Questõessobre Filosofia e a Grécia Antiga

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UEG 2018 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

O trecho abaixo revela alguns aspectos da noção de justiça em Platão:


A missão do verdadeiro Estado não é tornar o mais feliz possível a classe dominante da população, uma vez que tal Estado deve velar pela felicidade de todos, e isto depende de que cada indivíduo cumpra o melhor possível a sua função específica, e somente ela (JAEGER, Werner. A Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 807).


Nesse Estado, proposto por Platão, quem eram aqueles destinados a governar e realizar a justiça na Polis?

A
Os mais fortes e corajosos, já que para desenvolver a cidade precisamos de segurança e preservação dos direitos civis e da propriedade.
B
Os sofistas, já que sabem persuadir utilizando a palavra baseada em dogmas e verdades aceitos por todos os cidadãos.
C
Os mais sábios, pois o poder deve ser entregue aos filósofos, depois de passarem por um longo processo de preparação e seleção.
D
Os mais ricos, já que o comércio e a indústria são a base da sociedade civil e têm no acúmulo do capital seu objetivo básico.
E
Os religiosos, já que eles têm o poder de conduzir o povo da caverna ao mundo da luz pela experiência da fé.
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UEG 2018 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que: 

A
o homem, apesar de nascer bom, puro e de posse da verdade, pode desviar-se e passar a acreditar em outro mundo mais perfeito de puras ideias.
B
não podemos confiar apenas na razão, pois somente guiados pelos sentimentos e testemunhos dos sentidos poderemos alcançar a verdade.
C
os homens devem se libertar da crença na existência em outro mundo e buscar resolver seus conflitos aprofundando-se em sua interioridade.
D
a caverna, na alegoria platônica, representa tudo aquilo que impede o surgimento da consciência filosófica, que possibilitaria uma ascensão para o mundo inteligível.
E
a razão deve submeter-se aos testemunhos dos sentidos, pois a verdade que está no mundo inteligível só será atingida mediante a sensibilidade.
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UEG 2018 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que:

A
o homem, apesar de nascer bom, puro e de posse da verdade, pode desviar-se e passar a acreditar em outro mundo mais perfeito de puras ideias.
B
não podemos confiar apenas na razão, pois somente guiados pelos sentimentos e testemunhos dos sentidos poderemos alcançar a verdade.
C
os homens devem se libertar da crença na existência em outro mundo e buscar resolver seus conflitos aprofundando-se em sua interioridade.
D
a caverna, na alegoria platônica, representa tudo aquilo que impede o surgimento da consciência filosófica, que possibilitaria uma ascensão para o mundo inteligível.
E
a razão deve submeter-se aos testemunhos dos sentidos, pois a verdade que está no mundo inteligível só será atingida mediante a sensibilidade.
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UEG 2018 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que:

A
o homem, apesar de nascer bom, puro e de posse da verdade, pode desviar-se e passar a acreditar em outro mundo mais perfeito de puras ideias.
B
não podemos confiar apenas na razão, pois somente guiados pelos sentimentos e testemunhos dos sentidos poderemos alcançar a verdade.
C
a caverna, na alegoria platônica, representa tudo aquilo que impede o surgimento da consciência filosófica, que possibilitaria uma ascensão para o mundo inteligível.
D
a razão deve submeter-se aos testemunhos dos sentidos, pois a verdade que está no mundo inteligível só será atingida mediante a sensibilidade.
E
os homens devem se libertar da crença na existência em outro mundo e buscar resolver seus conflitos aprofundando-se em sua interioridade.
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UEG 2018 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que:

A
o homem, apesar de nascer bom, puro e de posse da verdade, pode desviar-se e passar a acreditar em outro mundo mais perfeito de puras ideias.
B
não podemos confiar apenas na razão, pois somente guiados pelos sentimentos e testemunhos dos sentidos poderemos alcançar a verdade.
C
a caverna, na alegoria platônica, representa tudo aquilo que impede o surgimento da consciência filosófica, que possibilitaria uma ascensão para o mundo inteligível.
D
os homens devem se libertar da crença na existência em outro mundo e buscar resolver seus conflitos aprofundando-se em sua interioridade.
E
a razão deve submeter-se aos testemunhos dos sentidos, pois a verdade que está no mundo inteligível só será atingida mediante a sensibilidade.
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Faculdade Cultura Inglesa 2014 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga, Sócrates e a Maiêutica

