Questõesde UNESP 2014

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Foram encontradas 179 questões
98dc217b-35
UNESP 2014 - Português - Morfologia - Verbos, Problemas da língua culta

Devido a um problema de revisão, aparece no artigo uma forma verbal em desacordo com a chamada norma-padrão. Trata-se do emprego equivocado de

A   questão  focaliza  uma passagem de um artigo de José Francisco Botelho e uma das ilustrações de Carlo Giovani a esse artigo.

Compaixão   
    Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.
Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem".

* Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão.



A
corrige em vez de corrije.
B
remedia em vez de remedeia.
C
experimentar em vez de exprimentar.
D
alivia em vez de alívia.
E
encaixar em vez de incaixar.
98d5da03-35
UNESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa que contém três vocábulos usados como sinônimos ao longo do fragmento:

A   questão  focaliza  uma passagem de um artigo de José Francisco Botelho e uma das ilustrações de Carlo Giovani a esse artigo.

Compaixão   
    Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.
Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem".

* Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão.



A
compaixão, piedade, comiseração.
B
virtude, sofrimento, piedade.
C
compaixão, miséria, dor.
D
piedade, temperança, prudência.
E
sofrimento, virtude, miséria.
98ba3988-35
UNESP 2014 - Português - Interpretação de Textos

Na última estrofe, o comentário da besta que ia para o moinho corresponde à moral da fábula e equivale, no contexto,o provérbio:

A  questão  toma  por base um poema satírico do poeta português João de Deus (1830-1896).
Ossos do ofício

Uma vez uma besta do tesouro,
Uma besta fiscal,
Ia de volta para a capital,
Carregada de cobre, prata e ouro;
E no caminho
Encontra-se com outra carregada
De cevada,
Que ia para o moinho.
Passa-lhe logo adiante
Largo espaço,
Coleando arrogante
E a cada passo
Repicando a choquilha
Que se ouvia distante.
Mas salta uma quadrilha
De ladrões,
Como leões,
E qual mais presto
Se lhe agarra ao cabresto.
Ela reguinga, dá uma sacada
Já cuidando
Que desfazia o bando;
Mas, coitada!
Foi tanta a bordoada,
Ah! que exclamava enfim
A besta oficial:
— Nunca imaginei tal!
Tratada assim
Uma besta real!...
Mas aquela que vinha atrás de mim,
Por que a não tratais mal?
“Minha amiga, cá vou no meu sossego,
Tu tens um belo emprego!
Tu sustentas-te a fava, e eu a troços!
Tu lá serves el-rei, e eu um moleiro!
Ossos do ofício, que o não há sem ossos."
(Campo de flores, s/d.)
A
Quem tem burro e anda a pé, ainda mais burro é.
B
Quando você ia pro moinho, já eu voltava com o fubá.
C
Quem foi mordido de cobra, tem medo até de minhoca.
D
Quem acha besta não compra cavalo.
E
Quanto maior é a ventura, tanto menos é segura.
98cd6772-35
UNESP 2014 - Português - Interpretação de Textos



Na ilustração apresentada logo após o texto, os elementos visuais postos em arranjo representam

A   questão  focaliza  uma passagem de um artigo de José Francisco Botelho e uma das ilustrações de Carlo Giovani a esse artigo.

Compaixão   
    Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.
Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem".

* Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão.



A
o dilema dos filósofos no considerar a compaixão virtude ou defeito.
B
uma imagem de acolhimento caridoso e ajuda ao que sofre.
C
a falsidade e a hipocrisia de todos os seres humanos.
D
uma negação de todas as ideias manifestadas no artigo.
E
uma paródia visual que debocha da capacidade humana de sentir compaixão.
98c74e2e-35
UNESP 2014 - Português - Interpretação de Textos

“Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem”.

A argumentação de Cícero sugere que

A   questão  focaliza  uma passagem de um artigo de José Francisco Botelho e uma das ilustrações de Carlo Giovani a esse artigo.

