Questõessobre A Política

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UNICENTRO 2017 - Filosofia - A Política

“À estratégia do poder autocrático pertence não apenas o não dizer, mas também o dizer em falso: além do silêncio, a mentira. Quando é obrigado a falar, o autocrata pode servir-se da palavra não para manifestar em público as suas próprias e reais intenções, mas para escondê-las. [...] O povo, ou não deve saber, porque não é capaz de entender, ou deve ser enganado, porque não suporta a luz da verdade.” (BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política. A filosofia política e a lição dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000, p. 389). Embora a democracia seja a antítese de todo o poder autocrático, o exercício do poder muitas vezes perverte-se nas mãos de quem o detém. Qual, das características abaixo, NÃO compreende um princípio democrático?

A
O poder na democracia não deve privilegiar um grupo ou classe; ao contrário, deve permitir que todos os setores da sociedade sejam legitimamente representados.
B
Na democracia, a informação deve circular livremente e a cultura não deve ser privilégio de alguns.
C
Na democracia, o pensamento do povo deve ser homogeneizado, no sentido que o conflito de ideias, o debate, devam ser evitados.
D
É interessante que o povo seja instruído, pois assim ele aumentará o seu poder de reivindicação; daí a necessidade da ampla extensão da educação.
E
Divergir é inerente à sociedade pluralista. A democracia deve respeitar o pensamento divergente, os múltiplos discursos, bem como admitir uma heterogeneidade essencial.
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UNICENTRO 2017 - Filosofia - Maquiavel e O Príncipe, A Política

Chamamos pejorativamente de maquiavélica a pessoa sem escrúpulos, traiçoeira, astuciosa, que, para atingir seus fins, usa de mentira e de má-fé e nos engana com tanta sutileza que não percebemos a manipulação de que somos vítimas. O mito do maquiavelismo nasceu da leitura da obra:

A
República.
B
O Leviatã.
C
O Príncipe.
D
Da Riqueza das Nações.
E
Ética à Nicômaco.
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UNICENTRO 2016 - Filosofia - A Política

Muitas foram as transformações decorrentes da Revolução Industrial, tanto na esfera social quanto na intelectual, sobretudo em relação ao conhecimento cientifico, devido à influência de Augusto Comte e seu positivismo.
Sob a ótica positivista, a Lei dos três estados divide-se em

A
metafisico, abstrato e realista.
B
positivo, metafisico e materialista.
C
materialista, positivo e teológico.
D
impositivo, teológico e natural.
E
teológico, metafísico e positivo.
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UNICENTRO 2016 - Filosofia - A Política

Discutir política é o mesmo que refletir acerca do poder. Esse pressupõe dois polos: o de quem exerce e sobre quem o poder é exercido.
Acerca dessa polaridade, pode-se afirmar:

A
A manifestação do poder nos estados teocráticos advém das monarquias hereditárias.
B
Nos governos aristocráticos, a legitimação do poder dá-se através da intervenção de Deus.
C
O amplo debate institucional é uma característica essencial do poder em um governo militar.
D
O consenso popular regula e legitima o poder nos regimes democráticos.
E
As manifestações de poder autoritário e centralizador é a característica fundamental do liberalismo.
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UNICENTRO 2016 - Filosofia - A Política

O Estado, enquanto instituição social, é uma realidade no seio da sociedade, contudo, sobre sua origem, pode-se afirmar:

A
Na perspectiva aristotélica, o Estado é uma construção da natureza.
B
Locke e Rousseau afirmam ser o Estado uma formação sobrenatural.
C
Santo Agostinho de Hipona refere-se ao Estado enquanto entidade material e histórica.
D
Karl Marx concebe, em sua filosofia, o ideal de Estado em uma perspectiva metafisica e transcendente.
E
I. Kant, em sua obra Tratados lógicos filosóficos, considera o Estado uma entidade intransponível.
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UECE 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

“É um dito corrente que todas as leis silenciam em tempos de guerra, e é verdade, não apenas se falarmos de leis civis, mas também naturais [...] E entendemos que tal guerra é de todos os homens contra todos os homens.

HOBBES, Thomas. Do Cidadão.Trad. Raul Fiker. São Paulo: Edipro, 2016, p. 83s.

O Texto de Hobbes se refere a um estado de guerra de todos contra todos, que enseja, pelo medo da morte, um estado civil. O nome dado por Hobbes a esse estado anterior ao pacto social é

A
Leviatã.
B
Sociedade Civil.
C
Estado de Natureza.
D
Lei Natural.
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UECE 2019 - Filosofia - Maquiavel e O Príncipe, A Política

“Quando um cidadão, não por suas crueldades ou outra qualquer intolerável violência, e sim pelo favor dos concidadãos, se torna príncipe de sua pátria o que se pode chamar principado civil (e para chegar a isto não é necessário grandes méritos nem muita sorte, mas antes uma astúcia feliz) , digo que se chega a esse principado ou pelo favor do povo ou pelo favor dos poderosos. É que em todas as cidades se encontram estas duas tendências diversas e isto nasce do fato de que o povo não deseja ser governado nem oprimido pelos grandes, e estes desejam governar e oprimir o povo.”


MAQUIAVEL. O Príncipe. Coleção “Os Pensadores” -adaptado.



Considerando a questão da política em Maquiavel, analise as seguintes afirmações:



I.Maquiavel rompe com a tradição política ao não admitir qualquer fundamento anterior e exterior à política.


II.Maquiavel considera a cidade uma comunidade homogênea nascida da ordem natural ou da razão humana.

III.Maquiavel considera que a política nasce das lutas sociais e é obra da própria sociedade para dar a si mesma unidade e identidade.

É correto o que se afirma em

A
I e II apenas.
B
I e III apenas.
C

II e III apenas.

D
I, II e III.
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UECE 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Três pensadores modernos marcaram a reflexão sobre a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau. Um ponto comum perpassa o pensamento desses três filósofos a respeito da política: a origem do Estado está no contrato social. Partem do princípio de que o Estado foi constituído a partir de um contrato firmado, entendendo o contrato como um acordo. Portanto, o Estado deve ser gerado a partir do consenso entre as pessoas em torno de alguns elementos essenciais para garantir a existência social. Todavia, há nuances entre eles. Considerando o enunciado acima, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.


( )Em comum, esses pensadores buscavam justificar reformas do Estado para limitar o poder despótico dos monarcas absolutos.
( )Para Hobbes, o contrato social é a renúncia dos direitos individuais ao soberano em nome da paz civil.
( )Para Locke, o contrato social é a renúncia parcial dos direitos naturais em favor da liberdade e da propriedade.

( )Para Rousseau, contrato social é a transferência dos direitos individuais para a vontade geral em favor da liberdade e da igualdade civis.



A sequência correta, de cima para baixo, é:

A
F, V, F, V.
B
V, F, V, F.
C
V, F, F, F.
D
F, V, V, V.
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UPE 2017 - Filosofia - A Política

Leia o texto a seguir:



Mesmo quando se pretendeu a política, a filosofia sempre teve significado político. Filosofando, o homem chega a si mesmo e encontra razão para moldar e julgar politicamente sua associação com os outros homens.

(JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosófico, São Paulo: Cultrix, 1999, p. 55. Adaptado)


O texto acima retrata, com clareza, a dimensão do saber filosófico no âmbito da política. Sobre esse assunto, assinale a alternativa CORRETA.

A
No âmbito da política, a filosofia tem valor secundário no julgar politicamente.
B
Julgar politicamente é declinar do filosofar no moldar a experiência coletiva.
C
A filosofia e a política estão ligadas ao julgar e moldar a esfera dos assuntos públicos.
D
A política e a filosofia dão ênfase ao espaço do individual em detrimento do coletivo.
E
No julgar politicamente, a esfera do individual se sobrepõe ao valor da significância do coletivo.
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UNICENTRO 2018 - Filosofia - Maquiavel e O Príncipe, A Política

Nicolau Maquiavel, filósofo italiano que viveu entre 1469 e 1527, pode ser considerado o primeiro pensador da chamada “ciência política”, tal qual a concebemos contemporaneamente. A respeito desse filósofo é INcorreto afirmar.

