Questõesde UFTM sobre Português

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UFTM 2013, UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre

Os versos – Aos vapores do vinho, à noite insano / Debrucei-me do jogo nos fervores! – redigidos em ordem direta, assumem a seguinte estrutura:

    Claudius tirou do bolso um papel amarelado e amarrotado: atirou-o na mesa. Johann leu:


Não me odeies, mulher, se no passado
Nódoa sombria desbotou-me a vida:
No vício ardente requeimando os lábios
E de tudo descri com fronte erguida.


A máscara de Don Juan queimou-me o rosto
Na fria palidez do libertino:
Desbotou-me esse olhar – e os lábios frios
Ousam de maldizer do meu destino.
Sim! longas noites no fervor do jogo
Esperdicei febril e macilento:
E votei o porvir ao Deus do acaso
E o amor profaneino esquecimento!


Murchei no escárnio as coroas do poeta
Na ironia da glória e dos amores:
Aos vapores do vinho, à noite insano
Debrucei-me do jogo nos fervores!


A flor da mocidade profanei-a
Entre as águas lodosas do passado
No crânio a febre, a palidez nas faces
Só cria no sepulcro sossegado!


(Álvares de Azevedo. Noite na Taverna, 2001.)
A
À noite, debrucei-me aos vapores do vinho insano do jogo nos fervores!
B
Nos fervores do jogo, à noite, debrucei-me insano aos vapores do vinho!
C
Aos vapores do vinho debrucei-me insano nos fervores do jogo à noite!
D
Insano, debrucei-me nos fervores do jogo, à noite, aos vapores do vinho!
E
Debrucei-me insano aos vapores do vinho nos fervores do jogo, à noite!
2573c281-e9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No contexto em que estão empregados, os termos nódoa, profanei e escárnio significam, respectivamente,

    Claudius tirou do bolso um papel amarelado e amarrotado: atirou-o na mesa. Johann leu:


Não me odeies, mulher, se no passado
Nódoa sombria desbotou-me a vida:
No vício ardente requeimando os lábios
E de tudo descri com fronte erguida.


A máscara de Don Juan queimou-me o rosto
Na fria palidez do libertino:
Desbotou-me esse olhar – e os lábios frios
Ousam de maldizer do meu destino.
Sim! longas noites no fervor do jogo
Esperdicei febril e macilento:
E votei o porvir ao Deus do acaso
E o amor profaneino esquecimento!


Murchei no escárnio as coroas do poeta
Na ironia da glória e dos amores:
Aos vapores do vinho, à noite insano
Debrucei-me do jogo nos fervores!


A flor da mocidade profanei-a
Entre as águas lodosas do passado
No crânio a febre, a palidez nas faces
Só cria no sepulcro sossegado!


(Álvares de Azevedo. Noite na Taverna, 2001.)
A
mancha, ofendi e orgulho.
B
desonra, maculei e zombaria.
C
símbolo, protegi e sarcasmo.
D
mácula, desdenhei e esquecimento.
E
marca, afastei e desdém.
256a69e1-e9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ocorre objeto direto preposicionado quando, principalmente nos verbos que exprimem sentimentos ou manifestações de sentimento, se deseja encarecer a pessoa ou ser personificado a quem a ação verbal se dirige ou favorece.
(Evanildo Bechara. Moderna gramática portuguesa, 2005. Adaptado.)


A definição de Bechara é exemplificada com o seguinte verso do poema:

Leia o poema de Mário Quintana para responder à questão.


      Quem ama inventa

Quem ama inventa as coisas a que ama...

Talvez chegaste quando eu te sonhava.

Então de súbito acendeu-se a chama!

Era a brasa dormida que acordava...

E era um revoo sobre a ruinaria,

No ar atônito bimbalhavam sinos,

Tangidos por uns anjos peregrinos

Cujo dom é fazer ressurreições...

Um ritmo divino? Oh! Simplesmente

O palpitar de nossos corações

Batendo juntos e festivamente,

Ou sozinhos, num ritmo tristonho...

Ó! meu pobre, meu grande amor distante,

Nem sabes tu o bem que faz à gente

Haver sonhado... e ter vivido o sonho!


(Quintana de bolso, 2006.)

A
Então de súbito acendeu-se a chama!
B
O palpitar de nossos corações
C
Quem ama inventa as coisas a que ama...
D
Nem sabes tu o bem que faz à gente
E
E era um revoo sobre a ruinaria,
25673bbb-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No contexto, as expressões a brasa e um revoo podem ser interpretadas, respectivamente, como

Leia o poema de Mário Quintana para responder à questão.