Compaixão   
    Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.
Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem".

* Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão.



A
mais importante que ter pena é auxiliar aqueles que sofrem.
B
devemos sofrer pelos outros, pois somos culpados de suas misérias.
C
os sentimentos humanos de nada servem na vida prática.
D
nenhuma pessoa é capaz de sentir o que outra sente.
E
quem é feliz jamais entenderá a infelicidade alheia.
98c03b95-35
UNESP 2014 - Português - Interpretação de Textos

Por meio da expressão onipresença da miséria humana, o autor do artigo salienta que

A   questão  focaliza  uma passagem de um artigo de José Francisco Botelho e uma das ilustrações de Carlo Giovani a esse artigo.

Compaixão   
    Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.
Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem".

* Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão.



A
há muita diferença entre sofrimento e miséria.
B
existem mais pessoas felizes que infelizes no mundo.
C
a miséria humana paralisa a compaixão.
D
a miséria humana está em todos os lugares.
E
todos somos miseráveis e merecemos compaixão.
98b51e2e-35
UNESP 2014 - Português - Interpretação de Textos

Considerando que a sátira se apresenta sob forma de fábula, com personagens animais assumindo modos de agir e pensar tipicamente humanos, verifica-se que a atitude da besta real em relação à outra traduz um preconceito de

A  questão  toma  por base um poema satírico do poeta português João de Deus (1830-1896).
Ossos do ofício

Uma vez uma besta do tesouro,
Uma besta fiscal,
Ia de volta para a capital,
Carregada de cobre, prata e ouro;
E no caminho
Encontra-se com outra carregada
De cevada,
Que ia para o moinho.
Passa-lhe logo adiante
Largo espaço,
Coleando arrogante
E a cada passo
Repicando a choquilha
Que se ouvia distante.
Mas salta uma quadrilha
De ladrões,
Como leões,
E qual mais presto
Se lhe agarra ao cabresto.
Ela reguinga, dá uma sacada
Já cuidando
Que desfazia o bando;
Mas, coitada!
Foi tanta a bordoada,
Ah! que exclamava enfim
A besta oficial:
— Nunca imaginei tal!
Tratada assim
Uma besta real!...
Mas aquela que vinha atrás de mim,
Por que a não tratais mal?
“Minha amiga, cá vou no meu sossego,
Tu tens um belo emprego!
Tu sustentas-te a fava, e eu a troços!
Tu lá serves el-rei, e eu um moleiro!
Ossos do ofício, que o não há sem ossos."
(Campo de flores, s/d.)
A
cor.
B
raça.
C
credo religioso.
D
credo político.
E
classe social.
98af4893-35
UNESP 2014 - Português - Sintaxe

Na terceira estrofe, com relação à oração principal do período de que faz parte, a oração que exclamava enfim expressa

A  questão  toma  por base um poema satírico do poeta português João de Deus (1830-1896).
Ossos do ofício

Uma vez uma besta do tesouro,
Uma besta fiscal,
Ia de volta para a capital,
Carregada de cobre, prata e ouro;
E no caminho
Encontra-se com outra carregada
De cevada,
Que ia para o moinho.
Passa-lhe logo adiante
Largo espaço,
Coleando arrogante
E a cada passo
Repicando a choquilha
Que se ouvia distante.
Mas salta uma quadrilha
De ladrões,
Como leões,
E qual mais presto
Se lhe agarra ao cabresto.
Ela reguinga, dá uma sacada
Já cuidando
Que desfazia o bando;
Mas, coitada!
Foi tanta a bordoada,
Ah! que exclamava enfim
A besta oficial:
— Nunca imaginei tal!
Tratada assim
Uma besta real!...
Mas aquela que vinha atrás de mim,
Por que a não tratais mal?
“Minha amiga, cá vou no meu sossego,
Tu tens um belo emprego!
Tu sustentas-te a fava, e eu a troços!
Tu lá serves el-rei, e eu um moleiro!
Ossos do ofício, que o não há sem ossos."
(Campo de flores, s/d.)
A
causa.
B
consequência.
C
finalidade.
D
condição.
E
negação.
98a91ff8-35
UNESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Empregada na segunda estrofe, a palavra choquilha não é registrada em alguns dicionários. No entanto, pelo contexto dessa estrofe, sobretudo pela presença da forma verbal repicando, torna-se possível verificar que significa

