Questõesde IF Sul - MG
Escolha a alternativa FALSA sobre o texto:
Nesse trecho, apesar da grande amizade que nutria por Escobar, Bento Santiago tenta disfarçar a sua dor
pela perda do amigo porque:
Em diversas passagens da obra, o narrador menciona os olhos de Capitu como sendo “olhos de ressaca”,
sendo isso uma referência clara:
O trecho lido apresenta a figura feminina sob o olhar do narrador, segundo ele a personagem:
A frase “[...] a cidade era um espaço proibido [...]”, retirada do texto, revela a presença de uma figura de
linguagem. Assinale a alternativa que indica, respectivamente, esse recurso expressivo e o seu efeito
de sentido.
• A questão se refere ao Texto I
Texto I
Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condições de vida
Há muito tempo, a floresta amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, miraña, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari.
Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muita essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias.
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre têm bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros, ressaltou a antropóloga.”
[...]
Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país.
“Há ainda forte preconceito e discriminação. E os indígenas que moram nas cidades são realmente os que enfrentam a situação assim no dia a dia, constantemente”, conta o presidente da Organização dos Índios da Cidade, de Boa Vista, Eliandro Pedro de Sousa, do povo Wapixana.
Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios.
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, destaca que desde a colonização, a presença indígena nas cidades é constante, mas, em décadas passadas, a cidade era um espaço proibido.
“Eles iam pras cidades e não diziam que eram indígenas. Ocultavam a origem e também ocultavam as referências culturais, digamos assim”, explica. De acordo com ela, o medo da discriminação e de represálias do antigo Serviço de Proteção ao Índio impedia os indígenas de se apresentarem como tal.
Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente, conta a professora.
A própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, indaga o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes.
Bianca Paiva, Maíra Heinen – repórteres do radiojornalismo – EBC – Agência Brasil, 19/04/2017.
Fonte: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/indigenas-na-cidade-pobreza-e-preconceito-marcam-condicao-de-vida>
A caracterização da personagem Iracema, no trecho citado, é feita através do uso de elementos da
natureza que a circundam. Nesse processo, evidencia-se que a personagem possui, em relação à
natureza, um posicionamento:
Minha língua, minha pátria
Estudante de Letras da UFSCar, o indígena Luciano Ariabo Quezo, decidiu escrever um livro didático
para evitar o desaparecimento da língua que era falada em sua aldeia, o umutina-balatiponé.
A cada dia, o estudante Luciano Ariabo Quezo, 25, percebia que a língua portuguesa ocupava mais
espaço na aldeia indígena onde nasceu e “engolia” sua língua materna, o umutina-balatiponé.
Preocupado com a situação, especialmente após a morte de um ancião – um dos poucos que só
falava o idioma nativo –, ele resolveu escrever um livro bilíngue para tentar evitar o desaparecimento
da língua de sua família.
Quezo é natural de uma reserva indígena de Barra do Bugres (MT), onde cerca de 600 pessoas falam
o idioma.
Aluno do último ano do curso de Letras da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), em São
Carlos, no interior paulista, ele trabalha no tema desde 2012, quando obteve uma bolsa da Fapesp
(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para sua pesquisa.
Só existem duas escolas indígenas no território umutina e, segundo ele, aprender a língua
dependia do interesse individual. Após a morte do ancião, diz, não há mais idosos que dominem
completamente a língua e nem todos os jovens a conhecem.
Um esboço do projeto foi lançado em 2013, com 40 páginas e 180 exemplares, para ser testado e
aprovado pela comunidade.
“Língua e Cultura Indígena Umutina no Ensino Fundamental” é destinado a alunos das séries iniciais
das escolas de sua aldeia. Um irmão de Quezo trabalha em uma delas e utiliza o material com os
estudantes.
TOLEDO, Marcelo. “Minha língua, minha pátria”. Folha de São Paulo, 15 abr. 2015. Cotidiano.
Pode-se depreender, a partir da leitura do texto acima, que sua intencionalidade discursiva é:

Sinovaldo, Correio Gravataí, 19/04/2016. Disponível em: <http://www.correiogravatai.com.br/_conteudo/2016/04/noticias/regiao/315696-dia-do-ndio-e-brasilia-nas-charges-dos-jornais-desta-quarta.html> . Acesso em: 10 set. 2017.
“Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A
gente sente muita essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está
no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com
artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril quando o público procura.
Fora isso a gente fica dependendo de doações”
A relação entre a charge e o excerto do texto I, reproduzido acima, se dá, principalmente, porque
ambos:
Sinovaldo, Correio Gravataí, 19/04/2016. Disponível em: <http://www.correiogravatai.com.br/_conteudo/2016/04/noticias/regiao/315696-dia-do-ndio-e-brasilia-nas-charges-dos-jornais-desta-quarta.html>
• A questão se refere ao Texto I
Texto I
Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condições de vida
Há muito tempo, a floresta amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, miraña, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari.
Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muita essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias.
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre têm bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros, ressaltou a antropóloga.”
[...]
Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país.
“Há ainda forte preconceito e discriminação. E os indígenas que moram nas cidades são realmente os que enfrentam a situação assim no dia a dia, constantemente”, conta o presidente da Organização dos Índios da Cidade, de Boa Vista, Eliandro Pedro de Sousa, do povo Wapixana.
Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios.
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, destaca que desde a colonização, a presença indígena nas cidades é constante, mas, em décadas passadas, a cidade era um espaço proibido.
“Eles iam pras cidades e não diziam que eram indígenas. Ocultavam a origem e também ocultavam as referências culturais, digamos assim”, explica. De acordo com ela, o medo da discriminação e de represálias do antigo Serviço de Proteção ao Índio impedia os indígenas de se apresentarem como tal.
Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente, conta a professora.
A própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, indaga o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes.
Bianca Paiva, Maíra Heinen – repórteres do radiojornalismo – EBC – Agência Brasil, 19/04/2017.
Fonte: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/indigenas-na-cidade-pobreza-e-preconceito-marcam-condicao-de-vida>
“Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de
pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato”.
A expressão grifada, no trecho acima, estabelece uma relação de sentido marcada pela:
• A questão se refere ao Texto I
Texto I
Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condições de vida
Há muito tempo, a floresta amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, miraña, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari.
Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muita essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias.
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre têm bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros, ressaltou a antropóloga.”
[...]
Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país.
“Há ainda forte preconceito e discriminação. E os indígenas que moram nas cidades são realmente os que enfrentam a situação assim no dia a dia, constantemente”, conta o presidente da Organização dos Índios da Cidade, de Boa Vista, Eliandro Pedro de Sousa, do povo Wapixana.
Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios.
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, destaca que desde a colonização, a presença indígena nas cidades é constante, mas, em décadas passadas, a cidade era um espaço proibido.
“Eles iam pras cidades e não diziam que eram indígenas. Ocultavam a origem e também ocultavam as referências culturais, digamos assim”, explica. De acordo com ela, o medo da discriminação e de represálias do antigo Serviço de Proteção ao Índio impedia os indígenas de se apresentarem como tal.
Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente, conta a professora.
A própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, indaga o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes.
Bianca Paiva, Maíra Heinen – repórteres do radiojornalismo – EBC – Agência Brasil, 19/04/2017.
Fonte: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/indigenas-na-cidade-pobreza-e-preconceito-marcam-condicao-de-vida>
De acordo com o texto, a presença dos índios nos centros urbanos NÃO se encontra marcada pela:
• A questão se refere ao Texto I
Texto I
Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condições de vida
Há muito tempo, a floresta amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, miraña, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari.
Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muita essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias.
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre têm bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros, ressaltou a antropóloga.”
[...]
Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país.
“Há ainda forte preconceito e discriminação. E os indígenas que moram nas cidades são realmente os que enfrentam a situação assim no dia a dia, constantemente”, conta o presidente da Organização dos Índios da Cidade, de Boa Vista, Eliandro Pedro de Sousa, do povo Wapixana.
Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios.
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, destaca que desde a colonização, a presença indígena nas cidades é constante, mas, em décadas passadas, a cidade era um espaço proibido.
“Eles iam pras cidades e não diziam que eram indígenas. Ocultavam a origem e também ocultavam as referências culturais, digamos assim”, explica. De acordo com ela, o medo da discriminação e de represálias do antigo Serviço de Proteção ao Índio impedia os indígenas de se apresentarem como tal.
Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente, conta a professora.
A própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, indaga o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes.
Bianca Paiva, Maíra Heinen – repórteres do radiojornalismo – EBC – Agência Brasil, 19/04/2017.
Fonte: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/indigenas-na-cidade-pobreza-e-preconceito-marcam-condicao-de-vida>
Observe a charge:

Charge de Honoré Daumier, publicada no La Caricature (1832-1834). Disponível em:<http://www.dpedroiv.parquesdesintra.pt/cronologia/1834/maio/26/assinatura-do-tratado-de-evoramonte--no-alentejo/124> .
Acesso em: 30/03/2018.
A charge acima retrata uma das constantes críticas feitas ao Imperador Dom Pedro I. Sua impopularidade
cresceu gradativamente a partir da imposição da Constituição de 1824 que instalou o poder moderador
e transformou o país em uma Monarquia Hereditária disfarçada de constitucional.
Assinale a alternativa que interpreta CORRETAMENTE a charge de Honoré Daumier associada à
abdicação do trono por Dom Pedro I em 1831.
Observe a charge:
Charge de Honoré Daumier, publicada no La Caricature (1832-1834). Disponível em:<http://www.dpedroiv.parquesdesintra.pt/cronologia/1834/maio/26/assinatura-do-tratado-de-evoramonte--no-alentejo/124>
Observe a imagem:

Ao final da II Guerra Mundial, o planeta mergulhou na Guerra Fria. Assim, as superpotências conservaram
seus exércitos e até os desenvolveram com investimentos gigantescos. Após a vitória dos aliados na II
Guerra Mundial, seguiu-se uma série de conferências que indicaram várias diretrizes para o mundo.
A Conferência de Potsdam estabeleceu:
Observe a imagem:
Ao final da II Guerra Mundial, o planeta mergulhou na Guerra Fria. Assim, as superpotências conservaram seus exércitos e até os desenvolveram com investimentos gigantescos. Após a vitória dos aliados na II Guerra Mundial, seguiu-se uma série de conferências que indicaram várias diretrizes para o mundo.
A Conferência de Potsdam estabeleceu:
Leia o texto abaixo:
“[...] em 1902, os paulistas organizam o primeiro campeonato de futebol no Brasil. No mesmo ano,
surgem os primeiros campos de várzea, que logo se espalham pelos bairros operários; e já em 1908/1910,
a várzea paulistana congregava vários e concorridos campeonatos, de forma que São Paulo não é apenas
pioneira no futebol “oficial”, mas também (e sobretudo) no “futebol popular”.
JESUS, Gilmar M. Várzeas, operários e futebol: uma outra Geografia. GEOgraphia. Niterói, vol. 4, p. 88-89.
O texto relaciona, entre outros temas, industrialização, operariado e futebol. Assinale a alternativa
que indica como a prática do futebol refletia os conflitos sociais que marcaram o Brasil da Primeira
República:
Leia o texto abaixo:
“[...] em 1902, os paulistas organizam o primeiro campeonato de futebol no Brasil. No mesmo ano, surgem os primeiros campos de várzea, que logo se espalham pelos bairros operários; e já em 1908/1910, a várzea paulistana congregava vários e concorridos campeonatos, de forma que São Paulo não é apenas pioneira no futebol “oficial”, mas também (e sobretudo) no “futebol popular”.
JESUS, Gilmar M. Várzeas, operários e futebol: uma outra Geografia. GEOgraphia. Niterói, vol. 4, p. 88-89.
O texto relaciona, entre outros temas, industrialização, operariado e futebol. Assinale a alternativa que indica como a prática do futebol refletia os conflitos sociais que marcaram o Brasil da Primeira República:
Leia o texto:
“O outro exemplo é tirado do Jornal de Notícias (Bahia), de 23 de fevereiro de 1903, e mostra que a
intolerância contra a cultura negra atingia até o carnaval: ‘O carnaval deste ano, não obstante o pedido
patriótico e civilizador que fez o mesmo, foi ainda a exibição pública do candomblé, salvo raríssimas exceções.
Se alguém de fora julgar a Bahia pelo seu carnaval, não pode deixar de colocá-la a par da África e note-se,
para nossa vergonha, que aqui se acha hospedada uma comissão de sábios austríacos que, naturalmente, de
pena engatilhada, vai registrando estes fatos para divulgar nos jornais da culta Europa, em suas impressões
de viagem. [...]”.
