Questão c8231d65-e7
Prova:
Disciplina:
Assunto:
O propósito do texto 3 é:
O propósito do texto 3 é:
Texto 3
Ler pensamentos já é possível
Pense em um objeto. Vale qualquer coisa mesmo, e nem precisa ser bem um objeto. Pode ser uma emoção,
uma pessoa, um lugar. Agora, vamos tentar adivinhar o que é fazendo algumas perguntas e você só pode responder
“sim” ou “não”. É possível que você já conheça essa brincadeira. Nos EUA, esse jogo leva o nome “20 questions”,
porque quem tenta adivinhar o pensamento do outro só pode fazer 20 perguntas.
Num estudo recente da Universidade de Washington, 10 pessoas foram convidadas a jogar. Os cinco pares
chegaram às respostas certas 72% das vezes. A novidade é que os participantes não trocaram uma palavra sequer.
Aliás, eles nem mesmo estavam na mesma sala. O que aconteceu foi um caso bem-sucedido de transmissão de
pensamento. Em outras palavras, os participantes conseguiram ler o pensamento uns dos outros.
Não é a primeira vez que tentam algo do tipo em laboratório. Mas, dessa vez, a ciência foi além. A
experiência funcionou assim: os voluntários foram divididos em duas categorias: os “respondedores” e os
“perguntadores”. Os respondedores usavam um capacete conectado com um eletroencefalógrafo, um instrumento
que registra e grava as atividades cerebrais. Eles ficavam de frente para uma tela que mostrava objetos. Aí, era só
eles escolherem um e aguardar as perguntas.
Num outro laboratório, os perguntadores usavam um capacete equipado com uma bobina magnética e
podiam escolher o que questionar, a partir de um banco de perguntas previamente estabelecido.
Quando os respondentes recebiam as perguntas via computador, tinham que olhar para uma das duas luzes
piscantes que ficavam ao lado da sua tela. Olhar para a da direita queria dizer “sim”. Olhar para a da esquerda era o
mesmo que responder “não”. É aí que a mágica da ciência aconteceu. As luzes tinham frequências diferentes.
Quando o respondente olha fixamente para o “sim”, o seu capacete cerebral registra essa atividade e envia para o
perguntador. O mecanismo magnético do capacete do perguntador faz com que apareça um flash de
luz em seus olhos. Resumindo: se aparecesse uma luz nos olhos do perguntador, significava que o cara do outro
lado da cidade tinha respondido “sim” para a sua pergunta. Transmissão de pensamento de verdade.
Se o seu lado stalker já ficou animado, acalme-se. O pessoal da Universidade de Washington deixou claro
que o objetivo da coisa toda é bem mais nobre do que simplesmente sair por aí lendo o pensamento alheio. Assim
que as pesquisas na área evoluírem, pode ser possível, por exemplo, transferir informações de um cérebro saudável
para um que tenha algum tipo de problema, como o de uma pessoa com transtorno do déficit de atenção com
hiperatividade.
Otavio Cohen - https://super.abril.com.br/ideias/ler-pensamentos-ja-e-possivel/
Texto 3
Ler pensamentos já é possível
Pense em um objeto. Vale qualquer coisa mesmo, e nem precisa ser bem um objeto. Pode ser uma emoção,
uma pessoa, um lugar. Agora, vamos tentar adivinhar o que é fazendo algumas perguntas e você só pode responder
“sim” ou “não”. É possível que você já conheça essa brincadeira. Nos EUA, esse jogo leva o nome “20 questions”,
porque quem tenta adivinhar o pensamento do outro só pode fazer 20 perguntas.
Num estudo recente da Universidade de Washington, 10 pessoas foram convidadas a jogar. Os cinco pares
chegaram às respostas certas 72% das vezes. A novidade é que os participantes não trocaram uma palavra sequer.
Aliás, eles nem mesmo estavam na mesma sala. O que aconteceu foi um caso bem-sucedido de transmissão de
pensamento. Em outras palavras, os participantes conseguiram ler o pensamento uns dos outros.
Não é a primeira vez que tentam algo do tipo em laboratório. Mas, dessa vez, a ciência foi além. A
experiência funcionou assim: os voluntários foram divididos em duas categorias: os “respondedores” e os
“perguntadores”. Os respondedores usavam um capacete conectado com um eletroencefalógrafo, um instrumento
que registra e grava as atividades cerebrais. Eles ficavam de frente para uma tela que mostrava objetos. Aí, era só
eles escolherem um e aguardar as perguntas.
Num outro laboratório, os perguntadores usavam um capacete equipado com uma bobina magnética e
podiam escolher o que questionar, a partir de um banco de perguntas previamente estabelecido.
Quando os respondentes recebiam as perguntas via computador, tinham que olhar para uma das duas luzes
piscantes que ficavam ao lado da sua tela. Olhar para a da direita queria dizer “sim”. Olhar para a da esquerda era o
mesmo que responder “não”. É aí que a mágica da ciência aconteceu. As luzes tinham frequências diferentes.
Quando o respondente olha fixamente para o “sim”, o seu capacete cerebral registra essa atividade e envia para o
perguntador. O mecanismo magnético do capacete do perguntador faz com que apareça um flash de
luz em seus olhos. Resumindo: se aparecesse uma luz nos olhos do perguntador, significava que o cara do outro
lado da cidade tinha respondido “sim” para a sua pergunta. Transmissão de pensamento de verdade.
Se o seu lado stalker já ficou animado, acalme-se. O pessoal da Universidade de Washington deixou claro
que o objetivo da coisa toda é bem mais nobre do que simplesmente sair por aí lendo o pensamento alheio. Assim
que as pesquisas na área evoluírem, pode ser possível, por exemplo, transferir informações de um cérebro saudável
para um que tenha algum tipo de problema, como o de uma pessoa com transtorno do déficit de atenção com
hiperatividade.
Otavio Cohen - https://super.abril.com.br/ideias/ler-pensamentos-ja-e-possivel/
A
aguçar a curiosidade dos leitores para a leitura de pensamentos.
B
apresentar o novo estudo da Universidade de Washington.
C
avaliar a importância da nova descoberta para as pessoas em geral.
D
mostrar como se comportam as pessoas que são pesquisadas.
E
nenhuma das alternativas anteriores.