Questão 6da231ad-d9
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Considere as frases a seguir.
A calçada _______ que Dario se sentou ao passar mal ainda
estava úmida da chuva.
O cachimbo _______ que Dario soprava fumaça ficou sobre o
calçamento.
O motorista de táxi _______ quem as pessoas requisitaram ajuda
questionou-as sobre o pagamento da corrida.
A farmácia _______ que pretendiam conduzir Dario era no fim
do quarteirão.
As preposições que preenchem, respectivamente e de acordo
com a norma-padrão, as frases são
Considere as frases a seguir.
A calçada _______ que Dario se sentou ao passar mal ainda
estava úmida da chuva.
O cachimbo _______ que Dario soprava fumaça ficou sobre o
calçamento.
O motorista de táxi _______ quem as pessoas requisitaram ajuda
questionou-as sobre o pagamento da corrida.
A farmácia _______ que pretendiam conduzir Dario era no fim
do quarteirão.
As preposições que preenchem, respectivamente e de acordo
com a norma-padrão, as frases são
Leia um trecho do conto Uma vela para Dario, do escritor curitibano Dalton Trevisan, para responder à questão.
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo
e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar,
encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando,
sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na
pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se
sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu
resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer
de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada,
e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros
que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o
colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto
da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés,
embora não o pudesse ver. O senhor gordo repetia que Dario
sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via
guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro
a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de
volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete
de pérola na gravata.
Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão
e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma
peixaria.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar
o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias
da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos – de seus bolsos e alinhados sobre a
camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a
essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O
carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no
corpo de Dario. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde
identificá-lo – os bolsos vazios.
(Herberto Sales (org.). Antologia escolar de contos brasileiros, s/d. Adaptado.)
Leia um trecho do conto Uma vela para Dario, do escritor curitibano Dalton Trevisan, para responder à questão.
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo
e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar,
encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando,
sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na
pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se
sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu
resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer
de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada,
e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros
que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o
colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto
da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés,
embora não o pudesse ver. O senhor gordo repetia que Dario
sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via
guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro
a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de
volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete
de pérola na gravata.
Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão
e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma
peixaria.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar
o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias
da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos – de seus bolsos e alinhados sobre a
camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a
essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O
carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no
corpo de Dario. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde
identificá-lo – os bolsos vazios.
(Herberto Sales (org.). Antologia escolar de contos brasileiros, s/d. Adaptado.)
A
de – com – a – com.
B
em – a – de – em.
C
em – com – a – a.
D
a – para – em – a.
E
a – a – em – em.