Questõessobre A Origem da Filosofia
É no plano político que a Razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experiência social só pôde tornar-se entre os gregos objetos de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito data do dia em que os primeiros Sábios puseram em discussão a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis à sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da medida.”
VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1989, p. 94.
Com base nessa citação, é correto afirmar que a filosofia nasce
É no plano político que a Razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experiência social só pôde tornar-se entre os gregos objetos de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito data do dia em que os primeiros Sábios puseram em discussão a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis à sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da medida.”
VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1989, p. 94.
Com base nessa citação, é correto afirmar que a filosofia nasce
Os principais períodos da História da Filosofia são:
1) Filosofia Antiga – cujas preocupações básicas
foram os primeiros estudos cosmológicos e
antropológicos.
2) Filosofia Medieval – que teve como objetivo maior
ajudar a iluminar os dogmas teológicos com os
esforço da razão.
3) Filosofia Moderna – que centra seus sistemas
filosóficos no estudo da estrutura e limites do
conhecimento humano.
4) Filosofia Contemporânea – cuja característica
básica foi a retomada vária de sistemas anteriores
visando, com eles, explicar o mundo novo e o
novo homem.
5) Filosofia Existencialista – cuja preocupação
básica foi o estudo do homem concreto situado no
espaço e no tempo.
Estão corretas:
1) Filosofia Antiga – cujas preocupações básicas foram os primeiros estudos cosmológicos e antropológicos.
2) Filosofia Medieval – que teve como objetivo maior ajudar a iluminar os dogmas teológicos com os esforço da razão.
3) Filosofia Moderna – que centra seus sistemas filosóficos no estudo da estrutura e limites do conhecimento humano.
4) Filosofia Contemporânea – cuja característica básica foi a retomada vária de sistemas anteriores visando, com eles, explicar o mundo novo e o novo homem.
5) Filosofia Existencialista – cuja preocupação básica foi o estudo do homem concreto situado no espaço e no tempo.
Estão corretas:
“Aliada ao rompimento das ideias do mundo
medieval, rompeu-se também a confiança nos velhos
caminhos para a produção do conhecimento: a fé, a
contemplação não eram mais consideradas vias
satisfatórias para se chegar à verdade. Um novo
caminho, um novo método precisava ser encontrado,
que permitisse superar as incertezas.”
ANDERY, Maria Amália, et al. Para compreender a
ciência. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1988, p.173.
Considerando o surgimento da ciência moderna e sua
forma de abordagem da realidade, assinale a opção que
completa correta e respectivamente as lacunas do
seguinte enunciado:
O ____________1 e o ____________2
foram
correntes filosófico-científicas que contribuíram para o
surgimento das ciências modernas. O primeiro valoriza o
raciocínio como fonte do verdadeiro conhecimento e
aborda a realidade a partir do ____________3
. O
segundo, por sua vez, valoriza a experiência e procura
produzir conhecimentos na lida com os fatos e as coisas
humanas e naturais, e analisa a realidade através do
____________
4
.
racionalismo1; empirismo2; método empírico3;
método indutivo4
O período da História da Filosofia ocidental, cuja
preocupação precípua foi demonstrar que o ser
humano jamais conhece as realidades, mas, sim, os
seus fenômenos e aparências, passou a ser conhecido
pelo nome de:
Na história da Filosofia, autores, como Henri
Bergson, Wilhelm Dilthey e Edmund Husserl,
retomaram a discussão sobre o valor da intuição no
processo do conhecimento.
A poesia épica de Homero, na Ilíada e na Odisséia, é
representativa da tradição oral, uma vez que a escrita
não era, até o séc. VI a.C., uma prática homogênea na
Grécia.
A tragédia (séc. VI a V a.C.) é o desenvolvimento de
um pensamento pré-jurídico sob as categorias do
mito.
O movimento de renovação filosófica, iniciado por
Tales, Pitágoras e Heráclito, coincide com o período
clássico (séc. V e IV a.C.) e acompanha a expansão
hegemônica iniciada por Péricles, com a conquista do
império persa.
O período grego arcaico ou pré-socrático (séc. VIII a
VI a.C.) é marcado pelo nascimento da polis
(cidades-estados), desenvolvimento do comércio,
surgimento da moeda e expansão territorial.
A História da Filosofia, com base nos grandes
questionamentos que cada período suscitou, dividiu-se
em Filosofia:
A História da Filosofia foi sendo demarcada em
Períodos distintos, conforme foi mudando a
preocupação e o enfoque fundamentais dos filósofos,
ao longo dos séculos. O Período que ficou
caracterizado por estabelecer uma harmonização
racional entre razão e fé, ou seja, por colocar a
Filosofia ao serviço da Teologia, para facilitar a
aceitação dos dogmas da religião cristã, ficou
conhecido como:
O período da História da Filosofia a que foi dado o
nome de Empirismo, é aquele que defende:
A ciência ativa rompe com a separação antiga entre a
ciência (episteme), o saber teórico, e a técnica (techne),
o saber aplicado, integrando ciência e técnica. Do ponto
de vista da ideia de ciência, a valorização da observação
e do método experimental opõe a ciência ativa à ciência
contemplativa dos antigos; assim também, a utilização
da matemática como linguagem da física, proposta por
Galileu sob inspiração platônica e pitagórica, e contrária à
concepção aristotélica.
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos
a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008 (adaptado).
Nesse contexto, a ciência encontra seu novo fundamento na
“A filosofia vai surgir ligada a esses dois tipos de palavras, isto é, à alétheia e à dóxa. Essa ligação é diferenciada, ou seja, não será sempre a mesma nos diferentes períodos da filosofia grega. Assim, na fase inicial, os filósofos procuravam falar nos dois campos: falam como poetas e adivinhos, isto é, no campo da palavra-verdade, e falam como chefes políticos, isto é, no campo da palavra persuasão. A seguir, com os filósofos Pitágoras de Samos e Parmênides de Eléia, afastam a dóxa e fortalecem apenas a alétheia. No entanto, a partir do desenvolvimento da democracia, sobretudo em Atenas, um grupo de filósofos novos, os sofistas, afastam a alétheia e fortalecem exclusivamente a dóxa. Finalmente, com Sócrates e Platão, será feito um esforço gigantesco (decisivo para todo pensamento ocidental) para colocar a alétheia no lugar da dóxa. Será o momento em que a filosofia, em vez de ocupar-se com a origem do mundo e as causas de suas transformações, se interessará exclusivamente pelos homens, pela vida social e política” (CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia – Dos pré-socráticos a Aristóteles. Volume I. 1ª ed. – São Paulo: Brasiliense, 1994).
Com base no texto, e em seus conhecimentos sobre o tema, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) e, em seguida, assinale a alternativa correta.
( ) Essas observações sobre a alétheia e a dóxa nos ajudam a compreender por que a filosofia nascente, embora sendo uma cosmologia (isto é, uma explicação racional sobre a origem do mundo e as causas de suas transformações), emprega um vocabulário político e humano para referir-se o cosmos. É que a linguagem disponível para a filosofia é a linguagem da pólis e esta é projetada na explicação da natureza ou do universo.
( ) A palavra dóxa deriva do verbo dokéo, que significa: 1) tomar o partido que se julga o mais adaptado a uma situação; 2) conformar-se a uma norma; 3) escolher e decidir. A dóxa pertence ao vocabulário político da decisão, deliberação e opinião.
( ) Exercício do pensamento e da linguagem, a filosofia nascente não irá diferenciar-se da palavra dos guerreiros e dos políticos, pois não possui uma pretensão específica, deseja apenas argumentar e persuadir.
( ) No pensamento mítico e na organização sócio-política que antecede o surgimento da pólis, a alétheia possui uma relação intrínseca com os procedimentos oraculares e divinatótios: é a lembrança do que foi contemplado no oráculo e ouvido, ali, dos deuses, que é a verdade, alétheia.
“A filosofia vai surgir ligada a esses dois tipos de palavras, isto é, à alétheia e à dóxa. Essa ligação é diferenciada, ou seja, não será sempre a mesma nos diferentes períodos da filosofia grega. Assim, na fase inicial, os filósofos procuravam falar nos dois campos: falam como poetas e adivinhos, isto é, no campo da palavra-verdade, e falam como chefes políticos, isto é, no campo da palavra persuasão. A seguir, com os filósofos Pitágoras de Samos e Parmênides de Eléia, afastam a dóxa e fortalecem apenas a alétheia. No entanto, a partir do desenvolvimento da democracia, sobretudo em Atenas, um grupo de filósofos novos, os sofistas, afastam a alétheia e fortalecem exclusivamente a dóxa. Finalmente, com Sócrates e Platão, será feito um esforço gigantesco (decisivo para todo pensamento ocidental) para colocar a alétheia no lugar da dóxa. Será o momento em que a filosofia, em vez de ocupar-se com a origem do mundo e as causas de suas transformações, se interessará exclusivamente pelos homens, pela vida social e política” (CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia – Dos pré-socráticos a Aristóteles. Volume I. 1ª ed. – São Paulo: Brasiliense, 1994).
Com base no texto, e em seus conhecimentos sobre o tema, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) e, em seguida, assinale a alternativa correta.
( ) Essas observações sobre a alétheia e a dóxa nos ajudam a compreender por que a filosofia nascente, embora sendo uma cosmologia (isto é, uma explicação racional sobre a origem do mundo e as causas de suas transformações), emprega um vocabulário político e humano para referir-se o cosmos. É que a linguagem disponível para a filosofia é a linguagem da pólis e esta é projetada na explicação da natureza ou do universo.
( ) A palavra dóxa deriva do verbo dokéo, que significa: 1) tomar o partido que se julga o mais adaptado a uma situação; 2) conformar-se a uma norma; 3) escolher e decidir. A dóxa pertence ao vocabulário político da decisão, deliberação e opinião.
( ) Exercício do pensamento e da linguagem, a filosofia nascente não irá diferenciar-se da palavra dos guerreiros e dos políticos, pois não possui uma pretensão específica, deseja apenas argumentar e persuadir.
( ) No pensamento mítico e na organização sócio-política que antecede o surgimento da pólis, a alétheia possui uma relação intrínseca com os procedimentos oraculares e divinatótios: é a lembrança do que foi contemplado no oráculo e ouvido, ali, dos deuses, que é a verdade, alétheia.
Em O Discurso sobre o método, Descartes afirma:
Não se deve acatar nunca como verdadeiro aquilo que não se reconhece ser tal pela evidência,
ou seja, evitar acuradamente a precipitação e a prevenção, assim como nunca se deve abranger
entre nossos juízos aquilo que não se apresente tão clara e distintamente à nossa inteligência
a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida.
(REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: Do humanismo a Descartes.
Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2004. p. 289.)
Após a leitura do texto acima, assinale a alternativa correta.
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
Filosofia e Ciência têm, em comum, a rejeição a argumentos de autoridade, exigindo comprovação racional para suas hipóteses.
Filosofia e Ciência têm, em comum, a rejeição a argumentos de autoridade, exigindo comprovação racional para suas hipóteses.
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
Os principais filósofos do século VI a.C. criaram uma genealogia de deuses para explicar a origem do
universo.
Os principais filósofos do século VI a.C. criaram uma genealogia de deuses para explicar a origem do universo.