Questõesde FASM

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6dbdb80f-d9
FASM 2014 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Os governadores de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro participaram de um encontro, em 1906, com a finalidade de elaborar um projeto em defesa da cafeicultura brasileira. Esse encontro foi chamado de

A
Conselho Nacional do Café, e seu pedido de fim do controle de qualidade sobre o café brasileiro foi imediatamente aceito pelos importadores britânicos.
B
Plano de Valorização do Café, e sua proposta de expansão da lavoura cafeeira para os estados do Norte e Nordeste foi imediatamente aceita pelo governo federal.
C
Convênio de Taubaté, e sua proposta de regulação do preço de exportação do café foi imediatamente aceita pelo governo federal.
D
Funding Loan, e seu pedido de empréstimo, aceito pelos banqueiros britânicos, permitiu uma ampla modernização da lavoura cafeeira.
E
Encilhamento, e sua proposta de liberação do preço do café, aceita pelo governo federal, acabou por provocar forte aumento da inflação.
6db7a5cc-d9
FASM 2014 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

Entre as transformações trazidas pela Primeira Guerra Mundial, é correto citar

A
o aumento da inflação em todo o Ocidente e o imediato aumento da influência do Japão e da China.
B
a aceleração do expansionismo soviético sobre a Ásia e a libertação de todos os prisioneiros dos campos de concentração.
C
o fim dos tradicionais impérios da Europa oriental e o declínio da hegemonia política britânica no Ocidente e no Oriente.
D
a ascensão política de partidos e regimes marxistas no Leste Europeu e o fim da hegemonia comercial alemã no Ocidente.
E
a imposição de um acordo de paz amplamente favorável aos países da Tríplice Aliança e a criação das Nações Unidas.
6db450db-d9
FASM 2014 - Inglês - Vocabulário | Vocabulary, Sinônimos | Synonyms, Interpretação de texto | Reading comprehension

No primeiro quadro, Breads & Rolls, a expressão even though pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

Leia o infográfico para responder à questão.


(www.medicalnewstoday.com. Adaptado.)

A
however.
B
but.
C
then.
D
so.
E
although.
6db1875e-d9
FASM 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

De acordo com o infográfico, é correto afirmar que

Leia o infográfico para responder à questão.


(www.medicalnewstoday.com. Adaptado.)

A
o nível de sódio presente na carne de aves não muda de acordo com o método de preparação.
B
é possível consumir 100% da recomendação diária de sódio quando se toma uma sopa enlatada.
C
comer pão ao longo do dia distribui a concentração de sódio por refeição, sendo menos prejudicial à saúde.
D
um sanduíche ou hambúrguer de uma rede de fast food pode conter mais que 1500 miligramas de sódio.
E
seis fatias finas de frios e embutidos podem conter mais do que metade da dose de sódio recomendada diariamente.
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FASM 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Em relação ao primeiro parágrafo, é correto afirmar que

Leia o texto para responder à questão.


Do fat people stay warmer than thin people?

Pack on some extra pounds for winter

By Daniel Engber

01.02.2014

    At the yearly Rottnest Channel Swim in Western Australia, participants often smear their bodies with animal fat for insulation against the 70-degree water. But their own body fat also helps to keep them warm, like an extra layer of clothing beneath the skin. When scientists studied aspects of the event in 2006, they found that swimmers with a greater body mass index (BMI) appear to be at much lower risk of getting hypothermia.

    The same effect has been demonstrated in hospitals where patients who’ve suffered cardiac arrest are treated with “therapeutic hypothermia” to stave off brain injury and inflammation. Studies have shown that it takes longer to induce hypothermia in obese patients than in their leaner counterparts. The extra fat seems to insulate the body’s core.

    Under certain conditions, though, overweight people might feel colder than people of average weight. That’s because the brain combines two signals — the temperature inside the body and the temperature on the surface of the skin — to determine when it’s time to constrict blood vessels (which limits heat loss through the skin) and trigger shivering (which generates heat). And since subcutaneous fat traps heat, an obese person’s core will tend to remain warm while his or her skin cools down. According to Catherine O’Brien, a research physiologist with the U.S. Army Research Institute of Environmental Medicine, it’s possible that the lower skin temperature would give fatter people the sense of being colder overall.

