Rio de Janeiro, capital do Império, início de 1889. O clima é quente. Auge do verão, a cidade alterna períodos de calor e secura, com dias de chuvas torrenciais. Não há um sistema de
esgoto eficiente. Áreas alagadiças no entorno do centro urbano favorecem a proliferação de
mosquitos. No final do século XIX, médicos e cientistas já haviam percebido a relação entre
epidemias tropicais e a má gestão da água. Aqueles que podem tomam o trem e sobem a serra
de Petrópolis. Aproveitam, como Pedro II e sua família, o clima ameno da cidade imperial. Na
corte do Rio de Janeiro, fica quem tem de trabalhar. Ou seja, a maioria da população.
A leitura do texto aponta para a ocorrência de stress hídrico ao final do século XIX. Na imagem
a seguir, uma ilustração de Angelo Agostini, o engenheiro e homem público Paulo de Frontin é
retratado no episódio que ficou conhecido como água em seis dias, quando conseguiu dobrar
o abastecimento da cidade.
Fonte: SCARRONE, Marcello e outro. “Quando o Império morreu de sede”. Revista de História. Adaptado. http://www.
revistadehistoria.com.br/secao/artigos/quando-o-imperio-morreu-de-sede Publicado 3-2-2015. Acesso 23-09-2015
A situação descrita no texto e a ilustração mostram que o estresse hídrico na cidade do Rio de
Janeiro, no final do século XIX, foi
Rio de Janeiro, capital do Império, início de 1889. O clima é quente. Auge do verão, a cidade alterna períodos de calor e secura, com dias de chuvas torrenciais. Não há um sistema de
esgoto eficiente. Áreas alagadiças no entorno do centro urbano favorecem a proliferação de
mosquitos. No final do século XIX, médicos e cientistas já haviam percebido a relação entre
epidemias tropicais e a má gestão da água. Aqueles que podem tomam o trem e sobem a serra
de Petrópolis. Aproveitam, como Pedro II e sua família, o clima ameno da cidade imperial. Na
corte do Rio de Janeiro, fica quem tem de trabalhar. Ou seja, a maioria da população.
A leitura do texto aponta para a ocorrência de stress hídrico ao final do século XIX. Na imagem
a seguir, uma ilustração de Angelo Agostini, o engenheiro e homem público Paulo de Frontin é
retratado no episódio que ficou conhecido como água em seis dias, quando conseguiu dobrar
o abastecimento da cidade.
Fonte: SCARRONE, Marcello e outro. “Quando o Império morreu de sede”. Revista de História. Adaptado. http://www.
revistadehistoria.com.br/secao/artigos/quando-o-imperio-morreu-de-sede Publicado 3-2-2015. Acesso 23-09-2015
A situação descrita no texto e a ilustração mostram que o estresse hídrico na cidade do Rio de
Janeiro, no final do século XIX, foi
A
inexistente, pois no centro urbano ocorriam chuvas em abundância.
B
solucionado em função de competência técnica e vontade política.
C
resolvido, deslocando a população para outras províncias imperiais.
D
provocado pela falta de esclarecimento sanitarista para o problema.
E
causado pelos mosquitos que se acumulavam em rios e lagos.