Questõessobre Modernismo: Tendências contemporâneas
Assinale a alternativa correta sobre Dançar tango em Porto Alegre, de Sérgio Faraco.
Leia as seguintes afirmações sobre Amor de Pedro por João, de Tabajara Ruas
I - Hermes, desfigurado e magro, depois de muito sofrimento, reencontra Mara na embaixada,
acompanhada de Marcelo.
II - Josias, quando volta a ser preso, lamenta ouvir a revelação do policial de que seu filho Sepé era
um traidor.
III- O romance abre com a queda do governo Allende e termina com a partida dos brasileiros
exilados no Chile para a Europa.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre Amor de Pedro por João, de Tabajara Ruas
I - Hermes, desfigurado e magro, depois de muito sofrimento, reencontra Mara na embaixada, acompanhada de Marcelo.
II - Josias, quando volta a ser preso, lamenta ouvir a revelação do policial de que seu filho Sepé era um traidor.
III- O romance abre com a queda do governo Allende e termina com a partida dos brasileiros exilados no Chile para a Europa.
Quais estão corretas?
Leia o conto Memórias da afasia, de Moacyr Scliar.
Nos últimos anos de sua vida Mateus descobriu, consternado, que mesmo o seu derradeiro prazer –
escrever no diário – lhe havia sido confiscado pela afasia, que nele se manifestava como
esquecimento de certas palavras. A coisa foi gradual: a princípio, eram poucos os vocábulos que lhe
faltavam. Recorrendo a um de sinônimos, ele conseguia preencher com êxito as lacunas.
Com o decorrer do tempo, porém, acentuou-se o , e o desgosto por este gerado. Foi então
que ele começou a deixar em branco os espaços que não consegue preencher. Era com fascinação
que contemplava esses vazios em meio ao ; tinha certeza de que as letras ali estavam, como
se traçadas com tinta invisível por mão também invisível. Essa existência virtual das palavras não o
afligia, pelo contrário; sabia que o é tão importante quanto o não . No território
da afasia ele encontrava agora uma pátria. Ali recuperaria o seu passado perdido. Ali se uniria
definitivamente àquela que fora seu grande amor, uma linda moça chamada .
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o conto.
( ) O distúrbio de linguagem de Mateus afeta também o narrador, o que explica os espaços em
branco no texto.
( ) Os espaços em branco no texto constroem a metáfora de uma das principais características da
literatura: as lacunas de interpretação.
( ) O título do conto constrói o paradoxo da afasia, que se caracteriza pela perda da memória.
( ) Os vazios no texto apontam um dos traços da recuperação do passado, que se constrói a partir
do que se lembra e do que se esquece.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Aniceto fora cedo tirar o atestado de óbito no cartório de Palmeira e chegou no meio da tarde, encontrando grande
confusão, o padre não permitia o enterro no cemitério de Santa Bárbara, era uma ateia.
–– Mas vivemos na República –– gritou Rossi, que tinha ido acertar o sepultamento.
–– A igreja é maior que o governo –– revidou o padre.
–– Temos o direito de ser enterrados no cemitério.
–– Essa terra só conhece católicos. — E o padre bateu
a porta da sacristia.
Quando souberam da proibição, os anarquistas se revoltaram, iam marchar juntos contra o padre e enterrar
Gentille à força, viviam em um país livre, eram trabalhadores, davam lucro ao estado, ninguém era
obrigado a ter religião para ser enterrado dignamente.
SANCHES NETO, Miguel. Um amor anarquista. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 219.
O texto, contextualizado na obra em sua totalidade, permite afirmar:
Leia o poema a seguir para responder a questão.
SEM VERSOS
e me fogem os versos
para dizer sobre o rio
para dizer da vida, o fio;
e me fogem os versos
para contar sobre a espera
para descobrir da vida, a quimera;
e me fogem os versos
para admitir fraquezas
para encobrir tristezas;
os versos me fogem
e eu não encontrei
pontos de tantas interrogações...
