Questão 67884db2-b3
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Minha língua, minha pátria
Estudante de Letras da UFSCar, o indígena Luciano Ariabo Quezo, decidiu escrever um livro didático
para evitar o desaparecimento da língua que era falada em sua aldeia, o umutina-balatiponé.
A cada dia, o estudante Luciano Ariabo Quezo, 25, percebia que a língua portuguesa ocupava mais
espaço na aldeia indígena onde nasceu e “engolia” sua língua materna, o umutina-balatiponé.
Preocupado com a situação, especialmente após a morte de um ancião – um dos poucos que só
falava o idioma nativo –, ele resolveu escrever um livro bilíngue para tentar evitar o desaparecimento
da língua de sua família.
Quezo é natural de uma reserva indígena de Barra do Bugres (MT), onde cerca de 600 pessoas falam
o idioma.
Aluno do último ano do curso de Letras da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), em São
Carlos, no interior paulista, ele trabalha no tema desde 2012, quando obteve uma bolsa da Fapesp
(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para sua pesquisa.
Só existem duas escolas indígenas no território umutina e, segundo ele, aprender a língua
dependia do interesse individual. Após a morte do ancião, diz, não há mais idosos que dominem
completamente a língua e nem todos os jovens a conhecem.
Um esboço do projeto foi lançado em 2013, com 40 páginas e 180 exemplares, para ser testado e
aprovado pela comunidade.
“Língua e Cultura Indígena Umutina no Ensino Fundamental” é destinado a alunos das séries iniciais
das escolas de sua aldeia. Um irmão de Quezo trabalha em uma delas e utiliza o material com os
estudantes.
TOLEDO, Marcelo. “Minha língua, minha pátria”. Folha de São Paulo, 15 abr. 2015. Cotidiano.
Pode-se depreender, a partir da leitura do texto acima, que sua intencionalidade discursiva é:
Minha língua, minha pátria
Estudante de Letras da UFSCar, o indígena Luciano Ariabo Quezo, decidiu escrever um livro didático
para evitar o desaparecimento da língua que era falada em sua aldeia, o umutina-balatiponé.
A cada dia, o estudante Luciano Ariabo Quezo, 25, percebia que a língua portuguesa ocupava mais
espaço na aldeia indígena onde nasceu e “engolia” sua língua materna, o umutina-balatiponé.
Preocupado com a situação, especialmente após a morte de um ancião – um dos poucos que só
falava o idioma nativo –, ele resolveu escrever um livro bilíngue para tentar evitar o desaparecimento
da língua de sua família.
Quezo é natural de uma reserva indígena de Barra do Bugres (MT), onde cerca de 600 pessoas falam
o idioma.
Aluno do último ano do curso de Letras da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), em São
Carlos, no interior paulista, ele trabalha no tema desde 2012, quando obteve uma bolsa da Fapesp
(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para sua pesquisa.
Só existem duas escolas indígenas no território umutina e, segundo ele, aprender a língua
dependia do interesse individual. Após a morte do ancião, diz, não há mais idosos que dominem
completamente a língua e nem todos os jovens a conhecem.
Um esboço do projeto foi lançado em 2013, com 40 páginas e 180 exemplares, para ser testado e
aprovado pela comunidade.
“Língua e Cultura Indígena Umutina no Ensino Fundamental” é destinado a alunos das séries iniciais
das escolas de sua aldeia. Um irmão de Quezo trabalha em uma delas e utiliza o material com os
estudantes.
TOLEDO, Marcelo. “Minha língua, minha pátria”. Folha de São Paulo, 15 abr. 2015. Cotidiano.
Pode-se depreender, a partir da leitura do texto acima, que sua intencionalidade discursiva é:
A
analisar o posicionamento de um indígena ante as circunstâncias sociais e históricas que afetam
sua origem.
B
confrontar aspectos culturais – de povos indígenas com os de não indígenas – a fim de ressaltar a
importância de uma cultura sobre a outra.
C
justificar a perda de espaço linguístico e cultural pelos indígenas no atual cenário brasileiro.
D
evidenciar a ação feita por um nativo da língua umutina-balatiponé a fim de preservar sua história
e sua língua.