Questõessobre O Sujeito Moderno
A lenda diz que, em um belo dia ensolarado,
Newton estava relaxando sob uma macieira. Pássaros
gorjeavam em suas orelhas. Havia uma brisa gentil.
Ele cochilou por alguns minutos. De repente,
uma maçã caiu sobre a sua cabeça e ele acordou com
um susto. Olhou para cima. “Com certeza um pássaro
ou um esquilo derrubou a maçã da árvore”, supôs. Mas
não havia pássaros ou esquilos na árvore por perto.
Ele, então, pensou: “Apenas alguns minutos antes,
a maçã estava pendurada na árvore. Nenhuma força
externa fez ela cair. Deve haver alguma força subjacente
que causa a queda das coisas para a terra”.
The English Enlightenment, p. 1-3, apud MARTINS, R. A. A maçã de Newton:
história, lendas e tolices. In: SILVA, C. C. (org.). Estudos de história e filosofia
das ciências: subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física,
2006. p. 169 (adaptado).
Em contraponto a uma interpretação idealizada, o
texto aponta para a seguinte dimensão fundamental da
ciência moderna:
A lenda diz que, em um belo dia ensolarado, Newton estava relaxando sob uma macieira. Pássaros gorjeavam em suas orelhas. Havia uma brisa gentil. Ele cochilou por alguns minutos. De repente, uma maçã caiu sobre a sua cabeça e ele acordou com um susto. Olhou para cima. “Com certeza um pássaro ou um esquilo derrubou a maçã da árvore”, supôs. Mas não havia pássaros ou esquilos na árvore por perto. Ele, então, pensou: “Apenas alguns minutos antes, a maçã estava pendurada na árvore. Nenhuma força externa fez ela cair. Deve haver alguma força subjacente que causa a queda das coisas para a terra”.
The English Enlightenment, p. 1-3, apud MARTINS, R. A. A maçã de Newton: história, lendas e tolices. In: SILVA, C. C. (org.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006. p. 169 (adaptado).
Em contraponto a uma interpretação idealizada, o
texto aponta para a seguinte dimensão fundamental da
ciência moderna:
Leia o texto a seguir.
E se escrevo em francês, que é a língua de meu país, e não em latim, que é a de meus preceptores, é porque
espero que aqueles que se servem apenas de sua razão natural inteiramente pura julgarão melhor minhas
opiniões do que aqueles que não acreditam senão nos livros dos antigos. E quanto aos que unem o bom senso
ao estudo, os únicos que desejo para meus juízes, não serão de modo algum, tenho certeza, tão parciais a favor
do latim que recusem ouvir minhas razões, porque as explico em língua vulgar.
DESCARTES, R. Discurso do Método. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Jr. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção “Os pensadores”. p.
79.
Com base nos conhecimentos sobre Descartes e o surgimento da filosofia moderna, assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
E se escrevo em francês, que é a língua de meu país, e não em latim, que é a de meus preceptores, é porque espero que aqueles que se servem apenas de sua razão natural inteiramente pura julgarão melhor minhas opiniões do que aqueles que não acreditam senão nos livros dos antigos. E quanto aos que unem o bom senso ao estudo, os únicos que desejo para meus juízes, não serão de modo algum, tenho certeza, tão parciais a favor do latim que recusem ouvir minhas razões, porque as explico em língua vulgar.
DESCARTES, R. Discurso do Método. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Jr. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção “Os pensadores”. p. 79.
Com base nos conhecimentos sobre Descartes e o surgimento da filosofia moderna, assinale a alternativa correta.
Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias,
por mais complexos e sublimes que sejam, sempre
descobrimos que se resolvem em ideias simples que
são cópias de uma sensação ou sentimento anterior.
Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais
afastadas dessa origem mostram, a um exame mais
atento, ser derivadas dela.
HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o
conhecimento tem a sua gênese na
Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas dela.
HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua gênese na
Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício,
quando o homem sentiu a necessidade de criar em si
uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores,
as mais repugnantes mutilações (as castrações, por
exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem
naquele instinto que divisou na dor o mais poderoso
auxiliar da memória.
NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição
humana e a elaboração de um mecanismo distintivo
entre homens e animais, marcado pelo(a)
Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores, as mais repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem naquele instinto que divisou na dor o mais poderoso auxiliar da memória.
NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição humana e a elaboração de um mecanismo distintivo entre homens e animais, marcado pelo(a)
Leia o texto a seguir.
Rochedos audazes sobressaindo-se por assim dizer ameaçadores,
nuvens carregadas acumulando-se no céu,
avançando com relâmpagos e estampidos, vulcões em
sua inteira força destruidora, furacões com a devastação
deixada para trás, o ilimitado oceano revolto, uma alta
queda d’água de um rio poderoso etc. tornam nossa capacidade
de resistência de uma pequenez insignificante
em comparação com o seu poder. Mas o seu espetáculo
só se torna tanto mais atraente quanto mais terrível ele é,
contanto que, somente, nos encontremos em segurança;
e de bom grado denominamos estes objetos sublimes,
porque eles elevam a fortaleza da alma acima de seu nível
médio e permitem descobrir em nós uma faculdade de
resistência de espécie totalmente diversa, a qual encoraja
a medir-nos com a aparente onipotência da natureza.
(KANT, I. Crítica da Faculdade do Juízo. Trad. Antonio Marques e Valério
Rohden. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. p. 107.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o juízo
de gosto e o sublime na estética moderna, particularmente
em Kant, assinale a alternativa correta.
Se os nossos adversários, que admitem a existência
de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem,
quisessem admitir que essas considerações estão certas,
deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir
a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois
sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter
criado aquilo que é contrário à sua natureza.
AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado).
Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do
mal porque
Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.
AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado).
Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque
TEXTO I
A melhor banda de todos os tempos da última semana
O melhor disco brasileiro de música americana
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do
passado
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez
maiores fracassos
Não importa contradição
O que importa é televisão
Dizem que não há nada que você não se acostume
Cala a boca e aumenta o volume então.
MELLO, B.; BRITTO, S. A melhor banda de todos os tempos da última semana.
São Paulo: Abril Music, 2001 (fragmento).
TEXTO II
O fetichismo na música e a regressão da audição
Aldous Huxley levantou em um de seus ensaios a
seguinte pergunta: quem ainda se diverte realmente hoje
num lugar de diversão? Com o mesmo direito poder-se-ia
perguntar: para quem a música de entretenimento serve
ainda como entretenimento? Ao invés de entreter, parece
que tal música contribui ainda mais para o emudecimento
dos homens, para a morte da linguagem como expressão,
para a incapacidade de comunicação.
ADORNO, T. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
A aproximação entre a letra da canção e a crítica de
Adorno indica o(a)
TEXTO I
A melhor banda de todos os tempos da última semana
O melhor disco brasileiro de música americana
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos
Não importa contradição
O que importa é televisão
Dizem que não há nada que você não se acostume
Cala a boca e aumenta o volume então.
MELLO, B.; BRITTO, S. A melhor banda de todos os tempos da última semana. São Paulo: Abril Music, 2001 (fragmento).
TEXTO II
O fetichismo na música e a regressão da audição
Aldous Huxley levantou em um de seus ensaios a seguinte pergunta: quem ainda se diverte realmente hoje num lugar de diversão? Com o mesmo direito poder-se-ia perguntar: para quem a música de entretenimento serve ainda como entretenimento? Ao invés de entreter, parece que tal música contribui ainda mais para o emudecimento dos homens, para a morte da linguagem como expressão, para a incapacidade de comunicação.
ADORNO, T. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
A aproximação entre a letra da canção e a crítica de
Adorno indica o(a)
Considere a afirmativa do filósofo Nietzsche de que existe, em todas as coisas, uma Vontade de Potência, pela qual tudo no universo, animado ou não, se não freado por ações não autênticas, ou seja, por ações que não seguem uma tendência originária, procura expandir-se ao máximo, realizando tudo aquilo que for possível realizar. Com base nessas considerações, é correto inferir que a perspectiva de Nietzsche é compatível com as ideias de Cabrera.
Julio Cabrera. Sentido da vida e valor da vida: uma diferença crucial.
In: Philosophos revista de filosofia, vol. 9, n.º 1/2004, p. 16-8 (com adaptações).
