Questõesde FAG sobre Interpretação de Textos

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cae7123c-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto 2, o “vício tecnológico” pode ser explicado por:

Texto 2


O vício da tecnologia


    Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os olhos voltados para uma exposição de novidades eletrônicas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as inovações, estavam produtos relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
    Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma ansiedade tão grande para consumir produtos que prometem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar aparelhos que não temos sequer certeza de que serão realmente úteis em nossas rotinas?
    A teoria de um neurocientista da Universidade de Oxford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfreada” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais como sexo, segurança e status social.
    Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais com um produto que quase ninguém ainda possui.
    Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas quando uma pessoa muito religiosa se depara com um objeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício em novidades tecnológicas é quase uma religião para os mais entusiastas.
    O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a liberação de um hormônio chamado dopamina, responsável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado quando nosso cérebro identifica algo que represente uma recompensa.
    O grande problema é que a busca excessiva por recompensas pode resultar em comportamentos impulsivos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a redes sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, podemos observar a situação problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apresentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gasta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no cotidiano.
    No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar a conter os impulsos na hora de comprar um novo smartphone ou alguma novidade de mercado: compare o efeito momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu orçamento pode ser suficiente para que você decida pensar duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 2018. Adaptado.
A
curiosidade de testar produtos que envolvam experiências de realidade virtual e de inteligência artificial.
B
dependência de relacionamento virtual que só pode ser obtido pelo acesso a redes sociais.
C
necessidade de transformar aparelhos em elementos sagrados pelo excesso de religiosidade.
D
prazer produzido pelo status social derivado da utilização de um produto que quase ninguém possui.
E
tendência à manifestação de uma personalidade dominada por vícios como jogos de azar e alcoolismo.
cae28fa4-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o ordenamento das ideias no texto 2, observa-se que, depois de explicar a função da dopamina no cérebro, o texto se refere à ideia de que:

Texto 2


O vício da tecnologia


    Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os olhos voltados para uma exposição de novidades eletrônicas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as inovações, estavam produtos relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
    Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma ansiedade tão grande para consumir produtos que prometem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar aparelhos que não temos sequer certeza de que serão realmente úteis em nossas rotinas?
    A teoria de um neurocientista da Universidade de Oxford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfreada” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais como sexo, segurança e status social.
    Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais com um produto que quase ninguém ainda possui.
    Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas quando uma pessoa muito religiosa se depara com um objeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício em novidades tecnológicas é quase uma religião para os mais entusiastas.
    O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a liberação de um hormônio chamado dopamina, responsável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado quando nosso cérebro identifica algo que represente uma recompensa.
    O grande problema é que a busca excessiva por recompensas pode resultar em comportamentos impulsivos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a redes sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, podemos observar a situação problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apresentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gasta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no cotidiano.
    No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar a conter os impulsos na hora de comprar um novo smartphone ou alguma novidade de mercado: compare o efeito momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu orçamento pode ser suficiente para que você decida pensar duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 2018. Adaptado.
A
é preciso refletir sobre as causas de tanta gente se dispor a dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone.
B
o mapeamento cerebral mostra que imagens de produtos tecnológicos ativam as mesmas partes do cérebro que um objeto sagrado para pessoas religiosas.
C
o nosso cérebro aprendeu a suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais como sexo, segurança e status social.
D
os profissionais da área de tecnologia têm demonstrado grande interesse por produtos relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial.
E
as pessoas podem desenvolver comportamentos impulsivos, como o gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade.
cadcc6f2-e6
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Considerando a estrutura, a forma e o conteúdo, assinale a alternativa que corresponde a uma característica do texto 1 apresentado.

Texto 1


    Duas pulgas estavam reclamando da vida quando uma disse para a outra: “sabe qual é o nosso problema? Nós não sabemos voar. Só sabemos saltar. Aí, quando o cachorro percebe nossa presença, nossa chance de sobrevivência é zero. É por isso que existem mais moscas do que pulgas nesse mundo – moscas voam.”
    E aí as duas pulgas fizeram um curso de mosca e aprenderam a voar. Mas não ficaram satisfeitas. E uma disse para a outra: “sabe qual é o nosso grande problema? Nós ficamos grudadas no corpo do cachorro. Daí nosso tempo de reação é mais lento que a coçada dele. Temos que fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam voo rapidamente”. E as duas pulgas fizeram um curso de abelha. Mas não ficaram satisfeitas. E uma disse para a outra: “sabe qual é o nosso grande problema? Nosso estômago é muito pequeno. Escapar do cachorro a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando adequadamente. Temos que ser como os pernilongos, que têm aquele barrigão enorme”. E aí as duas pulgas fizeram um curso de pernilongo. Mas não ficaram satisfeitas porque, com aquele barrigão, eram facilmente percebidas pelo cachorro e eram espantadas antes mesmo de conseguirem pousar.
    Então, totalmente frustradas porque nada na vida delas dava certo, as duas pulgas encontraram uma saltitante pulguinha. Como viram que a pulguinha estava forte e saudável, as duas pulgas perguntaram: “escuta, o que é que você mudou que nós ainda não mudamos?”. E a pulguinha respondeu: “nada, ué”. “Como assim nada?”, perguntaram as pulgonas. “Como é que você escapa da coçada do cachorro?”. E a pulguinha respondeu: “Ah, é simples. Eu sento na nuca do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança”.
GEHRINGER, Max. O melhor de Max Gehringer na CBN: 120 conselhos sobre carreira, currículo, comportamento e liderança. Vol. 1. São Paulo: Globo, 2006, p. 109 (fragmento), com adaptações
A
Relato detalhado dos personagens, de modo que o leitor possa criar uma imagem mental do que foi exposto.
B
Explanação de uma sequência de ações dos personagens, relativas a um acontecimento em um determinado espaço e durante certo tempo.
C
Explicação dos fatos no intuito de induzir o leitor à efetivação de uma ação.
D
Apresentação das informações com abordagem objetiva, enumerando todas as particularidades dos personagens.
E
Argumentação a respeito do tema em defesa de um ponto de vista.
cad3cfe9-e6
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Com base na leitura compreensiva do texto 1, infere-se que a (o):

Texto 1


    Duas pulgas estavam reclamando da vida quando uma disse para a outra: “sabe qual é o nosso problema? Nós não sabemos voar. Só sabemos saltar. Aí, quando o cachorro percebe nossa presença, nossa chance de sobrevivência é zero. É por isso que existem mais moscas do que pulgas nesse mundo – moscas voam.”
    E aí as duas pulgas fizeram um curso de mosca e aprenderam a voar. Mas não ficaram satisfeitas. E uma disse para a outra: “sabe qual é o nosso grande problema? Nós ficamos grudadas no corpo do cachorro. Daí nosso tempo de reação é mais lento que a coçada dele. Temos que fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam voo rapidamente”. E as duas pulgas fizeram um curso de abelha. Mas não ficaram satisfeitas. E uma disse para a outra: “sabe qual é o nosso grande problema? Nosso estômago é muito pequeno. Escapar do cachorro a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando adequadamente. Temos que ser como os pernilongos, que têm aquele barrigão enorme”. E aí as duas pulgas fizeram um curso de pernilongo. Mas não ficaram satisfeitas porque, com aquele barrigão, eram facilmente percebidas pelo cachorro e eram espantadas antes mesmo de conseguirem pousar.
    Então, totalmente frustradas porque nada na vida delas dava certo, as duas pulgas encontraram uma saltitante pulguinha. Como viram que a pulguinha estava forte e saudável, as duas pulgas perguntaram: “escuta, o que é que você mudou que nós ainda não mudamos?”. E a pulguinha respondeu: “nada, ué”. “Como assim nada?”, perguntaram as pulgonas. “Como é que você escapa da coçada do cachorro?”. E a pulguinha respondeu: “Ah, é simples. Eu sento na nuca do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança”.
GEHRINGER, Max. O melhor de Max Gehringer na CBN: 120 conselhos sobre carreira, currículo, comportamento e liderança. Vol. 1. São Paulo: Globo, 2006, p. 109 (fragmento), com adaptações
A
eficiência de uma decisão está diretamente relacionada à capacidade de reflexão e análise para se fazerem os ajustes pertinentes.
B
compartilhamento da demanda com o máximo de pessoas possível é fundamental para a tomada de decisão.
C
resolução de problemas compreende uma metodologia que prevê a frustração como fase necessária à mudança.
D
ato de se comparar com o outro é imprescindível no processo de tomada de decisão.
E
aceitação pacífica de determinada situação é a melhor conduta a ser seguida diante de uma adversidade.
c81b2494-e7
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O texto 2 defende a ideia de que:

Texto 2


    Uma visão realista do papel da informação e do conhecimento nos atuais processos produtivos leva a crer que nem uma nem outro conduzem necessariamente à igualdade social. Isso implica considerar que as novas tecnologias da informação, embora representem avanços em diversas áreas, também conduzem a formas inéditas de exclusão social.
    Percebe-se, de um lado, o avanço da tecnologia, o desenvolvimento de recursos cada vez mais sofisticados.
    De outro lado, mais uma forma de disparidade social: a exclusão da sociedade do conhecimento, caracterizada pela distância entre os que dominam as novas tecnologias e aqueles que mal as compreendem ou até as desconhecem nas mais diferentes regiões do planeta.
    Os países também vivem de forma desigual o ingresso na sociedade do conhecimento. Exemplo mais evidente disso é a chamada rede mundial de computadores, a internet, que conseguiu interconectar, em poucos anos, milhões de pessoas nos lugares mais remotos do mundo. Contudo o acesso à rede é desigualmente distribuído: 75% dos usuários vivem nos países industrializados (14% da população mundial). Outra disparidade está no interior dos países: a maioria dos usuários da rede vive em zonas urbanas, possuem melhor escolaridade e condição socioeconômica, são jovens e a maior parte é do sexo masculino.
    No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contou mais de 32 milhões de usuários da internet.
    A maioria desses usuários é do sexo masculino, tem média de idade de 28 anos, 10,7 de estudo e rendimento médio mensal familiar per capita de 1 milhão.
    O perfil de quem não utiliza a rede de computadores - ou seja, não navega na internet - é claramente distinto: mais de 37 anos de idade, entre 5 e 6 anos de tempo de estudo e rendimento médio mensal de R$ 300.
    Investir em educação - sobretudo no ensino de ciências desde o nível fundamental - está no ponto de partida para reverter a situação de quase letargia em que a América Latina se encontra se comparada aos países mais desenvolvidos, científica e tecnologicamente, de outras regiões do planeta.
    No âmbito da tecnologia, há, em todo o globo, iniciativas voltadas para a redução da crescente lacuna digital, como o desenvolvimento de software (programa) livre e de computadores de baixo custo.
    A revolução tecnológica, porém, não pode ser reduzida à mera incorporação ou ao acúmulo de maior número de máquinas e sistemas de informação e comunicação.
    A inovação deve ter caráter social (sustentada com políticas educativas e de desenvolvimento social).
    Somente a educação garantirá que as novas tecnologias da informação e da comunicação promovam qualidade de vida ao maior número possível de cidadãos.
Jorge Werthdn
A
os avanços tecnológicos e científicos têm oportunizado, de uma forma ou de outra, a melhoria da qualidade de vida da maior parte da população mundial.
B
a sofisticação dos recursos tecnológicos vem cumprindo, na prática o seu papel social ao exigir a implementação de políticas que priorizem a educação e o desenvolvimento do país.
C
o ingresso na sociedade do conhecimento está muito mais relacionada com o desenvolvimento do país em que a pessoa vive do que propriamente com suas condições socioeconômicas.
D
as possibilidades de a América Latina sair do marasmo em que se encontra, do ponto de vista tecnocientífico em relação a outras reações, dependem de os países que a compõem reverem seus valores educacionais.
E
Nenhuma das alternativas anteriores.
c827142a-e7
FAG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

São características do estudo feito pela Universidade de Washington, EXCETO:

Texto 3


Ler pensamentos já é possível


    Pense em um objeto. Vale qualquer coisa mesmo, e nem precisa ser bem um objeto. Pode ser uma emoção, uma pessoa, um lugar. Agora, vamos tentar adivinhar o que é fazendo algumas perguntas e você só pode responder “sim” ou “não”. É possível que você já conheça essa brincadeira. Nos EUA, esse jogo leva o nome “20 questions”, porque quem tenta adivinhar o pensamento do outro só pode fazer 20 perguntas.
    Num estudo recente da Universidade de Washington, 10 pessoas foram convidadas a jogar. Os cinco pares chegaram às respostas certas 72% das vezes. A novidade é que os participantes não trocaram uma palavra sequer. Aliás, eles nem mesmo estavam na mesma sala. O que aconteceu foi um caso bem-sucedido de transmissão de pensamento. Em outras palavras, os participantes conseguiram ler o pensamento uns dos outros.
    Não é a primeira vez que tentam algo do tipo em laboratório. Mas, dessa vez, a ciência foi além. A experiência funcionou assim: os voluntários foram divididos em duas categorias: os “respondedores” e os “perguntadores”. Os respondedores usavam um capacete conectado com um eletroencefalógrafo, um instrumento que registra e grava as atividades cerebrais. Eles ficavam de frente para uma tela que mostrava objetos. Aí, era só eles escolherem um e aguardar as perguntas.
    Num outro laboratório, os perguntadores usavam um capacete equipado com uma bobina magnética e podiam escolher o que questionar, a partir de um banco de perguntas previamente estabelecido.
    Quando os respondentes recebiam as perguntas via computador, tinham que olhar para uma das duas luzes piscantes que ficavam ao lado da sua tela. Olhar para a da direita queria dizer “sim”. Olhar para a da esquerda era o mesmo que responder “não”. É aí que a mágica da ciência aconteceu. As luzes tinham frequências diferentes. Quando o respondente olha fixamente para o “sim”, o seu capacete cerebral registra essa atividade e envia para o perguntador. O mecanismo magnético do capacete do perguntador faz com que apareça um flash de luz em seus olhos. Resumindo: se aparecesse uma luz nos olhos do perguntador, significava que o cara do outro lado da cidade tinha respondido “sim” para a sua pergunta. Transmissão de pensamento de verdade.
    Se o seu lado stalker já ficou animado, acalme-se. O pessoal da Universidade de Washington deixou claro que o objetivo da coisa toda é bem mais nobre do que simplesmente sair por aí lendo o pensamento alheio. Assim que as pesquisas na área evoluírem, pode ser possível, por exemplo, transferir informações de um cérebro saudável para um que tenha algum tipo de problema, como o de uma pessoa com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.
Otavio Cohen - https://super.abril.com.br/ideias/ler-pensamentos-ja-e-possivel/
A
O jogo leva o nome “20 questions”, porque quem tenta adivinhar o pensamento do outro só pode fazer 20 perguntas.
B
Os perguntadores usavam um capacete equipado com uma bobina magnética e podiam escolher o que questionar.
C
Os respondentes recebiam as perguntas via computador e tinham que olhar para uma das duas luzes piscantes que ficavam ao lado da sua tela.
D
Os voluntários foram divididos em duas categorias: os “respondedores” e os “perguntadores”.
E
Nenhuma das alternativas anteriores.
c81fd112-e7
FAG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o texto 2, uma das afirmações abaixo NÃO encontra respaldo no texto:

Texto 2


    Uma visão realista do papel da informação e do conhecimento nos atuais processos produtivos leva a crer que nem uma nem outro conduzem necessariamente à igualdade social. Isso implica considerar que as novas tecnologias da informação, embora representem avanços em diversas áreas, também conduzem a formas inéditas de exclusão social.
    Percebe-se, de um lado, o avanço da tecnologia, o desenvolvimento de recursos cada vez mais sofisticados.
    De outro lado, mais uma forma de disparidade social: a exclusão da sociedade do conhecimento, caracterizada pela distância entre os que dominam as novas tecnologias e aqueles que mal as compreendem ou até as desconhecem nas mais diferentes regiões do planeta.
    Os países também vivem de forma desigual o ingresso na sociedade do conhecimento. Exemplo mais evidente disso é a chamada rede mundial de computadores, a internet, que conseguiu interconectar, em poucos anos, milhões de pessoas nos lugares mais remotos do mundo. Contudo o acesso à rede é desigualmente distribuído: 75% dos usuários vivem nos países industrializados (14% da população mundial). Outra disparidade está no interior dos países: a maioria dos usuários da rede vive em zonas urbanas, possuem melhor escolaridade e condição socioeconômica, são jovens e a maior parte é do sexo masculino.
    No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contou mais de 32 milhões de usuários da internet.
    A maioria desses usuários é do sexo masculino, tem média de idade de 28 anos, 10,7 de estudo e rendimento médio mensal familiar per capita de 1 milhão.
    O perfil de quem não utiliza a rede de computadores - ou seja, não navega na internet - é claramente distinto: mais de 37 anos de idade, entre 5 e 6 anos de tempo de estudo e rendimento médio mensal de R$ 300.
    Investir em educação - sobretudo no ensino de ciências desde o nível fundamental - está no ponto de partida para reverter a situação de quase letargia em que a América Latina se encontra se comparada aos países mais desenvolvidos, científica e tecnologicamente, de outras regiões do planeta.
    No âmbito da tecnologia, há, em todo o globo, iniciativas voltadas para a redução da crescente lacuna digital, como o desenvolvimento de software (programa) livre e de computadores de baixo custo.
    A revolução tecnológica, porém, não pode ser reduzida à mera incorporação ou ao acúmulo de maior número de máquinas e sistemas de informação e comunicação.
    A inovação deve ter caráter social (sustentada com políticas educativas e de desenvolvimento social).
    Somente a educação garantirá que as novas tecnologias da informação e da comunicação promovam qualidade de vida ao maior número possível de cidadãos.
Jorge Werthdn
A
As ideias do terceiro parágrafo mantêm com as do segundo uma relação de confronto.
B
O articulista, na defesa de sua tese, aponta, além das novas tecnologias da informação, outras causas de exclusão social.
C
As transformações esperadas com a revolução tecnológica se efetivaram plenamente nos países desenvolvidos.
D
As informações veiculadas no texto levam à conclusão de que a revolução tecnológica demarcou fronteiras socioculturais no mundo globalizado.
E
Nenhuma das alternativas anteriores.
c82b2472-e7
FAG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em: “Geralmente, o paciente posta essas selfies em suas redes sociais para receber aceitação por meio de likes e comentários.”., “essas” é usado porque.

Texo 4


O que é a síndrome deselfie?


É uma compulsão que consiste em tirar fotos de si em número excessivo. Geralmente, o paciente posta essas selfies em suas redes sociais para receber aceitação por meio de likes e comentários. Apesar de já ser reconhecida por alguns profissionais e debatida em consultório desde 2014, a síndrome de selfie não foi catalogada na quinta e última versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, na sigla em inglês), lançada também naquele ano. Caso uma pessoa perceba os sintomas em si, é importante procurar um especialista. Os tratamentos podem envolver uma diminuição no contato com a tecnologia, além de psicoterapias atreladas a um uso de remédio psiquiátrico.
Gabriela Monteiro - https://mundoestranho.abril.com.br/comportamento/o-que-e-a-sindrome-de-selfie/
A
as selfies ainda serão mencionadas.
B
as selfies já haviam sido mencionadas.
C
o texto relata um fato atual.
D
o texto se passa no momento presente.
E
Nenhuma das alternativas anteriores
c8231d65-e7
FAG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O propósito do texto 3 é:

Texto 3


Ler pensamentos já é possível


    Pense em um objeto. Vale qualquer coisa mesmo, e nem precisa ser bem um objeto. Pode ser uma emoção, uma pessoa, um lugar. Agora, vamos tentar adivinhar o que é fazendo algumas perguntas e você só pode responder “sim” ou “não”. É possível que você já conheça essa brincadeira. Nos EUA, esse jogo leva o nome “20 questions”, porque quem tenta adivinhar o pensamento do outro só pode fazer 20 perguntas.
    Num estudo recente da Universidade de Washington, 10 pessoas foram convidadas a jogar. Os cinco pares chegaram às respostas certas 72% das vezes. A novidade é que os participantes não trocaram uma palavra sequer. Aliás, eles nem mesmo estavam na mesma sala. O que aconteceu foi um caso bem-sucedido de transmissão de pensamento. Em outras palavras, os participantes conseguiram ler o pensamento uns dos outros.
    Não é a primeira vez que tentam algo do tipo em laboratório. Mas, dessa vez, a ciência foi além. A experiência funcionou assim: os voluntários foram divididos em duas categorias: os “respondedores” e os “perguntadores”. Os respondedores usavam um capacete conectado com um eletroencefalógrafo, um instrumento que registra e grava as atividades cerebrais. Eles ficavam de frente para uma tela que mostrava objetos. Aí, era só eles escolherem um e aguardar as perguntas.
    Num outro laboratório, os perguntadores usavam um capacete equipado com uma bobina magnética e podiam escolher o que questionar, a partir de um banco de perguntas previamente estabelecido.
    Quando os respondentes recebiam as perguntas via computador, tinham que olhar para uma das duas luzes piscantes que ficavam ao lado da sua tela. Olhar para a da direita queria dizer “sim”. Olhar para a da esquerda era o mesmo que responder “não”. É aí que a mágica da ciência aconteceu. As luzes tinham frequências diferentes. Quando o respondente olha fixamente para o “sim”, o seu capacete cerebral registra essa atividade e envia para o perguntador. O mecanismo magnético do capacete do perguntador faz com que apareça um flash de luz em seus olhos. Resumindo: se aparecesse uma luz nos olhos do perguntador, significava que o cara do outro lado da cidade tinha respondido “sim” para a sua pergunta. Transmissão de pensamento de verdade.
    Se o seu lado stalker já ficou animado, acalme-se. O pessoal da Universidade de Washington deixou claro que o objetivo da coisa toda é bem mais nobre do que simplesmente sair por aí lendo o pensamento alheio. Assim que as pesquisas na área evoluírem, pode ser possível, por exemplo, transferir informações de um cérebro saudável para um que tenha algum tipo de problema, como o de uma pessoa com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.
Otavio Cohen - https://super.abril.com.br/ideias/ler-pensamentos-ja-e-possivel/
A
aguçar a curiosidade dos leitores para a leitura de pensamentos.
B
apresentar o novo estudo da Universidade de Washington.
C
avaliar a importância da nova descoberta para as pessoas em geral.
D
mostrar como se comportam as pessoas que são pesquisadas.
E
nenhuma das alternativas anteriores.
c812c8db-e7
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Argumentando-se com o texto 1, é CORRETO afirmar:

Texto 1


    O que vou dizer é um paradoxo: uma boa razão para o Brasil encarar com otimismo o futuro difícil que se desenha a sua frente para os próximos anos é o fantástico grau de desperdício que caracterizou o desenvolvimento do país. Se o Brasil aprender a evitar esse desperdício, nenhum grande milagre surgirá daí, mas estará sendo acionado um potencial de crescimento com baixo investimento.
    Não falo só de coisas como jogar fora o liquidificador que poderia ser consertado ou de aposentar um automóvel que ainda teria vida útil pela frente. Falo de coisas mais graves, de um tipo de desperdício menos visível, embutido em vários aspectos do cotidiano brasileiro. Vamos a alguns casos ilustrativos. Uma cidade como São Paulo, por exemplo, tem 42% de seus terrenos vazios e metade deles com área superior a 5.000 metros quadrados. Se uma porção reduzida desses terrenos — digamos, 10% deles — fosse utilizada para a plantação de hortas, teríamos algo em torno de 100.000 hortas familiares produzindo para a cidade e dando ocupação e comida a muita gente.
    Quando se fala do aproveitamento do lixo — outro assunto que merece atenção —, apela-se com frequência para uma visão sofisticada do que deva ser essa operação. Ora, o lixo é valioso, mas deve ser encarado com modéstia. Além de servir para nivelar terrenos erodidos, criando solo para a construção de moradias populares pelas próprias pessoas que vão habitá-las, ele pode ser transformado em adubo ou ainda gerar gás para movimentar ônibus.
    O brasileiro que vive no Sul come papaias da Amazônia e os moradores de Belém consomem alface do Sul. Gasta-se uma enormidade de energia no transporte desses produtos. Pergunto: por que não dar um jeito de plantar perto dos centros consumidores e com isso reforçar as economias locais, aproveitando o potencial latente de terras e mão-de-obra?
    E o que dizer do desperdício de combustível pelos veículos que circulam nas estradas do país? Todo motorista sabe que um carro bem regulado permite uma economia de 5% a 10% de combustível. Pois bem, um cálculo simples mostra que seria possível economizar 10.000 barris de óleo diesel por dia, no Brasil, com a simples manutenção correta dos motores dos caminhões e ônibus. Isso equivaleria a mais de 300.000 salários mínimos economizados mensalmente e a um aumento correspondente de vagas para trabalhadores em oficinas mecânicas, sem falar na economia de divisas.
    Coordeno um programa de estudos para a Universidade das Nações Unidas, com sede em Tóquio, que procura criar alternativas de desenvolvimento a partir de dois fatores fundamentais, o alimento e a energia. As crises alimentar e energética não apenas se conjugam como, infelizmente, se reforçam, já que energia cara significa sempre comida mais cara.
    O problema do desperdício, é bom notar, apresenta-se em todo o mundo, mas com configurações diferentes e possíveis soluções também diferentes. Entre os vários tipos de desperdício, o mais gritante é certamente o gasto de 970 bilhões de dólares por ano no mundo com armamentos. Isso significa que se queima quase dez vezes o valor de toda a dívida externa brasileira, a cada ano, com instrumentos de destruição.
A
O aproveitamento do lixo é solução sofisticada, e, portanto, inviável para o desperdício no Brasil.
B
O aproveitamento do lixo urbano é de natureza versátil e economicamente recomendável.
C
A sofisticação na transformação do lixo urbano torna essa operação um exemplo de desperdício.
D
A utilização do lixo para fins de urbanização é muito perigosa.
E
Nenhuma alternativa anterior esta correta.
1828b3dd-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o Poema:


Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!


Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.


Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele que doira à noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.


Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua

(Jorge de Lima)



Sobre a figura do acendedor de lampiões, o eu lírico manifesta sentimentos de:

A
antipatia e rejeição.
B
indiferença.
C
simpatia e compaixão
D
antipatia e admiração.
E
antipatia e compaixão.
17fdeccd-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para o autor do texto 1 , no Brasil, a(s) causa(s) do envelhecimento da população é/são:

Text 1


Put Working Memory to Work in Learning


    Working memory involves the conscious processing and managing of information required to carry out complex cognitive tasks such as learning, reasoning, and comprehension. It has been described as the brain's conductor. Memory has long been viewed as a key aspect of learning, but as the emphasis in educational standards has shifted away from rote memorization and toward the knowledge and skills needed to process new information, working memory is increasingly taking center stage.
    There is an explosion of research today with the aim of understanding how this important function works and how to enhance it. However, the term working memory was first used more than 50 years ago to describe the role of recall in planning and carrying out behavior. In the 1970s and '80s, British psychologist Alan Baddeley and colleagues developed a model of working memory that brings together how the brain accepts sensory input, processes both visual-spatial and verbal data, and accesses long-term memory; and how all of that input is processed by a function they referred to as central executive.
    Working Memory in the Brain Central executive monitors and coordinates input and decides which information we will focus our attention on. As with other cognitive processes that power executive function, the home base of working memory is in the prefrontal cortex. Researchers have detected increased activation in this area at the front of the brain when people are involved in thinking and problem solving that engages working memory. Other areas of the brain that support working memory are the hippocampus, which is involved in long-term memory storage and spatial orientation, and Broca's area, located on the left side of the frontal lobes and involved in language processing and verbal fluency.
    Working memory is involved in a variety of learning and daily living tasks, such as reading, problem solving, and navigation. As such, it is sometimes referred to as the "brain's workhorse." In fact, Tracy and Ross Alloway, in their book The Working Memory: Train Your Brain to Function Stronger, Smarter, Faster, contend that working memory is a better predictor than IQ of how well students will perform academically: "IQ is what you know. Working memory is what you can do with what you know"
    Thus, working memory is a key cognitive skill for students and their teachers. As an educator, you know well how you must be able to maintain the mental skillfulness and agility to process many variables in everyday teaching practice, such as students' pri or knowledge, the primary purpose and goal of a lesson, sequence of learning activities, time constraints, interruptions throughout the school day, and on and on.
    Students activate their working memory as they figure out the meaning of new words they encounter while reading, and as they decide which mathematical functions they will need to apply to a problem that their teacher has just jotted on the whiteboard.
Fonte: Disponível em: <http://www.edutopia.org/blog/put-working-memory-to-work-donna-wilson-marcus-conyers>.
A
a diminuição da taxa de natalidade e o aumento da expectativa de vida.
B
a diminuição do número de imigrantes que residem, atualmente, no país.
C
a adoção de uma política migratória que não dinamiza a mão de obra disponível.
D
o fato de o país ainda não ter se posicionado no debate sobre a imigração.
E
Nenhuma das alternativas anteriores.
180c9a50-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto 2, está CORRETO o que se afirma em:

Texto 2


Uma boa comunicação pode impulsionar a carreira corporativa

    Não se trata apenas de saber se vender no mercado; a capacidade de lidar com colegas e equipes é fundamental para estimular o desempenho e a produtividade.
    Que a comunicação é primordial, na vida particular e no mundo corporativo, não há a menor dúvida. A capacidade de expressar ideias e mobilizar outras pessoas é essencial para construir relacionamentos, educar filhos, formar equipes, superar concorrentes. Mas existem alguns mal-entendidos a respeito dessa competência tão importante.
    Um dos mais comuns é: comunicar-se bem significa falar bem. Não necessariamente. “Saber ouvir é uma qualidade indispensável e pouco encontrada no mundo corporativo”, afirma Mara Behlau, professora do Insper, especialista em voz e consultora em comunicação humana. “Muitas vezes, as pessoas falam sem parar e têm certeza de que o outro entendeu.”
    A professora lembra que, em diversos casos, a fala excessiva surge da necessidade que muitos profissionais sentem de se mostrar ativos. “Um gestor extrovertido parece muito participativo, mas também repetitivo. O introvertido é mais observador, porém parece desinteressado, sem opinião.” O ideal, diz ela, é ser ambivertido: “Há momentos para observar e momentos para se expor, trazer ideias”.
Texto disponível em: https://exame.abril.com.br/geral/uma-boa-comunicacao-podeimpulsionar-a-carreiracorporativa (Adaptado).
A
Muitos profissionais falam excessivamente, pois essa é uma condição necessária para o reconhecimento de seu trabalho.
B
A comunicação é relevante na vida particular.
C
Ser ambivertido é prejudicial para a carreira corporativa.
D
No mundo corporativo, falar bem é mais importante do que saber ouvir.
E
É necessário falar bastante para que as outras pessoas entendam.
1812b1d6-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto 3, o “vício tecnológico” pode ser explicado por:

Texto 3


O vício da tecnologia


    Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os olhos voltados para uma exposição de novidades eletrônicas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as inovações, estavam produtos relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
    Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma ansiedade tão grande para consumir produtos que prometem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar aparelhos que não temos sequer certeza de que serão realmente úteis em nossas rotinas?
    A teoria de um neurocientista da Universidade de Oxford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfreada” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais como sexo, segurança e status social.
    Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais com um produto que quase ninguém ainda possui.
    Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas quando uma pessoa muito religiosa se depara com um objeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício em novidades tecnológicas é quase uma religião para os mais entusiastas.
    O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a liberação de um hormônio chamado dopamina, responsável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado quando nosso cérebro identifica algo que represente uma recompensa.
    O grande problema é que a busca excessiva por recompensas pode resultar em comportamentos impulsivos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a redes sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, podemos observar a situação problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apresentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gasta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no cotidiano.
    No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar a conter os impulsos na hora de comprar um novo smartphone ou alguma novidade de mercado: compare o efeito momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu orçamento pode ser suficiente para que você decida pensar duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 2018. Adaptado 
A
curiosidade de testar produtos que envolvam experiências de realidade virtual e de inteligência artificial.
B
dependência de relacionamento virtual que só pode ser obtido pelo acesso a redes sociais.
C
necessidade de transformar aparelhos em elementos sagrados pelo excesso de religiosidade.
D
tendência à manifestação de uma personalidade dominada por vícios como jogos de azar e alcoolismo.
E
prazer produzido pelo status social derivado da utilização de um produto que quase ninguém possui.
18055f06-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dentre as considerações a seguir, acerca do vocábulo AMBIVERTIDO contido no texto 2, está CORRETO o que se afirma em:

Texto 2


Uma boa comunicação pode impulsionar a carreira corporativa

    Não se trata apenas de saber se vender no mercado; a capacidade de lidar com colegas e equipes é fundamental para estimular o desempenho e a produtividade.
    Que a comunicação é primordial, na vida particular e no mundo corporativo, não há a menor dúvida. A capacidade de expressar ideias e mobilizar outras pessoas é essencial para construir relacionamentos, educar filhos, formar equipes, superar concorrentes. Mas existem alguns mal-entendidos a respeito dessa competência tão importante.
    Um dos mais comuns é: comunicar-se bem significa falar bem. Não necessariamente. “Saber ouvir é uma qualidade indispensável e pouco encontrada no mundo corporativo”, afirma Mara Behlau, professora do Insper, especialista em voz e consultora em comunicação humana. “Muitas vezes, as pessoas falam sem parar e têm certeza de que o outro entendeu.”
    A professora lembra que, em diversos casos, a fala excessiva surge da necessidade que muitos profissionais sentem de se mostrar ativos. “Um gestor extrovertido parece muito participativo, mas também repetitivo. O introvertido é mais observador, porém parece desinteressado, sem opinião.” O ideal, diz ela, é ser ambivertido: “Há momentos para observar e momentos para se expor, trazer ideias”.
Texto disponível em: https://exame.abril.com.br/geral/uma-boa-comunicacao-podeimpulsionar-a-carreiracorporativa (Adaptado).
A
É um vocábulo que exemplifica o uso coloquial de linguagem.
B
Pode ser classificado como estrangeirismo.
C
É utilizado como sinônimo de extrovertido e antônimo de introvertido.
D
É um termo usado para denominar pessoas que são introvertidas extrovertidas.
E
É um termo utilizado para designar pessoas que evitam todo e qualquer tipo de interação social.
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FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o ordenamento das ideias no texto 3, observa-se que, depois de explicar a função da dopamina no cérebro, o texto se refere à ideia de que:

Texto 3


O vício da tecnologia


    Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os olhos voltados para uma exposição de novidades eletrônicas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as inovações, estavam produtos relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
    Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma ansiedade tão grande para consumir produtos que prometem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar aparelhos que não temos sequer certeza de que serão realmente úteis em nossas rotinas?
    A teoria de um neurocientista da Universidade de Oxford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfreada” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais como sexo, segurança e status social.
    Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais com um produto que quase ninguém ainda possui.
    Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas quando uma pessoa muito religiosa se depara com um objeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício em novidades tecnológicas é quase uma religião para os mais entusiastas.
    O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a liberação de um hormônio chamado dopamina, responsável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado quando nosso cérebro identifica algo que represente uma recompensa.
    O grande problema é que a busca excessiva por recompensas pode resultar em comportamentos impulsivos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a redes sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, podemos observar a situação problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apresentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gasta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no cotidiano.
    No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar a conter os impulsos na hora de comprar um novo smartphone ou alguma novidade de mercado: compare o efeito momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu orçamento pode ser suficiente para que você decida pensar duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 2018. Adaptado 
A
as pessoas podem desenvolver comportamentos impulsivos, como o gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade.
B
é preciso refletir sobre as causas de tanta gente se dispor a dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone.
C
o mapeamento cerebral mostra que imagens de produtos tecnológicos ativam as mesmas partes do cérebro que um objeto sagrado para pessoas religiosas.
D
o nosso cérebro aprendeu a suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais como sexo, segurança e status social.
E
os profissionais da área de tecnologia têm demonstrado grande interesse por produtos relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial.
17f66412-e6
FAG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto 1, a imigração pode solucionar os problemas gerados pelo envelhecimento da população porque:

Text 1


Put Working Memory to Work in Learning


    Working memory involves the conscious processing and managing of information required to carry out complex cognitive tasks such as learning, reasoning, and comprehension. It has been described as the brain's conductor. Memory has long been viewed as a key aspect of learning, but as the emphasis in educational standards has shifted away from rote memorization and toward the knowledge and skills needed to process new information, working memory is increasingly taking center stage.
    There is an explosion of research today with the aim of understanding how this important function works and how to enhance it. However, the term working memory was first used more than 50 years ago to describe the role of recall in planning and carrying out behavior. In the 1970s and '80s, British psychologist Alan Baddeley and colleagues developed a model of working memory that brings together how the brain accepts sensory input, processes both visual-spatial and verbal data, and accesses long-term memory; and how all of that input is processed by a function they referred to as central executive.
    Working Memory in the Brain Central executive monitors and coordinates input and decides which information we will focus our attention on. As with other cognitive processes that power executive function, the home base of working memory is in the prefrontal cortex. Researchers have detected increased activation in this area at the front of the brain when people are involved in thinking and problem solving that engages working memory. Other areas of the brain that support working memory are the hippocampus, which is involved in long-term memory storage and spatial orientation, and Broca's area, located on the left side of the frontal lobes and involved in language processing and verbal fluency.
    Working memory is involved in a variety of learning and daily living tasks, such as reading, problem solving, and navigation. As such, it is sometimes referred to as the "brain's workhorse." In fact, Tracy and Ross Alloway, in their book The Working Memory: Train Your Brain to Function Stronger, Smarter, Faster, contend that working memory is a better predictor than IQ of how well students will perform academically: "IQ is what you know. Working memory is what you can do with what you know"
    Thus, working memory is a key cognitive skill for students and their teachers. As an educator, you know well how you must be able to maintain the mental skillfulness and agility to process many variables in everyday teaching practice, such as students' pri or knowledge, the primary purpose and goal of a lesson, sequence of learning activities, time constraints, interruptions throughout the school day, and on and on.
    Students activate their working memory as they figure out the meaning of new words they encounter while reading, and as they decide which mathematical functions they will need to apply to a problem that their teacher has just jotted on the whiteboard.
Fonte: Disponível em: <http://www.edutopia.org/blog/put-working-memory-to-work-donna-wilson-marcus-conyers>.
A
o crescimento da população de imigrantes reduz o envelhecimento da população nativa dos países avançados.
B
a força de trabalho dos imigrantes historicamente contribui para o crescimento da produtividade econômica.
C
os imigrantes poderão se integrar à população economicamente ativa que futuramente sustentará os países desenvolvidos.
D
a entrada de estrangeiros afeta significativamente a produção industrial de qualquer país.
E
Nenhuma das alternativas anteriores.
ae4b5efc-e0
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Neologismo é o emprego de uma palavra nova, criada ou inventada, que poderá ser incorporada aos dicionários. Marque a alternativa que contenha um neologismo usado pelo autor no texto.

Leia o texto abaixo, para responder a questão.


O apanhador de desperdícios


Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto de palavras fatigadas de informar.
Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da invencionática.Só uso a palavra para compor meus silêncios.

Manuel de Barros. Memórias Inventadas: a infância. São Paulo: Planeta do Brasil, 2003.
A
Informática
B
Fatigadas
C
Abundância
D
Invencionática
E
Aparelhado
ae48a5b1-e0
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para o eu lírico, algumas palavras não lhe são prazerosas, enquanto outras merecem seu respeito. Para explicá-las usa-as em sentido figurado que sugerem ao leitor imagens diferentes e criativas. Que alternativa explica o sentido dos seguintes versos: “Não gosto de palavras fatigadas de informar.

Leia o texto abaixo, para responder a questão.


O apanhador de desperdícios


Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto de palavras fatigadas de informar.
Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da invencionática.Só uso a palavra para compor meus silêncios.

Manuel de Barros. Memórias Inventadas: a infância. São Paulo: Planeta do Brasil, 2003.
A
Palavras difíceis que precisa ser procuradas nos dicionários para entendê-las.
B
Palavras que não informam, porém emocionam e estimulam a imaginação.
C
Palavras que não tem nenhum sentido dentro do texto, não emocionam.
D
Palavras que desinformam, mas não emocionam e ainda desestimulam.
E
Palavras que informam, mas não emocionam ou não estimulam a imaginação.
ae41f35c-e0
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No 3º quadrinho, a expressão “a gente” refere-se:

A questão têm como base a charge abaixo.



A
Ao universo da literatura infantil.
B
ao leitor de literatura infantil.
C
à personagem e as demais crianças.
D
às meninas rebeldes e conformadas.
E
às crianças personagens de contos de fadas.