Questões2017
Na figura a seguir tem-se um círculo inscrito em um hexágono, que está inscrito em outro círculo.
O raio do círculo maior R em função do raio do círculo menor r pode ser representado pela função
O enunciado “metaboliza as forças vitais e as práticas da vida cotidiana com voracidade inaudita” (linha 2),
usando termos da biologia para caracterizar a sociedade contemporânea, é construído a partir da seguinte figura
de linguagem:
O princípio da incerteza de Heisenberg afirma não ser possível a determinação simultânea, com certa precisão,
da posição e da quantidade de movimento de uma partícula. Essa impossibilidade se deve
Recentemente, a imprensa de todo o país e do exterior provocou grande alvoroço, ao alertar sobre possíveis
casos de adulteração da carne que chega ao consumidor, incluindo processos de camuflagem desses produtos
para disfarçar aspectos físicos que denunciariam o estado de deterioração. Diante desse alerta, quais são os
principais riscos à saúde humana associados ao consumo de carne deteriorada?
Durante a aula de Biologia, o professor propôs a realização de um experimento. Os estudantes deveriam cortar
ao meio uma garrafa de refrigerante (do tipo PET), despejar no fundo da garrafa uma camada fina de cascalho,
depois outra de areia, outra de carvão vegetal em pó e, por último, outra de terra vegetal. Em seguida, deveriam
umedecer a terra e plantar mudas de alguma planta herbácea. Ao final, deveriam unir de volta as duas partes da
garrafa com fita adesiva, conforme mostrado na figura a seguir, mantendo a garrafa completamente fechada e
sob iluminação natural.
Fonte: LINHARES, S.; GEWANDZNAJDER, F. Biologia hoje. São Paulo: Ática, 2. ed., vol.3, 2013. p. 215
Os estudantes, então, levantaram diferentes hipóteses sobre o que aconteceria com a planta depois de quatro
semanas, mas a única que explica corretamente o que eles encontraram é:
Em 2017, o quadro cubista “Guernica”, obra emblemática da carreira de Pablo Picasso, completa oitenta anos. A
estética cubista
Tanto o poema quanto a pintura
De acordo com o texto, o termo “pós-verdade”
“Século XXI: maior tolerância e quebra de tabus
são a marca da primeira década. Bancas de jornais exibem “mulheres frutas” de todos
os tamanhos. Nas propagandas, casais seminus lambem os beiços e trocam olhares açucarados.
Nas novelas de televisão, em horário, nobre, nenhum personagem hesita em
retificar suas preferências sexuais, em expô-los e em expor-se. Na frente das câmaras,
segredos pessoais são revelados sem constrangimento. Práticas antes
marginalizadas estão nas telas. A Internet abriu um universo de possibilidades
para o sexo. Nos sites, “ricos e famosos” falam abertamente de sua vida
particular. A privacidade entrou na rede social” (DEL PRIORY Mary. Histórias
íntimas: sexualidade e erotismo na história do Brasil. São Paulo: Editora
Planeta do Brasil, 2011, p. 10)
Considerando as temáticas abordadas pela
historiadora Mary Del Priory, assinale a única afirmativa correta nos itens a
seguir.
Na fase da colonização brasileira pelos portugueses,
enquanto nossos índios davam exemplo de higiene, banhando-se nos rios, os
europeus eram perseguidos pelas leis das reformas católica e protestante que
lhes interditavam nadar nus.
Há
um consenso entre os historiadores de que entre as civilizações europeias da Antiguidade,
a grega legou elementos essenciais para constituição do mundo ocidental tal
qual o vivenciamos hoje. Assim, podemos corretamente assinalar sobre esta
sociedade que:
Há um consenso entre os historiadores de que entre as civilizações europeias da Antiguidade, a grega legou elementos essenciais para constituição do mundo ocidental tal qual o vivenciamos hoje. Assim, podemos corretamente assinalar sobre esta sociedade que:
“A despeito do intenso processo de
industrialização, da maciça penetração de capitais estrangeiros, da crescente presença
de corporações multinacionais, do explosivo crescimento urbano, da melhoria dos
índices de alfabetização e das várias tentativas de “modernizar” o país, feitas
de um por sucessivos governos civis e militares, as palavras amargas de um notável
crítico literário e analista social, Silvio Romero, pronunciadas há mais de um
século, lamentando a dependência econômica em relação aos capitais estrangeiros
e a incapacidade da República de incorporar os benefícios do progresso à grande
maioria da população e de criar uma sociedade realmente democrática, soam ainda
hoje verdadeiras.” (COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República. São
Paulo: Unesp, 2010, p. 9)
A nota à edição do Livro que Emília Viotti da Costa
faz nos leva a perceber que existem estruturas sistêmicas no Brasil que nos
remetem a uma história de longa duração. Assim, podemos corretamente afirmar
sobre o Brasil pós-independência que:
No pós-independência, o trabalho escravo foi mantido, mas foram superadas as relações de poder baseadas na troca de favores e a patronagem foi substituída pela mobilidade social com base no mérito.
