Questõesde UFU-MG sobre Filosofia

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UFU-MG 2019 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

    [...] a palavra “bom”, de antemão, não se prende necessariamente a ações “não-egoístas”; como é a superstição daqueles genealogistas da moral. Em vez disso, somente com um declínio de juízos de valor aristocráticos acontece que essa oposição “egoísta” – “não-egoísta” se imponha mais e mais à consciência humana – é, para me servir de minha linguagem, o instinto de rebanho que, com ela, afinal, toma a palavra (e também as palavras).

NIETZSCHE, Friedrich. Para a genealogia da moral. Os Pensadores. Trad. LEBRUN, G. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 342.

    De acordo com o conteúdo da citação, assinale a alternativa que nomeia um dos conceitos mais importantes da filosofia nietzschiana. 

A
Impulso apolíneo.
B
Impulso dionisíaco.
C
Vontade de potência.
D
Transvaloração dos valores.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Pensamentos Políticos - Karl Marx, A Política

Para a economia política, o salário corresponde aos custos e ao preço da produção de uma mercadoria. Na realidade, porém, não é o que ocorre. Para produzir uma determinada mercadoria, um trabalhador precisa de um certo número de horas (suponhamos, por exemplo, quatro horas) e seu salário será calculado a partir desse tempo; entretanto o trabalhador trabalha durante muito mais tempo (suponhamos, por exemplo, oito horas) e, consequentemente, produz muito mais mercadorias; estas, porém, não são computadas para o cálculo do salário, de modo que há um trabalho excedente não pago, isto é, não coberto pelo salário.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000. p. 545. (Adaptado)

O excerto acima sintetiza um dos mais importantes temas do pensamento marxista, o qual é definido como

A
a ideologia dominante burguesa.
B
o materialismo histórico-dialético.
C
as relações sociais de produção.
D
a concepção idealista do Estado.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Maquiavel e O Príncipe, A Política

“Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a primeira não é suficiente, é preciso recorrer à segunda. [...] um príncipe obrigado a bem servir-se da natureza dos animais deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois este não tem defesa alguma contra laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizeram unicamente leões não serão bem sucedidos”.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. XAVIER, L. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

Conforme o excerto acima, conclui-se que, para Maquiavel,

A
quem governa deve usar a astúcia e a força.
B
somente a força é o bastante para governar.
C
somente as leis bastam para bem governar.
D
a raposa significa a força e o leão, a astúcia.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

Segundo Kant, o princípio supremo da doutrina dos costumes é: “aja segundo uma máxima que possa valer ao mesmo tempo como lei universal – cada máxima que não se qualifica a isso é contrária à moral”.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. MARTINS, C. A. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora da Universidade São Francisco, 2013. p. 31.

A fórmula acima é denominada por Kant como imperativo categórico, diz-se que ela exige que

A
nossas ações devem ser pela vontade.
B
nossas ações sejam sempre por dever.
C
as inclinações devem orientar a moral.
D
agir conforme o dever é a lei universal.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Conceitos Filosóficos, A Razão e seus Sentidos

Quando olhamos em torno de nós na direção dos objetos externos e consideramos a ação das causas, não somos jamais capazes, a partir de um único caso, de descobrir algum poder ou conexão necessária, alguma qualidade que ligue o efeito à causa e torne um a consequência infalível do outro como, por exemplo, o impulso de uma bola de bilhar é acompanhado pelo movimento da segunda. Eis tudo o que se manifesta aos sentidos externos.
HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. In: Os Pensadores. Tradução: AIEX, A. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 76.

Considerando-se o excerto acima, segundo Hume, o que permite que o entendimento humano seja alcançado é a suposição de que as causas e os efeitos dos acontecimentos sejam conhecidos. Nesse sentido, é correto afirmar que esse conhecimento é consequência

A
da razão.
B
da causa.
C
do efeito.
D
do hábito.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

Silogismo. Essa palavra, que na origem significava cálculo, era empregada por Platão como raciocínio em geral e foi adotada por Aristóteles para indicar o tipo perfeito do raciocínio dedutivo, definido como um discurso em que, postas algumas coisas, outras se seguem necessariamente.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Benedetti, I. C. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (Adaptado)


Considerando-se a definição de silogismo, assinale a alternativa que indica sua interpretação correta.

A
A conclusão pode contrariar todas as premissas.
B
O silogismo só conduz a conclusões hipotéticas.
C
A conclusão é sempre resultado das premissas.
D
A dedução é inaplicável ao silogismo categórico.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Conceitos Filosóficos, Ontologia e a Natureza do ser

Leia o excerto abaixo.

“A alegoria da caverna representa as etapas da educação de um filósofo ao sair do mundo das sombras (das aparências) para alcançar o conhecimento verdadeiro. Após essa experiência, ele deve voltar à caverna para orientar os demais e assumir o governo da cidade. Por isso, a análise da alegoria pode ser feita sob dois pontos de vista.”
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2016. p. 109.