Sócrates foi julgado e condenado à morte pelo tribunal da cidade de Atenas por volta do ano de 399 a.C. O filósofo fez a sua defesa no tribunal ateniense, procurando refutar seus acusadores:
Cidadãos atenienses, eu vos respeito e vos amo, mas enquanto eu respirar e estiver na posse de minhas faculdades, não deixarei de filosofar e de vos exortar ou de instruir cada um, dizendo-lhe, como é meu costume: – Ótimo homem, tu que és cidadão de Atenas, da cidade maior e mais famosa pelo saber e pelo poder, não te envergonhas de fazer caso das riquezas, para guardares quanto mais puderes e da glória e das honrarias, e de não fazer caso da sabedoria, da verdade e da alma?
(Platão. Apologia de Sócrates, 1969. Adaptado.)

O sentido que Sócrates dava à razão pode ser relacionado, no aspecto político, com a implantação, em Atenas, da

A
Oligarquia.
B
Teocracia.
C
Tirania.
D
Democracia
E
Talassocracia.
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ENEM 2019, ENEM 2019 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Vimos que o homem sem lei é injusto e o respeitador da lei é justo; evidentemente todos os atos legítimos são, em certo sentido, atos justos, porque os atos prescritos pela arte do legislador são legítimos e cada um deles é justo. Ora, nas disposições que tomam sobre todos os assuntos, as leis têm em mira a vantagem comum, quer de todos, quer dos melhores ou daqueles que detêm o poder ou algo desse gênero; de modo que, em certo sentido, chamamos justos aqueles atos que tendem a produzir e a preservar, para a sociedade política, a felicidade e os elementos que a compõem.
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010 (adaptado).

De acordo com o texto de Aristóteles, o legislador deve agir conforme a

A
moral e a vida privada.
B
virtude e os interesses públicos.
C
utilidade e os critérios pragmáticos.
D
lógica e os princípios metafísicos.
E
razão e as verdades transcendentes.
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ENEM 2019, ENEM 2019 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga, Sócrates e a Maiêutica

Tomemos o exemplo de Sócrates: é precisamente ele quem interpela as pessoas na rua, os jovens no ginásio, perguntando: “Tu te ocupas de ti?” O deus o encarregou disso, é sua missão, e ele não a abandonará, mesmo no momento em que for ameaçado de morte. Ele é certamente o homem que cuida do cuidado dos outros: esta é a posição particular do filósofo.
FOUCAULT, M. Ditos e escritos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.

O fragmento evoca o seguinte princípio moral da filosofia socrática, presente em sua ação dialógica:

A
Examinar a própria vida.
B
Ironizar o seu oponente.
C
Sofismar com a verdade.
D
Debater visando a aporia.
E
Desprezar a virtude alheia.
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UEAP 2010 - Filosofia - Os Pré-Socráticos, Filosofia e a Grécia Antiga

“Heráclito, que nos incita a isso investigar, considera necessárias as mudanças a partir dos contrários, dizendo ´caminho em cima e embaixo`, ´transmutando-se, repousa` e ´para os mesmos é pena sofrê-la e principia-la`.” (Plotino, Eneádas, IV, 8(6),1. Costa, Alexandre. Heráclito: fragmentos contextualizados. Rio de Janeiro: Difel,2002.)


LÉGEIN

“O rio incendiado de Heráclito
fluichameja
por todos os lados
como verbum
como ratio
como mundo e mel
amargodoce”

(Herbert Emanuel, do livro Nada ou quase uma Arte. São Paulo: Ed. Scortecci, 1997.)