    But O’Brien points out that many other factors beyond subcutaneous fat help determine the rate at which we chill. Smaller people, who have more surface area compared to the total volume of their bodies, lose heat more quickly. (It’s often said that women feel colder than men; average body size may play a part.) A more muscular physique may also offer some protection against hypothermia, partly because muscle tissue generates lots of heat. “We have a joke around here that the person who’s best-suited for cold is fit and fat,” says O’Brien.

(www.popsci.com)

A
a gordura corporal funciona como uma espécie de camada extra de roupa debaixo da pele.
B
os nadadores com maior índice de massa corporal corriam maior risco de sofrer de hipotermia.
C
a gordura animal usada pelos participantes funciona como uma camada extra de roupa debaixo da pele.
D
os nadadores precisaram ingerir gordura animal para suportar as baixas temperaturas das águas.
E
os participantes de uma prova de natação passaram gordura animal no corpo para se protegerem da insolação.
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FASM 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

De acordo com os dois últimos parágrafos do texto,

Leia o texto para responder à questão.


Do fat people stay warmer than thin people?

Pack on some extra pounds for winter

By Daniel Engber

01.02.2014

    At the yearly Rottnest Channel Swim in Western Australia, participants often smear their bodies with animal fat for insulation against the 70-degree water. But their own body fat also helps to keep them warm, like an extra layer of clothing beneath the skin. When scientists studied aspects of the event in 2006, they found that swimmers with a greater body mass index (BMI) appear to be at much lower risk of getting hypothermia.

    The same effect has been demonstrated in hospitals where patients who’ve suffered cardiac arrest are treated with “therapeutic hypothermia” to stave off brain injury and inflammation. Studies have shown that it takes longer to induce hypothermia in obese patients than in their leaner counterparts. The extra fat seems to insulate the body’s core.

    Under certain conditions, though, overweight people might feel colder than people of average weight. That’s because the brain combines two signals — the temperature inside the body and the temperature on the surface of the skin — to determine when it’s time to constrict blood vessels (which limits heat loss through the skin) and trigger shivering (which generates heat). And since subcutaneous fat traps heat, an obese person’s core will tend to remain warm while his or her skin cools down. According to Catherine O’Brien, a research physiologist with the U.S. Army Research Institute of Environmental Medicine, it’s possible that the lower skin temperature would give fatter people the sense of being colder overall.

    But O’Brien points out that many other factors beyond subcutaneous fat help determine the rate at which we chill. Smaller people, who have more surface area compared to the total volume of their bodies, lose heat more quickly. (It’s often said that women feel colder than men; average body size may play a part.) A more muscular physique may also offer some protection against hypothermia, partly because muscle tissue generates lots of heat. “We have a joke around here that the person who’s best-suited for cold is fit and fat,” says O’Brien.

(www.popsci.com)

A
as pessoas acima do peso podem sentir mais frio do que as pessoas abaixo do peso.
B
as pessoas em forma são as mais suficientemente preparadas para enfrentar o frio.
C
a mulher geralmente sente mais frio do que o homem devido à menor taxa de gordura subcutânea.
D
a contração dos vasos sanguíneos aumenta a perda de calor na superfície da pele.
E
o cérebro determina quando é hora de o corpo começar a tremer, ação que gera calor.
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FASM 2014 - Inglês - Vocabulário | Vocabulary, Sinônimos | Synonyms, Interpretação de texto | Reading comprehension

No trecho do segundo parágrafo – The same effect has been demonstrated in hospitals where patients who’ve suffered cardiac arrest are treated with “therapeutic hypothermia” to stave off brain injury and inflammation. –, a expressão em destaque pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

Leia o texto para responder à questão.


Do fat people stay warmer than thin people?

Pack on some extra pounds for winter

By Daniel Engber

01.02.2014

    At the yearly Rottnest Channel Swim in Western Australia, participants often smear their bodies with animal fat for insulation against the 70-degree water. But their own body fat also helps to keep them warm, like an extra layer of clothing beneath the skin. When scientists studied aspects of the event in 2006, they found that swimmers with a greater body mass index (BMI) appear to be at much lower risk of getting hypothermia.

    The same effect has been demonstrated in hospitals where patients who’ve suffered cardiac arrest are treated with “therapeutic hypothermia” to stave off brain injury and inflammation. Studies have shown that it takes longer to induce hypothermia in obese patients than in their leaner counterparts. The extra fat seems to insulate the body’s core.

    Under certain conditions, though, overweight people might feel colder than people of average weight. That’s because the brain combines two signals — the temperature inside the body and the temperature on the surface of the skin — to determine when it’s time to constrict blood vessels (which limits heat loss through the skin) and trigger shivering (which generates heat). And since subcutaneous fat traps heat, an obese person’s core will tend to remain warm while his or her skin cools down. According to Catherine O’Brien, a research physiologist with the U.S. Army Research Institute of Environmental Medicine, it’s possible that the lower skin temperature would give fatter people the sense of being colder overall.

    But O’Brien points out that many other factors beyond subcutaneous fat help determine the rate at which we chill. Smaller people, who have more surface area compared to the total volume of their bodies, lose heat more quickly. (It’s often said that women feel colder than men; average body size may play a part.) A more muscular physique may also offer some protection against hypothermia, partly because muscle tissue generates lots of heat. “We have a joke around here that the person who’s best-suited for cold is fit and fat,” says O’Brien.

(www.popsci.com)

A
take off.
B
prevent.
C
study
D
replace.
E
trigger.
6da56a5d-d9
FASM 2014 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Sobre o texto, é correto afirmar que

Leia o texto para responder à questão.


Do fat people stay warmer than thin people?

Pack on some extra pounds for winter

By Daniel Engber

01.02.2014

    At the yearly Rottnest Channel Swim in Western Australia, participants often smear their bodies with animal fat for insulation against the 70-degree water. But their own body fat also helps to keep them warm, like an extra layer of clothing beneath the skin. When scientists studied aspects of the event in 2006, they found that swimmers with a greater body mass index (BMI) appear to be at much lower risk of getting hypothermia.

    The same effect has been demonstrated in hospitals where patients who’ve suffered cardiac arrest are treated with “therapeutic hypothermia” to stave off brain injury and inflammation. Studies have shown that it takes longer to induce hypothermia in obese patients than in their leaner counterparts. The extra fat seems to insulate the body’s core.

    Under certain conditions, though, overweight people might feel colder than people of average weight. That’s because the brain combines two signals — the temperature inside the body and the temperature on the surface of the skin — to determine when it’s time to constrict blood vessels (which limits heat loss through the skin) and trigger shivering (which generates heat). And since subcutaneous fat traps heat, an obese person’s core will tend to remain warm while his or her skin cools down. According to Catherine O’Brien, a research physiologist with the U.S. Army Research Institute of Environmental Medicine, it’s possible that the lower skin temperature would give fatter people the sense of being colder overall.

    But O’Brien points out that many other factors beyond subcutaneous fat help determine the rate at which we chill. Smaller people, who have more surface area compared to the total volume of their bodies, lose heat more quickly. (It’s often said that women feel colder than men; average body size may play a part.) A more muscular physique may also offer some protection against hypothermia, partly because muscle tissue generates lots of heat. “We have a joke around here that the person who’s best-suited for cold is fit and fat,” says O’Brien.

(www.popsci.com)

A
a obesidade é alvo de crítica por ser uma forma não saudável de se manter aquecido.
B
o subtítulo sugere que as pessoas emagreçam para enfrentar o inverno.
C
a pergunta feita no título induz o leitor a ter uma opinião negativa sobre a obesidade.
D
os resultados obtidos nas pesquisas se aplicam apenas ao contexto do inverno na Austrália.
E
o subtítulo sugere uma resposta positiva para a pergunta feita no título.
6da231ad-d9
FASM 2014 - Português - Preposições, Morfologia

Considere as frases a seguir.

A calçada _______ que Dario se sentou ao passar mal ainda estava úmida da chuva.
O cachimbo _______ que Dario soprava fumaça ficou sobre o calçamento.
O motorista de táxi _______ quem as pessoas requisitaram ajuda questionou-as sobre o pagamento da corrida.
A farmácia _______ que pretendiam conduzir Dario era no fim do quarteirão.

As preposições que preenchem, respectivamente e de acordo com a norma-padrão, as frases são

Leia um trecho do conto Uma vela para Dario, do escritor curitibano Dalton Trevisan, para responder à questão.


    Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
    Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
    Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
    Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
    A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
    Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria.
    Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
    Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos – de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
    Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios.

(Herberto Sales (org.). Antologia escolar de contos brasileiros, s/d. Adaptado.)
A
de – com – a – com.
B
em – a – de – em.
C
em – com – a – a.
D
a – para – em – a.
E
a – a – em – em.
6d9ef15c-d9
FASM 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Afirma-se sobre a obra de Dalton Trevisan que seus personagens vivenciam situações banais, porém carregadas de significação, pois o autor insere em seus contos a crítica ao processo de desumanização do ser humano.

É correto concluir que o trecho do conto

Leia um trecho do conto Uma vela para Dario, do escritor curitibano Dalton Trevisan, para responder à questão.


    Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
    Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
    Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
    Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
    A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
    Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria.
    Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
    Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos – de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
    Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios.

(Herberto Sales (org.). Antologia escolar de contos brasileiros, s/d. Adaptado.)
A
respalda essa afirmação, pois algumas pessoas que assistem à cena são indiferentes à morte de Dario e outras chegam a ponto de subtrair-lhe os pertences.
B
respalda essa afirmação, visto que a polícia recusa-se a tomar providências uma vez que não tem condições de identificar quem é o indivíduo morto.
C
contesta essa afirmação, pois, pela descrição da personagem, constata-se que Dario era displicente com a saúde e desprezava a própria morte.
D
contesta essa afirmação, visto que alguns passantes, apesar dos contratempos, levam Dario de táxi ao hospital e, posteriormente, à farmácia.
E
respalda essa afirmação, pois os passantes não procuram descobrir quem era aquele homem morto e se omitem, portanto, da tarefa de avisar os familiares.
6d9beaa0-d9
FASM 2014 - Literatura - Realismo, Escolas Literárias

Leia um trecho do conto No Moinho, do escritor português Eça de Queirós, em que Maria da Piedade é a personagem central do enredo.

Refugiava-se então naquele amor como uma compensação deliciosa. Julgando-o todo puro, todo de alma, deixava-se penetrar dele e da sua lenta influência. Adrião tornara-se, na sua imaginação, como um ser de proporções extraordinárias, tudo o que é forte, e que é belo, e que dá razão à vida. […] Leu todos os seus livros, sobretudo aquela Madalena que também amara, e morrera de um abandono. Estas leituras calmavam-na, davam-lhe como uma vaga satisfação ao desejo. Chorando as dores das heroínas de romance, parecia sentir alívio às suas.
Lentamente, esta necessidade de encher a imaginação desses lances de amor, de dramas infelizes, apoderou-se dela. Foi durante meses um devorar constante de romances. Ia-se assim criando no seu espírito um mundo artificial e idealizado. A realidade tornava-se-lhe odiosa, sobretudo sob aquele aspecto da sua casa, onde encontrava sempre agarrado às saias um ser enfermo. Vieram as primeiras revoltas. Tornou-se impaciente e áspera. Não suportava ser arrancada aos episódios sentimentais do seu livro, para ir ajudar a voltar o marido e sentir-lhe o hálito mau. Veio-lhe o nojo das garrafadas, dos emplastros, das feridas dos pequenos a lavar. Começou a ler versos. Passava horas só, num mutismo, à janela, tendo sob o seu olhar de virgem loura toda a rebelião duma apaixonada. Acreditava nos amantes que escalam os balcões, entre o canto dos rouxinóis: e queria ser amada assim, possuída num mistério de noite romântica…
(Eça de Queirós. Contos, s/d.)

Nesse trecho do conto, evidencia-se a ligação do escritor à estética realista, pois ele

A
enaltece a capacidade de resignação da protagonista que, diante de cruéis adversidades, aceita com benevolência sua condição feminina.
B
condena a atitude do forasteiro Adrião que, movido por interesses escusos, se apresenta como um homem indefeso e menosprezado pela sociedade a fim de seduzir Maria da Piedade.
C
enfatiza a função social da literatura que, por meio de narrativas de diferentes gêneros, define o casamento como uma instituição burguesa e ultrapassada a ser abolida.
D
critica a educação romântica que levava mulheres, como Maria da Piedade, a crer que o sentido da própria existência dependia exclusivamente de relacionamentos amorosos eternos e arrebatadores.
E
evidencia a situação de miséria e abandono em que viviam os camponeses no século XIX em Portugal, fato que conduzia esses indivíduos à total alienação social.
6d97cdf2-d9
FASM 2014 - Literatura - Realismo, Escolas Literárias

Observe a pintura Os barqueiros do Volga, do artista ucraniano Ilia Repin.


(Andrew Graham-Dixon. Arte: o guia visual definitivo da arte, 2011.)