HAUCK, J. et. AL. A história da Igreja no Brasil. T. II, v. 2. p. 278-287.
Observe a imagem:

Foliões, Augusto Malta. Carnaval, Rio de Janeiro, 1920. Disponível em:<https://www.pinterest.pt/pin/230105862181537424/>
Acesso em: 30/03/2018.
No cotejamento entre texto e imagem, nota-se a existência de uma batalha pelo espaço público, uma
luta social no Brasil Republicano. As principais características desta luta estão expostas CORRETAMENTE
em:
Leia o texto:
“O outro exemplo é tirado do Jornal de Notícias (Bahia), de 23 de fevereiro de 1903, e mostra que a intolerância contra a cultura negra atingia até o carnaval: ‘O carnaval deste ano, não obstante o pedido patriótico e civilizador que fez o mesmo, foi ainda a exibição pública do candomblé, salvo raríssimas exceções. Se alguém de fora julgar a Bahia pelo seu carnaval, não pode deixar de colocá-la a par da África e note-se, para nossa vergonha, que aqui se acha hospedada uma comissão de sábios austríacos que, naturalmente, de pena engatilhada, vai registrando estes fatos para divulgar nos jornais da culta Europa, em suas impressões de viagem. [...]”.
HAUCK, J. et. AL. A história da Igreja no Brasil. T. II, v. 2. p. 278-287.
Observe a imagem:
Foliões, Augusto Malta. Carnaval, Rio de Janeiro, 1920. Disponível em:<https://www.pinterest.pt/pin/230105862181537424/>
Fusos horários compreendem a área que em qualquer lugar da faixa teoricamente limitada por dois
meridianos conserva a mesma hora referida ao meridiano de origem.

Baseado nas informações, resolva a questão de fuso horário abaixo.
Em uma viagem para reuniões de negócios, um empresário saiu da cidade de São Paulo (45º Oeste),
às 16 h do domingo, com destino à cidade de Roma (15º Leste). O itenerário previa as seguintes situações:
Depois de 8 horas de viagem, faria uma escala em Londres. Em Londres, o avião ficaria por 3 h e depois
partiria para Roma, fazendo mais 3 horas de voo.
De acordo com o exposto, a alternativa que apresenta informações CORRETAS quanto aos horários da
viagem é:
Fusos horários compreendem a área que em qualquer lugar da faixa teoricamente limitada por dois meridianos conserva a mesma hora referida ao meridiano de origem.
Baseado nas informações, resolva a questão de fuso horário abaixo.
Em uma viagem para reuniões de negócios, um empresário saiu da cidade de São Paulo (45º Oeste), às 16 h do domingo, com destino à cidade de Roma (15º Leste). O itenerário previa as seguintes situações: Depois de 8 horas de viagem, faria uma escala em Londres. Em Londres, o avião ficaria por 3 h e depois partiria para Roma, fazendo mais 3 horas de voo.
De acordo com o exposto, a alternativa que apresenta informações CORRETAS quanto aos horários da
viagem é:
Domínios morfoclimáticos são unidades da paisagem natural resultantes da combinação e integração
entre relevo, vegetação, solo, clima e hidrografia, que definem determinada porção do território. É a
visão do todo em contraposição à análise compartimentada de elementos da natureza.
Sobre os domínios morfoclimáticos brasileiros, analise as afirmativas:
I) A Floresta Amazônica é estratificada e pode ser dividida em áreas de terra firme (as partes mais
elevadas da floresta), inundação (as matas ficam permanentemente alagadas) e várzea (são
inundadas periodicamente em razão da elevação da pluviosidade).
II) O domínio da Caatinga apresenta solos rasos e pedregosos, muitos dos seus rios têm drenagem
intermitente porque são afetados pelo déficit hídrico. Os solos são pedregosos, rasos e com pouco
húmus, sua vegetação apresenta características de xerofilia.
III) O domínio do Cerrado é caracterizado por uma estação seca e outra chuvosa. Tem solos ricos em
níquel, alumínio e ferro. A vegetação, nas épocas de seca, apresenta raízes que se ramificam em
busca de água nos locais mais profundos. Na superfície, a vegetação apresenta árvores e arbustos
espaçados, com troncos e galhos retorcidos.
IV) Área extremamente rica em biodiversidade e a mais ameaçada do planeta. A composição original
da Mata Atlântica é um mosaico de vegetações com presença de árvores de médio e grande porte,
formando uma floresta fechada e densa. Sofre, desde o processo de ocupação do Brasil, grande
perda da vegetação nativa. Estima-se que restam entre 6 e 8% de sua vegetação nativa.
Marque a opção VERDADEIRA após análise dos itens:

O Brasil possui uma população de mais de 208 milhões de pessoas. Analisar a pirâmide etária brasileira
nos fornece importantes informações sobre natalidade, idade média da população, longevidade, entre
outros temas.

Sobre a análise da população brasileira, marque a opção CORRETA:
O Brasil possui uma população de mais de 208 milhões de pessoas. Analisar a pirâmide etária brasileira nos fornece importantes informações sobre natalidade, idade média da população, longevidade, entre outros temas.
Sobre a análise da população brasileira, marque a opção CORRETA:
O espaço geográfico está sempre em processo de construção e de transformação. As ações humanas
fazem, ao longo de sua ocupação, novos arranjos sociais e materiais do espaço.
Atualmente, para entendermos o espaço geográfico, que é o principal objeto de análise da Geografia,
nos utilizamos dos conceitos que se consolidam como categorias geográficas: território, região,
paisagem e lugar. Com base nas informações, marque a opção que expressa informações CORRETAS
sobre essas categorias:
O espaço geográfico está sempre em processo de construção e de transformação. As ações humanas fazem, ao longo de sua ocupação, novos arranjos sociais e materiais do espaço.
Atualmente, para entendermos o espaço geográfico, que é o principal objeto de análise da Geografia, nos utilizamos dos conceitos que se consolidam como categorias geográficas: território, região, paisagem e lugar. Com base nas informações, marque a opção que expressa informações CORRETAS sobre essas categorias:
A localização precisa de qualquer ponto da superfície do planeta é fornecida pelas coordenadas
geográficas, que resultaram do desenvolvimento de técnicas cartográficas para a elaboração de mapas.
São linhas imaginárias que foram traçadas com o objetivo de determinar a posição correta dos diversos
lugares do planeta.
Os paralelos são linhas imaginárias traçadas sobre a superfície terrestre, que representam cada um
dos cortes horizontais; já os meridiano são cada um dos círculos máximos que cortam a terra em duas
partes iguais, que passam pelos polos norte e sul.

A partir dos dados, marque as opções com
V para as VERDADEIRAS e com F para as
FALSAS:
( ) O ponto B é o que se localiza na parte
mais austral do planeta.
( ) Os pontos D e B estão localizados no
Oceano Atlântico.
( ) O ponto E apresenta as seguintes
coordenadas: 40º de latitude norte e 120º
de longitude oeste.
( ) O território brasileiro tem a maior
parte de suas terras no hemisfério austral.
( ) O ponto E é o que se encontra em
maior grau no hemisfério oriental.
A sequência CORRETA será:
A localização precisa de qualquer ponto da superfície do planeta é fornecida pelas coordenadas geográficas, que resultaram do desenvolvimento de técnicas cartográficas para a elaboração de mapas. São linhas imaginárias que foram traçadas com o objetivo de determinar a posição correta dos diversos lugares do planeta.
Os paralelos são linhas imaginárias traçadas sobre a superfície terrestre, que representam cada um dos cortes horizontais; já os meridiano são cada um dos círculos máximos que cortam a terra em duas partes iguais, que passam pelos polos norte e sul.
A partir dos dados, marque as opções com V para as VERDADEIRAS e com F para as FALSAS:
( ) O ponto B é o que se localiza na parte mais austral do planeta.
( ) Os pontos D e B estão localizados no
Oceano Atlântico.
( ) O ponto E apresenta as seguintes coordenadas: 40º de latitude norte e 120º de longitude oeste.
( ) O território brasileiro tem a maior parte de suas terras no hemisfério austral.
( ) O ponto E é o que se encontra em maior grau no hemisfério oriental.
A sequência CORRETA será: