Questõessobre Estratificação e desigualdade social
A cidadeE a situação sempre mais ou menos,Sempre uns com mais e outros com menos.A cidade não para, a cidade só cresceO de cima sobe e o de baixo desce.CHICO SCIENCE e Nação Zumbi. In: Da lama ao caos.
Rio de Janeiro: Chaos; Sony Music, 1994 (fragmento).
A letra da canção do início dos anos 1990 destaca uma
questão presente nos centros urbanos brasileiros que
se refere ao(à)
A desigualdade social é um fenômeno desencadeado, principalmente, pela má distribuição de renda e pode
ser caracterizada a partir de diferentes fatores, como a forma de viver, de morar, os relacionamentos, a
forma de se vestir, de lidar com a vida etc. A ideologia liberal fomenta, de diferentes maneiras, uma visão
naturalizada do mundo dos homens onde as relações mercantis são tomadas como resultado de um
aperfeiçoamento gradual da essência humana. O pensamento liberal assume uma finalidade prática, ou seja,
fazer com que o sujeito se enxergue como espectador da realidade, ocultando as origens das mazelas sociais
e direcionando para os pobres a responsabilidade por viverem da maneira como vivem.
Analise as afirmativas a seguir sobre desigualdade social, na concepção liberal:
I - Essa concepção justifica a desigualdade social a partir da realidade objetiva, da dinâmica das classes
sociais, mostrando os limites e contradições históricas das relações sociais no capitalismo.
II - Essa visão reconhece uma essência humana predeterminada, cuja real expressão se dá com o
desenvolvimento do próprio capitalismo.
III - Essa concepção embute no imaginário popular uma noção sobre o sucesso, que deve ser alcançado a
partir do esforço individual, de um sujeito supostamente autossuficiente.
IV - Essa visão difunde a culpabilização dos indivíduos pelos seus fracassos a partir de um suposto déficit
individual, como sendo aqueles sujeitos incapazes de se adaptar à ordem natural do sistema social.
Estão CORRETAS as afirmativas:
A exclusão social é geralmente definida como um processo dinâmico de ruptura multidimensional
progressiva do vínculo social nos níveis individual e coletivo. A exclusão social impede a participação plena
nas atividades normativamente prescritas de uma dada sociedade e nega o acesso à informação, recursos,
sociabilidade, reconhecimento e identidade, corroendo a autoestima e reduzindo as capacidades para
alcançar objetivos pessoais.
Com relação a esse tema, analise as afirmativas a seguir:
I - Essa concepção de vínculo social reconhece a importância das relações sociais, instituições e
identidades imaginadas de pertencimento, constituindo elemento para a coesão, a integração ou a
solidariedade social.
II - Essa visão reconhece que, em qualquer momento, podemos identificar indivíduos ou grupos que estão
mais ou menos em uma condição ou estado de exclusão, refletindo o resultado de um processo.
III - Essa visão partilha a ideia de que tanto a pobreza quanto a exclusão se referem não apenas aos recursos
econômicos, mas também aos direitos políticos e sociais que possibilitam a plena participação social.
IV - Essa perspectiva amplia a ideia de exclusão social para além das dimensões monetárias e de renda,
incorporando como exemplos as questões de gênero, étnicas, culturais, regionais e espaciais.
Estão CORRETAS as afirmativas:
No pensamento sociológico clássico e contemporâneo, as dimensões igualdade, diferença e diversidade
assumem importância para estudos relacionados à
questão das desigualdades sociais.
Com base nos conhecimentos sobre as perspectivas
sociológicas que explicam a desigualdade social, no
cotidiano das sociedades capitalistas, assinale a alternativa correta.
No pensamento sociológico clássico e contemporâneo, as dimensões igualdade, diferença e diversidade assumem importância para estudos relacionados à questão das desigualdades sociais.
Com base nos conhecimentos sobre as perspectivas sociológicas que explicam a desigualdade social, no cotidiano das sociedades capitalistas, assinale a alternativa correta.
(Disponível em:<https://dicasdeciencias.com/2011/03/28/garfield-saca-tudo-de-fisica/>
As brincadeiras de menino, em geral, envolvem
atividades ao ar livre, como bicicleta, pipa ou skate.
As meninas brincam de casinha. Isso é comum
porque, antigamente, era papel do homem sair
de casa para trabalhar, enquanto às mulheres
cabiam os cuidados com o lar”, constata a
pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro,
coordenadora do Núcleo de Cultura, Estudos e
Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo. (ECHEVERRIA, 2009).
