Questõessobre Conceitos Filosóficos
Leia a letra da canção “Comida”, da banda Titãs.
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto
A letra diz respeito à condição humana. Assinale a alternativa que traduz, em termos filosóficos, o
conteúdo da canção.
Leia a letra da canção “Comida”, da banda Titãs.
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto
A letra diz respeito à condição humana. Assinale a alternativa que traduz, em termos filosóficos, o
conteúdo da canção.
Princípios práticos são subjetivos, ou máximas, quando a condição é considerada pelo
sujeito como verdadeira só para a sua vontade; são, por outro lado, objetivos, quando a
condição é válida para a vontade de todo ser natural.
KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, 2008.
A concepção ética presente no texto defende a
Princípios práticos são subjetivos, ou máximas, quando a condição é considerada pelo sujeito como verdadeira só para a sua vontade; são, por outro lado, objetivos, quando a condição é válida para a vontade de todo ser natural.
KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, 2008.
A concepção ética presente no texto defende a
Mas eu me persuadi de que nada existia no mundo, que
não havia nenhum céu, nenhuma terra, espíritos alguns, nem
corpos alguns; me persuadi também, portanto, de que eu não
existia? Certamente não, eu existia, sem dúvida, se é que eu
me persuadi ou, apenas, pensei alguma coisa. Mas há algum,
não sei qual, enganador mui poderoso e mui ardiloso que
emprega toda a sua indústria em enganar-me sempre. Não há
pois dúvida alguma de que sou, se ele me engana; e, por mais
que me engane, não poderá jamais fazer com que eu nada
seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. De sorte que,
após ter pensado bastante nisto e de ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, penso, logo sou, é necessariamente
verdadeira, todas as vezes que a enuncio […].
(René Descartes. Meditações, 1973.)
Segundo o texto, um dos pontos iniciais do método de
Descartes que o levou ao cogito (“penso, logo sou”) foi
Mas eu me persuadi de que nada existia no mundo, que não havia nenhum céu, nenhuma terra, espíritos alguns, nem corpos alguns; me persuadi também, portanto, de que eu não existia? Certamente não, eu existia, sem dúvida, se é que eu me persuadi ou, apenas, pensei alguma coisa. Mas há algum, não sei qual, enganador mui poderoso e mui ardiloso que emprega toda a sua indústria em enganar-me sempre. Não há pois dúvida alguma de que sou, se ele me engana; e, por mais que me engane, não poderá jamais fazer com que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. De sorte que, após ter pensado bastante nisto e de ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, penso, logo sou, é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio […].
(René Descartes. Meditações, 1973.)
Segundo o texto, um dos pontos iniciais do método de Descartes que o levou ao cogito (“penso, logo sou”) foi
Será que as coisas lhe pareceriam diferentes se, de
fato, todas elas existissem apenas na sua mente — se
tudo o que você julgasse ser o mundo externo real fosse
apenas um sonho ou alucinação gigante, de que você
jamais fosse despertar? Se assim fosse, então é claro
que você nunca poderia despertar, como faz quando
sonha, pois significaria que não há mundo "real" no qual
despertar. Logo, não seria exatamente igual a um sonho
ou alucinação normal.
NAGEL, T. Uma breve introdução à filosofia São Paulo: Martins Fontes, 2011
O texto confere visibilidade a uma doutrina filosófica
contemporânea conhecida como:
Vemos que toda cidade é uma espécie de
comunidade, e toda comunidade se forma com vistas
a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhe parece um bem; todas as comunidades visam algum bem, é evidente
que a mais importante de todas elas e que inclui todas as
outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais
importante de todos os bens.
No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que
associa dois elementos essenciais à discussão sobre a
vida em comunidade, a saber:
Em relação às temáticas filosóficas, é correto afirmar:
A moral tem sua origem no latim mos, moris, que significa “costumes” e refere-se às normas que orientam o comportamento de uma sociedade. Por outro lado, o termo ética possui sua origem etimológica no grego ethikos, “modo de ser”.
Com base nessa informação, é correto afirmar que Ética e Moral
A moral tem sua origem no latim mos, moris, que significa “costumes” e refere-se às normas que orientam o comportamento de uma sociedade. Por outro lado, o termo ética possui sua origem etimológica no grego ethikos, “modo de ser”.
Com base nessa informação, é correto afirmar que Ética e Moral
Sobre a ética dos antigos filósofos gregos, pode-se afirmar, exceto
“No interior dos grandes períodos históricos,
transforma-se com a totalidade do modo de
existência das coletividades humanas também o
modo de percepção. O modo como a percepção
humana se organiza [...] não é apenas condicionado
naturalmente, mas historicamente. A época das
migrações dos povos [...] possuía não só uma outra
arte que a da Antiguidade, como também outra
percepção.”
BENJAMIN, Walter. A obra de arte de sua reprodutibilidade
técnica. Tradução de Francisco de Ambrosis Pinheiro
Machado. Porto Alegre: Zouk Editora, 2012, p. 25-27.
Segundo essa tese de Walter Benjamin, é correto
afirmar que
Dos parágrafos XLI ao XLIV de seu Novum
Organon: instauratio Magna, o inglês Francis Bacon
(1561-1621), considerado o fundador da ciência
moderna, enumera os quatro ídolos da sua famosa
doutrina dos ídolos. São eles: tribo, caverna,
mercado e tetro. Com essa doutrina, Bacon
pretende dar meios de depuração da razão para que
possamos confiar nos sentidos como meios de
conhecimento do mundo. Com isso, podemos nos
livrar de falsas compreensões, ideias ilusórias,
expectativas individuais e tradições enganosas, para
extrair da natureza, através da ciência experimental
e da verdadeira indução, as suas leis.
A corrente de pensamento inaugurada por Bacon,
com essa doutrina, é denominada
“O bom senso é a coisa do mundo melhor
partilhada [...] o poder de bem julgar e distinguir o
verdadeiro do falso, que é propriamente o que se
denomina o bom senso ou a razão, é naturalmente
igual em todos os homens; e, destarte, [...] a
diversidade de nossas opiniões não provém do fato
de serem uns mais racionais do que outros, mas
somente de conduzirmos nossos pensamentos por
vias diversas e não considerarmos as mesmas
coisas.”
DESCARTES, René. Discurso do método, I. Tradução de J.
Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Abril Cultural,
1979. Coleção Os Pensadores.
Tomando-se por base o que diz Descartes na citação
acima, explica-se a diversidade de opiniões em que
I. alguns são mais racionais do que os outros.
II. usamos de modos distintos nossa razão.
III. as emitimos sobre coisas diferentes.
Estão corretas as complementações contidas em
“Age de tal maneira que uses a humanidade,
tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer
outro, sempre e simultaneamente, como fim e
nunca como meio.”
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos
Costumes. Lisboa: Edições 70, 1992, p. 69.
O imperativo moral acima citado, que, nos termos
da filosofia moral kantiana, deve servir “de lei
prática universal”, nos indica que
A filósofa brasileira Rosa Dias diz o seguinte
sobre a filosofia da arte de Nietzsche:
“[O] ponto mais importante da estética nietzschiana
do seu primeiro livro [O nascimento da tragédia] é o
desenvolvimento dos aspectos apolíneo e dionisíaco
na arte grega, considerados como impulsos
antagônicos, como duas faculdades fundamentais do
homem: a imaginação figurativa, que produz as
artes da imagem (a escultura, a pintura e parte da
poesia), e a potência emocional, que encontra sua
voz na linguagem musical. Cada um desses
impulsos manifesta-se na vida humana por meio de
dois estados fisiológicos, o sonho e a embriaguez,
que se opõem como o apolíneo e o dionisíaco. O
sonho e a embriaguez são condições necessárias
para que a arte se produza; por isso, o artista, sem
entrar em um desses estados, não pode criar”.
DIAS, Rosa Maria. Arte e vida no pensamento de
Nietzsche. In: Cadernos Nietzsche, São Paulo, v. 36 nº 1,
p. 228, 2015.
Com base na citação acima, é correto afirmar que
No campo filosófico, em relação à tríade autonomia, livre arbítrio e liberdade, marque V para as afirmativas verdadeiras e F, para
as falsas.
( ) Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, em qualquer situação.
( ) Liberdade é o conjunto de direitos de cada indivíduo, seja ele considerado isoladamente ou em grupo, perante o governo do
país em que reside.
( ) Segundo Kant, liberdade está relacionada com autonomia, é o direito de o indivíduo estabelecer suas próprias regras, que
devem ser seguidas racionalmente.
A aternativa que indica a sequência correta, de cima para
baixo, é a
No campo filosófico, em relação à tríade autonomia, livre arbítrio e liberdade, marque V para as afirmativas verdadeiras e F, para as falsas.
( ) Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, em qualquer situação.
( ) Liberdade é o conjunto de direitos de cada indivíduo, seja ele considerado isoladamente ou em grupo, perante o governo do país em que reside.
( ) Segundo Kant, liberdade está relacionada com autonomia, é o direito de o indivíduo estabelecer suas próprias regras, que devem ser seguidas racionalmente.
A aternativa que indica a sequência correta, de cima para
baixo, é a
Segundo Kierkegaard, "a ética" é vista como algo inteiramente
abstrato e é por isso que ela é detestada em segredo. Quando
se pensa que ela é estranha à personalidade, é difícil alguém
entregar-se a ela, porque não se sabe ao certo que disso resultará”.
Com base nessa citação e nos conhecimentos sobre ética,
pode-se afirmar:
Segundo Leonardo Boff, “Fundamentalismo representa a atitude
daquele que confere caráter absoluto ao seu ponto de vista.
Sendo assim, imediatamente surge grave consequência: quem
se sente portador de uma verdade absoluta não pode tolerar
outra verdade, e seu destino é a intolerância. E a intolerância
gera o desprezo do outro, e o desprezo, a agressividade,
e a agressividade, a guerra contra o erro a ser combatido e
exterminado”.
Um dos fatores que mais geram discussões e conflito, seja
entre as pessoas, seja entre as nações, é saber quem está com
a razão em determinados assuntos. E isso está relacionado
intimamente a como uns se posicionam perante os outros e a
nós mesmos.
Em relação ao conceito de verdade, pode-se afirmar:
Segundo a lógica tradicional, conhecida como a lógica formal
aristotélica, a análise da validade dos silogismos pode ser feita
por meio do uso de regras. O silogismo que se segue é
reconhecidamente um argumento cuja forma é inválida porque
desrespeita uma dessas regras. Eis o silogismo:
Todas as cobras são répteis.
Algumas cobras não são animais perigosos.
Logo, alguns animais perigosos não são répteis.
Sobre a invalidade da forma do silogismo dado, assinale a
alternativa CORRETA:
Algumas cobras não são animais perigosos.
Logo, alguns animais perigosos não são répteis.