A  questão  toma  por base um poema satírico do poeta português João de Deus (1830-1896).
Ossos do ofício

Uma vez uma besta do tesouro,
Uma besta fiscal,
Ia de volta para a capital,
Carregada de cobre, prata e ouro;
E no caminho
Encontra-se com outra carregada
De cevada,
Que ia para o moinho.
Passa-lhe logo adiante
Largo espaço,
Coleando arrogante
E a cada passo
Repicando a choquilha
Que se ouvia distante.
Mas salta uma quadrilha
De ladrões,
Como leões,
E qual mais presto
Se lhe agarra ao cabresto.
Ela reguinga, dá uma sacada
Já cuidando
Que desfazia o bando;
Mas, coitada!
Foi tanta a bordoada,
Ah! que exclamava enfim
A besta oficial:
— Nunca imaginei tal!
Tratada assim
Uma besta real!...
Mas aquela que vinha atrás de mim,
Por que a não tratais mal?
“Minha amiga, cá vou no meu sossego,
Tu tens um belo emprego!
Tu sustentas-te a fava, e eu a troços!
Tu lá serves el-rei, e eu um moleiro!
Ossos do ofício, que o não há sem ossos."
(Campo de flores, s/d.)
A
arma de choque.
B
chibata.
C
chocalho.
D
saco de couro.
E
freio metálico.
98a160cd-35
UNESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A leitura da primeira estrofe sugere que a besta fiscal estava carregada de

A  questão  toma  por base um poema satírico do poeta português João de Deus (1830-1896).
Ossos do ofício

Uma vez uma besta do tesouro,
Uma besta fiscal,
Ia de volta para a capital,
Carregada de cobre, prata e ouro;
E no caminho
Encontra-se com outra carregada
De cevada,
Que ia para o moinho.
Passa-lhe logo adiante
Largo espaço,
Coleando arrogante
E a cada passo
Repicando a choquilha
Que se ouvia distante.
Mas salta uma quadrilha
De ladrões,
Como leões,
E qual mais presto
Se lhe agarra ao cabresto.
Ela reguinga, dá uma sacada
Já cuidando
Que desfazia o bando;
Mas, coitada!
Foi tanta a bordoada,
Ah! que exclamava enfim
A besta oficial:
— Nunca imaginei tal!
Tratada assim
Uma besta real!...
Mas aquela que vinha atrás de mim,
Por que a não tratais mal?
“Minha amiga, cá vou no meu sossego,
Tu tens um belo emprego!
Tu sustentas-te a fava, e eu a troços!
Tu lá serves el-rei, e eu um moleiro!
Ossos do ofício, que o não há sem ossos."
(Campo de flores, s/d.)
A
moedas.
B
equipamentos.
C
documentos.
D
cevada.
E
minério.
f7b7cef9-d6
UNESP 2014 - Matemática - Aritmética e Problemas, Porcentagem

Uma loja de departamentos fez uma pesquisa de opinião com 1 000 consumidores, para monitorar a qualidade de atendimento de seus serviços. Um dos consumidores que opinaram foi sorteado para receber um prêmio pela participação na pesquisa.

A tabela mostra os resultados percentuais registrados na pesquisa, de acordo com as diferentes categorias tabuladas.

                        imagem-038.jpg

Se cada consumidor votou uma única vez, a probabilidade de o consumidor sorteado estar entre os que opinaram e ter votado na categoria péssimo é, aproximadamente,

A
20%.
B
30%.
C
26%.
D
29%.
E
23%.
f6b0a262-d6
UNESP 2014 - Matemática - Quadriláteros, Geometria Plana

Para divulgar a venda de um galpão retangular de 5 000 m², uma imobiliária elaborou um anúncio em que constava a planta simplificada do galpão, em escala, conforme mostra a figura.