Sobre o processo de socialização e as relações de gênero,
é correto afirmar:
“Discursos sobre o sexo não se multiplicaram fora do poder ou contra ele, porém, lá onde ele se exercia
e como meio para seu exercício: criaram-se em todo canto incitações a falar; em toda parte, dispositivos
para ouvir e registrar procedimentos para observar, interrogar e formular. Desenfurnam-no e obrigam-no a
uma existência discursiva”. Trecho de História da Sexualidade, Vol. I – A Vontade de Saber” in Sociologia
em Movimento (p. 503).
Tendo como referência os estudos sobre sexualidade em “A Vontade de Saber”, no qual o autor se propõe
a analisar os discursos de verdade em torno da sexualidade, é CORRETO afirmar sobre essa obra que
“Discursos sobre o sexo não se multiplicaram fora do poder ou contra ele, porém, lá onde ele se exercia e como meio para seu exercício: criaram-se em todo canto incitações a falar; em toda parte, dispositivos para ouvir e registrar procedimentos para observar, interrogar e formular. Desenfurnam-no e obrigam-no a uma existência discursiva”. Trecho de História da Sexualidade, Vol. I – A Vontade de Saber” in Sociologia em Movimento (p. 503).
Tendo como referência os estudos sobre sexualidade em “A Vontade de Saber”, no qual o autor se propõe a analisar os discursos de verdade em torno da sexualidade, é CORRETO afirmar sobre essa obra que
A noção de gênero consiste em uma categoria de análise fundamental para os estudos contemporâneos destinados
à compreensão da dominação masculina e às representações sociais do feminino e masculino.
Com base na afirmação acima, conclui-se que:
Os sociólogos definem a desigualdade de
gênero como a diferença de status, poder e prestígio
que as mulheres e os homens apresentam nos
grupos, nas coletividades e nas sociedades.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. Ed. Porto Alegre, Artmed,
2005, p. 107.
Em relação aos efeitos da desigualdade de gênero nas
sociedades, assinale a afirmação verdadeira.
Os sociólogos definem a desigualdade de gênero como a diferença de status, poder e prestígio que as mulheres e os homens apresentam nos grupos, nas coletividades e nas sociedades.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. Ed. Porto Alegre, Artmed, 2005, p. 107.
Em relação aos efeitos da desigualdade de gênero nas sociedades, assinale a afirmação verdadeira.
APÓS 70 ANOS, SIMONE DE BEAUVOIR AINDA MOSTRA CAMINHO DA LIBERDADE FEMININA
“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”. A célebre frase que abre o segundo volume de O segundo sexo, de 1949, sintetiza as teses apresentadas por Simone de Beauvoir nas mais de 900 páginas de um estudo fascinante sobre a condição feminina. Beauvoir admite que as diferenças biológicas desempenham algum papel na construção da inferioridade feminina, mas defende que a importância social dada a essas diferenças é muito mais determinante para a opressão. Ser mulher não é nascer com determinado sexo, mas, principalmente, ser classificada de uma forma negativa pela sociedade. É ser educada, desde o nascimento, a ser frágil, passiva, dependente, apagada, delicada, discreta, submissa e invisível.
MIRIAN GOLDENBERG
Adaptado de www1.folha.uol.com.br, 10/03/2019.
As reflexões de Simone de Beauvoir na obra O segundo sexo continuam presentes nos debates
atuais referentes ao feminismo e às condições de vida das mulheres, em diversas sociedades.
De acordo com o texto de Mirian Goldenberg, a abordagem realizada por Simone de Beauvoir
valoriza princípios do seguinte tipo:
APÓS 70 ANOS, SIMONE DE BEAUVOIR AINDA MOSTRA CAMINHO DA LIBERDADE FEMININA
“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”. A célebre frase que abre o segundo volume de O segundo sexo, de 1949, sintetiza as teses apresentadas por Simone de Beauvoir nas mais de 900 páginas de um estudo fascinante sobre a condição feminina. Beauvoir admite que as diferenças biológicas desempenham algum papel na construção da inferioridade feminina, mas defende que a importância social dada a essas diferenças é muito mais determinante para a opressão. Ser mulher não é nascer com determinado sexo, mas, principalmente, ser classificada de uma forma negativa pela sociedade. É ser educada, desde o nascimento, a ser frágil, passiva, dependente, apagada, delicada, discreta, submissa e invisível.