Pode-se relacionar corretamente essa pintura ao

A
Simbolismo, pois personagens de diversos estratos compõem o contexto social que os artistas pretendiam descrever, sem idealizações, em seus poemas e romances.
B
Realismo, pois os escritores dessa época serviam-se dos textos literários para levar aos leitores uma imagem autêntica da realidade social.
C
Romantismo, pois, a partir desse período estético, os protagonistas das narrativas passam a ser os integrantes da burguesia e não mais aqueles pertencentes à elite.
D
Modernismo, pois, em decorrência da Semana de Arte Moderna, os artistas aboliram a arte acadêmica e tradicional e se voltaram para a expressão de imagens oníricas e surreais.
E
Arcadismo, pois nesse período existia a preocupação de inserir as personagens de contos e romances em ambientes bucólicos, que lhes permitissem se expressar liricamente.
6d945605-d9
FASM 2014 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

No trecho – Se você não se incomodar, vou checar meus e-mails –, a forma verbal em destaque foi empregada no futuro do subjuntivo.

Considerando o contexto, o futuro do subjuntivo também está corretamente empregado em:

Considere a charge de Caco Galhardo para responder à questão.


(Folha de S.Paulo, 26.01.2014.)

A
Se a torre de comando previr turbulências, deverá orientar os pilotos das aeronaves que se aproximam do aeroporto.
B
Se os manuais conterem instruções claras, atenderemos a uma das demandas mais importantes dos consumidores.
C
Se todas as telas caberem nesta parede, aproveitaremos melhor o espaço da sala.
D
Se a assistente pôr a documentação em ordem, poderemos iniciar mais cedo a reunião.
E
Se em breve não haver chuvas volumosas, a água será racionada.
6d8153a3-d9
FASM 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na opinião do autor, os estrangeirismos são condenáveis quando

Leia o texto para responder à questão.


“Optical Parking System”

    Está nas páginas das revistas especializadas em automóveis uma peça publicitária de um veículo produzido por uma das multinacionais com fábrica no Brasil: “Optical Parking System”. A maravilhosa engenhoca é um dos equipamentos do veículo.
    O caro leitor sabe o que vem a ser o bendito “Optical Parking System”? Bem, para ser justo, convém dizer que o próprio anúncio explica (quase em português): “Display do sensor de estacionamento”. Para quem não entendeu, explico: na tradução, foi empregada a palavra “display”, que talvez pudesse ser substituída por “mostrador”, “painel” ou sabe Deus o quê.
    Antes que alguém se empolgue e comece a pensar que este texto é um manifesto contra todo e qualquer estrangeirismo ou a favor de purismos linguísticos, vou logo dizendo: devagar com o andor, por favor.
    Nada de pensar que temos de trocar “futebol” por “ludopédio”, “bola-pé” etc. ou que temos de banir termos mais do que consagrados como “show”, “gol” ou “know-how”.
    O problema é outro. Mais precisamente, é a bizarrice de certos usos de estrangeirismos. Se um publicitário usa “target” no seu meio profissional, vá la. Qualquer publicitário sabe o que é isso, mas quem não é do ramo não tem nenhuma obrigação de saber o que é essa bobagem, sobretudo porque há na língua materna o termo “alvo”, que é absolutamente equivalente e infinitamente mais conhecido.
    Voltemos ao “Optical Parking System”. Não lhe parece bizarro, caro leitor, que a peça publicitária se valha de uma expressão alienígena, pouco compreensível para muita gente, e (bizarrice das bizarrices) imediatamente a apresente mais ou menos traduzida? Sob o ponto de vista da comunicação, não seria mais eficiente e racional apresentar a informação só em português mesmo?
    Aliás, por que será que as fábricas de automóveis instaladas no Brasil insistem em montar em seus produtos painéis com informações e respectivas abreviações em inglês? Será que nossa produção em larguíssima escala – somos ora o quarto, ora o quinto mercado do mundo – não justifica o custo de um painel tupiniquim?
    Que fique claro: isto nem de longe é um manifesto purista, xenófobo ou algo do gênero. O problema é outro; é o uso gratuito do estrangeirismo, o que quase sempre se dá por esnobismo ou tolice mesmo. Xô, complexo de vira-lata! É isso.
(Pasquale Cipro Neto. Folha de S.Paulo, 06.12.2012. Adaptado.)
A
fazem parte do jargão próprio de uma determinada área profissional.
B
substituem palavras e expressões notórias e equivalentes na língua materna.
C
são empregados por falantes avessos a esnobismos e à xenofobia.
D
se tornam palavras e expressões consagradas em vários idiomas.
E
contribuem para assegurar o purismo linguístico da língua nativa.
6d85662a-d9
FASM 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Não lhe parece bizarro, caro leitor, que a peça publicitária se valha de uma expressão alienígena, pouco compreensível para muita gente, e (bizarrice das bizarrices) imediatamente a apresente mais ou menos traduzida?

