Questõessobre Período Colonial: produção de riqueza e escravismo

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UFJF 2018 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Os textos abaixo tratam da relação entre índios e brancos em momentos distintos. O Documento 1 traz a memória contemporânea de um dos netos de mulheres indígenas que foram "pegas no laço", prática recorrente desde o período colonial até o início do século XX. O Documento 2 enfoca o conflito entre índios e colonizadores no sertão mineiro, no século XVIII. Leia atentamente:


Documento 1: "Meu pai disse que meu avô contou que minha avó era muito linda e que olhou bem nos seus olhos antes de correr. Meu avô ficou enfeitiçado por ela. Imediatamente ele tirou o laço do lombo do cavalo em que estava montado e a laçou. Ela, no começo, esperneou, gritou, chamou pelos outros ‘índios’, mas ninguém voltou, e meu avô a levou para casa e com ela teve nove filhos. Meu avô contou para meu pai que vovó era baixinha, tinha cabelos longos bem pretinhos e olhos puxadinhos. Ela ficava horas sentada na frente de casa penteando os cabelos e com os olhos perdidos no horizonte. Meu avô dizia que ela ficou a vida inteira aguardando que sua ‘tribo’ viesse resgatá-la. Nunca ninguém apareceu."

(Texto adaptado. Disponível em:<https://bit.ly/2OQmemL> . Acesso em: 31 jul. 2018.)



Documento 2: "O ápice da violência que colocou soldados e posseiros contra os índios no sertão mineiro aconteceu não no início da corrida do ouro, como se poderia imaginar, mas durante a segunda metade do século XVIII, na região oriental da capitania. Durante os séculos XVI e XVII, diversos grupos indígenas haviam se retirado para o interior, fugindo da colonização da costa. No século XVIII, a explosão da mineração provocou uma linha consolidada de construção de vilas e lugarejos coloniais a oeste desses grupos [...]. O resultado foi a criação de uma zona de refúgio nas florestas a leste da capitania. [...] A apropriação brusca da terra dos nativos do sertão do leste relativiza a alegação dos posseiros e dos oficiais da colônia de que os portugueses entraram na floresta virgem como mensageiros da civilização, forçados a usar a violência em autodefesa quando atacados pelos incorrigíveis ‘selvagens’."

(RESENDE, Maria Leônia Chaves de; LANGFUR, Hal. Minas Gerais indígena: a resistência dos índios nos sertões e nas vilas de El-Rei. Tempo, Niterói, v. 12, n. 23, p. 5-22, 2007, p. 8.)



Sobre este assunto, assinale a alternativa CORRETA:  

A
O contato entre índios e colonizadores foi marcado por uma relação de violência vinculada, quase sempre, aos avanços dos europeus contra grupos e territórios indígenas.
B
De acordo com os documentos, no processo de consolidação do território colonial não sobrou espaço para os índios se refugiarem.
C
Os documentos deixam claro como, na história brasileira, mulheres indígenas foram salvas pelos brancos que as sequestraram de suas tribos.
D
Os índios aceitaram o processo de conquista, pois não podiam enfrentar os colonizadores, fossem eles soldados ou posseiros.
E
Soldados e posseiros levavam o progresso para os índios e ajudavam para que estes conhecessem a religião e fossem convertidos.
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UECE 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“O ser senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos. E se for, qual deve ser, homem de cabedal e governo, bem se pode estimar no Brasil o ser senhor de engenho quanto se estimam os títulos entre os fidalgos do Reino.”

DEL PRIORI, Mary. Revisão do Paraíso: os brasileiros e o estado em 500 anos de História. Rio de Janeiro: Campus, 2000. p. 17-27.


Observe as seguintes afirmações acerca desse personagem da história brasileira:

I. Misto de honraria riqueza e prestígio, a imagem do senhor de engenho correspondia exatamente à pomposa definição realizada no excerto acima. A abundância no modo de vida era a norma geral.

II. O senhor de engenho figurava no ápice da hierarquia social e controlava, em muitos casos, grande extensão de terras e grande número de escravos, bem como era a representação da erudição naquela sociedade.

