Questõessobre Coesão e coerência

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Foram encontradas 907 questões
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UFRN 2019 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para responder à questão, considere o excerto abaixo.

“[...] Depois desse tempo, enxágue em água corrente antes de consumir", indica a nutricionista Maria Eduarda MeIo (SP). No entanto[1], ela ressalta que essa higienização tem o objetivo de diminuir os riscos microbiológicos, mas[2] não de eliminar resíduos de agrotóxicos.


O elemento linguístico [1] interliga

A
termos.
B
parágrafos.
C
orações.
D
períodos.
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UFRN 2019 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para responder à questão, considere o excerto abaixo.


“[...] Depois desse tempo, enxágue em água corrente antes de consumir", indica a nutricionista Maria Eduarda MeIo (SP). No entanto[1], ela ressalta que essa higienização tem o objetivo de diminuir os riscos microbiológicos, mas[2] não de eliminar resíduos de agrotóxicos.

Os elementos linguísticos [1] e [2]



A
retomam as mesmas informações.
B
são conectores que estabelecem relações semânticas distintas.
C
são conectores que estabelecem a mesma relação semântica.
D
retomam informações distintas.
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UFRN 2019 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para responder à questão, considere o excerto abaixo.


“[...] Depois desse tempo, enxágue em água corrente antes de consumir", indica a nutricionista Maria Eduarda MeIo (SP). No entanto[1], ela ressalta que essa higienização tem o objetivo de diminuir os riscos microbiológicos, mas[2] não de eliminar resíduos de agrotóxicos.


O elemento linguístico [1] pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

A
Entretanto.
B
Portanto.
C
Além disso.
D
Por isso.
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PUC - SP 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

• Estão destacados, no próprio texto, elementos coesivos com os quais há a interconexão entre ideias. Assinale a alternativa que contempla a relação de sentido que eles estabelecem, de acordo com a ordem em que aparecem.

A
Inclusão, consequência e exclusão.
B
Exceção, explicação e contradição.
C
Abrangência, concessão e contraste.
D
Exceção, consequência e contraste.
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PUC - SP 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

• No segundo parágrafo, “neste espaço” refere-se

A
ao tema empoderamento.
B
ao espaço dos colunistas homens dos jornais.
C
à coluna da ombudsman.
D
ao blog #Agora É Que São Elas.
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UPE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

As imagens I e II representam personagens que deixam suas casas e vão para as grandes cidades em busca de melhor qualidade de vida, enquanto as III, IV e V são seres ficcionais, que podem ser associados a diversos textos do Modernismo Brasileiro.



Relacione as imagens aos trechos a seguir, identificando-lhes as narrativas das quais são personagens.


1. "A casa ficava para trás da Serra do Mim, quase no meio de um brejo de água limpa, lugar chamado Temor de Deus."


2. "Os meninos eram uns brutos como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão invisível, seriam pisados, maltratados, machucados por um soldado amarelo."


3. "Como a nordestina, há milhares de moças espalhadas por cortiços, vagas num quarto atrás de balcões trabalhando até a estafa."


4. "Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente".


5. "Essa cova em que estás

      com palmos medida

      é a conta menor

      que tiraste em vida."


Sobre essa relação, analise as afirmativas seguintes e coloque V nas verdadeiras e F nas falsas.


( ) O trecho 1 relaciona-se a Macabeia, personagem de A hora da estrela, cuja foto foi retirada do filme de mesmo título. A narrativa resgata a saudade que a personagem sente do sítio onde nascera.


( ) A imagem II está relacionada à segunda citação, pois os meninos são filhos de Fabiano, personagem da narrativa Vidas secas, criada por José Lins do Rego, autor da geração regionalista de 30.


( ) O trecho 4 tem por personagem o pai que decidiu morar na balsa, conforme imagem III. Trata-se de A terceira margem do rio, conto que integra a coletânea Primeiras histórias, de Guimarães Rosa.


( ) A imagem IV representa a personagem Nhinhinha, pertencente ao conto A menina de lá, cuja primeira citação refere-se ao lugar onde a personagem nasceu. Encontra-se em Primeiras Histórias e se caracteriza por ser uma narrativa fantástica.


( ) A imagem V resgata o texto de Ariano Suassuna, A farsa da boa preguiça, que se refere a acontecimentos reais, cujas personagens são: Chicó, João Grilo e Major Antônio Moraes. Trata-se de um texto cômico, representado por um herói picaresco.


Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.

A
F – F – V – V – F
B
F – V – F – V – F
C
F – F – F – V – V
D
F – F – F – F – V
E
V – V – V – V – F
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UPE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O autor do Texto 1 utiliza diversos conectivos e expressões adverbiais para expressar seu ponto de vista. Acerca desses elementos, assinale a alternativa CORRETA.

TEXTO 1

Como o Facebook nos transformou em leitores desatentos 


(1)     Sinto que venho me tornando um leitor menos atento. Meus olhos passam pelas palavras como se fossem ondas que se quebram e somem. Para ganhar concentração, muitas vezes tenho de me isolar, abrir um livro físico (com o digital fica mais difícil ter foco), respirar fundo e, então, curtir a história. Situação preocupante, principalmente para um leitor voraz como eu. Só que se torna ainda mais alarmante quando noto que amigos, colegas de escrita, repetem essa reclamação em tom uniforme. O que ocorre? Será que há algum mal universal que nos faz ler cada vez pior? (

2)     Não chamaria de "mal", mas de "cenário". Trata-se do mundo das redes sociais. Se antes nos acostumamos a livros e revistas, a mergulhar em cada informação (e era tão pouca!) que surgia à nossa frente, agora surfamos pelos dados (e são tantos!), preocupando-nos mais com a próxima onda do que com a que passou. Vamos de um lado para outro, freneticamente, lendo status no Twitter, no Facebook; vendo fotos no Instagram (imagens, afinal, são uma espécie de "leitura"), matérias em revistas, jornais e sites; acessando blogs; assistindo a séries no Netflix. Corremos os olhos do computador para o notebook, para o Kindle, para o smartphone, para o tablet, para um livro impresso… Para a próxima invenção que colar, seja um relógio com mais informações vindas de seu pulso, seja um par de óculos mostrando tudo bem à frente. Não somos mais mergulhadores. Viramos surfistas – e tenha isso como elogio e crítica ao mesmo tempo.

(3)     Sim, há vantagens: agora também somos ligeiros. Viramos craques em consumir informações com rapidez. Sabemos o que a vovó está postando no Facebook, ao mesmo tempo em que assistimos a Breaking Bad no computador e conferimos mensagens no WhatsApp. Nossas mentes estão ágeis.

(4)     Pelo bem, pelo mal, há uma mutação em curso. Somos leitores diferentes. Algo tem ocorrido em nosso cérebro que mudou nossos processos cognitivos. Enquanto os mais velhos podem até ter dificuldades para lidar com o universo do touch, da comunicação instantânea, uma criança de poucos anos sabe navegar com talento pelo iPad. Porém, na hora de se concentrar em uma só história, em analisar um só caso, podem prevalecer a falta de atenção, as falhas de memorização, a atitude de surfar sem mergulhar em águas profundas.

(5)     Uma série de trabalhos científicos tem sido publicada sobre essa transformação do hábito de ler. Um dos estudiosos do tema é o escritor americano Nicholas Carr. Em um agora já clássico artigo para a revista The Atlantic, ele diz: "Nos últimos anos, tenho a sensação desconfortável de que alguém ou algo tem pregado peças com meu cérebro (…). Sinto isso ainda mais forte quando leio. Imergir em um livro ou em um longo artigo era fácil (…). Agora, minha concentração se perde frequentemente depois de duas ou três páginas (…). Acho que sei o que está ocorrendo. Por mais de uma década, tenho gastado tempo demais on-line."

(6) Trata-se de uma preocupação que tem se espalhado. A neurocientista Maryanne Wolf, do Centro de Pesquisas de Leitura e Linguagem da Universidade Tufts, de Boston, vai ainda mais fundo na análise. Para ela, a era da internet tem moldado o cérebro, capaz de se adaptar, de repaginar a rede de sinapses dos neurônios, de acordo com o tipo de leitura que faz. Em um de seus livros, avisa: "Livros sempre foram uma forma de se aventurar, trabalhar a imaginação e crescer intelectualmente. Porém, na era da internet, passou-se a ler rapidamente, sem análise nem crítica." Segundo a autora, isso faz com que os jovens de hoje desenvolvam menos conexões neurais. Ou seja, tenham cérebros menos eficazes.

(7) Não faltam estudos sobre o tema, na maioria muito ácidos e críticos, como os realizados por Maryanne Wolf. Mas vale uma pausa. Grande parte dos cientistas ainda acha cedo para chegar a conclusões irrefutáveis. Estou com essa turma.

(8) Há milênios, ocorreu a mesma reação a uma inovação tão disruptora quanto é a internet para esta época: a escrita. Sócrates, nos idos da Grécia Antiga, irritou-se com a chegada de tal tecnologia. Para ele, a leitura faria da mente, que não mais precisaria memorizar tudo, um ente preguiçoso. 

(9) Reações contrárias, por vezes contendo premonições apocalípticas, surgem sempre junto à chegada de novidades tecnológicas — em relação à escrita, à prensa de Gutenberg, à física de partículas, à internet ou aos aplicativos de tablets e smartphones. Mas o que nossa história, a da humanidade, tem provado é que os avanços têm vindo para o bem. Sim, muda o quê e quem somos. Há, porém, um balanço, usualmente positivo. No caso da leitura na era digital, aposto todas as minhas fichas no equilíbrio. Eventualmente, aprenderemos a lidar com essa nova forma de consumir informações. Talvez saibamos juntar com proficiência o mergulho e o surfe. Neste momento, contudo, não vislumbramos a chegada de tal equilíbrio. Por isso, estamos confusos como um animal em adaptação a um novo habitat. A garantia de sobrevivência: leia, sempre, o que for, o que lhe der prazer. E não deixe seu cérebro estacionar.

Filipe Vilicic. Disponível em: http://www.intrinseca.com.br/blog/2015/08/como-o-facebook-nos-transformou-em-leitores-desatentos. Acesso em: 03/06/2017. Adaptado. 

A
No trecho: "Só que se torna ainda mais alarmante quando noto que amigos, colegas de escrita, repetem essa reclamação em tom uniforme." (1º parágrafo), a expressão destacada cumpre a função de caracterizar o termo "reclamação".
B
No trecho: "Se antes nos acostumamos a livros e revistas, a mergulhar em cada informação (e era tão pouca!) que surgia à nossa frente, agora surfamos pelos dados (e são tantos!)" (2º parágrafo), os termos destacados situam os acontecimentos na linha do tempo, no passado e no presente, respectivamente.
C
No trecho: "Enquanto os mais velhos podem até ter dificuldades para lidar com o universo do touch, da comunicação instantânea, uma criança de poucos anos sabe navegar com talento pelo iPad." (4º parágrafo), o termo destacado cumpre a função de sinalizar mudança na linha argumentativa do texto.
D
No trecho: "Neste momento, contudo, não vislumbramos a chegada de tal equilíbrio." (9º parágrafo), o termo destacado foi empregado com a função de indicar, para o leitor, que o texto se encaminha para sua conclusão.
E
No trecho: "A garantia de sobrevivência: leia, sempre, o que for, o que lhe der prazer." (9º parágrafo), o termo destacado, que tem a função de aposto explicativo, foi empregado para indicar o modo como deve realizar-se a ação expressa na forma verbal 'leia'.
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UPE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando os aspectos de construção linguística no Texto 1, particularmente no que se refere à progressão temática e à sequencialização dos parágrafos, assinale a afirmativa CORRETA.

TEXTO 1

Como o Facebook nos transformou em leitores desatentos 


(1)     Sinto que venho me tornando um leitor menos atento. Meus olhos passam pelas palavras como se fossem ondas que se quebram e somem. Para ganhar concentração, muitas vezes tenho de me isolar, abrir um livro físico (com o digital fica mais difícil ter foco), respirar fundo e, então, curtir a história. Situação preocupante, principalmente para um leitor voraz como eu. Só que se torna ainda mais alarmante quando noto que amigos, colegas de escrita, repetem essa reclamação em tom uniforme. O que ocorre? Será que há algum mal universal que nos faz ler cada vez pior? (

2)     Não chamaria de "mal", mas de "cenário". Trata-se do mundo das redes sociais. Se antes nos acostumamos a livros e revistas, a mergulhar em cada informação (e era tão pouca!) que surgia à nossa frente, agora surfamos pelos dados (e são tantos!), preocupando-nos mais com a próxima onda do que com a que passou. Vamos de um lado para outro, freneticamente, lendo status no Twitter, no Facebook; vendo fotos no Instagram (imagens, afinal, são uma espécie de "leitura"), matérias em revistas, jornais e sites; acessando blogs; assistindo a séries no Netflix. Corremos os olhos do computador para o notebook, para o Kindle, para o smartphone, para o tablet, para um livro impresso… Para a próxima invenção que colar, seja um relógio com mais informações vindas de seu pulso, seja um par de óculos mostrando tudo bem à frente. Não somos mais mergulhadores. Viramos surfistas – e tenha isso como elogio e crítica ao mesmo tempo.

(3)     Sim, há vantagens: agora também somos ligeiros. Viramos craques em consumir informações com rapidez. Sabemos o que a vovó está postando no Facebook, ao mesmo tempo em que assistimos a Breaking Bad no computador e conferimos mensagens no WhatsApp. Nossas mentes estão ágeis.

(4)     Pelo bem, pelo mal, há uma mutação em curso. Somos leitores diferentes. Algo tem ocorrido em nosso cérebro que mudou nossos processos cognitivos. Enquanto os mais velhos podem até ter dificuldades para lidar com o universo do touch, da comunicação instantânea, uma criança de poucos anos sabe navegar com talento pelo iPad. Porém, na hora de se concentrar em uma só história, em analisar um só caso, podem prevalecer a falta de atenção, as falhas de memorização, a atitude de surfar sem mergulhar em águas profundas.

(5)     Uma série de trabalhos científicos tem sido publicada sobre essa transformação do hábito de ler. Um dos estudiosos do tema é o escritor americano Nicholas Carr. Em um agora já clássico artigo para a revista The Atlantic, ele diz: "Nos últimos anos, tenho a sensação desconfortável de que alguém ou algo tem pregado peças com meu cérebro (…). Sinto isso ainda mais forte quando leio. Imergir em um livro ou em um longo artigo era fácil (…). Agora, minha concentração se perde frequentemente depois de duas ou três páginas (…). Acho que sei o que está ocorrendo. Por mais de uma década, tenho gastado tempo demais on-line."

(6) Trata-se de uma preocupação que tem se espalhado. A neurocientista Maryanne Wolf, do Centro de Pesquisas de Leitura e Linguagem da Universidade Tufts, de Boston, vai ainda mais fundo na análise. Para ela, a era da internet tem moldado o cérebro, capaz de se adaptar, de repaginar a rede de sinapses dos neurônios, de acordo com o tipo de leitura que faz. Em um de seus livros, avisa: "Livros sempre foram uma forma de se aventurar, trabalhar a imaginação e crescer intelectualmente. Porém, na era da internet, passou-se a ler rapidamente, sem análise nem crítica." Segundo a autora, isso faz com que os jovens de hoje desenvolvam menos conexões neurais. Ou seja, tenham cérebros menos eficazes.

(7) Não faltam estudos sobre o tema, na maioria muito ácidos e críticos, como os realizados por Maryanne Wolf. Mas vale uma pausa. Grande parte dos cientistas ainda acha cedo para chegar a conclusões irrefutáveis. Estou com essa turma.

(8) Há milênios, ocorreu a mesma reação a uma inovação tão disruptora quanto é a internet para esta época: a escrita. Sócrates, nos idos da Grécia Antiga, irritou-se com a chegada de tal tecnologia. Para ele, a leitura faria da mente, que não mais precisaria memorizar tudo, um ente preguiçoso. 

(9) Reações contrárias, por vezes contendo premonições apocalípticas, surgem sempre junto à chegada de novidades tecnológicas — em relação à escrita, à prensa de Gutenberg, à física de partículas, à internet ou aos aplicativos de tablets e smartphones. Mas o que nossa história, a da humanidade, tem provado é que os avanços têm vindo para o bem. Sim, muda o quê e quem somos. Há, porém, um balanço, usualmente positivo. No caso da leitura na era digital, aposto todas as minhas fichas no equilíbrio. Eventualmente, aprenderemos a lidar com essa nova forma de consumir informações. Talvez saibamos juntar com proficiência o mergulho e o surfe. Neste momento, contudo, não vislumbramos a chegada de tal equilíbrio. Por isso, estamos confusos como um animal em adaptação a um novo habitat. A garantia de sobrevivência: leia, sempre, o que for, o que lhe der prazer. E não deixe seu cérebro estacionar.

Filipe Vilicic. Disponível em: http://www.intrinseca.com.br/blog/2015/08/como-o-facebook-nos-transformou-em-leitores-desatentos. Acesso em: 03/06/2017. Adaptado. 

A
A articulação entre o primeiro e o segundo parágrafos não se efetiva de fato, porque a pergunta que finaliza o primeiro parágrafo é respondida de forma negativa no segundo: "Não chamamos de 'mal‘ ".
B
No final do segundo parágrafo, o trecho "e tenha isso como elogio e crítica ao mesmo tempo.", o termo "crítica" articula-se, no início do terceiro parágrafo, à palavra "vantagens": "Sim, há vantagens".
C
O segmento "essa transformação do hábito de ler", no início do quinto parágrafo, sintetiza todo o conteúdo do quarto parágrafo, que aborda as diversas mudanças nas práticas de leitura, promovidas pelas novas tecnologias.
D
No 6º parágrafo, a fala da neurocientista Maryanne Wolf: "os jovens de hoje desenvolvem menos conexões neurais" é uma continuação do discurso do escritor americano Nicholas Carr (5º parágrafo).
E
Com o termo destacado no trecho: "Há milênios, ocorreu a mesma reação" (8º parágrafo), o autor compara as significativas transformações ocorridas com a introdução das inovações digitais às que aconteceram quando da invenção da escrita.
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Univille 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.



( ) Na peça de teatro original, escrita por Ariano Suassuna, o romance da história é vivido por Rosinha e Chicó, cujo casamento foi realizado pelo Padre João, logo após o enterro do cachorro.


( ) A mendiga Duzu-Querença é uma personagem da obra Olhos d’Água que teima em "enfeitar a vida", alegrando-se em visões e sonhos que ficaram perdidos no meio do caminho. Isso pode ser observado no fragmento a seguir: “Ela, ali no meio, se sentia como um pássaro que ia por cima de tudo e de todos. Sobrevoava o morro, o mar, a cidade. As pernas doíam, mas possuía asas para voar. Duzu voava no alto do morro. Voava quando perambulava pela cidade. Voava quando estava ali sentada à porta da igreja. Duzu estava feliz. Havia se agarrado aos delírios, entorpecendo a dor. E foi se misturando às roupas do varal que ela ganhara asas e assim viajava, voava, distanciando-se o mais possível do real”.


( ) O conselheiro Aires é uma espécie de alter ego de Machado de Assis mesmo, não só pelo fato de ser o “autor” de Esaú e Jacó, mas também por encarnar em si, como narrador, todos os pensamentos acerca da literatura do escritor carioca nos vários trechos e capítulos mínimos.


( ) Na obra Quarenta Dias, de Maria Valéria Rezende, a protagonista descreve em um caderno os diálogos com sua filha recém-nascida, como em: “Oi, boneca, bom dia. Acabo de folhear seu caderno e dar uma lida em diagonal nas últimas páginas. Reparou que muitas folhas atrás parei de falar com minha filha? É bom ou mau sinal?”


A sequência correta, de cima para baixo, é: 

A
V - V - V - F
B
V - F - V - F
C
F - V - V - F
D
F - V - F - V
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Univille 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Assinale a frase que está de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.

A
A viatura chegou rapidamente e os policiais agiram com extrema gentileza, educação e tratou a ocorrência com profissionalismo.
B
Os resultados podem variarem, de acordo com as condições individuais de cada um, tal como: idade, sexo, condição física, motivação entre outros fatores.
C
A safra da tainha se dá justamente durante o período reprodutivo, quando os peixes formam grandes cardumes, saem dos estuários e migram ao longo da costa para desovarem no mar.
D
Então eu gostaria de agradecer vocês por isso e não pela perca dos quilos!
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Univille 2017 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Preposições, Problemas da língua culta, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa correta.

A
Em conformidade com a norma padrão da língua portuguesa, na frase “Desafio ele (ou qualquer um) provar esses malefícios; gostaria, também, que ele explicasse porque o organismo humano não tem nenhuma dessas reações nas variações de tempo e de claridade solar nos dias de inverno e de verão”, o primeiro pronome “ele” deve ser substituído pelo pronome “o”, antes do verbo “provar” será acrescentada a preposição “a” e a grafia do vocábulo “porque” deve ser alterada para “por que”.
B
Na frase, “Se a destinação da arrecadação dos benefícios da Previdência Social não fossem desnaturados para fins distintos que não seu próprio custeio, o segurado estaria em situação bem mais confortável”, o verbo “fossem” está no plural para concordar com o sujeito “benefícios da Previdência Social”.
C
Na frase “Assim que encerrou as vendas na Bolsa de Valores, saiu nos principais jornais do país as notícias sobre a delação premiada da JBS”, os verbos “encerrou” e “saiu” concordam com os respectivos sujeitos.
D
A frase “Ainda que estivesse pronta para anunciar a renúncia ao cargo, pois sabia o quanto era grave o que tinha feito, que era muito além do razoável” está mal estruturada, mas haverá coerência se a expressão “ainda que” for substituída por “no momento em que”.
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Univille 2017 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa em que a modificação sugerida não altera o sentido original do texto 2.

Texto 2: Quando a carne é fraca!


     A polêmica e controversa operação no complexo da carne, que rendeu muita dor de cabeça às autoridades e aos envolvidos, além de muito falatório, de certa forma até desproporcional, revela um problema maior que ainda persiste nas ações de alguns gestores e entes públicos: o uso de estratagemas, amplamente questionáveis, para se alcançar os objetivos empresariais.

     Desde os primórdios da administração moderna de Henry Ford, no início do século 20 na indústria automotiva americana, um arcabouço tecnológico, repleto de estratégias, práticas e técnicas de gestão está à disposição de administradores para melhorarem suas performances e, assim, galgarem posicionamentos competitivos para seus produtos e empresas. Das moderníssimas máquinas robotizadas à psicologia organizacional, o repertório é farto e facilmente acessível!

     Respeitando-se as proporções dadas ao episódio, que vem à tona com o aprofundamento da análise da operação como um todo, infelizmente, e, principalmente, ao confrontar o que é fato real, passível de punição ao rigor da Lei, ao que se pode caracterizar como especulação no imaginário popular, a pergunta que vale um milhão de dólares, ou bilhões, no caso em questão é: o que leva um gestor ou empresa a procurar o caminho mais curto e rápido?

    Encheria uma centena de páginas se tentasse decifrar os devaneios da mente humana ao buscar respostas para a pergunta acima. Mas tenho apenas a pretensão de chamar atenção a um aspecto: até que ponto, colocar a reputação e imagem de uma empresa e setor como um todo compensa? É realmente necessário usar estratagemas questionáveis para alcançar resultados superiores?

    Na história corporativa recente, os exemplos são mais que suficientes para tomarmos consciência, em definitivo, que perpetuar o negócio de maneira sustentável não é somente uma questão de sobrevivência, mas de inteligência do executivo.

     Essa mesma história tem nos mostrado que décadas de construção de uma imagem e reputação vertem rio abaixo, como uma lama, diante de práticas discutíveis, para ser leve com as palavras. É chegado o momento de as práticas corporativas sustentáveis ocuparem um lugar, na agenda dos gestores, de forma tão ou até mais essenciais que o lucro.

     Práticas sustentáveis, como o uso racional dos bens de produção, de energias limpas e renováveis, manejo respeitoso e pacífico à fauna e flora, relações institucionais pautadas pela transparência e apreço às leis, dentre tantas outras, hão que fazer parte de uma agenda maior, de Educação para a Sustentabilidade Empresarial. Mais que uma postura, é um anseio da sociedade, que fica evidente pela tamanha repercussão alcançada deste episódio. Há que se refletir seriamente: não serão essas práticas que, no futuro, proporcionarão os tão almejados lucros? Há que se inverter essa ordem! 

DALTO, Carlos Eduardo. Disponível em: https://www.noticiasagricolas.com.br/artigos/artigos-geral/188928-quando-a-carne-e-fraca-por-carlos-eduardo-dalto.html#.WRnux-srKM8>. Acesso em: 15 de mai. 2017. Adaptado. 

A
Em “Essa mesma história tem nos mostrado que décadas de construção de uma imagem e reputação vertem rio abaixo, como uma lama, diante de práticas discutíveis, para ser leve com as palavras”, a expressão destacada por ser substituída por “a história corporativa recente”.
B
Em “A polêmica e controversa operação no complexo da carne, que rendeu muita dor de cabeça às autoridades e aos envolvidos, além de muito falatório, de certa forma até desproporcional, revela um problema maior que ainda persiste nas ações de alguns gestores e entes públicos [...]”, a oração destacada pode ser substituída por “cuja renda deu muita dor de cabeça às autoridades e aos envolvidos”.
C
Em “Mas tenho apenas a pretensão de chamar atenção a um aspecto: até que ponto, colocar a reputação e imagem de uma empresa e setor como um todo compensa?”, o termo destacado por ser substituído por “a priori”.
D
Em “Encheria uma centena de páginas se tentasse decifrar os devaneios da mente humana ao buscar respostas para a pergunta acima”, o termo destacado pode ser substituído por “à medida que tentasse decifrar os devaneios”.
ec957b1d-b9
UNIVESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Temos uma só língua que, na prática, modifica-se conforme a situação. Portanto, há níveis de linguagem que se adaptam conforme o contexto. O texto abaixo é uma reprodução, em linguagem coloquial, de um trecho de uma entrevista de um jogador de futebol.

“A gente sabia que eles eram perigosos, e o professor já tinha avisado que eles iam explorar o nosso desespero. Nossa equipe começou antenada, mas demos uma dormida, tomamos um gol aos 15 segundos e aí ficou complicado.”

(CASTRO, Ruy. Folha de S.Paulo,1º caderno, 17/10/2009, p.2.)

Assinale a alternativa que apresenta a melhor reescrita do texto em linguagem culta.

A
A gente sabia que eles eram perigosos, e o treinador já havia avisado que eles iam explorar o nosso desespero. Nossa equipe começou antenada, mas demos uma dormida, tomamos um gol aos 15 segundos e aí ficou complicado.
B
Nós sabíamos que eles eram perigosos, e o treinador já havia avisado que eles iam explorar o nosso desespero. Nossa equipe começou antenada, mas nos distraímos, tomamos um gol aos 15 segundos e aí ficou complicado.
C
Nós sabíamos que eles eram perigosos, e o treinador já havia avisado que eles explorariam o nosso desespero. Nossa equipe começou atenta, mas nos distraímos, tomamos um gol aos 15 segundos e, por causa disso, ficou complicado.
D
A gente sabia que eles eram perigosos, e o treinador já havia avisado que eles explorariam o nosso desespero. Nossa equipe começou atenta, mas nos distraímos, tomamos um gol aos 15 segundos e, por causa disso, ficou complicado.
E
A gente sabia que eles eram perigosos, e o treinador já havia avisado que eles explorariam o nosso desespero. Nossa equipe começou atenta, mas nos distraímos, tomamos um gol aos 15 segundos e aí ficou complicado.
ec889666-b9
UNIVESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que apresenta o(s) verso(s) que sintetiza(m) todo o poema.

Leia o texto abaixo para responder à questão. 


Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,

assim calmo, assim triste, assim magro,

nem estes olhos tão vazios,

nem o lábio amargo.


Eu não tinha estas mãos sem força,

tão paradas e frias e mortas;

eu não tinha este coração

que nem se mostra.


Eu não dei por esta mudança,

tão simples, tão certa, tão fácil:

─ Em que espelho ficou perdida

a minha face?


(Cecília Meireles, Poesia, p.19-20) 

A
“Eu não dei por esta mudança”
B
“Eu não tinha este rosto de hoje”
C
“nem estes olhos tão vazios”
D
“Eu não tinha estas mãos sem força”
E
“─ Em que espelho ficou perdida/ a minha face?”
ec843f07-b9
UNIVESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes relativos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa que apresenta a junção correta das três orações abaixo, em um único período, empregando pronome relativo e conjunção.