As expressões em destaque podem ser substituídas, corretamente e sem alteração do sentido do texto, por

Leia o texto para responder à questão.


“Optical Parking System”

    Está nas páginas das revistas especializadas em automóveis uma peça publicitária de um veículo produzido por uma das multinacionais com fábrica no Brasil: “Optical Parking System”. A maravilhosa engenhoca é um dos equipamentos do veículo.
    O caro leitor sabe o que vem a ser o bendito “Optical Parking System”? Bem, para ser justo, convém dizer que o próprio anúncio explica (quase em português): “Display do sensor de estacionamento”. Para quem não entendeu, explico: na tradução, foi empregada a palavra “display”, que talvez pudesse ser substituída por “mostrador”, “painel” ou sabe Deus o quê.
    Antes que alguém se empolgue e comece a pensar que este texto é um manifesto contra todo e qualquer estrangeirismo ou a favor de purismos linguísticos, vou logo dizendo: devagar com o andor, por favor.
    Nada de pensar que temos de trocar “futebol” por “ludopédio”, “bola-pé” etc. ou que temos de banir termos mais do que consagrados como “show”, “gol” ou “know-how”.
    O problema é outro. Mais precisamente, é a bizarrice de certos usos de estrangeirismos. Se um publicitário usa “target” no seu meio profissional, vá la. Qualquer publicitário sabe o que é isso, mas quem não é do ramo não tem nenhuma obrigação de saber o que é essa bobagem, sobretudo porque há na língua materna o termo “alvo”, que é absolutamente equivalente e infinitamente mais conhecido.
    Voltemos ao “Optical Parking System”. Não lhe parece bizarro, caro leitor, que a peça publicitária se valha de uma expressão alienígena, pouco compreensível para muita gente, e (bizarrice das bizarrices) imediatamente a apresente mais ou menos traduzida? Sob o ponto de vista da comunicação, não seria mais eficiente e racional apresentar a informação só em português mesmo?
    Aliás, por que será que as fábricas de automóveis instaladas no Brasil insistem em montar em seus produtos painéis com informações e respectivas abreviações em inglês? Será que nossa produção em larguíssima escala – somos ora o quarto, ora o quinto mercado do mundo – não justifica o custo de um painel tupiniquim?
    Que fique claro: isto nem de longe é um manifesto purista, xenófobo ou algo do gênero. O problema é outro; é o uso gratuito do estrangeirismo, o que quase sempre se dá por esnobismo ou tolice mesmo. Xô, complexo de vira-lata! É isso.
(Pasquale Cipro Neto. Folha de S.Paulo, 06.12.2012. Adaptado.)
A
exótico – traduza – incomum – conhecida.
B
esquisito – se utilize de – estrangeira – inteligível.
C
absurdo – se sirva de – rara – valorizada.
D
inaceitável – empregue – literária – acessível.
E
estranho – retome – fictícia – perceptível.
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FASM 2014 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Interpretação de Textos, Ortografia, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Acentuação Gráfica: acento diferencial

Assinale a alternativa em que a frase elaborada a partir das ideias do texto está de acordo com a norma-padrão.

Leia o texto para responder à questão.


“Optical Parking System”

    Está nas páginas das revistas especializadas em automóveis uma peça publicitária de um veículo produzido por uma das multinacionais com fábrica no Brasil: “Optical Parking System”. A maravilhosa engenhoca é um dos equipamentos do veículo.
    O caro leitor sabe o que vem a ser o bendito “Optical Parking System”? Bem, para ser justo, convém dizer que o próprio anúncio explica (quase em português): “Display do sensor de estacionamento”. Para quem não entendeu, explico: na tradução, foi empregada a palavra “display”, que talvez pudesse ser substituída por “mostrador”, “painel” ou sabe Deus o quê.
    Antes que alguém se empolgue e comece a pensar que este texto é um manifesto contra todo e qualquer estrangeirismo ou a favor de purismos linguísticos, vou logo dizendo: devagar com o andor, por favor.
    Nada de pensar que temos de trocar “futebol” por “ludopédio”, “bola-pé” etc. ou que temos de banir termos mais do que consagrados como “show”, “gol” ou “know-how”.
    O problema é outro. Mais precisamente, é a bizarrice de certos usos de estrangeirismos. Se um publicitário usa “target” no seu meio profissional, vá la. Qualquer publicitário sabe o que é isso, mas quem não é do ramo não tem nenhuma obrigação de saber o que é essa bobagem, sobretudo porque há na língua materna o termo “alvo”, que é absolutamente equivalente e infinitamente mais conhecido.
    Voltemos ao “Optical Parking System”. Não lhe parece bizarro, caro leitor, que a peça publicitária se valha de uma expressão alienígena, pouco compreensível para muita gente, e (bizarrice das bizarrices) imediatamente a apresente mais ou menos traduzida? Sob o ponto de vista da comunicação, não seria mais eficiente e racional apresentar a informação só em português mesmo?
    Aliás, por que será que as fábricas de automóveis instaladas no Brasil insistem em montar em seus produtos painéis com informações e respectivas abreviações em inglês? Será que nossa produção em larguíssima escala – somos ora o quarto, ora o quinto mercado do mundo – não justifica o custo de um painel tupiniquim?
    Que fique claro: isto nem de longe é um manifesto purista, xenófobo ou algo do gênero. O problema é outro; é o uso gratuito do estrangeirismo, o que quase sempre se dá por esnobismo ou tolice mesmo. Xô, complexo de vira-lata! É isso.
(Pasquale Cipro Neto. Folha de S.Paulo, 06.12.2012. Adaptado.)
A
Sob o ponto de vista da comunicação, a informação deve ser em português, por que é mais racional e eficiente.
B
As fábricas instaladas no Brasil insistem em montar painéis cujas as informações aparecem em inglês.
C
Além da publicidade, deve existir outras áreas profissionais em que termos estrangeiros são correntes.
D
Se algumas pessoas observarem atentamente os painéis dos veículos brasileiros, constatarão que eles mantêm termos em inglês.
E
Páginas de revistas especializadas em automóveis tem comentado sobre o novo equipamento de segurança.
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FASM 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Comparando-se a letra desta canção com o texto de Pasquale Cipro Neto, é correto afirmar que

Leia a letra da canção Chiclete com banana, de Gordurinha e Almira Castilho.


Mas eu só boto o be-bop no meu samba,
Quando o Tio Sam tocar um tamborim.
Quando ele pegar no pandeiro e no zabumba,
Quando ele aprender que o samba não é rumba.
Aí eu vou misturar
Miami com Copacabana,
Chiclete eu misturo com banana
E o meu samba vai ficar assim:
Bop-be-bop-be-bop […]
Olha aí o samba-rock, meu irmão.
É, mas em compensação
Eu quero ver o boogie-woogie* de pandeiro e violão.
Quero ver o Tio Sam de frigideira
Numa batucada brasileira.
(João Carlos Botezelli e Arley Pereira. A música brasileira deste século por seus autores e intérpretes, 2000.)

*boogie-woogie: tipo de música criada nos Estados Unidos.
A
se assemelham, pois ambos avaliam como pernicioso o intercâmbio entre diferentes línguas e expressões artísticas.
B
se opõem, pois, ao contrário da canção, o texto inicial defende que estrangeirismos consagrados sejam incorporados à língua portuguesa.
C
se assemelham, pois ambos propõem algumas restrições à interferência estrangeira na cultura de nosso país.
D
se assemelham, pois ambos sugerem que os estrangeiros substituam sua linguagem e cultura pelos padrões tupiniquins.
E
se opõem, pois, ao contrário do texto inicial, a canção considera importante a valorização da cultura brasileira pelos estrangeiros.
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FASM 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Interpretando-se a charge, é correto afirmar que o homem com o celular comporta-se

Considere a charge de Caco Galhardo para responder à questão.


(Folha de S.Paulo, 26.01.2014.)

A
com afabilidade, visto que não se atém a interagir efetivamente com sua interlocutora.
B
toscamente, pois se mantém atualizado em relação aos equipamentos eletrônicos.
C
rudemente, pois não indaga sua ouvinte sobre o conteúdo das postagens que ele pretende fazer.
D
polidamente, pois, apesar de atento ao celular, prioriza o assunto a ser tratado com sua ouvinte.
E
com descortesia, visto que, embora se dirija à interlocutora, trata-a com indiferença.