PINHEIRO, José Sebastião. de sonhos e de construção – poemas. Palmas: Provisão Estação Gráfica e Editora Ltda., 2008, p.122.
Com relação ao sentido e estrutura do poema de Tião Pinheiro, marque a opção CORRETA.
Com base nos fragmentos abaixo, extraídos do conto Paraísos Artificiais, assinale a alternativa correta.
Você está sentado numa cadeira. Você está sentado nesta cadeira já faz bastante tempo. Você
fica sentado nesta cadeira durante muito tempo, diariamente. Você não conseguiria ficar parado
em pé por tanto tempo; logo você ficaria cansado, com dor nas pernas. Também não conseguiria
permanecer tanto tempo assim deitado na cama, de cara para o teto; essa posição se tornaria
cada vez mais incômoda com o passar do tempo, até fazê-lo virar-se para um lado [...] mas
depois de alguns minutos de bem-estar, seu corpo seria dominado pouco a pouco por uma
sensação de desconforto que gradualmente se transformaria numa idéia, de início vaga, depois
mais nítida, mais e mais, até cristalizar-se nas palavras: “Esta posição é a menos confortável
que há”, e essas palavras em pouco tempo levariam a estas: “A posição mais confortável de
todas seria ficar virado para a direita”. A nova sensação, porém, não perduraria por muito tempo;
logo você seria obrigado a trocar de posição mais uma vez, e todo o ciclo recomeçaria.
[...]
Mas há uma maneira simples de alterar essa situação – quer dizer, não alterá-la objetivamente,
o que seria impossível, e sim modificar o modo como você a vivencia (e como você só sabe das
situações o que vivencia delas, para todos os fins práticos modificar sua percepção de uma
situação é a mesma coisa que modificar a situação em si): basta sentar-se na cadeira, pegar
um lápis e uma folha de papel, e começar a escrever.
Sobre O Monstro: três histórias de amor, de Sérgio Sant’anna, assinale a alternativa correta.
Em relação ao conto “Os paraísos artificiais”, do livro homônimo de Paulo Henriques Britto, é correto afirmar que:
Leia o microconto “Adão”, de João Gilberto Noll, publicado em Mínimos, múltiplos, comuns.
“Resguardo”, palavra vetusta. Verdadeiros camafeus a recebem, figuras fora do alcance de qualquer
viva vibração. Ela estava agora fora do alcance até de si mesma, já era substância de uma outra,
alguém que de fato nunca vira em seus embalos, flutuações, transtornos. Deitada no tapete, feito
roupa despida, sem sustentar por mais de alguns segundos alguma consciência de si ou do entorno.
Já no seu terceiro dia de abandono. Batem à porta, ela não ouve. Soletram bem alto seu nome,
suplicam. Em vão. Até que num ímpeto retorna a seu antigo pesadelo e diz: “Vou atender, vou sim,
é minha viciada missão...”. Levanta-se com esforço, tateia. Ela abre a porta. Olhem ali: a figura que
abre atendendo aos chamados é um homem, estritamente um. Chama-se Adão.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o microconto.
( ) O microconto apresenta um instante ficcional completo e intenso: a solidão existencial,
representada na figura de Adão.
( ) O narrador é onisciente e poderoso: sabe do passado, presente e futuro da personagem.
( ) O poder do narrador abarca até mesmo o leitor, perceptível na expressão “Olhem ali”.
( ) O tempo está em suspensão, marcado pelos verbos no presente: recebem, ouve, soletram,
retorna, levanta-se, abre.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Leia o microconto “Adão”, de João Gilberto Noll, publicado em Mínimos, múltiplos, comuns.