O texto e o poema acima expressam algumas características do pensamento do filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso (séc. VI a.C). Com base na leitura dos mesmos e de seus conhecimentos de filosofia, marque a alternativa incorreta.

A
Para Heráclito, a realidade está em constante mutação, só a mudança é permanente.
B
A afirmação “ninguém se banha no mesmo rio duas vezes” foi atribuída a Heráclito e expressa uma das características do seu pensamento.
C
A luta e a harmonia dos contrários são o que gera todas as coisas, segundo Heráclito.
D
A filosofia de Heráclito está baseada na afirmação de que pensamento e realidade é uma mesma coisa, e que todo movimento é ilusão dos nossos sentidos.
E
Para Heráclito, a guerra é o princípio harmonizador da realidade.
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UEAP 2010 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

As figuras abaixo são um fragmento da obra do cartunista Maurício de Souza em que aborda ludicamente o Mito da Caverna de Platão. Acerca do referido mito, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta.




I- Apesar da “distância histórica” da obra de Platão (427-347 a.C), a mesma continua exercendo influência nos dias de hoje devido aos temas que suscita, relacionados à liberdade, alienação, ceticismo, dentre outros.

II- No Mito da Caverna, Platão demonstra, alegoricamente, a dualidade da existência humana, o conflito entre realidade e aparência.

III- O papel do filósofo no Mito da Caverna é desmistificar as diversas construções da “realidade”.

IV- Para Platão, a condição de quem vive nas sombras é digna da compaixão do filósofo.

A
Apenas I está correta.
B
Apenas IV está correta.
C
Apenas I e III estão corretas.
D
Apenas I e IV estão corretas.
E
Todas as assertivas estão corretas.
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PUC-GO 2010 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga

Intelectuais que viveram na Grécia do século V a.C., ensinavam retórica, oratória e técnicas de memorização. Exerceram grande influência sobre a cultura grega e tiveram como adversário teórico o filósofo Sócrates. Assinale a única alternativa que corresponde ao grupo a que se refere o texto:

TEXTO 05

      Fecho os olhos com insistência e tento resgatar a veracidade daqueles momentos. Tudo insólito, orvalho matutino, insolitíssimo.
     Na infância, corríamos quintal adentro. Subíamos nas grimpas das árvores e lá brincávamos de morar. Ela sempre no andar de baixo; eu, nas alturas. [...] O mundo dali era pequeno e ao mesmo tempo enorme. Eu e o mundo. Um no dentro do outro. Um além do outro. Tão longe e tão junto. [...] Ficava, eu, horas e horas, assim, balançando nas grimpas. Esquecia do tempo. Às vezes, brincávamos de impulsionar forte o galho, no ritmo do balanço até que lançássemos o nosso corpo da copa de uma árvore aos galhos de outras árvores próximas, feito pássaros: voando de galho em galho, de árvore em árvore, transpondo os limites do vazio e do céu.

(RODRIGUES, Maria Aparecida. A Transfiguração de Lúcia In:. _______ . Cinzas da paixão e outras estórias. Goiânia: Ed. da UCG, 2007. p. 19.)
A
Pitagóricos
B
Sofistas
C
Eleatas
D
Jônios
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UEL 2016 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Com base na tirinha, no texto II e nos conhecimentos sobre a ética e a política em Platão, assinale a alternativa correta.

(Disponível em:<http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/files/2014/02/AngeliIdeologia.gif> . Acesso em: 20 abr. 2016.)


Texto II

Exercita-te primeiro, caro amigo, e aprende o que é preciso conhecer para te iniciares na política; antes, não. Então, primeiro precisarás adquirir virtude, tu ou quem quer que se disponha a governar ou a administrar não só a sua pessoa e seus interesses particulares, como a cidade e as coisas a ela pertinentes. Assim, o que precisas alcançar não é o poder absoluto para fazeres o que bem entenderes contigo ou com a cidade, porém justiça e sabedoria.

(PLATÃO, O primeiro Alcebíades. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2004. p.281-285.)