III. Via de regra, vivia o senhor de engenho e seus agregados uma vida difícil: alimentavam-se muito mal, as enchentes e as secas dificultavam o suprimento de víveres frescos; a sífilis marcava-lhes o corpo; eram ainda constantemente ameaçados pelos nativos.


Está correto o que se afirma apenas em

A
I.
B
III.
C
I e II.
D
II.
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UECE 2012 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

“A integração econômica da região sul do Brasil se alcançou através de sucessivos vínculos mercantis. Tais vínculos não seriam, porém, suficientes, para garantir uma verdadeira incorporação, se além deles não operassem outras forças de unificação.”

RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 410-415.


Com relação às “outras forças” a que se refere o autor, analise os seguintes itens:

I. A política portuguesa, de potência bélica e portentosa, deliberada a levar sua hegemonia ao Rio da Prata a qualquer preço.

II. O uso das armas, no sentido de manter o “Brasil sulino” atado ao Brasil, posto que ali, periodicamente explodiam tensões e conflitos.

III. As várias tensões e disputas naquela região, que levaram o Brasil a uma unificação territorial com os países platinos.


É correto afirmar-se que se configuraram como forças de unificação os itens

A
I e II apenas.
B
II e III apenas.
C
I, II e III.
D
I e III apenas.
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UECE 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A ocupação do território cearense se deu fundamentalmente sob a égide da pecuária. Analise as seguintes afirmações a esse respeito:


I. A atividade da pecuária atraiu certo interesse da Coroa Portuguesa sobre a capitania do Ceará e, a partir dessa atividade, ocorreu um aumento significativo de uma população não indígena neste território.

II. A partir da expansão pecuarista, o solo do Ceará foi esquadrinhado através de doações de sesmarias, tornando-se palco de sangrentas batalhas entre os fazendeiros criadores de gado e os nativos.


Pode-se afirmar corretamente que

A
somente I é verdadeira.
B
ambas são falsas.
C
somente II é verdadeira.
D
ambas são verdadeiras.
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UECE 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“Em dezembro de 1623, partiu da Holanda uma poderosa esquadra de 26 navios e 3.300 homens cujo objetivo era a conquista da Bahia, sede do governo geral e uma das mais importantes regiões açucareiras do litoral brasileiro.”

VAINFAS, Ronaldo. Um Jesuíta a serviço do Brasil Holandês processado pela inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 33-37.


Em relação ao resultado da empreitada acima citada, é INCORRETO afirmar-se que

A
a ocupação foi um sucesso e os cinco anos em que os holandeses dominaram Salvador foram fundamentais no exercício da estratégia para o sucesso da invasão em Pernambuco.
B
Felipe IV da Espanha enviou esquadra ainda mais poderosa tanto em navios quanto em soldados, forçando a retirada dos holandeses.
C
quando a esquadra de Felipe IV chegou a Salvador, a frota holandesa estava desfalcada, pois a maioria dos navios explorava outras regiões da capitania ou havia regressado à Holanda.
D
a população de Salvador se levantou contra o conquistador holandês e a Holanda foi obrigada a esperar dias melhores para a conquista do Brasil açucareiro, mudando o alvo da segunda invasão, para Pernambuco.
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UECE 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“A má vontade com que os jesuítas viram os índios, a demonização dos seus costumes, a violência da catequese, a sujeição dos povos encontrados no além-mar, tudo isso pertence à história do modernismo colonial.”

VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos Pecados: moral, sexualidade e inquisição no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. p. 45-51.


Atente para o que se diz a respeito da visão dos jesuítas acerca da humanidade encontrada no Brasil, com as grandes navegações:

I. Julgavam imperioso cobrir o corpo dos índios, alegando várias razões: o escândalo que dariam, por estarem nus, aos padres vindouros; a ofensa a Deus, sobretudo ao assistirem a ofícios divinos, com as vergonhas a mostra; a excitação que as índias nuas causariam nos cristãos.

II. Jesuítas e leigos ressaltaram a nudez dos índios, embora alguns a vissem com naturalidade, a exemplo de Pero Vaz de Caminha que os julgou naturalmente inocentes, sem nada a cobrir-lhes “as vergonhas”.

III. Em sua maioria viram na nudez indígena uma prova de escândalo, torpezas e ofensas a Deus, embora não se possa esquecer que o horror que manifestavam ante a nudez dos índios, especialmente das partes genitais, parece antecipar todo o rigor de uma época.


Está correto o que se afirma em

A
I e II apenas.
B
II apenas.
C
I, II e III.
D
I e III apenas.
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UECE 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Em relação à sociedade que foi gestada na, posteriormente denominada, América Portuguesa, no período colonial, pode-se afirmar corretamente que

A
as etnias tribais que sobreviveram e, de algum modo, mesclaram-se ao colonizador lusitano deram origem a uma sociedade uniforme , transformada pelo elemento estrangeiro à sua semelhança.
B
tal sociedade foi resultante de um processo civilizatório, que teve a linha evolutiva da sua população interrompida, para depois ser subjugada e ter seus remanescentes recrutados como mão de obra de uma nova sociedade que nascia.
C
aquela era uma sociedade claramente bipartida, com uma definição rural e outra urbana, bem definida por uma classe dominante letrada e um segmento dominado com ampla cultura erudita.
D
nessa sociedade, era clara a ascensão das sociedades indígenas originais, partindo de sua condição tribal a uma civilização urbana e integrada na economia de âmbito internacional, que a navegação possibilitara.
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IF-GO 2012 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, História da América Latina

“Os ibéricos trouxeram para a América sua própria concepção de mundo. (...) Os hábitos e costumes dos indígenas foram vistos e julgados a partir da visão de mundo do europeu, por isso foram considerados como inferiores e expressão da infrahumanidade, e assim, destinados por natureza a servir os seus novos senhores”.

Adaptação de (ZEA, Leopoldo. 12 de Octubre de 1492¿Descubrimiento o Encubrimiento? In: ZEA, Leopoldo. El Desubrimiento de América y su sentido Actual. México: Tierra Firme, 1989. Adaptado)

Com base nas afirmações de Leopoldo Zea, assinale a alternativa correta.

A
A visão cultural-religiosa dos espanhóis e portugueses pouco influenciou nas relações de trabalho na América colonial espanhola.
B
Os indígenas das terras portuguesas tiveram, desde o início da colonização, tratamento diferenciado, pois no Brasil os índios nunca foram escravos. O trabalho escravo era totalmente feito por negros vindos da África.
C
Negros e índios tiveram o mesmo destino na América portuguesa. Ambos foram vistos como seres inferiores e por isso escravizados oficialmente até 1888.
D
A visão religiosa cristã dos espanhóis e portugueses justificou a exploração dos indígenas. A concepção cultural-religiosa dos indígenas, que foi tida como selvagem, justificou sua subjugação ao modelo de mundo europeu, impondo-lhes o trabalho forçado em um sistema de produção que lhes era completamente alheio.
E
Não havia diferença entre o escravismo na antiguidade e o escravismo colonial no Brasil, pois, historicamente, o modo de produção escravista e capitalista não tinha diferença.
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EINSTEIN 2018 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Crise do sistema colonial é, portanto, aqui entendida como o conjunto de tendências políticas e econômicas que forcejavam no sentido de distender ou mesmo desatar os laços de subordinação que vinculavam as colônias ultramarinas às metrópoles europeias.


           (Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808), 1981.)


A crise mencionada no texto pode ser associada, entre outros fatores,

A
ao fim do colonialismo europeu nas Américas e na África e ao surgimento de ideias sociais libertadoras nos dois continentes.
B
à consolidação da hegemonia marítima britânica e às limitações impostas pela Inglaterra ao tráfico atlântico de escravos.
C
ao crescimento do republicanismo no Brasil e ao esforço de redemocratização política empreendido na Europa e na América.
D
à influência crescente dos Estados Unidos nas decisões políticas brasileiras e à ampliação do comércio com os países hispano-americanos.
E
ao declínio da política mercantilista na Europa e ao avanço das propostas reformistas e liberais na economia e na política.
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IF Farroupilha - RS 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Sobre a sociedade mineradora do período colonial brasileiro, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada afirmativa a seguir.


( ) A criação das Casas de Fundição aumentou a insatisfação das pessoas, que já reclamavam do alto preço dos alimentos e acabou ocasionando a Revolta de Vila Rica em 1720.

( ) Ocorreu a mudança da capital do Rio de Janeiro para Salvador.

( ) Nas regiões das minas, as maiores fortunas pertenciam geralmente aos donos de minas e não aos comerciantes.


A sequência correta é

A
V – F – F.
B
V – F – V.
C
F – F – V.
D
F – V – F.
E
V – V – V.
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IF Farroupilha - RS 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Observe a imagem.




A formação de quilombos foi o resultado das lutas dos povos africanos contra a escravidão ocorridas no Brasil e na América como um todo.


No Brasil, a organização do quilombo de Palmares tirou o sono dos Senhores de engenho, tanto brasileiros, como portugueses, pela forma como o seu líder (Zumbi) enfrentou a ordem escravista.


O resultado dessa luta repercute atualmente num dia de reflexão profunda sobre o racismo e busca de formas efetivas de sua superação.


Trata-se do dia

A
06 de fevereiro, aniversário do incêndio de Palmares.
B
13 de maio, aniversário de assinatura da lei Áurea.
C
05 de outubro, aniversário da promulgação da Constituição de 1988, por reconhecer, em seu artigo 68, a propriedade definitiva das terras ocupadas por comunidades quilombolas.
D
20 de novembro, aniversário de nascimento de Zumbi.
E
20 de novembro, aniversário da morte de Zumbi.
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UFPR 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Aqui no Brasil tratou-se desde o início de aproveitar o índio, não apenas para obtenção dele, pelo tráfico mercantil, de produtos nativos, ou simplesmente como aliado, mas sim como elemento participante da colonização. Os colonos viam nele um trabalhador aproveitável; a metrópole, um povoador para a área imensa que tinha de ocupar, muito além de sua capacidade demográfica. Um terceiro fator entrará em jogo e vem complicar os dados do problema: as missões religiosas.

(PRADO JÚNIOR, Caio. A formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1963, p. 91.)


Baseando-se no trecho acima sobre o trabalho indígena no Brasil Colônia, assinale a alternativa correta.

A
Os indígenas serviram como um elemento ativo e fundamental na colonização da região Nordeste, enquanto na região Centro-Sul sua mão de obra foi utilizada de maneira escassa.
B
Os jesuítas segregavam os indígenas em aldeias, para evitar a escravização da mão de obra nativa durante a colonização portuguesa.
C
Os colonizadores espanhóis, ao contrário dos portugueses, não utilizaram a mão de obra indígena, constituindo uma sociedade baseada na colonização de povoamento.
D
O tipo de trabalho executado pelos indígenas era bastante rudimentar, e a dependência da metrópole em relação a essa mão de obra provocou atraso econômico e cultural para a colônia brasileira
E
Com o início do tráfico de escravos africanos, a mão de obra indígena deixou de ser utilizada no processo de colonização.
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UFPR 2019 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil, História da América Latina, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Considere o texto abaixo:


A emancipação fora conseguida num contexto de violência generalizada, que causara a morte de centenas de milhares de pessoas, em especial na Colômbia, na Venezuela, no México e no Haiti. Os países que sofreram menos baixas foram Brasil, Equador, Paraguai e os da América Central. Os sofrimentos da população foram agravados pelos deslocamentos, como o “êxodo oriental” no Uruguai em 1811 e a fuga em massa dos partidários da independência do Chile, que tiveram de emigrar de Concepción para Santiago em 1817.


(DEL POZO, José. História da América Latina e do Caribe: dos processos de independência aos dias atuais. Trad. Ricardo Rosenbusch. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2009, p. 41.)


Considerando as informações do trecho acima, os conhecimentos sobre o contexto histórico e os aspectos sociais e políticos da independência dos países latino-americanos e do Caribe, é correto afirmar: 

A
As políticas liberais que surgiram na década de 1850, no processo de consolidação das independências, favoreceram a aquisição de terras pelas comunidades indígenas.
B
Líderes políticos como Bolívar e Bernardo O’Higgins, entre outros, passaram a apoiar a independência do Brasil em 1822, e, sobretudo, incentivaram a instauração do regime monárquico
C
A participação das mulheres nos processos de independência assumiu somente o papel atribuído a elas nesse tipo de conflito, como o de preparar comida para as tropas e cuidar dos feridos.
D
Com o fim dos conflitos, os países emancipados da região saldaram as pesadas dívidas que contraíram com os bancos ingleses
E
Somente Cuba e Porto Rico não se emanciparam, permanecendo como colônias espanholas até 1898.
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Unimontes - MG 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

As capitanias hereditárias, do ponto de vista da administração colonial, podem ser consideradas o marco inicial da colonização do Brasil pelos portugueses. Acerca das capitanias hereditárias, pode-se afirmar que os capitães donatários podiam:

A
Fundar vilas, doar sesmarias, aplicar a justiça e alistar colonos para fins militares.
B
Vender a capitania a quem oferecesse melhores preços no mercado europeu.
C
Dividir a capitania a terceiros que podiam ajudá-los na tarefa de defesa e povoamento.
D
Extinguir a capitania quando quisessem, facilitando, assim, a organização da justiça. 
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Unimontes - MG 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A escravidão foi uma instituição nacional. Acerca da escravidão no Brasil, durante o período colonial, NÃO se pode afirmar que:

A
As relações escravistas não se resumiam a vínculo direto entre senhor e escravo. Poderiam envolver outras pessoas.
B
Existiam “escravos de ganho” nos centros urbanos, que podiam vender mercadorias e pagavam aos seus senhores uma quantia fixa por dia ou semana.
C
A escravidão penetrou toda a sociedade, condicionando o modo de agir e pensar. O desejo de possuir escravos não ficava limitado à classe dominante colonial.
D
Entre os cativos não existiam distinções, pois todos trabalhavam nas fazendas e nos engenhos, nas minas ou na casa-grande.
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UECE 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

O sistema agrícola conhecido como plantation, que foi implantado durante a colonização do Brasil, tinha como característica

A
o trabalho escravo realizado em pequenas e médias propriedades onde se plantavam diversos produtos para o consumo interno.
B
a produção de um único gênero agrícola, em latifúndios, por meio do trabalho livre de imigrantes europeus fugidos das guerras.
C
a produção de um único tipo de cultura agrícola para exportação, em grandes propriedades rurais, por meio da mão-de-obra escrava.
D
a utilização do trabalho escravo em minifúndios para a produção de gêneros de subsistência e produtos manufaturados para o comércio.
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UEFS 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A questão da mão de obra escrava esteve sempre vinculada aos interesses do capital europeu e aos movimentos sociais no Brasil.


Em relação à questão escravista, é correto afirmar:

A
A adoção da tarifa Alves Branco foi uma retaliação do governo brasileiro à política inglesa de boicote ao Barão de Mauá e sua política antiescravista.
B
A Conjuração Baiana, a Revolta dos Malês e a Sabinada foram movimentos anticoloniais que tinham como princípio básico a abolição da escravatura.
C
O reconhecimento da independência do Brasil, pelas nações europeias, só foi oficializada após a abolição do tráfico, através da lei Eusébio de Queiroz.
D
A superioridade técnica e intelectual do trabalhador europeu, em relação ao negro africano e ao brasileiro, foi o fator determinante da política de imigração europeia para o Brasil após a abolição do tráfico.
E
Os interesses britânicos na exploração da mão de obra africana na própria África, durante o imperialismo, contribuíram para a pressão internacional pela abolição da escravidão no Brasil.
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UEFS 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Como os gentios do Brasil não têm por costume o trabalho cotidiano, como os da costa da África, e só lavram quando têm necessidade, vagando enquanto têm que comer, sentiam de forma a nova vida, o trabalhar por obrigação e não voluntariamente, como usavam na sua liberdade, que na perda dela e na repugnância e pensão do cativeiro morrendo infinitos, vinham a sair mais caros pelo mais limitado preço. (SCHWARTZ, 1995, p. 68).


A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre a colonização do Brasil, é correto afirmar:

A
O interesse mercantil com a mão de obra compulsória foi um fator fundamental na opção pelo trabalho forçado do negro africano, apesar da permanência da escravidão indígena.
B
O fracasso das Capitanias Hereditárias ocorreu pela incapacidade dos Capitães Donatários em estabelecer o trabalho compulsório sistemático, o que encarecia o preço da mão de obra.
C
O interesse da Igreja Católica no processo de catequização colocou em conflito a Igreja e os colonos, pela oposição eclesiástica na escravidão do índio e do negro africano.
D
A opção pelo trabalho escravo africano ocorreu devido ao fato de o índio não ter se adaptado ao trabalho forçado, enquanto o negro facilmente se acostumou à escravidão.
E
A escravidão foi uma instituição surgida na África, entre as tribos atrasadas e primitivas, o que fez com que os europeus a trouxesse para a América.
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IF-BA 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“A conquista do Brasil pressupunha também o domínio ideológico dos povos das regiões colonizadas pela Coroa lusitana. Havia que provar pelo convencimento e pela força – a superioridade do modo oficial português de ser. Era necessário convencer as populações nativas e os recém-chegados da inferioridade e do 'bestialismo' dos hábitos americanos. Aopção de europeus pela cultura material e social tupinambá causava tensões insustentáveis na férrea camisa-de-força vivencial em que as elites civis e religiosas ibéricas enquadravam as classes subalternas – metropolitanas e coloniais.”

MAESTRI, Mário. Os senhores do litoral. Conquista portuguesa e agonia tupinambá no litoral brasileiro. (século 16). POA: Editora da Universidade/UFRGS, 1994. p. 61.


O texto acima e seus conhecimentos sobre as relações de dominação entre europeus e as populações indígenas na América Portuguesa permitem afirmar que

A
os missionários analisavam o sistema cultural indígena, seus costumes, seu cotidiano, etc., segundo a moralidade cristã.
B
a adaptação dos europeus aos Trópicos e a assimilação de certos costumes indígenas foi estimulada pela Coroa e pela Igreja Católica.
C
os colonizadores, os missionários e os agentes portugueses compreendiam os costumes indígenas de forma idealizada, tolerante e idílica.
D
os primeiros anos de colonização do território brasileiro foram marcados pela miscigenação e tolerância acerca do sistema cultural tupinambá.
E
embora na colônia os europeus tenham adotado práticas de intolerância, na metrópole possuíam postura com maior respeito à diversidade cultural e religiosa.
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Esamc 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

.O texto abaixo trata da fundação da França Antártica, no Rio de Janeiro, colônia francesa que durou de 1555 a 1567. Leia-o para responder a questão:


Em 1555, um senhor Villegagnon, cavaleiro da Ordem de Malta, também conhecida por Ordem de São João de Jerusalém, desgostoso da França e também da Bretanha onde residia então, manifestou a vários personagens notáveis do reino o desejo, que de há muito alimentava, não só de retirar-se para um país longínquo onde pudesse livremente servir a Deus, de acordo com o evangelho reformado, mas ainda preparar um refúgio para todos os que desejassem fugir às perseguições, que de fato eram tão terríveis nessa época que muitas pessoas de todos os sexos e condições viam por toda a parte seus bens confiscados por motivos religiosos e eram, mesmo, não raro, queimadas vivas em obediência a editos dos reis e decisões do Parlamento.
(LÉRY, Jean de . Texto original publicado . Viagem à terra do Brasil na segunda metade do século XVI. MG: Itatiaia, 2007, p. 53-54.)


Tomando por base o texto e contexto nele expresso, assinale a alternativa correta sobre a instalação da colônia francesa no Rio de Janeiro:

A
Os desdobramentos da Reforma Protestante podem ser identificados na instalação da França Antártica, já que protestantes que fugiam das perseguições do catolicismo foram os responsáveis pela fundação da colônia.
B
A crise econômica pela qual passava a Europa após a Crise do Século XIV, levou países por ela afetados a procurarem novas regiões para explorar, como foi o caso da França ao fundar a França Antártica.
C
As guerras religiosas entre França e Inglaterra, já que a primeira era católica e a segunda protestante, provocaram a fuga de católicos e protestantes franceses, que, juntos, fundaram a França Antártica.
D
A fundação da França Antártica pode ser entendida como uma reação dos protestantes franceses contra a divisão do mundo entre os católilicos Portugal e Espanha, sem levar em conta os interesses de outras nações.
E
A França Antártica foi fundada por católicos reformistas franceses, estimulados pelo Estado, e garantia a eles a possibilidade de fugirem das guerras religiosas, iniciadas após a Reforma Protestante.