“Por quase um século e meio, a bandeira tricolor
francesa forneceu abertamente o modelo para as bandeiras da maioria dos Estados
recém-independentes ou unificados no mundo... Em comparação, eram muito poucas
as bandeiras nacionais que mostravam a influência direta das estrelas e listas,
mesmo se considerarmos a presença de uma única estrela no topo do canto
esquerdo como um sinal de derivação da bandeira dos Estados Unidos” (HOBSBAWM,
Eric. Ecos da Marselhesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1996).
Considerando
as influências francesa e norte-americana nos processos de independência,
unificação e revolucionários dos séculos XVIII a XX, conforme destaca o texto,
assinale a alternativa CORRETA:
“Por quase um século e meio, a bandeira tricolor francesa forneceu abertamente o modelo para as bandeiras da maioria dos Estados recém-independentes ou unificados no mundo... Em comparação, eram muito poucas as bandeiras nacionais que mostravam a influência direta das estrelas e listas, mesmo se considerarmos a presença de uma única estrela no topo do canto esquerdo como um sinal de derivação da bandeira dos Estados Unidos” (HOBSBAWM, Eric. Ecos da Marselhesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1996).
Considerando
as influências francesa e norte-americana nos processos de independência,
unificação e revolucionários dos séculos XVIII a XX, conforme destaca o texto,
assinale a alternativa CORRETA:
“Nessa
confusão de meios, é difícil concluir se as imagens visuais ilustravam os textos
ou o contrário. O que importa é que certamente eles se influenciavam e
reforçavam mutuamente. A figura de Vitória, por exemplo, aparece não só em
medalhas, estátuas e pinturas, mas em peças teatrais, como no Toison d’or
(1660), de Corneille. Os arcos do triunfo provisórios erigidos para as entradas
reais e os arcos de pedra construídos em Paris e outros lugares eram espelhos
uns dos outros. Se os relevos esculpidos em torno da estátua de Luís na Place des
Victoires imitavam algumas medalhas do reinado, cunhou¬se por outro lado uma medalha
para comemorar a inauguração da estátua Medalhas e monumentos eram reproduzidos
em gravuras. Abundavam as representações do rei e de seus feitos.” (BURKE,
Peter. A fabricação do rei: a construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar editora, 1994).
Observando o texto acima e com base nos seus
conhecimentos sobre a História da França assinale a única alternativa CORRETA:
“Nessa confusão de meios, é difícil concluir se as imagens visuais ilustravam os textos ou o contrário. O que importa é que certamente eles se influenciavam e reforçavam mutuamente. A figura de Vitória, por exemplo, aparece não só em medalhas, estátuas e pinturas, mas em peças teatrais, como no Toison d’or (1660), de Corneille. Os arcos do triunfo provisórios erigidos para as entradas reais e os arcos de pedra construídos em Paris e outros lugares eram espelhos uns dos outros. Se os relevos esculpidos em torno da estátua de Luís na Place des Victoires imitavam algumas medalhas do reinado, cunhou¬se por outro lado uma medalha para comemorar a inauguração da estátua Medalhas e monumentos eram reproduzidos em gravuras. Abundavam as representações do rei e de seus feitos.” (BURKE, Peter. A fabricação do rei: a construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editora, 1994).
Observando o texto acima e com base nos seus
conhecimentos sobre a História da França assinale a única alternativa CORRETA:
Insatisfeito
com o desconforto do Palácio do Louvre, Luís XIV ordenou que todos palácios
reais fossem destruídos, enquanto passou a governar em mosteiros. Somente no governo
de Napoleão Bonaparte os palácios foram reerguidos novamente.
“Em 3 de janeiro de 1992, realizou-se no
auditório de um edifício público em Moscou um encontro de estudiosos russo e
norte-americanos. Duas semanas antes a União Soviética tinha deixado de existir
e a Federação Russa se tornara um país independente... Em 18 de abril de 1994,
duas mil pessoas se concentraram em Serajevo, agitando as bandeiras da Arábia
Saudita e da Turquia. Ao desfraldarem essas bandeiras, em vez das da ONU, da
OTAN e dos Estados Unidos, esses habitantes de Serajevo se identificavam com seus
companheiros muçulmanos e indicavam ao mundo quem eram seus verdadeiros
amigos... Em 16 de outubro de 1994, em Los Angeles, 70 mil pessoas desfilaram
debaixo de “um mar de bandeiras mexicanas”, em protesto contra a Proposta 187, uma
disposição submetida a plebiscito que negaria benefícios estaduais aos
imigrantes ilegais e a seus filhos.” (HUNTINGTON, Samuel P. O Choque de
Civilizações. Rio de Janeiro: Objeitva, 1996, p. 17-18).
Considerando o mundo pós-Guerra
Fria identificado nas passagens textuais acima, assinale a alternativa que
expressa corretamente sua(s) característica(s):
As
pretensões universalistas do Ocidente o levam a um ambiente de paz e harmonia
com outras civilizações, a exemplo do Islã e da China.
“Quantos “cariris” cabem no espaço hoje
conhecido pelo mesmo nome? Quantos nomes, vozes e histórias ajudaram a
construí-lo como lugar incomum e plural para tantas gerações de intelectuais, artistas,
políticos e religiosos? Cariri, espaço simbólico, monumentalizado em
narrativas, cantado e poetizado por homens como José Bernardino da Silva,
Patativa do Assaré, Manoel Caboclo; esculpido em formas belas e estranhas como
as da escola de artistas populares inaugurada por Noza, Ciça do Barro Cru, Nino
e tantos outros que se destacaram ao longo do século XX; xilogravado por
Stêncio Diniz, José Lourenço, Nilo, dentre outros. Tantas cores, palavras e
nuances que, encontrar uma síntese de definição tem sido tarefa complexa a qual
muitos dedicaram a vida.” (MENESES, Sônia. Apresentação do livro Cariri,
Cariris: outros olhares sobre um lugar (in) comum. MENESES, Sônia (org.).
Crato: Universidade Regional do Cariri (URCA); Recife: Imprima, 2016.
Considerando o trecho acima da historiadora Sônia Meneses, é correto afirmar
sobre o Cariri e sua história e território:
Um
fator importante para o processo de construção da identidade do caririense foi
a participação nos movimentos políticos do início do século XIX, quando os
principais núcleos familiares da região, tendo como liderança a Dona Bárbara de
Alencar, se colocaram em defesa da monarquia portuguesa (1817) e da monarquia brasileira
(1824);
“Naquelas eras faziam os poderosos a justiça a seu
modo. Ora pelo bacamarte, ora a cacete, ou por outros processos originais, a mangas
de gibão, por exemplo. Eram as mangas de gibão uns vasos de couro de bode bem
curtido, de meio metro de comprimento e de cerca de dez centímetros de
diâmetro, cosidos com uma delgada correia ou por meio fio de algodão bem
encerados com cera de abelha. A uma das extremidades adaptavam um cano de taquara”
(PINHEIRO, Irineu. O Cariri. Fortaleza: Edições UFC, 2010, p. 188).
Sobre as práticas
políticas no cairiri, nos primeiros anos da República (1889¬1930), assinale a única
alternativa CORRETA:
Sobre o movimento historicamente conhecido como
Inconfidência Mineira de 1788-9, pode-se corretamente afirmar:
A Inconfidência Mineira pode ser explicada,
dentre outros fatores, pelo crescimento da indústria portuguesa que passou a
demandar cada vez mais o ouro brasileiro como forma de pagamento das matérias-primas
necessárias;
A Inconfidência Mineira agregou participantes de diversas
partes da colônia, insatisfeitos por conta do rigoroso controle sobre o
comércio das especiarias do Pará e Maranhão, sobre o tráfico negreiro e sobre
as missões jesuíticas.