Para responder a questão, leia o seguinte texto.
O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a todas as coisas (por exemplo, o conceito
de ser humano). Em outras palavras, pergunta-se se os gêneros e as espécies têm existência
separada dos objetos sensíveis: as espécies (por exemplo, o cão) ou os gêneros (por exemplo,
o animal) teriam existência real? Ou seriam apenas ideias na mente ou apenas palavras?
(ARANHA, M. L. A. & MARTINS, M. H. Filosofando. 3ª edição. São Paulo: Moderna, 2003, p. 126.)
A resposta correta à pergunta formulada no texto acima, sobre os universais, é:
Para responder a questão, leia o seguinte texto.
O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a todas as coisas (por exemplo, o conceito de ser humano). Em outras palavras, pergunta-se se os gêneros e as espécies têm existência separada dos objetos sensíveis: as espécies (por exemplo, o cão) ou os gêneros (por exemplo, o animal) teriam existência real? Ou seriam apenas ideias na mente ou apenas palavras?
(ARANHA, M. L. A. & MARTINS, M. H. Filosofando. 3ª edição. São Paulo: Moderna, 2003, p. 126.)
A resposta correta à pergunta formulada no texto acima, sobre os universais, é:
Gabarito comentado
Alternativa correta: A
1) Tema central — o problema dos universais:
Trata-se da questão clássica: os termos gerais (gênero, espécie) correspondem a realidades independentes (universais) ou são apenas nomes/representações? É tema recorrente em história da filosofia — Platão, Aristóteles, escolástica e nominalismo — e essencial em provas de filosofia por testar diferença entre realismo, conceptualismo e nominalismo.
2) Resumo teórico (claro e progressivo):
Realismo platônico: universais existem independentemente no mundo das Ideias (Platão).
Realismo aristotélico/mediador (conceptualismo): os universais têm fundamento nas coisas particulares, mas são apreendidos pelo intelecto (ver Aristóteles).
Nominalismo: universais são nomes ou palavras; não têm existência real fora da mente — posição defendida por William de Ockham na Idade Média.
Teoria teísta (conceitualismo divino): universais existem na mente de Deus (alguns pensadores medievais).
3) Justificativa da alternativa A (correta):
A afirmação A descreve precisamente o nominalismo: os universais são "meras palavras" ou convenções linguísticas/mentais, sem existência real independente. Isso está de acordo com a tradição nominalista (Ockham): negação da existência extra-mental dos gêneros e espécies.
4) Por que as demais alternativas estão erradas:
B — Incorreta: diz que os universais são conceitos com fundamento na realidade das coisas. Isso aproxima-se do conceptualismo ou realismo aristotélico, não do nominalismo; portanto contradiz a posição nominalista.
C — Incorreta: descreve o realismo platônico (mundo das Ideias). Totalmente oposta ao nominalismo.
D — Incorreta: afirma que universais existem na mente de Deus — é uma versão teológica (conceitualismo divino), não o nominalismo que nega existência real, mesmo divina.
5) Estratégias para interpretação em provas:
- Procure palavras-chave: "meras palavras/sem existência real" sinaliza nominalismo.
- Relacione cada alternativa a autores/teses clássicas (Platão = Ideias; Aristóteles = essência nas coisas; Ockham = nominalismo; escolástica = mente de Deus).
- Elimine alternativas que descrevem posições opostas de modo direto.
Fontes para estudo: textos introdutórios de História da Filosofia (Plato, Aristotle), e comentários sobre nominalismo (William of Ockham). Ver também Aranha & Martins, Filosofando, para resumo didático.
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