A
A virtude individual terá fraca influência sobre o governo da cidade, já que a administração da cidade independe da qualidade de seus cidadãos.
B
Justiça, sabedoria e virtude resultam da opinião do legislador sobre o que seria melhor para a cidade e para o indivíduo.
C
O indivíduo deve possuir a virtude antes de dirigir a cidade, pois assim saberá bem governar e ser justo, já que se autogoverna
D
Para se iniciar em política, primeiro é necessário o poder absoluto para fazer o bem para a cidade e a si próprio.
E
Todo conflito desaparece em uma cidade se a virtude fizer parte da administração, mesmo que o dirigente não a possua.
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UENP 2016 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga

Leia o texto a seguir.

É a suas duas divindades das artes, Apolo e Dionísio, que se liga nossa consciência do extraordinário antagonismo, tanto de origem como dos fins, que subsiste no mundo grego entre a arte plástica, a apolínea, e a arte não-plástica da música, aquela de Dionísio. Esses dois instintos tão diferentes caminham lado a lado, na maioria das vezes em guerra aberta, e incitando-se mutuamente para novas criações, sempre mais robustas, para perpetuar nelas o conflito desse antagonismo que seu designativo “arte”, comum a ambos, somente encobre; até que, finalmente, por um milagre metafísico da “vontade” helênica, aparecem acoplados e, nesse acoplamento, geram então a obra ao mesmo tempo dionisíaca e apolínea da tragédia ática.
(NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia. São Paulo: Escala, 2007. p.27.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a importância da arte trágica da Grécia Arcaica, segundo Nietzsche, assinale a alternativa correta.

A
Na arte trágica, a sabedoria instintiva deve ser reprimida pelo saber racional.
B
Ao reunir os elementos apolíneo e dionisíaco, a arte trágica apresenta a luta dos contrários.
C
A arte trágica é substancialmente irracional, portanto, deve ser desprezada.
D
A arte trágica submete seus valores e técnicas à racionalidade filosófica e científica.
E
A arte trágica valoriza o saber de Apolo, deus da clareza e da beleza, desqualificando o saber de Dionísio, deus do êxtase.
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UENP 2016 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

A obra A República, de Platão, discute a justiça a partir de um diálogo entre Sócrates e vários interlocutores – Céfalo, Polemarco, Trasímaco.

Sobre a justiça, segundo a concepção de Platão, presente em A República, assinale a alternativa correta.

A
Dar a cada um o que lhe é devido.
B
Disposição individual de comportar-se de maneira louvável ou desprezível em relação a terceiros.
C
Dizer a verdade e restituir aquilo que se tomou de alguém.
D
É o governo dos apetites e da cólera pela razão.
E
O que está no interesse e no poder do mais forte.
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UENP 2016 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga

Sobre as principais escolas filosóficas do período helenístico, considere as afirmativas a seguir.

I. O estoicismo defende a busca da completa austeridade física e moral alcançada por uma serenidade diante dos acontecimentos.
II. O epicurismo propõe que o uso regrado dos prazeres é o princípio e a finalidade da vida feliz.
III. O cinismo afirma que nenhum conhecimento é seguro e que tudo é incerto.
IV. O pirronismo propõe que todos devem desprezar os bens materiais e viver analogamente como um cão – kynos – da cidade.

Assinale a alternativa correta.

A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
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UFGD 2016 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga, Sócrates e a Maiêutica

“Com efeito, eu (tal como os outros Helenos) tenho os atenienses na conta de sábios. Ora, bem vejo que quando nos reunimos na Assembleia, sempre que for preciso que a cidade realize algo na área da construção civil são convocados os arquitetos, para se pronunciarem sobre o assunto. E, quando é na área da construção naval, os armadores, e assim com todas as matérias que se creem susceptíveis de serem ensinadas e aprendidas. Mas, se alguma outra pessoa, que eles não consideram como sendo especialista, pretender pronunciar-se nestas matérias, por mais belo, rico ou nobre que seja, não lhe aceitam qualquer opinião e ainda fazem troça e barulho, até que aquele que tencionava falar tome a iniciativa de se calar, face ao barulho, ou até que os archeiros o arrastem e o prendam, por ordem do magistrado presidente. É assim que eles procedem, tratando-se de matérias que consideram técnicas. Pelo contrário, sempre que for preciso resolver algo relativo ao governo da cidade, sobre essa matéria levanta-se e dá a sua opinião, indiferentemente, carpinteiro, ferreiro ou curtidor, mercador ou marinheiro, rico ou pobre, nobre ou plebeu, e ninguém lhes põe as objecções dos casos anteriores: nunca aprendeu ou nunca ninguém lhe ensinou nada sobre a matéria em que tenciona dar opinião. É óbvio que não creem que essa arte possa ser ensinada”. (PLATÃO, Protágoras, 319b-d. Disponível em: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/protagoras/index.htm. Acesso em: 04/out/2016).

Na citação do “Protágoras” de Platão, o filosofo Sócrates descreve o funcionamento da democracia ateniense. Neste sentido, considera-se que:

A
Somente os cidadãos com competências técnicas susceptíveis de ser ensinadas podiam ocupar-se da política.
B
Qualquer cidadão ateniense, independentemente da sua profissão ou riqueza, podia participar do processo de tomada de decisões sobre o governo da cidade.
C
Os atenienses acreditavam que a virtude política pudesse ser ensinada, limitando-se a ouvir unicamente quem a tivesse aprendido.
D
Somente os ricos podiam ocupar-se de política excluído os pobres e os escravos dos debates sobre o governo da cidade.
E
Os atenienses acreditavam que o governo da cidade fosse responsabilidade exclusiva do monarca.
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UNIOESTE 2016 - Filosofia - Os Pré-Socráticos, Filosofia e a Grécia Antiga

Em sua crítica a Tales de Mileto, o pensador alemão Hegel afirmou que a proposição pela qual o primeiro filósofo ficou conhecido – cuja formulação seria aproximadamente ‘a água é o princípio essencial de todos os seres’ – é filosófica porque enunciaria a concepção de que tudo é um. Assim, a infinda multiplicidade dos seres remeteria a uma unidade essencial. Para Hegel, porém, esse princípio essencial deve ser absolutamente diferente dos seres que ele gera, sustenta e comanda.

Com base no que foi dito, é CORRETO afirmar.

A
Hegel concorda com a tese de Tales de que a água é o princípio essencial dos múltiplos seres.
B
Hegel afirma que a multiplicidade não pode ser submetida a um princípio essencial.
C
O primeiro filósofo afirma que o princípio essencial é universalmente diferente dos seres gerados.
D
Hegel supõe que a filosofia diz a unidade dos seres, mas que a essência não é um ser entre outros.
E
Tales se baseou na necessidade da água para os seres vivos, para fundar a filosofia da natureza.
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UEL 2010 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Leia o texto a seguir.

Platão, em A República, tem como objetivo principal investigar a natureza da justiça, inerente à alma, que, por sua vez, manifesta-se como protótipo do Estado ideal. Os fundamentos do pensamento ético-político de Platão decorrem de uma correlação estrutural com constituição tripartite da alma humana. Assim, concebe uma organização social ideal que permite assegurar a justiça. Com base neste contexto, o foco da crítica às narrativas poéticas, nos livros II e III, recai sobre a cidade e o tema fundamental da educação dos governantes. No Livro X, na perspectiva da defesa de seu projeto ético-político para a cidade fundamentada em um logos crítico e reflexivo que redimensiona o papel da poesia, o foco desta crítica se desloca para o indivíduo ressaltando a relação com a alma, compreendida em três partes separadas, segundo Platão: a racional, a apetitiva e a irascível.