O autor desse texto defende a ideia de que a vida tem, em seu ser mesmo,
um valor profundamente negativo. As ideias expostas acima têm
consequências importantes na maneira pela qual se pode enxergar a vida
e contrastam fortemente com a maneira como a vida, tradicionalmente,
vem sendo percebida ao longo dos tempos. Considerando essas
informações e o texto acima, julgue os itens seguintes.
Depois das sérias e profundas investigações históricas acerca do pensamento medieval, iniciadas no princípio do século XIX, desvaneceram-se muitos dos inumeráveis preconceitos acumulados pela Renascença sobre a era de “obscurantismo” da Idade Média, que apareceu em todo o seu resplendor de sua realidade como uma das épocas de intensa vida intelectual. A prova de que a época medieval não era desprovida de vigor intelectual está no fato de ela ser palco do surgimento
Considere que uma propriedade importante de um sistema caótico seja sua estrita dependência às condições iniciais, de tal modo que, a despeito de esse sistema estar submetido às mesmas leis naturais, a sequência de estados que ele pode apresentar não se repete, a menos que as condições iniciais sejam exatamente as mesmas, em uma ordem infinita de precisão. Nessa perspectiva, servem de exemplo a crise econômica de 1929 e a de 2009, as quais, embora mantenham semelhanças, não surgiram das mesmas condições iniciais e não produziram as mesmas consequências. A partir dessas informações, é correto afirmar que, segundo a concepção expressa por Descartes, no texto, o mundo é um sistema caótico.
Considerando o texto acima, extraído da obra Discurso do
Método, de René Descartes, julgue o item subsequente.
Considere as seguintes informações.
Segundo o filósofo escocês David Hume, as leis que são encontradas na natureza, tais como as da elasticidade e da gravidade, são princípios gerais e “podemos considerarmo- nos suficientemente exitosos se conseguirmos reconduzir os fenômenos particulares a esses princípios, ou, ao menos, aproximá-los tanto quanto possível”.
Com base nessas informações e no texto apresentado e considerando, ainda, que o homem conhece a natureza a partir de inferências ou aproximações entre fatos naturais e princípios gerais, é correto afirmar que Hume defende uma concepção de leis da natureza diversa da proposta por Descartes no texto, segundo a qual as leis da natureza são da ordem do necessário e, portanto, continuariam aplicáveis mesmo se outra natureza fosse criada.
Segundo o filósofo escocês David Hume, as leis que são encontradas na natureza, tais como as da elasticidade e da gravidade, são princípios gerais e “podemos considerarmo- nos suficientemente exitosos se conseguirmos reconduzir os fenômenos particulares a esses princípios, ou, ao menos, aproximá-los tanto quanto possível”.
Com base nessas informações e no texto apresentado e considerando, ainda, que o homem conhece a natureza a partir de inferências ou aproximações entre fatos naturais e princípios gerais, é correto afirmar que Hume defende uma concepção de leis da natureza diversa da proposta por Descartes no texto, segundo a qual as leis da natureza são da ordem do necessário e, portanto, continuariam aplicáveis mesmo se outra natureza fosse criada.
Considerando o texto acima, extraído da obra Discurso do
Método, de René Descartes, julgue o item subsequente.
Os homens, diz antigo ditado grego, atormentam-se
com a ideia que têm das coisas e não com as coisas em
si. Seria grande passo, em alívio da nossa miserável condição,
se se provasse que isso é uma verdade absoluta.
Pois se o mal só tem acesso em nós porque julgamos que
o seja, parece que estaria em nosso poder não o levarmos
a sério ou o colocarmos a nosso serviço. Por que atribuir à
doença, à indigência, ao desprezo um gosto ácido e mau
se o podemos modificar? Pois o destino apenas suscita
o incidente; a nós é que cabe determinar a qualidade de
seus efeitos.
(Michel de Montaigne. Ensaios, 2000. Adaptado.)
De acordo com o filósofo, a diferença entre o bem e o mal
Os homens, diz antigo ditado grego, atormentam-se com a ideia que têm das coisas e não com as coisas em si. Seria grande passo, em alívio da nossa miserável condição, se se provasse que isso é uma verdade absoluta. Pois se o mal só tem acesso em nós porque julgamos que o seja, parece que estaria em nosso poder não o levarmos a sério ou o colocarmos a nosso serviço. Por que atribuir à doença, à indigência, ao desprezo um gosto ácido e mau se o podemos modificar? Pois o destino apenas suscita o incidente; a nós é que cabe determinar a qualidade de seus efeitos.