MIRIAN GOLDENBERG
Adaptado de www1.folha.uol.com.br, 10/03/2019.
As reflexões de Simone de Beauvoir na obra O segundo sexo continuam presentes nos debates atuais referentes ao feminismo e às condições de vida das mulheres, em diversas sociedades.
O fenômeno da desigualdade social é um tema presente
na Sociologia clássica e na contemporânea. Por que esse
assunto continua sendo estudado pelos cientistas sociais?
A resposta está em nosso cotidiano. [...] Como são
diferentes os indivíduos e grupos sociais em seus hábitos,
interesses, costumes, gestos, manifestações culturais! Há
diversidade e desigualdade nos tipos de moradia em
diferentes bairros e nos meios de transportes que a
população utiliza rotineiramente. Também são diversas
as instalações físicas das escolas e as condições de ensino
das pequenas e desiguais grandes cidades.
ARAUJO, Silva Maria; BRIDI Maria aparecida; MOTIM, Benilde
Lenzi. Sociologia. Sociologia ensino médio volume único.
São Paulo: Scipione, 2013, p. 14-15.
Considerando a assertiva, assinale a alternativa
CORRETA:
O fenômeno da desigualdade social é um tema presente na Sociologia clássica e na contemporânea. Por que esse assunto continua sendo estudado pelos cientistas sociais? A resposta está em nosso cotidiano. [...] Como são diferentes os indivíduos e grupos sociais em seus hábitos, interesses, costumes, gestos, manifestações culturais! Há diversidade e desigualdade nos tipos de moradia em diferentes bairros e nos meios de transportes que a população utiliza rotineiramente. Também são diversas as instalações físicas das escolas e as condições de ensino das pequenas e desiguais grandes cidades.
ARAUJO, Silva Maria; BRIDI Maria aparecida; MOTIM, Benilde Lenzi. Sociologia. Sociologia ensino médio volume único. São Paulo: Scipione, 2013, p. 14-15.
Considerando a assertiva, assinale a alternativa CORRETA:
Texto 1
Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes
entrar no parlamento, na magistratura, na imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há
infinitas carreiras diante de ti. […] Nenhum [ofício] me parece
mais útil e cabido que o de medalhão. […] Tu, meu filho, se
me não engano, pareces dotado da perfeita inópia mental,
conveniente ao uso deste nobre ofício. […] No entanto, podendo acontecer que, com a idade, venhas a ser afligido de
algumas ideias próprias, urge aparelhar fortemente o espírito.
[…] Em todo caso, não transcendas nunca os limites de uma
invejável vulgaridade.
(Machado de Assis. Teoria do medalhão.
www.dominiopublico.gov.br.)
Texto 2
De fato, existem medalhões em todos os domínios da
vida social brasileira: na favela e no Congresso; na arte e na
política; na universidade e no futebol; entre policiais e ladrões.
São as pessoas que podem ser chamadas de “homens”, “cobras”, “figuras”, “personagens” etc. […] Medalhões são frequentemente figuras nacionais. […] Ser o filho do Presidente,
do Delegado, do Diretor conta como cartão de visitas.
(Roberto da Matta. Carnavais, malandros e heróis, 1983.)
Tanto no texto do escritor Machado de Assis como no do antropólogo Roberto da Matta, a figura do medalhão
Texto 1
Vinte e um anos, algumas apólices, um diploma, podes entrar no parlamento, na magistratura, na imprensa, na lavoura, na indústria, no comércio, nas letras ou nas artes. Há infinitas carreiras diante de ti. […] Nenhum [ofício] me parece mais útil e cabido que o de medalhão. […] Tu, meu filho, se me não engano, pareces dotado da perfeita inópia mental, conveniente ao uso deste nobre ofício. […] No entanto, podendo acontecer que, com a idade, venhas a ser afligido de algumas ideias próprias, urge aparelhar fortemente o espírito. […] Em todo caso, não transcendas nunca os limites de uma invejável vulgaridade.
(Machado de Assis. Teoria do medalhão.
www.dominiopublico.gov.br.)
Texto 2
De fato, existem medalhões em todos os domínios da vida social brasileira: na favela e no Congresso; na arte e na política; na universidade e no futebol; entre policiais e ladrões. São as pessoas que podem ser chamadas de “homens”, “cobras”, “figuras”, “personagens” etc. […] Medalhões são frequentemente figuras nacionais. […] Ser o filho do Presidente, do Delegado, do Diretor conta como cartão de visitas.
(Roberto da Matta. Carnavais, malandros e heróis, 1983.)
Tanto no texto do escritor Machado de Assis como no do antropólogo Roberto da Matta, a figura do medalhão
Num país que conviveu com o trabalho escravo
durante quatro séculos, o trabalho doméstico é ainda
considerado um subemprego. E os indivíduos que atuam
nessa área são, muitas vezes, vistos pelos patrões como
um mal necessário: é preciso ter em casa alguém que
limpe o banheiro, lave a roupa, tire o pó e arrume a gaveta.
Existe uma inegável desvalorização das atividades
domésticas em relação a outros tipos de trabalho.
RANGEL, C. Domésticas: nascer, deixar, permanecer ou simplesmente estar. In: SOUZA, E.
(Org.). Negritude, cinema e educação. Belo Horizonte: Mazza, 2011 (adaptado).
Objeto de legislação recente, o enfrentamento do
problema mencionado resultou na
Num país que conviveu com o trabalho escravo durante quatro séculos, o trabalho doméstico é ainda considerado um subemprego. E os indivíduos que atuam nessa área são, muitas vezes, vistos pelos patrões como um mal necessário: é preciso ter em casa alguém que limpe o banheiro, lave a roupa, tire o pó e arrume a gaveta. Existe uma inegável desvalorização das atividades domésticas em relação a outros tipos de trabalho.
RANGEL, C. Domésticas: nascer, deixar, permanecer ou simplesmente estar. In: SOUZA, E. (Org.). Negritude, cinema e educação. Belo Horizonte: Mazza, 2011 (adaptado).
Objeto de legislação recente, o enfrentamento do problema mencionado resultou na
Considerando o que se entende por “relações
étnico-raciais”, assinale a afirmação verdadeira.
Sob o ponto de vista da Sociologia, a juventude
não é homogênea, é plural, pois os grupos juvenis da
sociedade se distinguem tanto pelas desigualdades
sociais, de raça e de gênero quanto pela diferenciação
cultural.
De acordo com a proposição acima, é correto afirmar
que
Sob o ponto de vista da Sociologia, a juventude não é homogênea, é plural, pois os grupos juvenis da sociedade se distinguem tanto pelas desigualdades sociais, de raça e de gênero quanto pela diferenciação cultural.
De acordo com a proposição acima, é correto afirmar que
Analise a figura e leia o texto a seguir.
(Disponível em:
<https://i.pinimg.com/originals/6f/8a/ce/6f8ace021e7a85edf7f 3cd280db6d185.jpg>. Acesso em: 1 set. 2017.)
Estou sentada nos ombros de um homem
Ele está afundando sob o fardo (peso)
Eu faria qualquer coisa para ajudá-lo
Exceto descer de suas costas
(Disponível em: <http://www.aidoh.dk/new-struct/About-JensGalschiot/CV-GB-PT.pdf>. Acesso em: 1 set. 2017.)
Com a obra intitulada A sobrevivência dos mais gordos,
Jens Galschiot (2002) aborda o tema da injustiça,
uma questão constitutiva da vida social de difícil
solução, como indica o texto que acompanha a
obra. O entendimento que uma sociedade produz sobre
o que se considera justo e injusto está fundado
em padrões de valoração a respeito da conduta dos
indivíduos e dos objetivos comuns da coletividade,
bem como em sua estrutura social. Pode-se considerar
que uma das expressões da justiça ou injustiça é
a estratificação social, objeto de estudo de Max Weber.
Segundo o autor, na sociedade moderna ocidental, a
estratificação social é
Analise a figura e leia o texto a seguir.
(Disponível em:
<https://i.pinimg.com/originals/6f/8a/ce/6f8ace021e7a85edf7f 3cd280db6d185.jpg>. Acesso em: 1 set. 2017.)
Estou sentada nos ombros de um homem
Ele está afundando sob o fardo (peso)
Eu faria qualquer coisa para ajudá-lo
Exceto descer de suas costas
(Disponível em: <http://www.aidoh.dk/new-struct/About-JensGalschiot/CV-GB-PT.pdf>. Acesso em: 1 set. 2017.)
Com a obra intitulada A sobrevivência dos mais gordos, Jens Galschiot (2002) aborda o tema da injustiça, uma questão constitutiva da vida social de difícil solução, como indica o texto que acompanha a obra. O entendimento que uma sociedade produz sobre o que se considera justo e injusto está fundado em padrões de valoração a respeito da conduta dos indivíduos e dos objetivos comuns da coletividade, bem como em sua estrutura social. Pode-se considerar que uma das expressões da justiça ou injustiça é a estratificação social, objeto de estudo de Max Weber.
Segundo o autor, na sociedade moderna ocidental, a
estratificação social é
Os dados apresentados pelo Mapa da Violência de
2016, publicado pela Faculdade Latino-americana de
Ciências Sociais (FLACSO), reiteram o padrão segundo
o qual a juventude brasileira encontra-se em maior
vulnerabilidade frente às situações de violência, especialmente
no que se refere às mortes provocadas
por armas de fogo. De acordo com os especialistas
responsáveis por este estudo, tal situação exige políticas
de juventude e políticas para a juventude.
Sobre juventudes, vulnerabilidade juvenil e políticas
públicas para a redução da violência, considere as
afirmativas a seguir.
I. A condição juvenil é socialmente construída e
atravessada por condições sociais como classe,
raça, escolaridade, local de moradia, religião e
gênero.
II. O trabalho é uma dimensão constitutiva da condição
juvenil e é vivenciado positivamente por
muitos jovens, pois permite o acesso ao entretenimento,
ao consumo e aos namoros.
III. O acesso dos jovens à educação formal e ao
mercado de trabalho são questões resolvidas pelas
políticas públicas, eliminando a chamada geração
“nem-nem”.
IV. O combate às desigualdades de renda, em primeiro
plano, e as desigualdades de gênero, em
segundo, são as condições imediatas para a efetiva
redução da violência entre jovens negros,
via políticas públicas.
Assinale a alternativa correta.
O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os
seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma
suposta natureza feminina:
O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os
seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma
suposta natureza feminina:
No livro Mulheres, raça e classe, Angela Davis perfaz um caminho histórico e social da luta das mulheres nos Estados Unidos e
como diferentes movimentos e campanhas possibilitaram a construção dos direitos e das pautas políticas de gênero naquele país.
Numa das passagens da obra, em que aborda as campanhas pelo direito ao aborto, Davis afirma que “o controle de natalidade –
escolha individual, métodos contraceptivos seguros, bem como abortos, quando necessário – é um pré-requisito fundamental para
a emancipação das mulheres. [...] E se a campanha pelo direito ao aborto do início dos anos 1970 precisava ser lembrada de que
mulheres de minorias étnicas queriam desesperadamente escapar dos charlatões de fundo de quintal, também deveria ter percebido
que essas mesmas mulheres não estavam dispostas a expressar sentimentos pró-aborto. Elas eram a favor do direito ao aborto, o
que não significava que fossem defensoras do aborto. Quando números tão grandes de mulheres negras e latinas recorrem a
abortos, as histórias que relatam não são tanto sobre o desejo de ficar livres da gravidez, mas sobre as condições sociais miseráveis
que as levam a desistir de trazer novas vidas ao mundo”.
(DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016, p. 219-220.)
Com base no texto, é correto concluir que:
No livro Mulheres, raça e classe, Angela Davis perfaz um caminho histórico e social da luta das mulheres nos Estados Unidos e como diferentes movimentos e campanhas possibilitaram a construção dos direitos e das pautas políticas de gênero naquele país. Numa das passagens da obra, em que aborda as campanhas pelo direito ao aborto, Davis afirma que “o controle de natalidade – escolha individual, métodos contraceptivos seguros, bem como abortos, quando necessário – é um pré-requisito fundamental para a emancipação das mulheres. [...] E se a campanha pelo direito ao aborto do início dos anos 1970 precisava ser lembrada de que mulheres de minorias étnicas queriam desesperadamente escapar dos charlatões de fundo de quintal, também deveria ter percebido que essas mesmas mulheres não estavam dispostas a expressar sentimentos pró-aborto. Elas eram a favor do direito ao aborto, o que não significava que fossem defensoras do aborto. Quando números tão grandes de mulheres negras e latinas recorrem a abortos, as histórias que relatam não são tanto sobre o desejo de ficar livres da gravidez, mas sobre as condições sociais miseráveis que as levam a desistir de trazer novas vidas ao mundo”.
(DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016, p. 219-220.)
Com base no texto, é correto concluir que: