Questõesde UNESP sobre História do Brasil

1
1
1
Foram encontradas 89 questões
04e0348b-8d
UNESP 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Entre as formas de resistência negra à escravidão, durante o período colonial brasileiro, podemos citar,

A
a organização de quilombos, nos quais, sob supervisão de autoridades brancas, os negros podiam viver livremente.
B
as sabotagens realizadas nas plantações de café, com a introdução de pragas oriundas da África.
C
a preservação de crenças e rituais religiosos de origem africana, que eram condenados pela Igreja Católica.
D
as revoltas e fugas em massa dos engenhos, seguidas de embarques clandestinos em navios que rumavam para a África.
E
a adoção da fé católica pelos negros, que lhes proporcionava imediata alforria concedida pela Igreja.
f004a0dd-36
UNESP 2012 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

Bossa nova é ser presidente
desta terra descoberta por Cabral.
Para tanto basta ser tão simplesmente:
simpático, risonho, original.
Depois desfrutar da maravilha
de ser o presidente do Brasil,
voar da Velhacap pra Brasília,
ver Alvorada e voar de volta ao Rio.
Voar, voar, voar.
[...]
(Juca Chaves apud Isabel Lustosa.
Histórias de presidentes, 2008.)
A canção Presidente bossa-nova, escrita no final dos anos 1950, brinca com a figura do presidente Juscelino Kubitschek. Ela pode ser interpretada como a

A
representação de um Brasil moderno, manifestado na construção da nova capital e na busca de novos valores e formas de expressão cultural.
B
celebração dos novos meios de transporte, pois Kubitschek foi o primeiro presidente do Brasil a utilizar aviões nos seus deslocamentos internos.
C
rejeição à transferência da capital para o Planalto Central, pois o Rio de Janeiro continuava a ser o centro financeiro do país.
D
crítica violenta ao populismo que caracterizou a política brasileira durante todo o período republicano.
E
recusa da atuação política de Kubitschek, que permitia participação popular direta nas principais decisões governamentais.
efff7822-36
UNESP 2012 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Nunca se viu uma campanha como esta, em que ambas as partes sustentaram ferozmente as suas aspirações opostas. Vencidos os inimigos, vós lhes ordenáveis que levantassem um viva à República e eles o levantavam à Monarquia e, ato contínuo, atiravam-se às fogueiras que incendiavam a cidade, convencidos de que tinham cumprido o seu dever de fiéis defensores da Monarquia.

(Gazeta de Notícias, 28.10.1897 apud Maria de Lourdes Monaco Janotti. Sociedade e política na Primeira República.)

O texto é parte da ordem do dia, 06.10.1897, do general Artur Oscar e trata dos momentos finais de Canudos. Para o militar, o principal motivo da luta dos canudenses era a

A
restauração monárquica, embora hoje saibamos que a rejeição à República era apenas uma das razões da rebeldia.
B
valorização dos senhores rurais, ligados ao monarca, cujo poder era ameaçado pelo crescimento e enriquecimento das cidades.
C
restauração monárquica, que, hoje sabemos, era de fato a única razão da longa resistência dos sertanejos.
D
valorização do meio rural, embora hoje saibamos que Antônio Conselheiro não apoiava os incêndios provocados por monarquistas nas cidades republicanas.
E
restauração monárquica, o que fez com que a luta de Antônio Conselheiro recebesse amplo apoio dos monarquistas do sul do Brasil.
effa6768-36
UNESP 2012 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A maioridade do príncipe D. Pedro foi antecipada, em 1840, para que ele pudesse assumir o trono brasileiro. Entre os objetivos do chamado Golpe da Maioridade, podemos citar o esforço de

A
obter o apoio das oligarquias regionais, insatisfeitas com a centralização política ocorrida durante o Período Regencial.
B
ampliar a autonomia das províncias e reduzir a interferência do poder central nas unidades administrativas.
C
abolir o Ato Adicional de 1834 e aumentar os efeitos federalistas da Lei Interpretativa do Ato, editada seis anos depois.
D
promover ampla reforma constitucional de caráter liberal e democrático no país, reagindo ao centralismo da Constituição de 1824.
E
restabelecer a estabilidade política, comprometida durante o Período Regencial, e conter revoltas de caráter regionalista.
eff047f8-36
UNESP 2012 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Nas primeiras três décadas que se seguiram à passagem da armada de Cabral, além das precárias guarnições das feitorias [...], apenas alguns náufragos [...] e “lançados” atestavam a soberania do rei de Portugal no litoral americano do Atlântico Sul.

(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação, 2008.)

No processo de ocupação portuguesa do atual território do Brasil, as primeiras três décadas que se seguiram à passagem da armada de Cabral podem ser caracterizadas como um período em que

A
Portugal não se dedicou regularmente à sua colonização, pois estava voltado prioritariamente para a busca de riquezas no Oriente.
B
prevaleceram as atividades extrativistas, que tinham por principal foco a busca e a exploração de ouro nas regiões centrais da colônia.
C
Portugal estabeleceu rotas regulares de comunicação, interessado na imediata exploração agrícola das férteis terras que a colônia oferecia.
D
prevaleceram as disputas pela colônia com outros países europeus e sucessivos episódios de invasão holandesa e francesa no litoral brasileiro.
E
Portugal implantou fortificações ao longo do litoral e empenhou-se em estender seus domínios em direção ao sul, chegando até a região do Prata.
efea6642-36
UNESP 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Nas primeiras três décadas que se seguiram à passagem da armada de Cabral, além das precárias guarnições das feitorias [...], apenas alguns náufragos [...] e “lançados” atestavam a soberania do rei de Portugal no litoral americano do Atlântico Sul.

(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação, 2008.)

Os lançados citados no texto eram

A
funcionários que recebiam, da Coroa, a atribuição oficial de gerenciar a exploração comercial do pau-brasil e das especiarias encontradas na colônia portuguesa.
B
militares portugueses encarregados da proteção armada do litoral brasileiro, para impedir o atracamento de navios de outros países, interessados nas riquezas naturais da colônia.
C
comerciantes portugueses encarregados do tráfico de escravos, que atuavam no litoral atlântico da África e do Brasil e asseguravam o suprimento de mão de obra para as colônias portuguesas.
D
donatários das primeiras capitanias hereditárias, que assumiram formalmente a posse das novas terras coloniais na América e implantaram as primeiras lavouras para o cultivo da cana-de-açúcar.
E
súditos portugueses enviados para o litoral do Brasil ou para a costa da África, geralmente como degredados, que acabaram por se tornar precursores da colonização.
103452c4-36
UNESP 2010 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Sobre o movimento constitucionalista de 1932, é possível afirmar que

A
foi resultado da política federal, que impedia a exportação do café de São Paulo para o Ocidente europeu.
B
atrasou o processo de democratização brasileira empreendido por Getúlio Vargas a partir de 1930.
C
tinha, como principal objetivo, a separação do estado de São Paulo do restante da federação.
D
levou o governo federal a negociar com a oligarquia paulista e a fazer concessões a seus interesses.
E
obteve sucesso, derrotando as tropas de Vargas e devolvendo a presidência aos cafeicultores.
10240ccb-36
UNESP 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Sobre o emprego da mão de obra escrava no Brasil colonial, é possível afirmar que

A
apenas africanos foram escravizados, porque a Igreja Católica impedia a escravização dos índios.
B
as chamadas “guerras justas” dos portugueses contra tribos rebeldes legitimavam a escravização de índios.
C
interesses ligados ao tráfico negreiro controlado pelos holandeses forçavam a escravização do africano.
D
os engenhos de açúcar do Nordeste brasileiro empregavam exclusivamente indígenas escravizados.
E
apenas indígenas eram escravizados nas áreas em que a pecuária e o extrativismo predominavam.
102f0fc7-36
UNESP 2010 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Entre as várias rebeliões ocorridas no período regencial, destacase a chamada Guerra dos Farrapos, iniciada em 1835. O conflito

A
prosseguiu até a metade da década seguinte, quando o governo do Segundo Império aumentou os impostos de importação dos produtos bovinos argentinos e anistiou os revoltosos.
B
demonstra que as disputas comerciais entre Brasil e Argentina se iniciaram logo depois da independência e desde então se agravaram, até atingir a atual rivalidade entre os dois países.
C
permitiu a adoção de um regime federalista no Brasil, uma vez que as negociações entre o governo imperial e os rebeldes determinaram a autonomia política riograndense.
D
revela a impossibilidade de estabelecer relações políticas e diplomáticas na América Latina após a independência política e durante o período de formação dos estados nacionais.
E
impediu a continuação do período regencial e levou à aceitação de outra exigência dos participantes da revolta: a antecipação da maioridade do futuro imperador Pedro II.
99a94800-35
UNESP 2014 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

A charge caracteriza o Ato Institucional n.º 5, de dezembro de 1968, como

A
uma forma de estimular o aumento dos protestos da classe média contra o regime militar.
B
uma medida dura, mas necessária para o restabelecimento da ordem e da tranquilidade no país.
C
um instrumento de coersão, que limitava os direitos e a capacidade de defesa dos cidadãos.
D
uma tentativa de frear o avanço dos militares, que haviam assumido o controle do governo federal.
E
um esforço de democratização e reformas sociais, num momento de crise e instabilidade econômica.
999cf085-35
UNESP 2014 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Durante o período da presidência de Rodrigues Alves (1902- 1906), o Rio de Janeiro passou por um amplo processo de reurbanização. Um dos objetivos desse processo foi

A
a democratização no uso do espaço urbano, com a criação de áreas de lazer e de divertimento popular.
B
o estímulo ao turismo e à organização de grandes eventos na cidade, aumentando a captação de recursos financeiros.
C
a ocupação sistemática dos morros, ampliando a disponibilidade de áreas de residência e prestação de serviços.
D
a melhoria da higiene e do saneamento urbanos, com a vacinação obrigatória e a erradicação de epidemias.
E
o combate à violência e ao crime organizado, que proliferavam nos morros e nas áreas centrais da cidade.
9990875a-35
UNESP 2014 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Ao lado do latifúndio, a presença da escravidão freou a constituição de uma sociedade de classes, não tanto porque o escravo esteja fora das relações de mercado, mas principalmente porque excluiu delas os homens livres e pobres e deixou incompleto o processo de sua expropriação.

(Maria Sylvia de Carvalho Franco. Homens livres na ordem escravocrata, 1983.)


Segundo o texto, que analisa a sociedade cafeeira no Vale do Paraíba no século XIX,

A
a substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre assalariado freou a constituição de uma sociedade de classes durante o período cafeeiro.
B
o imigrante e as classes médias mantiveram-se fora das relações de mercado existentes na sociedade cafeeira.
C
o caráter escravista impediu a participação direta dos homens livres e pobres na economia de exportação da
sociedade cafeeira.
D
a inexistência de homens livres e pobres na sociedade cafeeira determinou a predominância do trabalho escravo nos latifúndios.
E
a ausência de classes na sociedade cafeeira deveu-se prioritariamente ao fato de que o escravo estava fora das relações de mercado.
99847e99-35
UNESP 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A efervescência que conheceram nas Minas [Gerais, do século XVIII] as artes e as letras também teve feição peculiar.Pela primeira vez na Colônia buscava-se solução própria para a expressão artística.

(Laura Vergueiro. Opulência e miséria das Minas Gerais, 1983.)
São exemplos do que o texto afirma:

A
a pintura e a escultura renascentistas.
B
a poesia e a pintura românticas.
C
a arquitetura barroca e a poesia árcade.
D
a literatura de viagem e a arquitetura gótica.
E
a música romântica e o teatro barroco.
997e6e6d-35
UNESP 2014 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Em 1534, a Coroa portuguesa estabeleceu o regime de capitanias hereditárias no Brasil Colônia. Entre as funções dos donatários, podemos citar

A
a nomeação de funcionários e a representação diplomática.
B
a erradicação de epidemias e o estímulo ao crescimento demográfico.
C
a interação com os povos nativos e a repressão ao trabalho escravo.
D
a organização de entradas e bandeiras e o extermínio dos indígenas.
E
a fundação de vilas e cidades e a cobrança de impostos.
c634a992-d6
UNESP 2014 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Examine a charge do cartunista Théo, publicada na revista Careta em 27.12.1952.

                        imagem-006.jpg

Getúlio: – Ser pai dos pobres dá mais trabalho do que ser Papai Noel! Você só se amofina no Natal: a mim eles chateiam o ano inteiro!

                                                                                    (Isabel Lustosa. Histórias de presidentes, 2008.)

O apelido de “pai dos pobres”, dado a Getúlio Vargas, pode ser associado

A
ao autoritarismo do presidente diante dos movimentos sociais, manifesto na repressão às associações de operários e camponeses.
B
aos esforços de negociação com a oposição, com a decorrente distribuição de cargos administrativos e funções políticas.
C
ao caráter popular do regime, originário de uma revolução social e empenhado no combate à burguesia industrial brasileira
D
à política de concessões desenvolvida junto a sindicatos, como contrapartida do apoio político dos trabalhadores.
E
à supressão de legislação trabalhista no país, que obrigava o governo a agir de forma assistencialista.
c5352420-d6
UNESP 2014 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

            Em 1924, uma caravana formada por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, entre outros, percorreu as cidades históricas mineiras e acabou entrando para os anais do Modernismo.
            O movimento deflagrado em 1922 estava se reconfigurando.

                                                                                                (Ivan Marques. “Trem da modernidade”. Revista de História
                                                                                                      da Biblioteca Nacional
, fevereiro de 2012. Adaptado.)

Entre as características da “reconfiguração” do Modernismo, citada no texto, podemos incluir

A
a politização do movimento, o resgate de princípios estéticos do parnasianismo e o indigenismo.
B
a retomada da tradição simbolista, a defesa da internacionalização da arte brasileira e a valorização das tradições orais.
C
a incorporação da estética surrealista, o apoio ao movimento tenentista e a defesa do verso livre.
D
a defesa do socialismo, a crítica ao barroco brasileiro e a revalorização do mundo rural.
E
a maior nacionalização do movimento, o declínio da influência futurista e o aumento da preocupação primitivista.
c3329263-d6
UNESP 2014 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

A escravatura, que realmente tantos males acarreta para a civilização e para a moral, criou no espírito dos brasileiros este caráter de independência e soberania, que o observador descobre no homem livre, seja qual for o seu estado, profissão ou fortuna. Quando ele percebe desprezo, ou ultraje da parte de um rico ou poderoso, de- senvolve-se imediatamente o sentimento de igualdade; e se ele não profere, concebe ao menos, no momento, este grande argumento: não sou escravo. Eis aqui no nosso modo de pensar, a primeira causa da tranquilidade de que goza o Brasil: o sentimento de igualdade profundamente arraigado no coração dos brasileiros.

                                                                  (Padre Diogo Antônio Feijó apud Miriam Dolhnikoff. O pacto imperial, 2005.)

O texto, publicado em 1834 pelo Padre Diogo Antônio Feijó,

A
parece rejeitar a escravidão, mas identifica efeitos positivos que ela teria provocado entre os brasileiros.
B
caracteriza a escravidão como uma vergonha para todos os brasileiros e defende a completa igualdade entre brancos e negros.
C
defende a escravidão, pois a considera essencial para a manutenção da estrutura fundiária.
D
revela as ambiguidades do pensamento conservador brasileiro, pois critica a escravidão, mas enfatiza a importância comercial do tráfico escravagista.
E
repudia a escravidão e argumenta que sua manutenção demonstra o desrespeito brasileiro aos princípios da igualdade e da fraternidade.
c12e0620-d6
UNESP 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Leia o texto para responder à questão.