(Michel de Montaigne. Ensaios, 2000. Adaptado.)
De acordo com o filósofo, a diferença entre o bem e o mal
A filosofia moderna é marcada pela necessidade de
afirmar a importância de um método para a investigação,
fato que não afeta apenas as preocupações dos filósofos,
mas também dos cientistas que começavam a esboçar,
de forma mais metódica, produção de conhecimento. O
método mais celebrado entre os filósofos da época foi
aquele desenvolvido por René Descartes, conhecido
como o pai do Racionalismo moderno. Contudo, o filósofo
Francis Bacon colocou importantes críticas a respeito da
validade do método de Descartes. Assinale a alternativa
que melhor represente a contribuição de Descartes e a
de Bacon, respectivamente.
De acordo com Hugo Friedrich, em A Estrutura da
lírica moderna (1978), a obscuridade lírica moderna fascina
o leitor “na medida em que o desconcerta. A magia
de sua palavra e seu sentido de mistério agem profundamente,
embora a compreensão permaneça desorientada.
“A poesia pode comunicar-se, antes de ser entendida",
observou T. S. Eliot em seus ensaios. Essa junção
de incompreensibilidade e fascinação pode ser chamada
de dissonância, pois gera uma tensão que tende mais à
inquietude que à serenidade. A tensão dissonante é um
objetivo das artes modernas em geral" (FRIEDRICH,
1978, p. 15). O autor lembra ainda que Baudelaire escreveu:
“Existe uma certa glória em não ser compreendido"
(Baudelaire apud Friedrich, 1978, p. 16). E acrescenta
que ninguém escreveria versos “se o problema da poesia
consistisse em fazer-se compreensível" (Friedrich,
1978, p. 16). Essa tese defende a ideia da poesia como
uma criação autossuficiente, plurissignificativa.
(FRIEDRICH, Hugo. A estrutura da lírica moderna. São
Paulo: Duas Cidades, 1978.)
O texto poético de Delermando Vieira confirma a
assertiva de que poesia é um enigma e um ouriço não
muito acessível, cheio de mistérios, encantos, matizes da
polissemia da linguagem literária.
Considerando o poema selecionado, analise os itens
abaixo quanto à sua correção:
I-A morte nesse poema é revelação e introdução. Todas
as iniciações atravessam uma fase de morte antes
de abrir o acesso a uma vida nova.
II-Esse texto, na qualidade de obra de arte, tem a propriedade
de abrir-se sobre a totalidade do mundo para dele nos dar a ver e viver o essencial. E, enquanto
abre-se ao mundo e à sua “realidade", visa
não a uma explicação, mas a uma tomada de consciência
em relação ao próprio ser das coisas: uma
constatação.
III-O ser implica o não ser como sua condição, a vida
segue a presença da morte, e o viver é, ao mesmo
tempo, a existência do fim.
De acordo com os itens analisados, marque a alternativa
que contém apenas proposições corretas:
(FRIEDRICH, Hugo. A estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1978.)
O texto poético de Delermando Vieira confirma a assertiva de que poesia é um enigma e um ouriço não muito acessível, cheio de mistérios, encantos, matizes da polissemia da linguagem literária.
Considerando o poema selecionado, analise os itens abaixo quanto à sua correção:
I-A morte nesse poema é revelação e introdução. Todas as iniciações atravessam uma fase de morte antes de abrir o acesso a uma vida nova.
II-Esse texto, na qualidade de obra de arte, tem a propriedade de abrir-se sobre a totalidade do mundo para dele nos dar a ver e viver o essencial. E, enquanto abre-se ao mundo e à sua “realidade", visa não a uma explicação, mas a uma tomada de consciência em relação ao próprio ser das coisas: uma constatação.
III-O ser implica o não ser como sua condição, a vida segue a presença da morte, e o viver é, ao mesmo tempo, a existência do fim.
De acordo com os itens analisados, marque a alternativa que contém apenas proposições corretas:
TEXTO 2
XX
Os Homens
nesta manhã de sangrenta primavera
parecem não mais saber
o que nunca souberam,
que a Vida é para sempre
sã ou demente
tão de repente
tão de repente!
(VIEIRA, Delermando. Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 108.)
Ora, em todas as coisas ordenadas a algum fim,
é preciso haver algum dirigente, pelo qual se atinja
diretamente o devido fim. Com efeito, um navio, que
se move para diversos lados pelo impulso dos ventos
contrários, não chegaria ao fim de destino, se por indústria
do piloto não fosse dirigido ao porto; ora, tem o homem
um fim, para o qual se ordenam toda a sua vida e ação.
Acontece, porém, agirem os homens de modos diversos
em vista do fim, o que a própria diversidade dos esforços
e ações humanas comprova. Portanto, precisa o homem
de um dirigente para o fim.
AQUINO, T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos políticos de
São Tomás de Aquino. Petrópolis: Vozes, 1995 (adaptado).
No trecho citado, Tomás de Aquino justifica a monarquia
como o regime de governo capaz de
AQUINO, T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos políticos de São Tomás de Aquino. Petrópolis: Vozes, 1995 (adaptado).
No trecho citado, Tomás de Aquino justifica a monarquia como o regime de governo capaz de
Todo o poder criativo da mente se reduz a nada
mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar
ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos
e a experiência. Quando pensamos em uma montanha
de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias
consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos.
Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos
capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios
sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de
um cavalo, animal que nos é familiar.
UME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.
Hume estabelece um vínculo entre pensamento e
impressão ao considerar que
UME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.
Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que
O cônsul do Haiti em São Paulo, George Samuel Antoine,
afirmou que a tragédia em seu país “está sendo boa” para que
os haitianos fiquem mais conhecidos no Brasil. O diplomata
não sabia que estava sendo filmado. As imagens apareceram em
reportagem do telejornal SBT Brasil, na noite de quinta-feira
(14). “A desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui, fica
conhecido”, disse o cônsul. Antoine atribuiu o desastre em seu
país a maldições: “Acho que, de tanto mexer com macumba,
não sei o que é aquilo... O africano em si tem maldição”. Depois
de criticar as religiões africanas, Antoine aparece, durante a
entrevista, segurando um terço. “Esse terço nós usamos porque
dá energia positiva, acalma as pessoas. Como estou muito tenso,
deprimido com o negócio do Haiti, a gente fica mexendo com
vários para se acalmar”, afirmou o cônsul. Na mesa, há outro
terço além do que ele está segurando.
(Revista Época, 15.01.2010. Adaptado.)
Assinale a alternativa correta.
O cônsul do Haiti em São Paulo, George Samuel Antoine, afirmou que a tragédia em seu país “está sendo boa” para que os haitianos fiquem mais conhecidos no Brasil. O diplomata não sabia que estava sendo filmado. As imagens apareceram em reportagem do telejornal SBT Brasil, na noite de quinta-feira (14). “A desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui, fica conhecido”, disse o cônsul. Antoine atribuiu o desastre em seu país a maldições: “Acho que, de tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo... O africano em si tem maldição”. Depois de criticar as religiões africanas, Antoine aparece, durante a entrevista, segurando um terço. “Esse terço nós usamos porque dá energia positiva, acalma as pessoas. Como estou muito tenso, deprimido com o negócio do Haiti, a gente fica mexendo com vários para se acalmar”, afirmou o cônsul. Na mesa, há outro terço além do que ele está segurando.
(Revista Época, 15.01.2010. Adaptado.)
Assinale a alternativa correta.
A análise do texto e os conhecimentos sobre o pensamento de René Descartes permitem afirmar:
Para evitar o erro, não se deve estender a capacidade de afirmar ou de negar para além do que o
entendimento concebe com clareza e distinção.
A análise do texto e os conhecimentos sobre o pensamento de René Descartes permitem afirmar:
Para evitar o erro, não se deve estender a capacidade de afirmar ou de negar para além do que o
entendimento concebe com clareza e distinção.
Com base na análise do texto de Santo Tomás de Aquino, pode-se afirmar:
O autor apresenta uma ética eudaimonista, ao acrescentar que Deus é o fim último da ação humana.
O autor apresenta uma ética eudaimonista, ao acrescentar que Deus é o fim último da ação humana.