Questõesde FGV 2014 sobre História

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64e47af0-d7
FGV 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

São características do período arcaico (séculos VIII-VI a.C.), na Grécia Antiga:

A
desenvolvimento dos oikos e expansão creto-micênica.
B
desenvolvimento das póleis e expansão pelo Mediterrâneo.
C
rivalidades entre Esparta e Atenas e Guerra do Peloponeso.
D
enfraquecimento das póleis e expansão macedônica.
E
guerras entre gregos e persas e o fim da democracia ateniense.
14289e2c-de
FGV 2014, FGV 2014 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

São características das chamadas sociedades do Antigo Regime:

A
igualdade jurídica, valorização do trabalho manual e predomínio dos valores burgueses. 
B
desigualdade jurídica, predomínio dos valores aristocráticos e desvalorização do trabalho manual.
C
desigualdade social, predomínio dos valores urbanos e anticlericalismo.
D
igualdade social, protestantismo e mentalidade aristocrática.
E
liberalismo econômico, desigualdade jurídica e ascensão das comunidades camponesas.
14244b7e-de
FGV 2014, FGV 2014 - História - História Geral, Crise dos anos 70 e Desmonte do “Welfare State”

O New Deal caracterizou-se por um conjunto de medidas econômicas que visavam 

A
superar a crise econômica da década de 1920 com medidas liberais que dessem maior autonomia à dinâmica dos mercados internacionais
B
estabelecer acordos entre patrões e operários com o objetivo de redistribuir rendas e permitir experiências de cogestão administrativa.
C
garantir mais empregos através da intervenção do Estado na economia, sobretudo através do financiamento de obras públicas.
D
reformar a economia soviética planificada duramente afetada pela crise econômica registrada a partir de 1929.
E
diminuir o consumo e estimular a recessão econômica como forma de diminuir os altos índices de inflação registrados na década de 1920.
1420c916-de
FGV 2014, FGV 2014 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A Farroupilha foi uma revolta

A
separatista, que contou com o apoio dos cafeicultores paulistas interessados no mercado da região do Prata.
B
popular, que tinha como objetivo o fim da escravidão no Brasil e o rompimento com a Inglaterra.
C
popular, cujos líderes foram duramente punidos com penas de exílio e enforcamento.
D
socialista, liderada por Giuseppe Garibaldi, que pretendia estabelecer uma reforma agrária no Brasil.
E
separatista, que proclamou a República no Rio Grande do Sul, em 1836, e em Santa Catarina, em 1839.
141cbda1-de
FGV 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

São características do período arcaico (séculos VIII-VI a.C.), na Grécia Antiga:

A
desenvolvimento dos oikos e expansão creto-micênica.
B
desenvolvimento das póleis e expansão pelo Mediterrâneo.
C
rivalidades entre Esparta e Atenas e Guerra do Peloponeso.
D
enfraquecimento das póleis e expansão macedônica.
E
guerras entre gregos e persas e o fim da democracia ateniense.
2e59601d-d8
FGV 2014 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Durante muito tempo, o fim da escravidão no Brasil foi visto como uma concessão generosa da princesa Izabel, em 1888. Atualmente, os historiadores reconhecem o papel das lutas dos escravos pela liberdade, bem como dos diversos movimentos abolicionistas brasileiros. Foram líderes abolicionistas negros:

A
o advogado Joaquim Nabuco, o médico Nina Rodrigues e o engenheiro André Rebouças.
B
o fazendeiro Nicolau de Campos Vergueiro, o engenheiro Francisco Pereira Passos e o jornalista José do Patrocínio.
C
o médico Nina Rodrigues, o fazendeiro Nicolau de Campos Vergueiro e o advogado Luís Gama.
D
o engenheiro Francisco Pereira Passos, o advogado Rui Barbosa e o médico Nina Rodrigues.
E
o advogado Luís Gama, o engenheiro André Rebouças e o jornalista José do Patrocínio.
2e61ce03-d8
FGV 2014 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Em 1966, Carlos Lacerda procurou antigos adversários políticos, como João Goulart e Juscelino Kubitschek, com o objetivo de organizar uma alternativa política à Ditadura Militar, contornando os limites do bipartidarismo imposto pelo regime. Tal articulação ficou conhecida como

A
Movimento Democrático Brasileiro.
B
Anistia Ampla, Geral e Irrestrita.
C
Frente Ampla.
D
Frente Popular.
E
Diretas Já.
2e5d908b-d8
FGV 2014 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

A respeito da situação da França, durante a Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar:

A
A chamada República de Vichy englobava a parte da França cujo governo resistiu aos interesses alemães até o final da guerra.
B
Na República de Vichy, o marechal Phillippe Petáin liderou a resistência contra as forças militares nazistas.
C
Vichy tornou-se a capital de toda a França governada por um colegiado formado por alemães e franceses.
D
Na República de Vichy, o slogan Liberdade, Igualdade e Fraternidade foi substituído por Trabalho, Família e Pátria.
E
A esquerda francesa colaborou com o governo de Phillippe Petáin, adotando a tática da frente ampla contra o nazismo.
2e562b3d-d8
FGV 2014 - História - História Geral, Construção do Estado Liberal: Independência das Treze Colônias (EUA)

Em 1776, foi declarada a emancipação política dos Estados Unidos. Comparando o processo de independência estadunidense com outros casos na América, podemos afirmar que

A
a independência dos Estados Unidos foi pacífica, semelhante ao processo brasileiro e diferente do restante da América espanhola, caracterizado pelas guerras contra forças metropolitanas.
B
a escravidão não foi abolida pelo governo dos Estados Unidos no momento da independência política, de maneira semelhante ao que ocorreu no Brasil e na maior parte da América Latina.
C
ao contrário do caso brasileiro e latino-americano, a independência dos Estados Unidos foi liderada pelas camadas populares da sociedade colonial.
D
a instauração de repúblicas democráticas é um traço comum entre o processo de emancipação política dos Estados Unidos e o das outras nações do continente americano.
E
ao estabelecer a sua independência, os líderes estadunidenses imediatamente concederam direito de voto às mulheres, o que não ocorreu no Brasil e tampouco no restante da América Latina.
2e52df1e-d8
FGV 2014 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de produção em dissolução, o primitivo e o antigo, veio a resultar na ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa.

Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Trad. Porto: Afrontamento, 1982, p. 140.

O autor refere-se a três tipos de formações econômico-sociais nesse pequeno trecho. A esse respeito é correto afirmar:

A
A síntese descrita refere-se à articulação entre o escravismo romano em crise e as formações sociais dos guerreiros germânicos.
B
O escravismo predominava entre os povos germânicos e tornou-se um ponto de intersecção com a sociedade romana.
C
A economia romana, baseada na pequena propriedade familiar, foi transformada a partir das invasões germânicas dos séculos IV a VI.
D
Os povos germânicos desenvolveram a propriedade privada e as relações servis que permitiram a síntese social com os romanos.
E
A transição para o escravismo feudal foi proporcionada pelos conflitos constantes nas fronteiras romanas devido à ofensiva dos magiares.
78aa4d99-3d
FGV 2014 - História - História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo

    (...) dividamos a experiência (passeio na montanha-russa) em três partes. A primeira é a da ascensão contínua, metódica e persistente (...). Essa fase representa o período do século XVI até meados do século XIX, quando as elites da Europa promovem o desenvolvimento tecnológico que lhes asseguraria o domínio do mundo. A segunda nos precipita em uma queda vertiginosa, com a perda das referências do espaço, do que nos cerca e até o controle das faculdades conscientes (...). Isto ocorreu ao redor de 1870, com a chamada Revolução Científico-Tecnológica. (...) A terceira é a do loop, o clímax da aceleração precipitada, que representaria o atual período, assinalado por um novo surto dramático de transformações, a Revolução da Microeletrônica (...) o que faz os dois movimentos anteriores parecerem projeções em câmera lenta. (...) O aparato tecnológico torna-se cada vez mais imprevisível, irresistível e incompreensível.

(Nicolau Sevcenko, A corrida para o século XXI, 2001, p. 14-17)

Segundo o texto,

A
a metáfora da montanha-russa nos incita a refletir sobre o mundo moderno e contemporâneo e, por meio da Revolução Científico-Tecnológica e da Revolução da Microeletrônica, nos joga em meio às invenções, na espetacularização da sociedade, na idolatria das imagens, na velocidade das relações cotidianas e na ausência de reflexão que contempla o presentismo.
B
a imagem da montanha-russa valoriza a tecnologia como critério histórico para medir o tempo, sua continuidade e suas rupturas, elogia o progresso, nos estimula a viver segundo as referências do passado, nos faz prever o futuro e, dessa forma, facilita a compreensão dos saltos qualitativos, tornando o homem consciente da sua ação histórica.
C
o loop, ou seja, o movimento de maior velocidade das mudanças, sintetiza o processo histórico, desde o século XVI até os inícios do século XXI pois, após dominar o mundo, o homem se lança na microeletrônica, no quase invisível, o que permite a ele o controle das situações adversas, a preservação do meio ambiente e o planejamento de uma sociedade menos violenta.
D
o século XXI inicia-se de maneira otimista, com as transformações da Revolução Microeletrônica que permitem ao homem o domínio do meio ambiente, a facilidade dos meios de comunicação, cada vez mais democratizados, a reflexão sobre seu próprio destino enfim, um mundo mais solidário que deixou para trás as guerras e os genocídios, guiado agora pela tecnologia.
E
o homem do século XXI tem mais condições materiais de refletir sobre si mesmo, sobre o mundo e sobre as relações entre homem/homem e homem/mundo, já que a tecnologia o instrumentaliza com a democratização das informações, tornando possível compreender as mudanças, mesmo que rápidas, e o mobiliza para uma ação mais consciente.
78a430c8-3d
FGV 2014 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil



Leia um trecho de uma entrevista com o historiador Francisco Alembert.

    (...) os governos vêm sucessivamente utilizando a retórica, a imagem e o mito do governo de Juscelino, por isso ele continua tão forte e tão presente. Mas há também algo em comum na utilização de JK por esses governos. De uma forma ou de outra, eles procuram justificar o crescimento econômico dentro da democracia. Ele agradava a burguesia, porque se mostrava um governo modernizador, e também agradava a esquerda, mesmo não tendo uma política de esquerda. Mas alcançou um crescimento realmente fantástico, nunca visto antes. O grande problema é que isso não foi dividido por toda a sociedade.

(www.sinprosp.org.br/reportagens_entrevistas.asp?especial=102&materia=281. Acessado em 20.08.2014)

A partir da entrevista, é correto afirmar que o chamado mito JK

A
fundamenta-se em dois avanços essenciais do governo Juscelino Kubitscheck: a eficiente política de combate às disparidades regionais, o que garantiu um enorme crescimento econômico do Nordeste, e a melhoria da distribuição de renda nacional por meio dos aumentos salariais do operariado.
B
tem sido alimentado por diversos governos brasileiros, mesmo com posturas ideológicas diferentes, porque o ex-presidente pode ser lembrado como o autor de um importante processo de abertura da economia, como também o artífice de um desenvolvimento econômico acelerado.
C
constituiu-se a partir da competência única do presidente da República em amarrar as lideranças políticas da UDN, do PTB e do PSD ao projeto de mudança da capital e construção de Brasília, compreendida por todas essas forças políticas democráticas como necessidade para o desenvolvimento nacional.
D
baseia-se na capacidade política do então presidente brasileiro, líder de uma grande negociação entre as forças econômicas e políticas nacionais, que efetivou um processo de reforma agrária progressista, além da extensão dos direitos trabalhistas aos homens do campo.
E
está vinculado à reconhecida sensibilidade política de Juscelino Kubitscheck, que foi capaz de articular todas as principais forças políticas nacionais, formando um governo de coalizão de centro-esquerda, com a participação das mais representativas lideranças da UDN e do PSB.
789f072f-3d
FGV 2014 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Observe a tabela.

 INDÚSTRIA – 1920 – PERCENTAGEM POR RAMOS




(Recenseamento do Brasil, 1920 Apud Boris Fausto, A revolução de 1930: historiografia e história, 1979, p. 20)

A partir dos dados, é correto afirmar que a indústria brasileira, em 1920,

A
concentrava a sua produção em grandes fábricas, especialmente localizadas nas capitais nordestinas, com o aproveitamento das matérias-primas locais, como a juta.
B
apresentava-se como a principal atividade econômica do país, superando as rendas da exportação do café, prejudicadas pelos efeitos da Primeira Guerra Mundial.
C
caracterizava-se pela dependência do setor agrário-exportador e pela presença pouco representativa dos ramos da infraestrutura industrial, caso da siderurgia.
D
representava o sucesso da política federal de apoio à indústria de base, concretizada nas isenções tributárias e nos empréstimos públicos oferecidos aos industriais.
E
revelava um crescimento sólido e surpreendente, porque contou com rígidas leis protecionistas, como a que restringia a importação de bens de consumo duráveis.
789a3f60-3d
FGV 2014 - História - História Geral, Período Entre-Guerras; Crise de 1929 e seus desdobramentos

    Esses anos [pós-guerra] também foram notáveis sob outro aspecto pois, à medida que o tempo passava, tornava-se evidente que aquela prosperidade não duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes de sua própria destruição.

(J. K. Galbraith, Dias de boom e de desastre In J. M. Roberts (org), História do século XX, 1974, p. 1331)

Segundo Galbraith,

A
a crise do capitalismo norte-americano em 1929 não abalou os seus fundamentos porque foi gerada por ele mesmo, isto é, o funcionamento da economia provocou a superprodução agrícola e industrial, a especulação na bolsa de valores, e a expansão do crédito, o que garantiu os lucros aos empresários, diminuindo a desigual distribuição de renda com o recuo do desemprego.
B
a época referida no texto diz respeito à crise dos anos 1950, pós-Segunda Guerra, portanto externa ao capitalismo dos Estados Unidos, uma vez que os Estados europeus, endividados e destruídos, continuaram a contrair empréstimos e a comprar produtos norte-americanos, e os empresários, internamente, especularam na bolsa de valores, para minimizar os efeitos do desemprego.
C
nos fins dos anos 1920, com a economia desorganizada pela Primeira Guerra Mundial, o capitalismo norte-americano cresceu rumo à superprodução, com investimentos na indústria, à restrição ao crédito e ao controle da especulação na bolsa de valores, pois a crise foi motivada apenas por motivos internos, o que facilitou a intervenção do Estado.
D
a crise de 1929 foi gerada pelo próprio funcionamento do capitalismo nos Estados Unidos dos anos 1920, em um clima de euforia com o aumento da produção, a especulação na bolsa de valores, a concentração de renda e o crédito fácil, sem intervenção do Estado, apesar da diminuição das importações europeias e dos crescentes índices de desemprego.
E
a crise dos anos pós-Segunda Guerra Mundial mostrou a importância da ação do Estado, na medida em que a intervenção reduziu os desequilíbrios causados pelo próprio funcionamento da economia norte-americana, isto é, preservou o lucro dos empresários, baixou os índices da produção agrícola e industrial, e controlou os altos níveis do desemprego.
7893e787-3d
FGV 2014 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

No livro de crônicas Cidades Mortas, o escritor Monteiro Lobato descreve o destino de ricas cidades cafeicultoras do Vale do Paraíba. Bananal, que chegou a ser a maior produtora de café da província de São Paulo, tornou-se uma “cidade morta", que vive do esplendor do passado: transformou-se em uma estância turístico-histórica, mantendo poucas sedes majestosas conservadas, como a da Fazenda Resgate. A maioria, entretanto, está em ruínas. O fim da escravidão foi o fim dos barões. E também o fim do Império.

(Sheila de Castro Faria, Ciclo do café In Luciano Figueiredo (org), História do Brasil para ocupados, 2013, p.164)


Sobre a conclusão apresentada no texto, é correto afirmar que

A
a decadência econômica do vale do Paraíba tem fortes vínculos com as periódicas crises internacionais que reduziam a demanda pelo café, mas a causa central da derrocada do cultivo nessa região foi a ação do Império combatendo a imigração.
B
o Centro-Sul, especialmente a região do vale do Paraíba, manteve uma constante crítica à Monarquia, em razão da defesa que esta fazia do federalismo, opondo-se ao centralismo político-administrativo, prejudicial aos negócios do café.
C
a decadência da produção cafeeira no vale do Paraíba, relacionada aos problemas de solo, foi impulsionada pela abolição da escravatura, fato que levou os grandes proprietários de terra da região a retirarem o seu apoio à Monarquia.
D
as divergências entre os cafeicultores do vale do Paraíba e a liderança do Partido Conservador cristalizaram-se com o fim do tráfico de escravos, culminando no rompimento definitivo com a lei do Ventre Livre.
E
a posição antimonarquista dos cafeicultores do vale do Paraíba, fundadores do Partido Republicano, resultou na imposição de medidas, por parte da elite imperial, prejudiciais a essa elite, como a proibição da entrada de imigrantes.
788da679-3d
FGV 2014 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

    Em nome do direito de viver da humanidade, a colonização, agente da civilização, deverá tomar a seu encargo a valorização e a circulação das riquezas que possuidores fracos detenham sem benefício para eles próprios e para os demais. Age-se, assim, para o bem de todos. (...) [A Europa] está no comando e no comando deve permanecer.

(Albert Sarrault, Grandeza y servidumbres coloniales Apud Hector Bruit, O imperialismo, 1987, p. 11)

A partir do fragmento, é correto afirmar que

A
a partilha afro-asiática da segunda metade do século XIX, liderada pela Inglaterra e França, fruto da expansão das relações capitalistas de produção, garantiu o controle de matérias-primas estratégicas para a indústria e a colonização como missão civilizadora da raça branca superior.
B
o velho imperialismo do século XVI foi produto da revolução comercial pela procura de novos produtos e mercados para Portugal e Espanha que, por meio do exclusivo metropolitano e do direito de colonização sobre os povos inferiores, validando os superlucros da exploração colonial.
C
o novo imperialismo da primeira metade do século XIX, na África e Oceania, consequência do capitalismo comercial, impôs o monopólio da produção colonial, em especial, para a Grã-Bretanha que, de forma pacífica, defendeu o direito de colonização sobre os povos inferiores.
D
o colonialismo do século XVI, na África e Ásia, tornou essas regiões fontes de matérias-primas e mercados para a Europa, em especial, Alemanha e França, que por meio da guerra, submeteram os povos inferiores e promoveram a industrialização africana.
E
a exploração da África e da Ásia na segunda metade do século XVII, pelas grandes potências industriais, foi um instrumento eficaz para a missão colonizadora daquelas áreas atrasadas e ampliou o domínio europeu em nome do progresso na medida em que implantou o monopólio comercial.
788820e7-3d
FGV 2014 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral

A unidade italiana – o processo de constituição de um Estado único para o país – conserva o sistema oligárquico (...) Isto não impede a formação do Estado, mas retarda a eclosão do fenômeno nacional.

(Leon Pomer, O surgimento das nações, 1985, p. 40-42)

Fizemos a Itália; agora, precisamos fazer os italianos.

(Massimo d'Azeglio Apud E. J. Hobsbawm, A era do capital, 1977, p. 108)

A partir dos textos, é correto afirmar que

A
apesar de ter nascido antes da nação, o Estado italiano, unificado em 1871, representou os interesses dos não-proprietários, o que implicou a defesa de mudanças revolucionárias, que tornaram o Estado não autoritário e permitiram a emergência do sentimento nacional, já fortificado pelas guerras de unificação.
B
o Estado italiano, nascido em 1848, na luta da alta burguesia do norte pelo poder, representava os interesses liberais, isto é, a unidade do país como um alargamento do Estado piemontês, na defesa da pequena propriedade e do voto universal, condições para a consolidação do sentimento nacional que cria os italianos.
C
em 1848, a criação do Estado italiano, pela burguesia do Reino das Duas Sicílias, foi uma vitória do liberalismo, pois a estrutura fundiária, baseada na grande propriedade, e a exclusão política dos não-proprietários permaneceram, encorajando os valores nacionais, condição para diminuir as diferenças regionais.
D
em 1871, o processo de unificação e o sentimento nacional estavam intimamente ligados, na medida em que a classe proprietária do centro da península, vitoriosa na guerra contra a Áustria, absorveu os valores populares nacionais, o que legitimou a formação do Estado autoritário, defensor das desigualdades regionais.
E
o Estado italiano nasceu antes da nação, em 1871, como uma construção artificial, frágil e autoritária da alta burguesia do norte, cujos interesses de dominação excluíram as mudanças revolucionárias e atrasaram a emergência do sentimento nacional, ainda estranho para a grande maioria das diferentes regiões da península.
7883674a-3d
FGV 2014 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Observe o mapa.


(Armelle Enders, A nova história do Brasil, p. 109)

Os dados do mapa mostram que a emancipação política do Brasil

A
efetivou-se com o chamado Grito do Ipiranga, porque todas as províncias do Brasil, imediatamente, passaram a obedecer às ordens vindas do Rio de Janeiro na pessoa do Imperador Dom Pedro I e romperam todos os laços com as Cortes de Lisboa, defensoras da recolonização brasileira.
B
ocorreu de forma homogênea, com a divisão da liderança do movimento emancipacionista entre os principais comandos regionais do Brasil e com a constituição de acordos políticos que garantiram a unidade territorial e a efetivação do federalismo.
C
dividiu as regiões brasileiras entre as defensoras de uma emancipação vinculada ao fim do tráfico de escravos, caso das províncias do Norte e do Nordeste, e as províncias do Centro-Sul, contrárias à separação definitiva de Portugal e favoráveis à constituição de uma monarquia dual.
D
foi um processo complexo, no qual não houve adesão imediata de algumas províncias ao Rio de Janeiro, representado pelo poder do imperador Dom Pedro I, pois essas províncias continuaram fiéis às Cortes de Lisboa, levando a guerras de independência.
E
diferencia-se radicalmente das experiências da América espanhola, porque a América portuguesa obteve a sua independência sem que houvesse qualquer movimento de resistência armada por parte dos colonos ou da metrópole, interessados em uma separação negociada.