Assinale a alternativa que apresenta os dois pontos de vista sobre a educação que são deduzidos da alegoria da caverna.

A
Individualista e teorizante.
B
Dogmático e materialista.
C
Relativista e democrático.
D
Epistemológico e político.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

“O homem feliz deverá possuir o atributo em questão (isto é, constância na prática de atividades conforme a excelência) e será feliz por toda a sua vida, pois ele estará sempre, ou pelo menos frequentemente, engajado na prática ou na contemplação do que é conforme a excelência. Da mesma forma ele suportará as vicissitudes com maior galhardia e dignidade, sendo como é, ‘verdadeiramente bom e irrepreensivelmente tetragonal (honesto)’.”
ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 132. (Adaptado)

Considerando-se o excerto acima, diz-se que, para Aristóteles, a felicidade é

A
um presente distribuído aleatoriamente por Deus.
B
fruto do exercício da razão e das virtudes morais.
C
o resultado da acumulação de riquezas materiais.
D
somente uma possibilidade teórica, jamais real.
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UFU-MG 2019 - Filosofia

Alguns filósofos podem ser considerados realistas e outros nominalistas, conforme o posicionamento de cada um.
Guilherme de Champeaux (1070 – 1121 d. C.) foi um filósofo e teólogo francês, professor na escola da catedral de Notre Dame, em Paris. Champeaux afirmava que “o universal é não somente real, mas também essencialmente idêntico na diversidade das coisas de que é atributo.”

VASCONCELOS, José Antônio. Reflexões: filosofia e cotidiano. São Paulo: edições SM, 2016. p. 212.


A posição de Champeaux, em relação aos universais, é classificada como

A
realista, pois compreende que os universais são entes reais.
B
nominalista, pois considera que os universais são apenas nomes.
C
conceptualista, pois aceita que há certa realidade nos universais.
D
indeterminada, pois, para ele, os universais são um problema sem resolução.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga, Sócrates e a Maiêutica

Sócrates buscou verdades absolutas, enquanto os sofistas, por sua vez, afirmaram que a verdade era construída pela linguagem, logo, para eles, todo conhecimento era relativo.
“Embora em sua época tenha sido confundido com os sofistas, Sócrates travou uma polêmica profunda com estes filósofos. Ele procurava um fundamento último para as interrogações humanas (O que é o bem? O que é a virtude? O que é a justiça?)”.
COTRIM, Gilberto e FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2017. p. 284

Com base nas considerações e no excerto acima, diz-se que Sócrates buscava principalmente

A
valores relativos.
B
verdades morais.
C
domínio retórico.
D
ensinar dogmas.
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UFU-MG 2011 - Filosofia - Pensamentos Políticos - Karl Marx, A Política

O desenvolvimento das ciências naturais trouxe impactos sobre a produção tecnológica e chegou até os processos de trabalho, modificando antigos sistemas por máquinas a vapor. Essas mudanças trouxeram resultados também para as relações sociais, como observa Karl Marx (1818-1883) em sua obra: Miséria da filosofia:


As relações sociais estão intimamente ligadas às forças produtivas. Apoderando-se de novas forças produtivas, os homens mudam seu modo de produção e, mudando o modo de produção, a maneira de ganhar a vida, mudam todas as suas relações sociais. O moinho braçal vos dará a sociedade com o senhor feudal, e o moinho a vapor a sociedade com o capitalista industrial.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: do romantismo ao empiriocriticismo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 195, v. 5. (Coleção Filosofia).


Com base no texto acima e no pensamento de Karl Marx, assinale a alternativa correta.

A
O trabalho é um meio de produção de bens materiais para prover as necessidades humanas não influenciado pelo progresso tecnológico. Assim, o trabalho deve ser analisado como parte intrínseca da busca pela sobrevivência, não como desenvolvimento das potencialidades humanas.
B
A diferença entre sociedades está ligada à diferença entre os meios de produção que avançaram em tecnologia – que impactam o trabalho – principalmente devido ao desenvolvimento das ciências naturais, a física, a química, entre outras.
C
Karl Marx separa a humanidade do homem e o seu trabalho como coisas que não têm mútua influência, por isso o trabalho na sociedade industrial não pode ser alienante.
D
O desenvolvimento das ciências naturais e o capitalismo foram forças antagônicas que se digladiaram durante as revoluções industriais, pois o desenvolvimento tecnológico – decorrente das ciências – não alterou os processos de trabalho.
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UFU-MG 2011 - Filosofia

David Hume (1711-1776) é um dos representantes do empirismo. Sua teoria sobre as ideias parte do princípio de que não há nada em nossa mente que não tenha passado antes pelos sentidos, portanto, as ideias vão se formando ao longo da vida. Dessa forma, Hume afasta-se do princípio da corrente racionalista ou inatista segundo a qual afirma que há ideias inatas em nossa mente.

De acordo com o pensamento de Hume, é correto afirmar que

A
as percepções dos sentidos geram impressões e ideias.
B
as ideias que podem ser consideradas verdadeiras são as inatas.
C
as ideias fictícias são as que têm mais alto grau de ser.
D
as percepções dos sentidos nos enganam, por isso as ideias daí decorrentes são falsas.
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UFU-MG 2011 - Filosofia

Imannuel Kant (1724 – 1804) reconheceu a importância dos avanços das ciências naturais, em especial da física, que passou de um conhecimento meramente especulativo para se constituir em ciência. A metafísica, por sua vez, não obteve o mesmo sucesso, pois, continuando a ser especulativa, por mais que os sistemas fossem muito bem elaborados, suas verdades não eram indiscutíveis. Assim, Kant procura dar à metafísica a mesma consistência que possuíam outros campos do saber, fundamentados em juízos sintéticos a priori.

Com base nas explicações acima e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa que define a concepção kantiana de juízo sintético a priori.

A
São universais, necessários e ampliam o conhecimento.
B
Não são universais e necessários, mas permitem ampliar o conhecimento.
C
São universais e necessários, mas não permitem ampliar o conhecimento.
D
Não são nem universais e nem necessários, portanto não permitem ampliar o conhecimento.
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UFU-MG 2011 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

O desenvolvimento das ciências naturais na era moderna influenciou a corrente filosófica denominada empirismo que tem por característica fundamental a ênfase do papel da experiência sensível no conhecimento. Dentre os representantes do empirismo inglês podemos destacar, entre outros nomes, Thomas Hobbes, John Locke e David Hume.


Hobbes, apesar de receber também outras influências filosóficas como o nominalismo, é influenciado pelas ideias empiristas, tanto que a primeira parte de seu livro O Leviatã ou Forma e matéria do Estado é composta por uma teoria do conhecimento baseada nas ideias desta corrente. Um dos resultados desta influência é a concepção de pacto social: para Hobbes, observando o comportamento dos homens podemos conhecer sua natureza, assim, conclui: os pactos sem a espada não passam de palavras.


Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia hobbesiana, assinale a alternativa que descreve o significado da expressão: os pactos sem a espada não passam de palavras.

A
O poder do Estado deriva da natureza humana: uma vez que os homens concordem em obedecer a lei, cumprirão integralmente a palavra dada.
B
O poder do Estado se consolida com o uso simbólico da espada no poder legislativo; a expressão palavras representa a lei.
C
A única forma de os homens cumprirem suas promessas é pelo medo da punição caso fujam do compromisso de manter a palavra dada.
D
A frase de Hobbes aplica-se somente ao estado de natureza, sendo desnecessário o uso da força no estado civil, depois do Estado constituído.
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UFU-MG 2011 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

Leia o texto e as assertivas abaixo.


René Descartes (1596 – 1650) é considerado por muitos “o pai da filosofia moderna”, pois em obras como O discurso sobre o método e Meditações metafísicas colocou em xeque conhecimentos considerados indubitáveis. Em especial, suas reflexões o levam a questionar o valor epistemológico dos conhecimentos do senso comum, dos argumentos de autoridade e do testemunho dos sentidos.


I - Descartes foi um dos filósofos da Era Moderna que valorizou o papel do método no avanço do conhecimento.

II - Descartes colocou em dúvida o valor das informações que se obtêm por meio da experiência sensível.

III - As teorias de Descartes seguiram o modelo aristotélico de investigação dos fenômenos naturais.


Assinale a alternativa correta

A
I e III são verdadeiras.
B
II e III são verdadeiras.
C
I e II são verdadeiras.
D
I e III são falsas.
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UFU-MG 2011 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Em sua obra Ética a Nicômaco, Aristóteles propôs a ideia de que a virtude é a disposição para buscar o meio termo ou a justa medida entre o excesso e a falta em determinada conduta.


Com base nessa afirmação e em seus conhecimentos sobre a obra de Aristóteles, assinale a alternativa correta.

A
Coragem é o justo meio entre covardia e temeridade.
B
Covardia é o justo meio entre temeridade e coragem.
C
Temeridade é o justo meio entre coragem e covardia.
D
Coragem, covardia e temeridade não são termos que se relacionam à ética.
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UFU-MG 2011 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga

A filosofia grega se expandiu para além das fronteiras do mundo helênico e influenciou outros povos e culturas. Com o cristianismo não foi diferente e, aos poucos, a filosofia foi absorvida. Conforme Chalita, um dos motivos dessa absorção foi: [...] a necessidade de organizar os ensinamentos cristãos, de reunir os fatos e conceitos do cristianismo sob a forma de uma doutrina e elaborar uma teologia rigorosa. (CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006, p. 94.)

Uma das características da patrística é a busca da conciliação entre a fé e a filosofia, e Agostinho de Hipona, ou Santo Agostinho (354 d.C. – 430 d.C.), influenciado pelo neoplatonismo, tornou-se uma referência para a filosofia cristã. Em relação ao desenvolvimento das ciências naturais, porém, o pensamento de Agostinho não deu grande impulso uma vez que sua filosofia – tal como a do mestre Platão – não adotava os fenômenos naturais como objeto de reflexão.

Com base nos textos acima e em seus conhecimentos sobre a obra de Agostinho de Hipona, assinale a alternativa INCORRETA.

A
Agostinho de Hipona criou a doutrina da iluminação divina baseado na teoria da reminiscência de Platão, conciliando de modo original a fé cristã e o pensamento filosófico.
B
A observação, a experimentação e a aplicação dos princípios da geometria sobre os fenômenos naturais foi uma das principais características da filosofia de Santo Agostinho.
C
Conforme Agostinho de Hipona, a filosofia grega é um instrumento útil para a fé cristã.
D
As verdades eternas e imutáveis, que têm sua sede em Deus, só podem ser alcançadas pela iluminação divina.
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UFU-MG 2011 - Filosofia - Mito e Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga

Leia o texto e as assertivas abaixo a respeito das relações entre o nascimento da filosofia e a mitologia.

O nascimento da filosofia na Grécia é marcado pela passagem da cosmogonia para a cosmologia. A cosmogonia, típica do pensamento mítico, é descritiva e explica como do caos surge o cosmos, a partir da geração dos deuses, identificados às forças da natureza. Na cosmologia, as explicações rompem com a religiosidade: a arché (princípio) não se encontra mais na ordem do tempo mítico, mas significa princípio teórico, enquanto fundamento de todas as coisas. Daí a diversidade de escolas filosóficas, dando origem a fundamentações conceituais (e portanto abstratas) muito diferentes entre si.
ARANHA, M. L. A; MARTINS, M. H. P. Filosofando. São Paulo: Moderna, 1993, p. 93.


I - Uma corrente de pensamento afirma que houve ruptura completa entre mito e filosofia, tal corrente é a que defende a tese do milagre grego.
II - Outra corrente de pensamento afirma que não houve ruptura completa entre mito e filosofia, mas certa continuidade, é a que defende a tese do mito noético.


Assinale a alternativa correta. 

A
I é falsa e II verdadeira.
B
I é verdadeira e II falsa.
C
I e II são verdadeiras.
D
I e II são falsas.
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UFU-MG 2011 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Leia o seguinte trecho da Alegoria da Caverna.

Agora imagine que por esse caminho as pessoas transportam sobre a cabeça objetos de todos os tipos: por exemplo, estatuetas de figuras humanas e de animais. Numa situação como essa, a única coisa que os prisioneiros poderiam ver e conhecer seriam as sombras projetadas na parede a sua frente.
CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006, p. 50.


Com base na leitura do trecho acima e em seus conhecimentos sobre a obra de Platão (428 a.C. – 348 a.C.), assinale a alternativa INCORRETA.

A
Platão distingue o mundo sensível ou das aparências, onde tudo o que se capta por meio dos sentidos pode ser motivo de engano, e o mundo inteligível, onde se encontram as ideias a partir das quais surgem os elementos do mundo sensível.
B
Platão tinha como principal objetivo o conhecimento das ideias: realidades existentes por si mesmas, essências a partir das quais podem ser geradas suas cópias imperfeitas.
C
O pensamento de Platão deu origem aos fundamentos da ciência moderna graças ao seu método de observação e experimentação para o conhecimento dos fenômenos naturais.
D
A obra de Platão está fundamentada em um método de investigação conhecido como dialética cujo objetivo é superar a simples opinião (doxa) e atingir o conhecimento verdadeiro ou ciência (episteme).
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UFU-MG 2011 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles

Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C), apesar de ter sido discípulo de Platão, criou sua própria filosofia. Uma das diferenças marcantes entre os dois é a importância dada aos fenômenos naturais do chamado mundo sensível. No mundo sensível, a mudança é constante, característica que Aristóteles procura explicar a partir das concepções de matéria, forma, potência e ato.


Com base nos seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que define corretamente a concepção aristotélica de ato e potência.

A
A potência e o ato são conceitos que não se referem, de fato, às coisas materiais sujeitas à transformação.
B
A potência é o momento presente, atual da matéria; ato é o que ela poderá vir a fazer.
C
A potência e o ato não se relacionam com a matéria.
D
A potência é o que a matéria virá a ser, seu devir, o princípio do movimento; ato é aquilo que ela é no presente.