      Quem ama inventa

Quem ama inventa as coisas a que ama...

Talvez chegaste quando eu te sonhava.

Então de súbito acendeu-se a chama!

Era a brasa dormida que acordava...

E era um revoo sobre a ruinaria,

No ar atônito bimbalhavam sinos,

Tangidos por uns anjos peregrinos

Cujo dom é fazer ressurreições...

Um ritmo divino? Oh! Simplesmente

O palpitar de nossos corações

Batendo juntos e festivamente,

Ou sozinhos, num ritmo tristonho...

Ó! meu pobre, meu grande amor distante,

Nem sabes tu o bem que faz à gente

Haver sonhado... e ter vivido o sonho!


(Quintana de bolso, 2006.)

A
a vida idealizada e o despertar de um novo amor.
B
o sentimento de amar e o renascer para um novo tempo.
C
o bem-querer e o medo de amar.
D
a saudade e o sentimento de solidão.
E
o sonho e a realidade.
25709c46-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os versos lidos pela personagem Johann tematizam

    Claudius tirou do bolso um papel amarelado e amarrotado: atirou-o na mesa. Johann leu:


Não me odeies, mulher, se no passado
Nódoa sombria desbotou-me a vida:
No vício ardente requeimando os lábios
E de tudo descri com fronte erguida.


A máscara de Don Juan queimou-me o rosto
Na fria palidez do libertino:
Desbotou-me esse olhar – e os lábios frios
Ousam de maldizer do meu destino.
Sim! longas noites no fervor do jogo
Esperdicei febril e macilento:
E votei o porvir ao Deus do acaso
E o amor profaneino esquecimento!


Murchei no escárnio as coroas do poeta
Na ironia da glória e dos amores:
Aos vapores do vinho, à noite insano
Debrucei-me do jogo nos fervores!


A flor da mocidade profanei-a
Entre as águas lodosas do passado
No crânio a febre, a palidez nas faces
Só cria no sepulcro sossegado!


(Álvares de Azevedo. Noite na Taverna, 2001.)
A
os sonhos, a busca e a morte, em uma visão espiritualizada da condição humana, razão pela qual morrer é sinônimo de elevação da alma, o que os alinha à segunda geração romântica brasileira.
B
as desilusões, o amor e a esperança, em uma visão de busca, razão pela qual enfrentar os problemas é o caminho para ser feliz, o que os alinha à terceira geração romântica brasileira.
C
os pecados, a tragédia e o desencanto, em uma visão degradante da vida, razão pela qual é preciso vencer os vícios e preservar o amor, o que os alinha à terceira geração romântica brasileira.
D
os vícios, o amor e a morte, em uma visão pessimista da vida, razão pela qual morrer assoma como realização última, o que os alinha à segunda geração romântica brasileira.
E
os medos, a noite e a solidão, em uma visão de conflito humano, razão pela qual estar inconsciente é melhor que estar acordado, o que os alinha à primeira geração romântica brasileira.
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UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ensinar direito
Sem contar com uma proposta acabada sobre o tema, o Ministério da Educação (MEC) pôs em circulação nas últimas semanas algumas ideias para melhorar a qualidade das faculdades de direito no Brasil.
O MEC divulgara, em fevereiro, que estudava alterar as regras para abertura de cursos jurídicos, limitando a expansão de vagas e direcionando novas instituições para regiões carentes de advogados – tal como pretende fazer com faculdades de medicina.

(Folha de S.Paulo, 18.03.2013. Adaptado.)


Em relação aos dois parágrafos transcritos, o título do texto contém informação

A
polissêmica, explorando as possibilidades de sentido de ensinar direito.
B
contraditória, opondo a necessidade de ensinar direito à qualidade dos cursos jurídicos.
C
literal, expressando o sentido genuíno do que se entende por ensinar direito.
D
paradoxal, explorando em uma mesma ideia o não ensinar e o ensinar direito.
E
incoerente, negando a necessidade de ensinar direito defendida pelo MEC.
255d9a6f-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em sua análise, o crítico Antonio Candido argumenta que

    Em nossos dias, o neo-indianismo dos modernos de 1922 (precedido por meio século de etnografia sistemática) iria acentuar aspectos autênticos da vida do índio, encarando-o, não como gentil-homem embrionário, mas como primitivo, cujo interesse residia precisamente no que trouxesse de diferente, contraditório em relação à nossa cultura europeia. O indianismo dos românticos, porém, preocupou-se sobremaneira em equipará-lo qualitativamente ao conquistador, realçando ou inventando aspectos do seu comportamento que pudessem fazê-lo ombrear com este – no cavalheirismo, na generosidade, na poesia.
    A altivez, o culto da vindita, a destreza bélica, a generosidade, encontravam alguma ressonância nos costumes aborígines, como os descreveram cronistas nem sempre capazes de observar fora dos padrões europeus e, sobretudo, como os quiseram deliberadamente ver escritores animados do desejo patriótico de chancelar a independência política do país com o brilho de uma grandeza heroica especificamente brasileira.