A
Tornou-se celebremente conhecido por sua obra intitulada “O Príncipe”, na qual esboça o perfil de um governante capaz de promover um estado forte e estável, coerente com o espírito da época em que Maquiavel viveu, período em que se formavam e se afirmavam as monarquias nacionais absolutistas.
B
Criticava o pensamento político grego, acusando-o de não ter ido além da construção de utopias, na medida em que partia de considerações sobre como o homem deve agir e não sobre como ele age efetivamente.
C
Afirmou um pensamento político calcado em uma moral utilitarista, ou seja, uma moral segundo a qual o resultado benéfico da ação do governante para os governados importa mais do que a forma da ação em si.
D
Defendeu que o governante pode abrir mão de suas convicções e valores pessoais quando compreender que sua ação, mesmo contrariando a sua moral, resultará em benefícios aos governados.
E
Concebeu a sua principal obra, “O Príncipe”, em que defende a necessidade do poder absoluto dos reis, enquanto exercia a função de tutor do governante do Estado Absolutista Francês.
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UNICENTRO 2018 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Em termos de Filosofia Política, Thomas Hobbes é um pensador da modernidade que apresenta concepções de poder muito próximas das ideias predominantes na nobreza de sua época. Sobre o pensamento deste autor, analise como V (verdadeira) ou F (falsa) as seguintes afirmações.

( ) Hobbes viveu no século XIX e defendeu com veemência o papel da liberdade de pensamento e de ação na sociedade dominada pelo poder absoluto dos Reis.
( ) De acordo com Thomas Hobbes, o homem, em seu estado de natureza, não dominaria seus impulsos e viveria em um ambiente de guerra de todos contra todos, pois, sem o controle do Estado, “o homem é lobo do homem”.
( ) Vivendo em um contexto em que começam a se construir ideias liberais, Hobbes, partidário do Absolutismo, faz de sua filosofia política uma defesa do papel do Estado no controle da ordem social.
( ) Hobbes defende a importância de uma espécie de contrato, pelo qual os súditos abdicam de suas liberdades e conferem poder soberano ao Rei, a quem compete decidir sobre o bem e o mal, sobre o justo e o injusto.
( ) Thomas Hobbes utiliza-se da figura do Leviatã para definir o papel do Estado: um gigante cuja carne é a mesma de todos os homens pertencentes ao Estado, a quem ele defende.

Marque a alternativa correta.

A
Todas as alternativas são verdadeiras.
B
V, F, F, F e F.
C
F, V, V,V e F.
D
V, V, F, V e V.
E
F, V, V, V e V
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ENCCEJA 2018 - Filosofia - A Política

TEXTO I
Voltaire, filósofo francês (1694-1778): O trabalho espanta três males: o vício, a pobreza e o tédio.


TEXTO II
Máximo Gorki, escritor russo (1868-1936): Quando o trabalho é prazer, a vida é uma grande alegria. Quando é dever, a vida é escravidão.
Superinteressante, n. 5, maio 1998.

Sobre o valor do trabalho na vida humana, Voltaire, no contexto do Iluminismo, destaca alguns de seus aspectos positivos; Máximo Gorki, no contexto posterior à Revolução Industrial, aponta para uma visão bastante negativa acerca do mesmo elemento. Dessa forma, a diferença do segundo autor em relação ao primeiro se deve ao fato de que, após a Revolução Industrial,

A
o trabalhador deixou de receber um salário pelo trabalho realizado nas fábricas.
B
as máquinas aumentaram a dificuldade das tarefas a serem realizadas pelos trabalhadores.
C
o trabalho em troca de baixos salários se tornou a única opção para a maioria das pessoas.
D
as ocupações destinadas aos trabalhadores pobres exigiam maior qualificação profissional.
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PUC - PR 2017 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Leia atentamente o fragmento a seguir:

“O homem selvagem, entregue pela natureza unicamente ao instinto, ou melhor, compensado daquele que talvez lhe falte, por faculdades capazes primeiro de o substituírem e depois de elevá-lo muito acima do que era, começará, pois, pelas funções puramente animais: perceber e sentir será seu primeiro estado, que lhe será comum com todos os animais. Querer e não querer, desejar e temer, serão as primeiras e quase as únicas operações de sua alma até que novas circunstâncias nele provoquem novos desenvolvimentos”.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p.174.

A respeito do pensamento contratualista de Rousseau, podemos afirmar que: 

A
o bom selvagem, no estado de natureza, não é dotado de livre arbítrio.
B
a moral, no estado de natureza, é fundada na liberdade, isto é, na primazia do sentimento sobre a razão.
C
defende o retorno do homem à animalidade, conservada no estado de natureza.
D
no estado de natureza, a propriedade, assim como a liberdade, é, naturalmente, um direito dos mais fortes.
E
o Estado tem por finalidade a manutenção do direito à propriedade, uma vez que este já seria existente a partir do estado natural.
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UPE 2016 - Filosofia - A Política

Sobre a Dimensão Política e a Cidadania, analise o texto a seguir:

A política apresenta-se hoje como a arte de governar, de atuar na vida pública e gerir os assuntos de interesse comum. Não se restringe à atividade desenvolvida no âmbito do Estado, mas faz parte de nossa vida, permeia todas as formas de relacionamento social: no trabalho, na escola, nas ruas, no lazer e até nas relações afetivas.

Para filosofar – São Paulo: Scipione, 2000, p. 176.

O texto acima retrata, de forma abrangente, o sentido que tem a política no conjunto das relações sociais. No âmbito dessa temática, tem-se também como CORRETO que

A
a esfera política restringe-se à atividade da ação do Estado no processo democrático.
B
a dimensão política diz respeito exclusivamente aos políticos que estão empenhados nos assuntos de interesse comum para a cidadania.
C
na esfera da cidadania, a dimensão política abrange todas as atividades humanas o tempo todo.
D
o exercício da cidadania independe da esfera política. O cidadão tem autonomia na ação política e na vida da sociedade.
E
a verdadeira cidadania permeia todos os direitos e deveres para a coletividade, prescindindo dos assuntos públicos no âmbito da sociedade.
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UPE 2016 - Filosofia - Formas de Governo: Democracia e Representatividade, A Política

Leia o texto a seguir sobre o Estado Democrático.

Para Aristóteles, o motivo pelo qual nasce o Estado é o de tornar possível a vida e também uma vida feliz. De fato, a meta final da vida humana é a felicidade. Por isso, a razão de ser do Estado é facilitar o acesso a essa meta.
MONDIN, B. O homem, quem é ele? São Paulo: Edições Paulinas, 1980, p. 157.

Na citação acima, o autor faz uma reflexão filosófica sobre a dimensão do Estado, afirmando que

A
o Estado é a felicidade da vida humana, e a razão tem valor secundário nessa meta.
B
a meta final da vida humana é a felicidade, e o sentido do Estado é obstar o acesso a essa meta.
C
o Estado tem significância na meta da felicidade, e a vida humana é, por natureza, social.
D
na esfera do Estado, a questão democrática é prescindível.
E
a democracia é condição secundária na razão de ser do Estado.
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UEG 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

John Locke afirmou que a mente é como uma folha em branco na qual a cultura escreve seu texto e Descartes demonstrava desconfiança em relação aos sentidos como fonte de conhecimento. A respeito desses dois filósofos, verifica-se o seguinte:

A
Locke é um representante do racionalismo e Descartes é um representante do empirismo.

B
Locke é um representante do empirismo e Descartes é um representante do racionalismo.
C
Descartes e Locke possuíam a mesma concepção, pois ambos eram críticos do iluminismo.
D
Descartes é um representante do teologismo e Locke é um representante do culturalismo.
E
Descartes é um representante do materialismo e Locke é um representante do idealismo.
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UEG 2019 - Filosofia - Pensamentos Políticos - Karl Marx, A Política

O termo alienação é polêmico e possui diversas interpretações filosóficas e científicas. O filósofo Hegel foi um dos primeiros a oferecer relevância para esse termo. A concepção mais conhecida de alienação, no entanto, é a de Karl Marx, que desenvolveu uma discussão aprofundada sobre o trabalho alienado, que, segundo ele, é

A
um processo mental no qual o trabalhador se vê alienado e fora da realidade, ficando completamente alheio ao mundo, tal como diziam os alienistas do século XIX.
B
um termo filosófico abstrato e ideológico, que deveria ser substituído pelo conceito de exploração, que revelava a verdadeira relação entre capitalistas e trabalhadores.
C
um conceito universal existente em todas as sociedades humanas, pois o ser humano precisa efetivar o trabalho para sobreviver e, assim, é constrangido a fazer o que não gosta.
D
uma relação social na qual o não-trabalhador controla a atividade do trabalhador e, por conseguinte, o resultado do trabalho, explicando assim a origem da propriedade.
E
uma ideia ultrapassada produzida por filósofos materialistas que queriam transferir a alienação da consciência, tal como colocava Hegel, para o trabalho humano.
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FAMERP 2019 - Filosofia - Maquiavel e O Príncipe, A Política

[Maquiavel] elogia a República romana como tendo sido a mais perfeita forma de governo e um verdadeiro Estado unido pelo espírito público de seus cidadãos; no entanto, numa época como a sua, seria necessário um líder que utilizasse a força como princípio, tese que desenvolve em O Príncipe.

(Teresa Aline Pereira de Queiroz. O Renascimento, 1995.)


A obra O Príncipe foi escrita por Maquiavel em 1513 e publicada em 1532. Nela, o pensador florentino

A
rejeita a noção de república, valorizando o princípio de participação política direta de todos os cidadãos.
B
defende a submissão do poder secular ao poder atemporal, reconhecendo a Igreja como o centro da vida política.
C
analisa experiências políticas do passado e do presente, propondo um modelo de atuação do governante.
D
celebra o princípio da experiência do indivíduo, identificando os conselhos dos anciãos como origem de todo poder.
E
questiona o militarismo da Roma Antiga, sugerindo aos governantes abandonar projetos imperiais e expansionistas.
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Unimontes - MG 2019 - Filosofia - A Política


O olhar sobre o Estado e a Política brasileiros não é outro senão o de ver os efeitos da grande influência exercida pelo positivismo no pensamento latino-americano. Conforme Aranha e Martins (2003, p. 142), “em 1876 é fundada a Sociedade Positivista do Brasil e em 1881 Miguel Lemos e Teixeira Mendes criam a Igreja e Apostolado Positivista do Brasil, cujo templo se situa na cidade do Rio de Janeiro. São eles também os idealizadores da bandeira brasileira, com o seu dístico ‘Ordem e Progresso’”. O que se vê é um processo de adoção da Filosofia Positiva de Ausgute Comte no que tange à racionalização da vida e da existência em função de um projeto político que visa ao desenvolvimento industrial e à ordem social. Esse filósofo, no século XIX, considerava “o monoteísmo correspondendo ao estado metafísico da humanidade” decadente e em crise.

Fonte: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – introdução à filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 2003. p. 142.


Não diferentemente de outros países, o que se percebeu no Brasil, no século XX, é o desejo de uma industrialização intensificada, o que provoca uma mudança política e social com a ascensão dos seguintes grupos ou classes, denotando a valorização do conhecimento científico, EXCETO

A
Burguesia comercial e industrial.
B
Militares (Forças Armadas).
C
Médicos e engenheiros.
D
Proletariado.
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UECE 2019 - Filosofia - Maquiavel e O Príncipe, A Política

O florentino Nicolau Maquiavel é considerado pela maioria dos historiadores da política como o primeiro grande pensador moderno a romper com a visão aristotélica sobre o sentido da vida política. Se para o filósofo grego o exercício da vida na polis representava a consumação da natureza racional do homem e a manifestação maior da sua excelência e do bem, Maquiavel, nas palavras de Pierre Manent: “foi o primeiro dos mestres da suspeita... o primeiro a trazer a suspeita para o ponto estratégico da vida dos homens: seu convívio, sua vida política. Se empenhou, Maquiavel, em nos convencer do caráter central ou substancial do mal na coisa pública”.

MANENT, Pierre. História intelectual do liberalismo: dez
lições. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1990.
P. 28-29/ adaptado.

A partir da leitura do trecho acima e levando em consideração o surgimento do pensamento político moderno, em Maquiavel, analise as seguintes proposições:

I. O pensamento político de Maquiavel foi inovador em relação ao pensamento clássico, por considerar que não há um “bem” absoluto em contraposição a um “mal” a ser combatido. Em certas situações, o “bem” advém e é mantido pelo “mal”.

II. Maquiavel e praticamente todos os filósofos da modernidade negavam a existência do bem comum. Uma característica marcante na concepção de política moderna era a de que a conquista e o exercício do poder político era o principal elemento a considerar.

III. Muito influenciado pelas disputas políticas de seu tempo, Maquiavel baseou-se na experiência concreta da coisa pública. Ao contrário dos antigos que viam a política como a realização do fim último da cidadania, ele procurou descrever o processo político de seu tempo.

É correto o que se afirma em

A
I e III apenas.
B
I e II apenas.
C
II e III apenas.
D
I, II e III.