José da Costa Carvalho.
E
a eleição popular de um regente, que ocuparia o cargo até a maioridade do herdeiro do trono, sendo eleito em primeiro lugar o senador Nicolau Vergueiro.
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UESPI 2011 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Durante o governo Regencial, foi criada no Brasil a Guarda Nacional (1831), que teve entre seus objetivos:

A
apoiar o reinado de D. Pedro I na consolidação da Independência.
B
proteger os grupos que lideravam a oposição à aristocracia rural.
C
substituir as tropas das milícias do exército e reforçar o poder das elites agrárias.
D
proteger as fronteiras quanto a possíveis invasões, sobretudo as do Nordeste.
E
conter as rebeliões e motins que pudessem perturbar a ordem institucional militar.
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UEFS 2011 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

O “turbulento século XIX”, referido no texto, diz respeito às transformações econômico-sociais e políticas, ocorridas na Europa, que também repercutiram no Brasil.

No âmbito político, essa turbulência se expressou no recém-organizado país, entre outros,

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
na eclosão de uma epidemia de cólera, que dizimou grande parte da população escrava, no recôncavo baiano e em Salvador.
B
na abertura dos portos brasileiros às nações amigas, em 1808, pela Carta Régia do Príncipe D.João.
C
nas revoltas escravas ocorridas no recôncavo baiano e em Salvador, que resultaram no enfraquecimento do tráfico de escravos.
D
na expulsão dos jesuítas do Brasil, como desdobramento da crise ocorrida em Portugal.
E
na presença de ideias republicanas, como as registradas na Revolução Pernambucana de 1817 e na Confederação do Equador, em 1824.
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IF Sul - MG 2016 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

No contexto do Segundo Império Brasileiro, foi sancionada a Lei Eusébio de Queirós de 04 de setembro de 1850 abolindo o tráfico negreiro no Brasil. Como uma das consequências dessa lei, destaca-se a entrada de imigrantes europeus no Brasil. Sobre esse período é CORRETO afirmar que:

A
Foi criada a Lei de Terras de 1850, que facilitava a ocupação de propriedades pelos imigrantes que chegavam ao Brasil.
B

O objetivo do governo imperial, com essa lei, era regularizar a situação das dezenas de ex-escravos que viviam no Brasil.

C
O fim do tráfico aumentou o custo da mão de obra escrava e o emprego da mão de obra imigrante europeia se transformou na alternativa mais barata e viável.
D
A imigração fez parte de uma política organizada pelos abolicionistas para substituir aos poucos a mão de obra escrava e evitar a escravização em novas áreas de povoamento no sul do país.