(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 2000. Adaptado.)
A

os modernistas de 1922 exploraram uma expressão do índio atrelada ao aspecto primitivo, diferentemente dos escritores românticos, que o haviam idealizado.

B
o índio, como elemento étnico nacional, acabou marginalizado na literatura brasileira, sendo despojado dos atributos de humanidade que caracterizavam o homem europeu.
C
a autenticidade do índio, retomada pelos modernistas de 1922, ganhara com os românticos a exata dimensão da cultura brasileira, em oposição à europeia.
D
a visão romântica do índio preocupava-se menos em engrandecê-lo do que caracterizar a paisagem brasileira, concepção negada pelos modernistas de 1922.
E
os escritores românticos definiram um conceito do índio pautado em valores distintos do homem europeu, o qual, mais tarde, inspirou os modernistas de 1922.
255a744d-e9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos

(Gazeta do Povo, 06.11.2012.)



Na charge, para efeito de humor, faz-se um jogo de palavras

A
parônimas, com isso a personagem reclama do assento da poltrona na qual está sentada.
B
homônimas, porém a personagem erra ao afirmar que a forma verbal não leva acento.
C
sinônimas, e a personagem está de fato dizendo que a grafia correta é doi e não dói.
D
ambíguas, pois é difícil saber se a personagem reclama da poltrona e da escrita ou as enaltece.
E
antônimas, pois cada uma das grafias (assento/acento) remete a um sentido da oposição dói/doi.
256419f7-e9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes relativos, Substantivos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Considere as passagens do texto:

• [...] encarando-o, não como gentil-homem embrionário [...].
• [...] cujo interesse residia precisamente [...].
• [...] como os descreveram cronistas [...].


Os substantivos retomados pelos pronomes sublinhados são, respectivamente,

    Em nossos dias, o neo-indianismo dos modernos de 1922 (precedido por meio século de etnografia sistemática) iria acentuar aspectos autênticos da vida do índio, encarando-o, não como gentil-homem embrionário, mas como primitivo, cujo interesse residia precisamente no que trouxesse de diferente, contraditório em relação à nossa cultura europeia. O indianismo dos românticos, porém, preocupou-se sobremaneira em equipará-lo qualitativamente ao conquistador, realçando ou inventando aspectos do seu comportamento que pudessem fazê-lo ombrear com este – no cavalheirismo, na generosidade, na poesia.
    A altivez, o culto da vindita, a destreza bélica, a generosidade, encontravam alguma ressonância nos costumes aborígines, como os descreveram cronistas nem sempre capazes de observar fora dos padrões europeus e, sobretudo, como os quiseram deliberadamente ver escritores animados do desejo patriótico de chancelar a independência política do país com o brilho de uma grandeza heroica especificamente brasileira.

(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 2000. Adaptado.)
A
neo-indianismo, índio e índios.
B
neo-indianismo, índio e aborígines.
C
índio, primitivo e aborígines.
D
índio, primitivo e cronistas.
E
índio, neo-indianismo e costumes.
2560d98c-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com a argumentação de Antonio Candido e ainda mobilizando outros conhecimentos sobre a literatura brasileira, é correto afirmar que o indianismo romântico funcionou como expressão

    Em nossos dias, o neo-indianismo dos modernos de 1922 (precedido por meio século de etnografia sistemática) iria acentuar aspectos autênticos da vida do índio, encarando-o, não como gentil-homem embrionário, mas como primitivo, cujo interesse residia precisamente no que trouxesse de diferente, contraditório em relação à nossa cultura europeia. O indianismo dos românticos, porém, preocupou-se sobremaneira em equipará-lo qualitativamente ao conquistador, realçando ou inventando aspectos do seu comportamento que pudessem fazê-lo ombrear com este – no cavalheirismo, na generosidade, na poesia.
    A altivez, o culto da vindita, a destreza bélica, a generosidade, encontravam alguma ressonância nos costumes aborígines, como os descreveram cronistas nem sempre capazes de observar fora dos padrões europeus e, sobretudo, como os quiseram deliberadamente ver escritores animados do desejo patriótico de chancelar a independência política do país com o brilho de uma grandeza heroica especificamente brasileira.

(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 2000. Adaptado.)
A
da submissão do conquistador à originalidade da cultura nativa.
B
do combate à invasão dos valores trazidos com a cultura europeia.
C
do papel de transformação e negação da aculturação do brasileiro.
D
de exaltação ao passado lendário e histórico do Brasil.
E
do desconhecimento da cultura europeia pelos românticos brasileiros.
e8018ce1-d9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto, duas narrativas entrecruzam-se: a história vivida pelo narrador e a história encenada na peça Otelo. A semelhança entre elas reside no fato de que ambas

Instrução: Leia o texto para responder à questão.

    Jantei fora. De noite fui ao teatro. Representava-se justamente Otelo, que eu não vira nem lera nunca; sabia apenas o assunto, e estimei a coincidência. Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço, – um simples lenço! – e aqui dou matéria à meditação dos psicólogos deste e de outros continentes, pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo. Os lenços perderam-se, hoje são precisos os próprios lençóis; alguma vez nem lençóis há, e valem só as camisas. Tais eram as ideias que me iam passando pela cabeça, vagas e turvas, à medida que o mouro rolava convulso, e Iago destilava a sua calúnia. Nos intervalos não me levantava da cadeira; não queria expor-me a encontrar algum conhecido. As senhoras ficavam quase todas nos camarotes, enquanto os homens iam fumar. Então eu perguntava a mim mesmo se alguma daquelas não teria amado alguém que jazesse agora no cemitério, e vinham outras incoerências, até que o pano subia e continuava a peça. O último ato mostrou-me que não eu, mas Capitu devia morrer. Ouvi as súplicas de Desdêmona, as suas palavras amorosas e puras, e a fúria do mouro, e a morte que este lhe deu entre aplausos frenéticos do público.

(Machado de Assis, Dom Casmurro.)
A
têm em um simples lenço a motivação para o homem sentir ciúmes e desprezo por sua amada.
B
baseiam-se nos ciúmes, devido a uma suspeita de traição praticada pela mulher amada.
C
adquirem status de tragédia, pois se descobre que é fato o que se pensava apenas calúnia.
D
fazem os homens apaixonados tornarem-se cúmplices de uma situação que condenam.
E
condenam à morte as mulheres, como forma de vingar o amor traído e desprezado.
e7fd8f02-d9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia a charge.


(www.acharge.com.br.)

A charge ironiza

A
a velocidade na cobrança de impostos do cidadão brasileiro. O título contém um substantivo formado por hibridismo.
B
a carga tributária que recai sobre o cidadão brasileiro. O título contém um substantivo composto a partir de “imposto” e do radical grego “-metro”.
C
o método de cobrança de impostos do cidadão brasileiro. O título contém um substantivo composto a partir dos substantivos “imposto” e “metro”.
D
a falta de dinheiro do cidadão brasileiro. O título contém um substantivo derivado de “imposto” com o acréscimo do sufixo “-metro”.
E
a intensidade dos impostos cobrados do cidadão brasileiro. O título contém um substantivo formado a partir de um verbo
e7f9b3f2-d9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Problemas da língua culta, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está empregado de acordo com o uso coloquial da língua.

Instrução: Leia a letra da canção de Falcão para responder à questão.

Horóscopo

Áries – Não subestime a sua incapacidade
Touro – Fique tranquilo em relação à sua própria infelicidade Gêmeos – Uma semana vem, outra semana vai
Câncer – Alguém telefonará e você atenderá e depois desligará
Leão – A solução dos seus problemas só lhe dará tranquilidade
Virgem – Nem que a tristeza lhe consuma, não morra, não esmoreça, sob hipótese nenhuma

É ganhando que se ganha
É empatando que se empata
É perdendo que se perde
É nascendo que se nasce
É morrendo que se morre
É vivendo que se “veve”

Libra – A lua em Saturno quer dizer alguma coisa
Escorpião – Não seja impertinente, você terá nas mãos os dez dedos de sempre
Sagitário – Uma pessoa idosa não fará nenhuma diferença
Capricórnio – No entanto, aquele alguém, que goza de saúde, poderá pegar uma doença
Aquário – No mais será tudo igual, pois o período propicia
Peixes – E tudo se encaminha para um fim de semana com apenas dois dias.

(www.vagalume.com.br)
A
lhe dará tranquilidade.
B
Nem que a tristeza lhe consuma.
C
No entanto, aquele alguém, que goza de saúde.
D
No mais será tudo igual.
E
Não subestime a sua incapacidad
e7f5415b-d9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A canção imita o gênero horóscopo, termo que inclusive é o seu título. Desse gênero, uma marca linguística que nela se encontra é

Instrução: Leia a letra da canção de Falcão para responder à questão.

Horóscopo

Áries – Não subestime a sua incapacidade
Touro – Fique tranquilo em relação à sua própria infelicidade Gêmeos – Uma semana vem, outra semana vai
Câncer – Alguém telefonará e você atenderá e depois desligará
Leão – A solução dos seus problemas só lhe dará tranquilidade
Virgem – Nem que a tristeza lhe consuma, não morra, não esmoreça, sob hipótese nenhuma

É ganhando que se ganha
É empatando que se empata
É perdendo que se perde
É nascendo que se nasce
É morrendo que se morre
É vivendo que se “veve”

Libra – A lua em Saturno quer dizer alguma coisa
Escorpião – Não seja impertinente, você terá nas mãos os dez dedos de sempre
Sagitário – Uma pessoa idosa não fará nenhuma diferença
Capricórnio – No entanto, aquele alguém, que goza de saúde, poderá pegar uma doença
Aquário – No mais será tudo igual, pois o período propicia
Peixes – E tudo se encaminha para um fim de semana com apenas dois dias.

(www.vagalume.com.br)
A
a inversão sintática, indicando os sentidos dúbios expressos nas estruturas frasais.
B
a voz passiva, indicando a intencionalidade de se omitir o agente das ações verbais
C
a ênfase em verbos e advérbios relativos ao tempo passado, indicando ações concluídas.
D
a frase nominal, indicando a prevalência de enunciados de estado em relação aos de ação.
E
o emprego do verbo no imperativo, indicando o sentido de orientação às pessoas.
e7f1e949-d9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O efeito de humor na canção do compositor cearense Falcão decorre do emprego, entre outros recursos, de

Instrução: Leia a letra da canção de Falcão para responder à questão.

Horóscopo

Áries – Não subestime a sua incapacidade
Touro – Fique tranquilo em relação à sua própria infelicidade Gêmeos – Uma semana vem, outra semana vai
Câncer – Alguém telefonará e você atenderá e depois desligará
Leão – A solução dos seus problemas só lhe dará tranquilidade
Virgem – Nem que a tristeza lhe consuma, não morra, não esmoreça, sob hipótese nenhuma

É ganhando que se ganha
É empatando que se empata
É perdendo que se perde
É nascendo que se nasce
É morrendo que se morre
É vivendo que se “veve”

Libra – A lua em Saturno quer dizer alguma coisa
Escorpião – Não seja impertinente, você terá nas mãos os dez dedos de sempre
Sagitário – Uma pessoa idosa não fará nenhuma diferença
Capricórnio – No entanto, aquele alguém, que goza de saúde, poderá pegar uma doença
Aquário – No mais será tudo igual, pois o período propicia
Peixes – E tudo se encaminha para um fim de semana com apenas dois dias.

(www.vagalume.com.br)
A
linguagem redundante.
B
imprecisão semântica.
C
termos ambíguos.
D
expressões antônimas.
E
vocabulário obsceno.
e7e3977a-d9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nesse poema, predomina

Instrução: Leia o poema de Bocage para responder à questão.

Oh retrato da morte, oh noite amiga
Por cuja escuridão suspiro há tanto!
Calada testemunha do meu pranto,
De meus desgostos secretária antiga!

Pois manda Amor, que a ti somente os diga,
Dá-lhes pio agasalho no teu manto;
Ouve-os, como costumas, ouve, enquanto
Dorme a cruel, que a delirar me obriga:

E vós, oh cortesãos da escuridade,
Fantasmas vagos, mochos piadores,
Inimigos, como eu, da claridade!

Em bandos acudi aos meus clamores;
Quero a vossa medonha sociedade,
Quero fartar meu coração de horrores.

(Bocage. Sonetos, 1994.)
A
o sentimentalismo exagerado, pois o eu lírico expressa seu amor não correspondido. Trata-se de um poema romântico, que traduz o descontrole emocional.
B
o subjetivismo, pois o eu lírico expressa seu pessimismo existencial. Trata-se de um poema árcade, no qual há prenúncios de características românticas.
C
a idealização de uma relação amorosa, pois o eu lírico sugere poder reverter o amor não correspondido. Trata-se de um poema barroco, que expressa os dilemas do amor.
D
a sugestão de descontrole emocional, pois o eu lírico recorre à noite como forma de fugir da tristeza amorosa. Trata-se de um poema romântico, que traduz a ideia de morte.
E
a objetividade, pois o eu lírico analisa friamente a decepção amorosa por que passa. Trata-se de um poema árcade, que privilegia a expressão comedida do sentimento.