“Resguardo”, palavra vetusta. Verdadeiros camafeus a recebem, figuras fora do alcance de qualquer viva vibração. Ela estava agora fora do alcance até de si mesma, já era substância de uma outra, alguém que de fato nunca vira em seus embalos, flutuações, transtornos. Deitada no tapete, feito roupa despida, sem sustentar por mais de alguns segundos alguma consciência de si ou do entorno. Já no seu terceiro dia de abandono. Batem à porta, ela não ouve. Soletram bem alto seu nome, suplicam. Em vão. Até que num ímpeto retorna a seu antigo pesadelo e diz: “Vou atender, vou sim, é minha viciada missão...”. Levanta-se com esforço, tateia. Ela abre a porta. Olhem ali: a figura que abre atendendo aos chamados é um homem, estritamente um. Chama-se Adão.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o microconto.
( ) O microconto apresenta um instante ficcional completo e intenso: a solidão existencial, representada na figura de Adão.
( ) O narrador é onisciente e poderoso: sabe do passado, presente e futuro da personagem.
( ) O poder do narrador abarca até mesmo o leitor, perceptível na expressão “Olhem ali”.
( ) O tempo está em suspensão, marcado pelos verbos no presente: recebem, ouve, soletram, retorna, levanta-se, abre.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Leia as seguintes afirmações sobre o romance Diário da queda, de Michel Laub.
I - A narrativa constrói-se na forma de diário, mas sem a forma tradicional, pois não há registro de
datas precisas.
II - O acontecimento no aniversário de João é o ponto de partida para o narrador questionar sua
identidade e sua condição no mundo.
III- A memória do avô e a militância do pai não exercem pressão no narrador, em sua condição judaica.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre o romance Diário da queda, de Michel Laub.
I - A narrativa constrói-se na forma de diário, mas sem a forma tradicional, pois não há registro de datas precisas.
II - O acontecimento no aniversário de João é o ponto de partida para o narrador questionar sua identidade e sua condição no mundo.
III- A memória do avô e a militância do pai não exercem pressão no narrador, em sua condição judaica.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre o romance a máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe.
I - Antônio Silva perde a esposa Laura e é internado no Lar da Feliz Idade.
II - A ditadura salazarista aparece na narrativa através de personagens com atuação política, como
o jovem de 21 anos de quem Antônio Silva corta o cabelo.
III- O romance apresenta intertextualidade com o poema "Tabacaria", de Álvaro de Campos.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre o romance a máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe.
I - Antônio Silva perde a esposa Laura e é internado no Lar da Feliz Idade.
II - A ditadura salazarista aparece na narrativa através de personagens com atuação política, como o jovem de 21 anos de quem Antônio Silva corta o cabelo.
III- O romance apresenta intertextualidade com o poema "Tabacaria", de Álvaro de Campos.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre o conto Fotografias, de Caio Fernando Abreu.
I - Gladys, segundo o narrador, é loira, trintona, gostosa, moderna e extrovertida; hábil datilógrafa
e secretária muito eficiente.
II - Liége, segundo o narrador, é morena, magrinha, ponderada como uma britânica; também é
datilógrafa e secretária muito competente.
III- Gladys e Liége, embora diferentes física e psicologicamente, esperam pelo homem dos sonhos,
pelo grande amor.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre o conto Fotografias, de Caio Fernando Abreu.
I - Gladys, segundo o narrador, é loira, trintona, gostosa, moderna e extrovertida; hábil datilógrafa e secretária muito eficiente.
II - Liége, segundo o narrador, é morena, magrinha, ponderada como uma britânica; também é datilógrafa e secretária muito competente.
III- Gladys e Liége, embora diferentes física e psicologicamente, esperam pelo homem dos sonhos, pelo grande amor.
Quais estão corretas?
No bloco superior abaixo, estão listados os nomes de personagens de A hora da estrela, de Clarice
Lispector, e de Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes; no inferior, trechos relacionados a
essas personagens.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Macabéa
2 - Joana
( ) Ninguém vai sambar na minha caveira. Vocês tão de prova: eu não sou mulher pra macho
chegar e usar como quer, depois dizer tchau.
( ) Pra não ser trapo nem lixo, nem sombra, objeto, nada, eu prefiro ser um bicho, ser esta besta
danada. Me arrasto, berro, me xingo, me mordo, babo, me bato, me mato, mato e me vingo,
me vingo, me mato e mato.
( ) Então defendia-se da morte por intermédio de um viver de menos, gastando pouco de sua vida
para esta não se acabar.
( ) Ela nascera com maus antecedentes e agora parecia uma filha de um não-sei-o-quê com ar de
se desculpar por ocupar espaço.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
No bloco superior abaixo, estão listados os nomes de personagens de A hora da estrela, de Clarice Lispector, e de Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes; no inferior, trechos relacionados a essas personagens.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Macabéa
2 - Joana
( ) Ninguém vai sambar na minha caveira. Vocês tão de prova: eu não sou mulher pra macho chegar e usar como quer, depois dizer tchau.
( ) Pra não ser trapo nem lixo, nem sombra, objeto, nada, eu prefiro ser um bicho, ser esta besta danada. Me arrasto, berro, me xingo, me mordo, babo, me bato, me mato, mato e me vingo, me vingo, me mato e mato.
( ) Então defendia-se da morte por intermédio de um viver de menos, gastando pouco de sua vida para esta não se acabar.
( ) Ela nascera com maus antecedentes e agora parecia uma filha de um não-sei-o-quê com ar de se desculpar por ocupar espaço.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Leia este trecho do texto Censura-violência (1979), de Antonio Candido (1918-2017).
Violência física e violência mental são na verdade violência social, como fica mais evidente neste fim
de século especialmente bruto. Ela é fruto da desigualdade econômica, que requer força para se
manter, porque sem força a igualdade se imporia como solução melhor, que na verdade é. Hoje, é
espantoso ouvir e ler os pronunciamentos das autoridades de todos os níveis, que falam com
veemência crescente que a miséria do povo é intolerável, que a concentração da riqueza deve ser
mitigada, que a pobreza é um mal a ser urgentemente superado – não raro com estatísticas
demonstrativas. É espantoso, porque até pouco tempo tais afirmações eram consideradas coisa de
subversivos; e é espantoso porque isso é dito, mas quem diz faz tudo para que as coisas fiquem
como estão, e para que os que querem mudar sejam devidamente enquadrados pela força. Não há
dúvida de que a censura funciona como retificação, como dolorosa ortopedia feita para lembrar aos
incautos a obrigação de não passar da demagogia à luta real pela democracia. A ideia, a palavra, a
imagem podem ser instrumentos perigosos aos olhos dos que desejam apenas escamotear,
operando conscientemente no plano da ideologia para abafar a verdade. Censura, portanto, e
censura como arma para formar com outras o arsenal de manutenção da desigualdade – econômica,
política, social. Por isso, mais em nosso tempo do que em outros, nos quais eram menos variados e
atuantes os meios de expressão, devemos estar cada vez mais preparados para lutar contra a
violência dentro da qual vivemos em todos os níveis. Inclusive a da censura.
Considere as seguintes afirmações sobre o trecho acima.
I - O autor defende que a censura é uma forma de violência a serviço da manutenção da
desigualdade econômica, política e social.
II - O autor elogia as iniciativas de governo que têm verdadeiramente contribuído para a extinção da
pobreza.
III- O autor convoca o leitor a combater todas as formas de violência.
Quais estão corretas?
Leia este trecho do texto Censura-violência (1979), de Antonio Candido (1918-2017).
Violência física e violência mental são na verdade violência social, como fica mais evidente neste fim de século especialmente bruto. Ela é fruto da desigualdade econômica, que requer força para se manter, porque sem força a igualdade se imporia como solução melhor, que na verdade é. Hoje, é espantoso ouvir e ler os pronunciamentos das autoridades de todos os níveis, que falam com veemência crescente que a miséria do povo é intolerável, que a concentração da riqueza deve ser mitigada, que a pobreza é um mal a ser urgentemente superado – não raro com estatísticas demonstrativas. É espantoso, porque até pouco tempo tais afirmações eram consideradas coisa de subversivos; e é espantoso porque isso é dito, mas quem diz faz tudo para que as coisas fiquem como estão, e para que os que querem mudar sejam devidamente enquadrados pela força. Não há dúvida de que a censura funciona como retificação, como dolorosa ortopedia feita para lembrar aos incautos a obrigação de não passar da demagogia à luta real pela democracia. A ideia, a palavra, a imagem podem ser instrumentos perigosos aos olhos dos que desejam apenas escamotear, operando conscientemente no plano da ideologia para abafar a verdade. Censura, portanto, e censura como arma para formar com outras o arsenal de manutenção da desigualdade – econômica, política, social. Por isso, mais em nosso tempo do que em outros, nos quais eram menos variados e atuantes os meios de expressão, devemos estar cada vez mais preparados para lutar contra a violência dentro da qual vivemos em todos os níveis. Inclusive a da censura.
Considere as seguintes afirmações sobre o trecho acima.
I - O autor defende que a censura é uma forma de violência a serviço da manutenção da desigualdade econômica, política e social.
II - O autor elogia as iniciativas de governo que têm verdadeiramente contribuído para a extinção da pobreza.
III- O autor convoca o leitor a combater todas as formas de violência.
Quais estão corretas?
Assinale a alternativa correta sobre o romance A hora da estrela, de Clarice Lispector.
Leia as seguintes afirmações sobre as peças Hamlet, de Shakespeare, e Gota d’água, de Chico
Buarque e Paulo Pontes.
I - Hamlet e Joana caracterizam-se como heróis trágicos por sua retidão de caráter e pelo ímpeto
de decisão.
II - Os heróis são vítimas da situação corrupta em ambas as peças.
III- A presença de narradores reforça o aspecto moderno das duas tragédias.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre as peças Hamlet, de Shakespeare, e Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes.
I - Hamlet e Joana caracterizam-se como heróis trágicos por sua retidão de caráter e pelo ímpeto de decisão.
II - Os heróis são vítimas da situação corrupta em ambas as peças.
III- A presença de narradores reforça o aspecto moderno das duas tragédias.
Quais estão corretas?
No bloco superior abaixo, estão listados os títulos dos livros de Maria Firmina dos Reis e Carolina
Maria de Jesus; no inferior, trechos desses livros.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Úrsula
2 - Quarto de despejo
( ) Eu estava pagando o sapateiro e conversando com um preto que estava lendo um jornal. Ele
estava revoltado com um guarda civil que espancou um preto e amarrou numa arvore. O guarda
civil é branco. E há certos brancos que transforma preto em bode expiatorio. Quem sabe se
guarda civil ignora que já foi extinta a escravidão e ainda estamos no regime da chibata?
( ) [...] dois homens apareceram, e amarraram-me com cordas. Era uma prisioneira – era uma
escrava! Foi embalde que supliquei em nome de minha filha, que me restituíssem a liberdade:
os bárbaros sorriam das minhas lágrimas, e olhavam-me sem compaixão. Julguei enlouquecer,
julguei morrer, mas não me foi possível... a sorte me reservava ainda longos combates.
( ) Davam-nos a água imunda, podre e dada com mesquinhez, e comida má e ainda mais porca:
vimos morrer ao nosso lado muitos companheiros à falta de ar, de alimento e de água. É
horrível lembrar que criaturas humanas tratem a seus semelhantes assim e que não lhes doa a
consciência de levá-los à sepultura asfixiados e famintos!
( ) Ontem eu comprei açucar e bananas. Os meus filhos comeram banana com açucar, porque não
tinha gordura para fazer comida. Pensei no senhor Tomás que suicidou-se. Mas, se os pobres do
Brasil resolver suicidar-se porque estão passando fome, não ficaria nenhum vivo.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
No bloco superior abaixo, estão listados os títulos dos livros de Maria Firmina dos Reis e Carolina Maria de Jesus; no inferior, trechos desses livros.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Úrsula
2 - Quarto de despejo
( ) Eu estava pagando o sapateiro e conversando com um preto que estava lendo um jornal. Ele estava revoltado com um guarda civil que espancou um preto e amarrou numa arvore. O guarda civil é branco. E há certos brancos que transforma preto em bode expiatorio. Quem sabe se guarda civil ignora que já foi extinta a escravidão e ainda estamos no regime da chibata?
( ) [...] dois homens apareceram, e amarraram-me com cordas. Era uma prisioneira – era uma escrava! Foi embalde que supliquei em nome de minha filha, que me restituíssem a liberdade: os bárbaros sorriam das minhas lágrimas, e olhavam-me sem compaixão. Julguei enlouquecer, julguei morrer, mas não me foi possível... a sorte me reservava ainda longos combates.
( ) Davam-nos a água imunda, podre e dada com mesquinhez, e comida má e ainda mais porca: vimos morrer ao nosso lado muitos companheiros à falta de ar, de alimento e de água. É horrível lembrar que criaturas humanas tratem a seus semelhantes assim e que não lhes doa a consciência de levá-los à sepultura asfixiados e famintos!
( ) Ontem eu comprei açucar e bananas. Os meus filhos comeram banana com açucar, porque não tinha gordura para fazer comida. Pensei no senhor Tomás que suicidou-se. Mas, se os pobres do Brasil resolver suicidar-se porque estão passando fome, não ficaria nenhum vivo.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
No bloco superior abaixo, estão listados títulos de canções de Elis & Tom; no inferior, comentários
sobre essas canções.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Modinha
2 - Retrato em branco e preto
3 - Inútil paisagem
4 - Corcovado
( ) O sujeito cancional, solitário, não consegue desfrutar da natureza.
( ) Criação metacancional em que a canção aparece como forma de remediar a desilusão amorosa.
( ) O sujeito cancional expressa sua felicidade em ter morada, amor, violão e a própria canção.
( ) O sujeito cancional manifesta sua reincidência em um amor que já o fez sofrer.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
No bloco superior abaixo, estão listados títulos de canções de Elis & Tom; no inferior, comentários sobre essas canções.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Modinha
2 - Retrato em branco e preto
3 - Inútil paisagem
4 - Corcovado
( ) O sujeito cancional, solitário, não consegue desfrutar da natureza.
( ) Criação metacancional em que a canção aparece como forma de remediar a desilusão amorosa.
( ) O sujeito cancional expressa sua felicidade em ter morada, amor, violão e a própria canção.
( ) O sujeito cancional manifesta sua reincidência em um amor que já o fez sofrer.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Sobre o álbum Elis & Tom, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações.
( ) A função conativa da linguagem, em que o sujeito cancional dirige-se a um tu/você, está
presente na maioria das canções do álbum.
( ) A maioria das canções do álbum são sonetos de Vinícius de Moraes musicados por Tom Jobim e
interpretados por Elis Regina.
( ) Canções como Águas de março e Chovendo na roseira configuram quadros descritivos do
mundo natural.
( ) Todas as canções do álbum tematizam separações amorosas, o que confere tom sombrio ao disco.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Sobre o álbum Elis & Tom, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações.
( ) A função conativa da linguagem, em que o sujeito cancional dirige-se a um tu/você, está presente na maioria das canções do álbum.
( ) A maioria das canções do álbum são sonetos de Vinícius de Moraes musicados por Tom Jobim e interpretados por Elis Regina.
( ) Canções como Águas de março e Chovendo na roseira configuram quadros descritivos do mundo natural.
( ) Todas as canções do álbum tematizam separações amorosas, o que confere tom sombrio ao disco.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é