Com base no texto e na crítica de Platão ao caráter mimético das narrativas poéticas e sua relação com a alma humana, é correto afirmar:

A
A parte racional da alma humana, considerada superior e responsável pela capacidade de pensar, é elevada pela natureza mimética da poesia à contemplação do Bem.
B
O uso da mímesis nas narrativas poéticas para controlar e dominar a parte irascível da alma é considerado excelente prática propedêutica na formação ética do cidadão.
C
A poesia imitativa, reconhecida como fonte de racionalidade e sabedoria, deve ser incorporada ao Estado ideal que se pretende fundar.
D
O elemento mimético cultivado pela poesia é justamente aquele que estimula, na alma humana, os elementos irracionais: os instintos e as paixões.
E
A reflexividade crítica presente nos elementos miméticos das narrativas poéticas permite ao indivíduo alcançar a visão das coisas como realmente são.
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UEL 2010 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Leia os textos a seguir.

Aristóteles, no Livro IV da Metafísica, defende o sentido epistêmico do princípio de não contradição como o princípio primário, incondicionado e absolutamente verdadeiro da “ciência das causas primeiras”, ou melhor, o princípio que se apresenta como fundamento último (ou primeiro) de justificação para qualquer enunciado declarativo em sua pretensão de verdade.

“É impossível que o mesmo atributo pertença e não pertença ao mesmo tempo ao mesmo sujeito, e na mesma relação. [...] Não é possível, com efeito, conceber alguma vez que a mesma coisa seja e não seja, como alguns acreditam que Heráclito disse [...]. É por esta razão que toda demonstração se remete a esse princípio como a uma última verdade, pois ela é, por natureza, um ponto de partida, a mesma para os demais axiomas.”

(ARISTÓTELES. Metafísica. Livro IV, 3, 1005b apud FARIA, Maria do Carmo B. de. Aristóteles: a plenitude como horizonte do ser. São Paulo: Moderna, 1994. p. 93.)

Com base nos textos e nos conhecimentos sobre Aristóteles, é correto afirmar:

A
Aqueles que sustentam, com Heráclito, conceber verdadeiramente que propriedades contrárias podem subsistir e não subsistir no mesmo sujeito opõem-se ao princípio de não contradição.
B
Pelo princípio de não contradição, sustenta-se a tese heracliteana de que, numa enunciação verdadeira, se possa simultaneamente afirmar e negar um mesmo predicado de um mesmo sujeito, em um mesmo sentido.
C
Nas demonstrações sobre as realidades suprassensíveis, é possível conceber que propriedades contrárias subsistam simultaneamente no mesmo sujeito, sem que isso incorra em contradição lógica, ontológica e epistêmica.
D
Para que se possa fundamentar o estatuto axiomático do princípio de não contradição, exige-se que sua evidência, enquanto princípio primário, seja submetida à demonstração.
E
Com o princípio de não contradição, torna-se possível conceber que, se existem duas coisas não idênticas, qualquer predicado que se aplicar a uma delas também poderá ser aplicado necessariamente à outra.
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UEL 2010 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Leia o texto a seguir.

Para esclarecer o que seja a imitação, na relação entre poesia e o Ser, no Livro X de A República, Platão parte da hipótese das ideias, as quais designam a unidade na pluralidade, operada pelo pensamento. Ele toma como exemplo o carpinteiro que, por sua arte, cria uma mesa, tendo presente a ideia de mesa, como modelo. Entretanto, o que ele produz é a mesa e não a sua ideia. O poeta pertence à mesma categoria: cria um mundo de mera aparência.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das ideias de Platão, é correto afirmar::

A
Deus é o criador último da ideia, e o artífice, enquanto co-participante da criação divina, alcança a verdadeira causa das coistas a partir do reflexo da ideia ou do simulacro que produz.
B
A participação das coisas às ideias permite admitir as realidades sensíveis como as causas verdadeiras acessíveis à razão.
C
Os poetas são imitadores de simulacros e por intermédio da imitação não alcançam o conhecimento das ideias como verdadeiras causas de todas as coisas.
D
As coisas belas se explicam por seus elementos físicos, como a cor e a figura, e na materialidade deles encontram sua verdade: a beleza em si e por si.
E
A alma humana possui a mesma natureza das coisas sensíveis, razão pela qual se torna capaz de conhecê-las como tais na percepção de sua aparência.