Trata-se de um homem. Esse homem tinha consciência de sua importância. Enfrentava muitos obstáculos.

A
Trata-se de um homem que tinha consciência de sua importância porque enfrentava muitos obstáculos.
B
Trata-se de um homem cujo tinha consciência de sua importância, pois enfrentava muitos obstáculos.
C
Trata-se de um homem de que tinha consciência de sua importância, mas enfrentava muitos obstáculos.
D
Trata-se de um homem que tinha consciência de sua importância, mas enfrentava muitos obstáculos.
E
Trata-se de um homem onde tinha consciência de sua importância, mas enfrentava muitos obstáculos.
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CÁSPER LÍBERO 2014 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de A cidade e as serras, de Eça de Queirós.

A
“A paixão da personagem dessa história, que começa sendo o conhecimento e o poder, termina por ser a contemplação da ‘verdade’. Ou melhor, a contemplação de uma verdade, a verdade da ‘natureza’, que permite o término da demanda de Jacinto, com a conquista do objeto do seu desejo: o findar da inquietação que o caracterizava desde o princípio da história narrada”. (Paulo Franchetti).
B
“Se por um lado, temos como protagonistas os herdeiros de uma aristocracia rural, mandatária e poderosa, por outro são estes os que melhor personificam a tradição do não trabalho e a eleição do ócio como modo de existência. Eça de Queirós dá vida a personagens masculinos desprovidos de capacidade produtiva, incapazes de transformar a fisionomia de um país carente de urgentes transformações”. (Monica Figueiredo).
C
“O narrador conduz o leitor aos bastidores da ficção, levantando questões de método e escancarando os procedimentos da escrita. Ao mesmo tempo que rompe com as convenções do ilusionismo ficcional, mostrando o que há por trás das linhas vistas, faz dessa quebra matéria para a construção de um novo tipo de pacto com nós, leitores”. (Hélio Guimarães).
D
“Um livro movido pela paixão da nomeada seria assim um livro que toma a vida como acidente e, ao mesmo tempo, mantém com ela uma relação necessária e essencial: ao mesmo tempo ficção e autobiografia, romance e memórias, reconfiguração da vida pelo romanesco e mobilização do romanesco para continuação da vida depois da morte”. (Abel Barros Baptista).
E
“As personagens do livro são, na maioria, tipos. As personagens típicas, bem como as alegóricas, costumam ser esquemáticas, superficiais. Na medida em que se configuram como representações de ideias ou tipos sociais, tendem a não apresentar traços profundos ou atitudes surpreendentes. (...) Como tais, muitas dessas personagens são concebidas como instrumentos de crítica a uma sociedade de valores superficiais”. (Marise Hansen).
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CESMAC 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerado o tema central do Texto 1, pode-se reconhecer como ‘palavras-chave’ as que constam na alternativa:

TEXTO 1


A
lei do uso; livre docência; orientadores médicos.
B
padrão gramatical; padrão-ouro; controvérsias.
C
linguagem científica; rigor terminológico; âmbito médico.
D
palavras homógrafas; necessidades culturais; comunicação.
E
significados diferentes; decisões gramaticais; questionamentos.
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FASM 2014 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Interpretação de Textos, Ortografia, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Acentuação Gráfica: acento diferencial

Assinale a alternativa em que a frase elaborada a partir das ideias do texto está de acordo com a norma-padrão.

Leia o texto para responder à questão.


“Optical Parking System”

    Está nas páginas das revistas especializadas em automóveis uma peça publicitária de um veículo produzido por uma das multinacionais com fábrica no Brasil: “Optical Parking System”. A maravilhosa engenhoca é um dos equipamentos do veículo.
    O caro leitor sabe o que vem a ser o bendito “Optical Parking System”? Bem, para ser justo, convém dizer que o próprio anúncio explica (quase em português): “Display do sensor de estacionamento”. Para quem não entendeu, explico: na tradução, foi empregada a palavra “display”, que talvez pudesse ser substituída por “mostrador”, “painel” ou sabe Deus o quê.
    Antes que alguém se empolgue e comece a pensar que este texto é um manifesto contra todo e qualquer estrangeirismo ou a favor de purismos linguísticos, vou logo dizendo: devagar com o andor, por favor.
    Nada de pensar que temos de trocar “futebol” por “ludopédio”, “bola-pé” etc. ou que temos de banir termos mais do que consagrados como “show”, “gol” ou “know-how”.
    O problema é outro. Mais precisamente, é a bizarrice de certos usos de estrangeirismos. Se um publicitário usa “target” no seu meio profissional, vá la. Qualquer publicitário sabe o que é isso, mas quem não é do ramo não tem nenhuma obrigação de saber o que é essa bobagem, sobretudo porque há na língua materna o termo “alvo”, que é absolutamente equivalente e infinitamente mais conhecido.
    Voltemos ao “Optical Parking System”. Não lhe parece bizarro, caro leitor, que a peça publicitária se valha de uma expressão alienígena, pouco compreensível para muita gente, e (bizarrice das bizarrices) imediatamente a apresente mais ou menos traduzida? Sob o ponto de vista da comunicação, não seria mais eficiente e racional apresentar a informação só em português mesmo?
    Aliás, por que será que as fábricas de automóveis instaladas no Brasil insistem em montar em seus produtos painéis com informações e respectivas abreviações em inglês? Será que nossa produção em larguíssima escala – somos ora o quarto, ora o quinto mercado do mundo – não justifica o custo de um painel tupiniquim?
    Que fique claro: isto nem de longe é um manifesto purista, xenófobo ou algo do gênero. O problema é outro; é o uso gratuito do estrangeirismo, o que quase sempre se dá por esnobismo ou tolice mesmo. Xô, complexo de vira-lata! É isso.
(Pasquale Cipro Neto. Folha de S.Paulo, 06.12.2012. Adaptado.)
A
Sob o ponto de vista da comunicação, a informação deve ser em português, por que é mais racional e eficiente.
B
As fábricas instaladas no Brasil insistem em montar painéis cujas as informações aparecem em inglês.
C
Além da publicidade, deve existir outras áreas profissionais em que termos estrangeiros são correntes.
D
Se algumas pessoas observarem atentamente os painéis dos veículos brasileiros, constatarão que eles mantêm termos em inglês.
E
Páginas de revistas especializadas em automóveis tem comentado sobre o novo equipamento de segurança.
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Fadba 2015 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

O uso da referenciação no trecho “Com eles, as palavras de Gonzaguinha ganham vida cada vez que pensamos...”, (l 10 e 11) o termo em destaque chama de volta:

TEXTO PARA A QUESTÃO

MARCAS DO BEM, MARCAS DO MAL.
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra... a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. Esse pensamento de John Donne firma a ideia de que precisamos sempre de outro ser para completar nossa existência. [...] Também se referem aos encontros que nos trazem tristeza e dor, mas que, de igual forma, nos fazem mudar de pensamento e postura.

No primeiro caso, somos colocados em contato com homens e mulheres que nos trazem lições de bondade e entrega para toda a vida. Os encontros com eles nos permitem a troca de experiências vividas, de lágrimas vertidas, das conquistas todas, dos sonhos frustrados, da renúncia de si em favor do próximo... Com eles, as palavras de Gonzaguinha ganham vida cada vez que pensamos: “É tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar”. Muitos de nós já conheceram o privilégio de ser objeto do cuidado de alguém, quando a vida nos permite encontros com “anjos” que trouxeram brilho a nossa existência e que se tornaram nosso alicerce, nosso porto seguro, nosso refúgio, nossa inspiração. E, conforme cantava o mesmo Gonzaguinha, “aprendemos que se depende de tanta e muita gente”. Por isso, a insistência em dizer que não há encontro por acaso, porque tudo o que aprendemos era exatamente o que faltava em nós e que essas pessoas souberam, ao seu modo, nos ensinar.

Por vezes, porém, somos postos à prova, quando as relações se dão com pessoas com as quais não dividimos nenhuma afinidade e que, a todo o tempo, parecem ser uma ameaça a nossa paz e ao nosso caminhar. São aquelas que se satisfazem com nossa tristeza e derrota aparente, que não medem esforços para nos ver caídos e dependentes. É preciso dizer que elas também nos são importantes, porque nos fazem lançar novos olhares sobre nós mesmos e sobre os outros. Elas, também, nos ensinam a tolerância, a aceitação, o respeito, o perdão, a espera e nos fazem conhecer o processo de maturação.

Cabe-nos, tão somente, pensar que assim como a primeira classe de pessoas nos fez tão bem, podemos nós, semelhantemente, lançar isso sobre outros. Não podemos esquecer que se os sinos dobrarem por elas, estarão também, dobrado por nós, porque a morte do nosso semelhante é a diminuição de nós mesmos...

Daí a necessidade de nos preocuparmos em deixar marcas de alegria e paz naqueles que de nós se aproximam. Não importa se em algum momento fomos marcados de forma negativa por alguém: importa, sim, que desejemos fazer a diferença na vida de todos os que nos cercam no pouco tempo que a vida nos concede.

COSTA, Gilmar Souza. Marcas do bem, marcas do mal. Disponível em: http://itapuacity.com.br/marcas-do-bemmarcas-do-mal/. Acesso em 08 jun.2015 (adaptado)
A
Homens e mulheres.
B
Homens.
C
Encontros.
D
Sonhos frustrados.
E
Sonhos frustrados e encontros.
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UNIVIÇOSA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que não completa a oração abaixo.


“Segundo o preâmbulo da Carta da Terra, devemos nos unir para propiciar uma sociedade global sustentável com base

A
no respeito pela natureza.
B
nos direitos humanos.
C
na justiça econômica.
D
na autonomia política.