• Estão destacados, no próprio texto, elementos
coesivos com os quais há a interconexão entre
ideias. Assinale a alternativa que contempla a
relação de sentido que eles estabelecem, de
acordo com a ordem em que aparecem.
Gabarito comentado
Tema central: A questão aborda coesão textual e relações de sentido estabelecidas por conectivos no texto – tópico essencial na interpretação para vestibulares e concursos. Dominar as funções desses elementos permite entender a amarração lógica entre ideias, crucial para uma leitura crítica e segura de textos.
Justificativa da alternativa correta (D):
A alternativa D) Exceção, consequência e contraste é a correta porque identifica com precisão as funções semânticas dos elementos coesivos, segundo sua ordem no texto:
- Exceção: Elementos como “exceto”, “salvo”, “menos” restringem ou excluem parte de um grupo geralmente referido, afastando uma exceção do todo.
- Consequência: Conectivos tais como “portanto”, “logo”, “de modo que” introduzem um resultado, mostrando o efeito de uma ação ou situação anterior.
- Contraste: Termos como “mas”, “porém”, “contudo” marcam oposição, evidenciando ideias que se contrapõem no texto.
Segundo a Moderna Gramática Portuguesa (Evanildo Bechara), essas relações são chamadas de “relações lógicas de sentido”, que mantêm a coesão textual e garantem a coerência das ideias.
Análise das alternativas incorretas:
- A) Inclusão, consequência e exclusão: “Inclusão” se refere ao acréscimo (“além de”), que não expressa exceção. “Exclusão” não é sinônimo exato de “contraste” — exclusão destaca retirada, não oposição.
- B) Exceção, explicação e contradição: “Explicação” (conectivos como “porque”, “pois”) não é consequência. “Contradição” sugere uma ideia oposta à anterior, mas com ruptura de sentido e não simples contraste, que mantém a relação textual.
- C) Abrangência, concessão e contraste: “Abrangência” sugere generalização, não exceção. “Concessão” (“embora”, “ainda que”) implica ideia provável, mas não resultado ou consequência lógica.
Dicas para a prova: Atente-se à diferença entre terminação de conectivos e seu sentido real (exemplo clássico: “mas” = oposição, não explicação!). Quando identificar o tipo de relação, retorne ao trecho e isole o conectivo para compreender seu papel. Evite “forçar” um sentido por associação fácil do cotidiano.
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