            O Brasil colonial foi organizado como uma empresa comercial resultante de uma aliança entre a burguesia mercantil, a Coroa e a nobreza. Essa aliança refletiu-se numa política de terras que incorporou concepções rurais tanto feudais como mercantis.

                                                                                                      (Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República, 1987.)

A constatação de que “Essa aliança refletiu-se numa política de terras que incorporou concepções rurais tanto feudais como mercantis” justifica-se, pois a política de terras desenvolvida por Portugal durante a colonização brasileira

A
permitiu tanto o surgimento de uma ampla camada de pequenos proprietários, cuja produção se voltava para o mercado interno, quanto a implementação de sólidas parcerias comerciais com o restante da América.
B
determinou tanto uma rigorosa hierarquia nobiliárquica nas terras coloniais, quanto o confisco total e imediato das terras comunais cultivadas por grupos indígenas ao longo do litoral brasileiro.
C
envolveu tanto a cessão vitalícia do usufruto de terras que continuavam a ser propriedades da Coroa, quanto a orientação principal do uso da terra para a monocultura exportadora.
D
garantiu tanto a prevalência da agricultura de subsistência, quanto a difusão, na região amazônica e nas áreas centrais da colônia, das práticas da pecuária e da agricultura de exportação.
E
assegurou tanto o predomínio do minifúndio no Nordeste brasileiro, quanto uma regular distribuição de terras entre camponeses no Centro-Sul, com o objetivo de estimular a agricultura de exportação.
c02ebcc8-d6
UNESP 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Leia o texto para responder à questão.

            O Brasil colonial foi organizado como uma empresa comercial resultante de uma aliança entre a burguesia mercantil, a Coroa e a nobreza. Essa aliança refletiu-se numa política de terras que incorporou concepções rurais tanto feudais como mercantis.

                                                                                                      (Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República, 1987.)

A afirmação de que “O Brasil colonial foi organizado como uma empresa comercial resultante de uma aliança entre a burguesia mercantil, a Coroa e a nobreza” indica que a colonização portuguesa do Brasil

A
desenvolveu-se de forma semelhante às colonizações espanhola e britânica nas Américas, ao evitar a exploração sistemática das novas terras e privilegiar os esforços de ocupação e povoamento.
B
implicou um conjunto de articulações políticas e sociais, que derivavam, entre outros fatores, do exercício do domínio político pela metrópole e de uma política de concessões de privilégios e vantagens comerciais.
C
alijou, do processo colonizador, os setores populares, que foram impedidos de se transferir para a colônia e não puderam, por isso, aproveitar as novas oportunidades de emprego que se abriam.
D
incorporou as diversas classes sociais existentes em Portugal, que mantiveram, nas terras coloniais, os mesmos direitos políticos e trabalhistas de que desfrutavam na metrópole.
E
alterou as relações políticas dentro de Portugal, pois provocou o aumento da participação dos burgueses nos assuntos nacionais e eliminou a influência da aristocracia palaciana sobre o rei.
9139ff4e-9f
UNESP 2013 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

A charge é de 1979, ano em que João Figueiredo assumiu a Presidência da República. Sua dúvida em relação à roupa é uma alusão.

imagem-011.jpg
A
ao estilo de vida de um homem, formado em quartéis militares e habituado à formalidade das cerimônias oficiais.
B
à oscilação, característica de seu governo, entre a defesa de posições ideológicas de direita e de esquerda.
C
à decisão de renunciar ao cargo, em meio ao conflito pelo poder entre distintos setores das Forças Armadas
D
às denúncias de risco de golpe de esquerda, que atravessavam o país após o fim do regime militar.
E
às dificuldades da abertura política, cuja forma e ritmo provocavam tensões e divergências entre civis e militares.