                        imagem-037.jpg

O maior lado do galpão mede, em metros,

A
200.
B
25.
C
50.
D
80.
E
100.
f5ad1f70-d6
UNESP 2014 - Matemática - Estatística

Em uma dissertação de mestrado, a autora investigou a possível influência do descarte de óleo de cozinha na água. Diariamente, o nível de oxigênio dissolvido na água de 4 aquários, que continham plantas aquáticas submersas, foi monitorado.

                        imagem-034.jpg

Cada aquário continha diferentes composições do volume ocupado pela água e pelo óleo de cozinha, conforme consta na tabela.

                        imagem-035.jpg

Como resultado da pesquisa, foi obtido o gráfico, que registra o nível de concentração de oxigênio dissolvido na água (C), em partes por milhão (ppm), ao longo dos oito dias de experimento (T).

                        imagem-036.jpg

Tomando por base os dados e resultados apresentados, é correto afirmar que, no período e nas condições do experimento,

A
não há dados suficientes para se estabelecer o nível de influência da quantidade de óleo na água sobre o nível de concentração de oxigênio nela dissolvido.
B
quanto maior a quantidade de óleo na água, maior a sua influência sobre o nível de concentração de oxigênio nela dissolvido.
C
quanto menor a quantidade de óleo na água, maior a sua influência sobre o nível de concentração de oxigênio nela dissolvido.
D
quanto maior a quantidade de óleo na água, menor a sua influência sobre o nível de concentração de oxigênio nela dissolvido.
E
não houve influência da quantidade de óleo na água sobre o nível de concentração de oxigênio nela dissolvido.
f4a764e4-d6
UNESP 2014 - Matemática - Números Complexos

Sabe-se que 1 é uma raiz de multiplicidade 3 da equação x5 – 3 · x4 + 4 · x3 – 4 · x2 + 3 · x – 1 = 0. As outras raízes dessa equação, no Conjunto Numérico dos Complexos, são

A
(– 1 – i) e (1 + i).
B
(1 – i) 2 .
C
(– i) e (+ i).
D
(– 1) e (+ 1).
E
(1 – i) e (1 + i).
f3a5085e-d6
UNESP 2014 - Matemática - Circunferências e Círculos, Geometria Plana

Em 09 de agosto de 1945, uma bomba atômica foi detonada sobre a cidade japonesa de Nagasaki. A bomba explodiu a 500 m de altura acima do ponto que ficaria conhecido como “marco zero”.

                        imagem-032.jpg

No filme Wolverine Imortal, há uma sequência de imagens na qual o herói, acompanhado do militar japonês Yashida, se encontrava a 1 km do marco zero e a 50 m de um poço. No momento da explosão, os dois correm e se refugiam no poço, chegando nesse local no momento exato em que uma nuvem de poeira e material radioativo, provocada pela explosão, passa por eles.

A figura a seguir mostra as posições do “marco zero”, da explosão da bomba, do poço e dos personagens do filme no momento da explosão da bomba.

                        imagem-033.jpg

Se os ventos provocados pela explosão foram de 800 km/h e adotando a aproximação √5 ≅ 2,24 , os personagens correram até o poço, em linha reta, com uma velocidade média, em km/h, de aproximadamente

A
28.
B
24.
C
40.
D
36.
E
32.
f2a1fea3-d6
UNESP 2014 - Matemática - Análise de Tabelas e Gráficos, Aritmética e Problemas, Porcentagem

Analise as informações da tabela, que apresentam estimativas sobre três setores da economia brasileira.

                        imagem-031.jpg

Se as previsões econômicas para esse período estiverem corretas e admitindo que os salários são corrigidos anualmente pelo índice de inflação, no geral, o cidadão brasileiro terá seu salário cada vez ________corroído pela inflação; pagará cada vez _____tributos; e produzirá cada ano _______ para o crescimento do país.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

A
menos – menos – mais
B
menos – mais – mais
C
mais – mais – mais
D
menos – mais – menos
E
menos – menos – menos
f1a1ddc0-d6
UNESP 2014 - Matemática - Funções, Equações Exponenciais

No artigo “Desmatamento na Amazônia Brasileira: com que intensidade vem ocorrendo?”, o pesquisador Philip M. Fearnside, do INPA, sugere como modelo matemático para o cálculo da área de desmatamento a função D(t) = D(0) · ek·t , em que D(t) representa a área de desma- tamento no instante t, sendo t medido em anos desde o instante inicial, D(0) a área de desmatamento no instante inicial t = 0, e k a taxa média anual de desmatamento da região. Admitindo que tal modelo seja representativo da realidade, que a taxa média anual de desmatamento (k) da Amazônia seja 0,6% e usando a aproximação In2 ≅ 0,69 , o número de anos necessários para que a área de desmatamento da Amazônia dobre seu valor, a partir de um instante inicial prefixado, é aproximadamente

A
51.
B
115.
C
15.
D
151.
E
11.
f09ef054-d6
UNESP 2014 - Matemática - Quadriláteros, Geometria Plana

A figura representa a vista superior do tampo plano e ho- rizontal de uma mesa de bilhar retangular ABCD, com caçapas em A, B, C e D. O ponto P, localizado em imagem-027.jpg , representa a posição de uma bola de bilhar, sendo PB = 1,5 m e PA = 1,2 m. Após uma tacada na bola, ela se desloca em linha reta colidindo com imagem-028.jpg no ponto T, sendo a medida do ângulo imagem-029.jpg igual a 60°. Após essa colisão, a bola segue, em trajetória reta, diretamente até a caçapa D.

                        imagem-030.jpg

Nas condições descritas e adotando √3 = 1,73 , a largura do tampo da mesa, em metros, é próxima de

A
2,42.
B
2,08.
C
2,28.
D
2,00.
E
2,56.
ef9aee25-d6
UNESP 2014 - Física - Eletricidade

Modelos elétricos são frequentemente utilizados para explicar a transmissão de informações em diversos sistemas do corpo humano. O sistema nervoso, por exemplo, é composto por neurônios (figura 1), células delimitadas por uma fina membrana lipoproteica que separa o meio intracelular do meio extracelular. A parte interna da membrana é negativamente carregada e a parte externa possui carga positiva (figura 2), de maneira análoga ao que ocorre nas placas de um capacitor.

                        imagem-026.jpg

A figura 3 representa um fragmento ampliado dessa membrana, de espessura d, que está sob ação de um campo elétrico uniforme, representado na figura por suas linhas de força paralelas entre si e orientadas para cima. A diferença de potencial entre o meio intracelular e o extracelular é V. Considerando a carga elétrica elementar como e, o íon de potássio K+, indicado na figura 3, sob ação desse campo elétrico, ficaria sujeito a uma força elétrica cujo módulo pode ser escrito por

A
e.V.d
B
e.d
V
C
V.d
e
D
e / V.d
E
e.V
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UNESP 2014 - Física - Oscilação e Ondas, Ondas e Propriedades Ondulatórias

A figura representa ondas chegando a uma praia. Observa-se que, à medida que se aproximam da areia, as cristas vão mudando de direção, tendendo a ficar paralelas à orla. Isso ocorre devido ao fato de que a parte da onda que atinge a região mais rasa do mar tem sua velocidade de propagação diminuída, enquanto a parte que se propaga na região mais profunda permanece com a mesma velocidade até alcançar a região mais rasa, alinhando-se com a primeira parte.

                        imagem-025.jpg

O que foi descrito no texto e na figura caracteriza um fenômeno ondulatório chamado

A
reflexão.
B
difração.
C
refração.
D
interferência.
E
polarização.