Questõesde UFU-MG 2010
Em O Discurso sobre o método, Descartes afirma:
Não se deve acatar nunca como verdadeiro aquilo que não se reconhece ser tal pela evidência,
ou seja, evitar acuradamente a precipitação e a prevenção, assim como nunca se deve abranger
entre nossos juízos aquilo que não se apresente tão clara e distintamente à nossa inteligência
a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida.
(REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: Do humanismo a Descartes.
Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2004. p. 289.)
Após a leitura do texto acima, assinale a alternativa correta.
Para Marx, o materialismo histórico é a aplicação do materialismo dialético ao campo da história. Conforme Aranha
e Arruda (2000) “Marx inverte o processo do senso comum que pretende explicar a história pela ação dos ‘grandes
homens’ ou, às vezes, até pela intervenção divina. Para o marxismo, no lugar das ideias, estão os fatos materiais; no lugar
dos heróis, a luta de classes”. Assim, para compreender o homem é necessário analisar as formas pelas quais ele reproduz suas condições de
existência, pois são estas que determinam a linguagem, a religião e a consciência.
(ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000, p. 241.)
A partir da explicação acima e dos seus conhecimentos sobre o pensamento de Karl Marx, assinale a alternativa que
indica, corretamente, os dois níveis de “condições de existência” para Marx.
Friedrich Nietzsche (1844 – 1900) opõe à moral tradicional, herdeira do pensamento socrático-platônico e da religião
judaica-cristã, a transvaloração de todos os valores. Conforme Aranha e Arruda (2000): “Ao fazer a crítica da moral
tradicional, Nietzsche preconiza a ‘transvaloração de todos os valores’. Denuncia a falsa moral, ‘decadente’, ‘de rebanho’,
‘de escravos’, cujos valores seriam a bondade, a humildade, a piedade e o amor ao próximo”. Desta forma, opõe a moral
do escravo à moral do senhor, a nova moral.
(ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000, p. 286.)
Assinale a alternativa que contenha a descrição da “moral do senhor” para Nietzsche.
Leia com atenção o texto abaixo.
A finalidade da política não é, como diziam os pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça
e o bem comum, mas, como sempre souberam os políticos, a tomada e manutenção do poder.
O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder [...].
(CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 396.)
A respeito das qualidades necessárias ao príncipe maquiaveliano, é correto afirmar:
Leia com atenção o texto abaixo.
A finalidade da política não é, como diziam os pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça e o bem comum, mas, como sempre souberam os políticos, a tomada e manutenção do poder. O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder [...].
(CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 396.)
A respeito das qualidades necessárias ao príncipe maquiaveliano, é correto afirmar:
Para responder a questão, leia o seguinte texto.
O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a todas as coisas (por exemplo, o conceito
de ser humano). Em outras palavras, pergunta-se se os gêneros e as espécies têm existência
separada dos objetos sensíveis: as espécies (por exemplo, o cão) ou os gêneros (por exemplo,
o animal) teriam existência real? Ou seriam apenas ideias na mente ou apenas palavras?
(ARANHA, M. L. A. & MARTINS, M. H. Filosofando. 3ª edição. São Paulo: Moderna, 2003, p. 126.)
A resposta correta à pergunta formulada no texto acima, sobre os universais, é:
Para responder a questão, leia o seguinte texto.
O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a todas as coisas (por exemplo, o conceito de ser humano). Em outras palavras, pergunta-se se os gêneros e as espécies têm existência separada dos objetos sensíveis: as espécies (por exemplo, o cão) ou os gêneros (por exemplo, o animal) teriam existência real? Ou seriam apenas ideias na mente ou apenas palavras?
(ARANHA, M. L. A. & MARTINS, M. H. Filosofando. 3ª edição. São Paulo: Moderna, 2003, p. 126.)
A resposta correta à pergunta formulada no texto acima, sobre os universais, é: