Questõessobre Sócrates e a Maiêutica
A influência de Sócrates na filosofia grega foi tão marcante que dividiu a sua história em períodos: período pré- socrático, período socrático e período pós-socrático. O período pré-socrático é visto como uma época de formação da filosofia grega, na qual predominavam os problemas cosmológicos. Ele se desenvolveu em cidades da Jônia e da Magna Grécia. Grandes escolas filosóficas surgem nesse período e muitos pensadores se destacam. Entre eles, um jônico, que ficou conhecido como pai da filosofia. Seu nome é:
Uma conversação de tal natureza transforma o
ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça;
leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma
direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades,
sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que
são capazes, mas fogem porque receiam essa influência
poderosa, que os leva a se censurarem. É sobretudo
a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta
imprimir sua orientação.
BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
O texto evidencia características do modo de vida
socrático, que se baseava na
Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades, sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. É sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação.
BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na
No início da primeira parte da “Apologia de Sócrates”, na qual este apresenta a sua defesa diante dos
cidadãos atenienses acerca dos seus acusadores, podemos ler: “Contudo, não disseram nada de verdadeiro.
Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro”. Qual alternativa a
seguir se refere a tal mentira\calúnia atribuída contra Sócrates? Assinale a alternativa CORRETA.
Platão, filósofo grego e um dos pensadores mais
influentes da história da filosofia, deixou quase toda
sua filosofia escrita em forma de diálogos. Na maioria
deles, Sócrates é a personagem principal que debate
com demais interlocutores os temas relevantes que
constituem, de certa forma, o todo da filosofia de
Platão. A forma de diálogo pode ser caracterizada como:
Na primeira parte da Apologia de Sócrates, escrita por Platão, Sócrates apresenta a sua defesa diante dos
cidadãos atenienses, afirmando que: “(...) considerai o seguinte e só prestai atenção a isto: se o que digo é
justo ou não. Essa de fato é a virtude do juiz, do orador (...)” (PLATÃO, 2000\2003, p.4). A partir da análise do
fragmento, qual é, segundo Sócrates, a virtude do juiz, do orador, a que se refere o texto em questão?
Com base no texto acima, julgue o próximo item.
A obra República é uma longa carta escrita por Sócrates e reproduzida por Platão. Nesse texto, Sócrates propõe uma tese sobre a natureza da linguagem.
A obra República é uma longa carta escrita por Sócrates e reproduzida por Platão. Nesse texto, Sócrates propõe uma tese sobre a natureza da linguagem.
A filosofia grega parece começar com uma ideia
absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz
de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos
nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro
lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a
origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem
imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque
nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido
o pensamento: Tudo é um.
NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento
da filosofia entre os gregos?
NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?
Sobre a maiêutica socrática, analise as assertivas a
seguir:
I. O método da arte maiêutica - método socrático –
consiste em levar o interlocutor à descoberta da
verdade a partir de uma série de perguntas e
das perplexidades a que as respostas vão dando
origem.
II. A maiêutica é a arte de se chegar à verdade e
às evidências, que, de acordo com Sócrates,
constituem os “princípios” ou “as verdades eternas”; nesse caso, o diálogo, como fonte de
ideias, é o ingrediente essencial dessa arte.
III. A segunda parte do método socrático, a Ironia,
configura- se como geradora das ideias. É o
momento em que o interlocutor do mestre chega
às suas conclusões verdadeiras.
IV. Utilizando seu método, Sócrates, diante de um
adversário, assumia humildemente a posição de
aprendiz e ia multiplicando as perguntas até
fazer com que seu oponente caísse em
contradição, obrigando-o à confissão humilhante
de sua ignorância.
Estão corretas APENAS:
Sobre a maiêutica socrática, analise as assertivas a seguir:
I. O método da arte maiêutica - método socrático – consiste em levar o interlocutor à descoberta da verdade a partir de uma série de perguntas e das perplexidades a que as respostas vão dando origem.
II. A maiêutica é a arte de se chegar à verdade e às evidências, que, de acordo com Sócrates, constituem os “princípios” ou “as verdades eternas”; nesse caso, o diálogo, como fonte de ideias, é o ingrediente essencial dessa arte.
III. A segunda parte do método socrático, a Ironia, configura- se como geradora das ideias. É o momento em que o interlocutor do mestre chega às suas conclusões verdadeiras.
IV. Utilizando seu método, Sócrates, diante de um adversário, assumia humildemente a posição de aprendiz e ia multiplicando as perguntas até fazer com que seu oponente caísse em contradição, obrigando-o à confissão humilhante de sua ignorância.
Estão corretas APENAS:
A herança cultural deixada pelos gregos foi muito rica e
influenciou toda a civilização ocidental. A alternativa cuja
afirmação identifica aspectos da filosofia grega que
guardam relação com questões atuais, é:
Assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmativas CORRETAS.
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
O Mundo das Ideias é uma doutrina política, sobre o Bem em si, sem relação com a Teoria do Conhecimento e a Metafísica.
O Mundo das Ideias é uma doutrina política, sobre o Bem em si, sem relação com a Teoria do Conhecimento e a Metafísica.
Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!
Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
Além do Belo em si e do Bom em si, no Mundo das Ideias existem, o Homem em si, o Cachorro em si e a Árvore em si.
Além do Belo em si e do Bom em si, no Mundo das Ideias existem, o Homem em si, o Cachorro em si e a Árvore em si.
Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!
Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
O texto expressa o pensamento cético de Platão, uma vez que as ideias de Bom em si e de Belo em si
não são alcançadas pelos sentidos.
O texto expressa o pensamento cético de Platão, uma vez que as ideias de Bom em si e de Belo em si não são alcançadas pelos sentidos.
Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!
Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes , reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
Platão admite o Belo em si e o Bom em si como entidades existentes e distintas dos seres materiais.
Platão admite o Belo em si e o Bom em si como entidades existentes e distintas dos seres materiais.
Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!
Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
Para Platão, as ideias são produzidas na mente, a partir dos dados percebidos sensorialmente.
Para Platão, as ideias são produzidas na mente, a partir dos dados percebidos sensorialmente.
Teeteto — Sim.
Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?
Teeteto — Li, e muitas vezes.
Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.
Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.
Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?
Teeteto — Muito certamente.
Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?
Teeteto — É provável.
Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?
Teeteto — Sim
Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?
Teeteto — Efetivamente.
Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.
Teeteto — Provavelmente.
Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.
Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).
r:
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
A tese, segundo a qual o conhecimento seguro provém da sensação, é central para o realismo platônico.
A tese, segundo a qual o conhecimento seguro provém da sensação, é central para o realismo platônico.
Teeteto — Sim.
Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?
Teeteto — Li, e muitas vezes.
Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.
Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.
Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?
Teeteto — Muito certamente.
Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?
Teeteto — É provável.
Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?
Teeteto — Sim
Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?
Teeteto — Efetivamente.
Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.
Teeteto — Provavelmente.
Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.
Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).
r:
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
O texto defende a existência de uma sensação perfeita, localizada no Mundo das Ideias.
O texto defende a existência de uma sensação perfeita, localizada no Mundo das Ideias.
Teeteto — Sim.
Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?
Teeteto — Li, e muitas vezes.
Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.
Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.
Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?
Teeteto — Muito certamente.
Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?
Teeteto — É provável.
Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?
Teeteto — Sim
Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?
Teeteto — Efetivamente.
Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.
Teeteto — Provavelmente.
Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.
Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).
r:
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
A sensação indica um caminho seguro para a formulação de um conhecimento evidente.
A sensação indica um caminho seguro para a formulação de um conhecimento evidente.
Teeteto — Sim.
Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?
Teeteto — Li, e muitas vezes.
Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.
Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.
Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?
Teeteto — Muito certamente.
Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?
Teeteto — É provável.
Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?
Teeteto — Sim
Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?
Teeteto — Efetivamente.
Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.
Teeteto — Provavelmente.
Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.
Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).
r:
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
O texto pressupõe a Teoria da Participação, na qual as coisas sujeitas à corrupção são simulacros
imperfeitos dos modelos perfeitos, existentes no Mundo das Ideias.
O texto pressupõe a Teoria da Participação, na qual as coisas sujeitas à corrupção são simulacros imperfeitos dos modelos perfeitos, existentes no Mundo das Ideias.
Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!
Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).