Questõesde UNIOESTE 2017

1
1
Foram encontradas 76 questões
ee15289d-af
UNIOESTE 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Tendo por base Esses Lopes, de João Guimarães Rosa, conto do qual foi extraído o texto abaixo, assinale a alternativa INCORRETA.


“Quero falar alto. [...] A maior prenda, que há, é ser virgem. [...] Me valia ter pai e mãe, sendo órfã de dinheiro? [...] Eu queria me chamar Maria Miss, reprovo o meu nome, de Flausina. [...] E veio aquele, Lopes, chapéu grandão, aba desabada. [...] Aguentei aquele caso corporal. [...] Varri casa, joguei o cisco para a rua, depois do enterro. [...] E os Lopes me davam sossego? Dois deles, tesos, me requerendo, o primo e o irmão do falecido. [...] Mas um, mais, porém, ainda me sobrou, Sorocabano Lopes, velhoco, o das fortes propriedades. [...] De hoje por diante, só muito casada! [...] Quero o bom-bocado que não fiz, quero gente sensível. [...] Lopes, não! – desses me arrenego.”

A
Flausina, a personagem narradora, apesar do abuso machista e de ter filhos de pais diferentes, revela-se mãe exemplar.
B
A protagonista consegue livrar-se dos Lopes e garantir sua sobrevivência mediante intriga, astúcia e ações mortais planejadas.
C
O domínio da escrita e da leitura é um dos instrumentos de que se vale Flausina para corroborar sua vingança.
D
Instantâneos da vida sertaneja, costumes, ambiente e personagens do sertão são representados a partir de uma técnica estética inovadora.
E
Subjacente ao discurso da mulher que se vinga das humilhações sofridas, está o discurso do prazer pelas desmedidas vinganças praticadas.
ee0bd41d-af
UNIOESTE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base no texto abaixo, assinale a alternativa CORRETA.



“O fato mais importante de sua vida é sem dúvida votar no governo. [...] Vota. Não sabe em quem, mas vota. [...] O sentimento de pátria lhe é desconhecido. Não tem sequer a noção do país em que vive. [...] Em matéria de civismo, não sobe de ponto. [...] A sua medicina corre parelhas com o civismo. [...] O veículo usual das drogas é sempre a pinga – meio honesto de render homenagem à deusa Cachaça. [...] Só ele não fala, não canta, não ri, não ama.”

A
O texto, extraído do romance Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, ironiza o povo brasileiro, cuja indolência e falta de patriotismo envergonham o País.
B
O narrador de Lavoura arcaica descreve a vida dos agregados, na fazenda do pai, interesseiros e preguiçosos, vítimas do álcool e da pobreza.
C
Raduan Nassar, na descrição de um de seus personagens, critica o congressista brasileiro, corrupto e drogado, sempre pronto a defender o governo.
D
O fragmento faz parte da crônica/ conto Urupês, em que Monteiro Lobato descreve o Jeca Tatu, tecendo críticas violentas ao caboclo brasileiro.
E
No texto em questão, Monteiro Lobato, conhecido por suas obras infantis, defende a nacionalização do petróleo em detrimento de políticos medíocres e puxa-sacos.
ee106e64-af
UNIOESTE 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Qual das afirmativas NÃO é procedente em relação ao romance Fogo morto, de José Lins do Rego?

A
Ambientado na região açucareira do nordeste, na Várzea do Rio Paraíba, seu autor integra a geração regionalista dos anos 30.
B
É dividido em quatro partes, centradas, respectivamente nos seguintes temas: Mestre Zé Amaro; Maria Bonita e os cangaceiros; O coronel e o lobisomem; A usina do seu Lula de Holanda.
C
Evidencia o tema da contestação armada à ordem vigente, representado pelo cangaço e o bando de Antônio Silvino.
D
A educação para o casamento e a desintegração familiar caracterizaram a trágica condição das moças solteiras, a exemplo de Marta e Neném.
E
Traça a história completa da ascensão à decadência de uma casa e sua família, cujo símbolo é o engenho Santa Fé e seus proprietários.
ee07002b-af
UNIOESTE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base no poema abaixo, assinale a alternativa INCORRETA.


4º MOTIVO DA ROSA – Cecília Meireles



Não te aflijas com a pétala que voa:

também é ser, deixar de ser assim.


Rosas verás, só de cinza franzida,

mortas, intactas pelo teu jardim.


Eu deixo aroma até nos meus espinhos,

ao longe, o vento vai falando em mim.


E por perder-me é que me vão lembrando,

por desfolhar-me é que não tenho fim.


A
As palavras do poema, na maioria, têm sentido metafórico e, conotativamente, “rosa” simboliza a mulher.
B
O poema enaltece a beleza da juventude – rosa/mulher – que, por não perder suas pétalas – atrativos –, sempre será lembrada.
C
As antíteses dos versos 2, 7 e 8 acentuam o dualismo da relação morte e vida, fim e renascimento.
D
Formado por quatro dísticos, o poema se organiza em forma de apóstrofe a um interlocutor não definido.
E
Em termos de ritmo, a segunda estrofe diferencia-se das demais.
ee0237f1-af
UNIOESTE 2017 - Literatura - Simbolismo, Parnasianismo, Escolas Literárias

Tendo em vista os tercetos abaixo e os poemas de onde foram extraídos, O Incêndio de Roma e Sinfonias do Ocaso, bem como seus respectivos autores, Olavo Bilac e Cruz e Sousa, assinale a alternativa INCORRETA.


“Nero, com o manto grego ondeado ao ombro, assoma
Entre os libertos, e ébrio, engrinaldada a fronte,
Lira em punho, celebra a destruição de Roma”.


“Ah! por estes sinfônicos ocasos
A terra exala aromas de áureos vasos,
Incensos de turíbulos divinos”.

A
A impassibilidade de Nero (1º terceto) perante o incêndio devastador pode ser interpretada como a representação ideal do artista na estética parnasiana.
B
A destruição de Roma (1º terceto) alude a um fato histórico e faz do Imperador Nero a representação de um louco.
C
Ao contrário de Olavo Bilac, Cruz e Sousa conseguiu vencer os preconceitos e sobrepor-se ao jugo de uma sociedade hostil e escravocrata.
D
A exploração da musicalidade, de assonâncias e de aliterações e a presença de vocabulário litúrgico são comuns na poesia de Cruz e Sousa.
E
A percepção do objeto (pôr do sol) não pela visão, mas pela audição – sinestesia – caracteriza o poema aludido no 2º terceto.
edf05bc2-af
UNIOESTE 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

De acordo com o texto, escolha a alternativa INCORRETA.

Are video games the next big college sport?

New kinds of competitors are joining student athletes at colleges and universities around the country. But not everyone agrees that these video game players are taking part in a sport. Sports are an established part of college life and a source of income for some schools. The football stadium at the University of Michigan in Ann Arbor, for example, holds over 107,000 people. It is one of the largest sports stadiums in the world!

Like most traditional college sports, video game competitions involve two or more teams of students officially representing their schools. Team members wear clothing with their names and school colors. They even have coaches giving them advice on how best to win.

However, there is no running or jumping or hitting other players. In fact, these new events are different from any traditional athletic activity. They are called esports, and they take place not in the real world, but in computers or other video game systems.

Professional video game competitions have been popular around the world for years. Teams and individuals compete for prize money and awards in strategic military combat games like Starcraft and one-on-one fighting games like Street Fighter. 
Fonte: adaptado de < https://app.engoo.com/daily-news/article/are-video-games-the-next-big-collegesport/xAFD2HW1EeePT98egCHuDw
A
Nos Estados Unidos, os esportes são considerados investimentos lucrativos para algumas escolas e universidades.
B
A palavra sports não possui o mesmo significado que esports.
C
Nos Estados Unidos, encontra-se um dos maiores estádios esportivos do mundo.
D
As competições profissionais de videogames são pouco conhecidas mundialmente.
E
As competições profissionais de videogames possuem semelhanças e diferenças em relação às atividades atléticas tradicionais.
edf9baa6-af
UNIOESTE 2017 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

Tendo em vista a Carta XVII ao Rei D. Afonso VI, escrita pelo Pe. Antônio Vieira, assinale a alternativa que NÃO condiz com as afirmações do autor.

A
Aponta injustiças e tiranias impostas, afirmando que no espaço de quarenta anos se mataram e se destruíram, pela costa e sertões desta terra, mais de dois milhões de índios.
B
Solicita ao Rei não apenas a firmeza da lei, mas a necessidade de castigo aos que a violarem, e afirma que há religiosos corruptos que apregoam e fazem o contrário do que deveriam fazer
C
Insinua, em tom profético, que Deus castiga os reis injustos, e exemplifica que puniu o Faraó do Egito, tirando-lhes os primogênitos, por este consentir no cativeiro do povo hebreu.
D
Pede ao Rei que envie mais governadores e capitães-mores, tão decentes quanto os que aqui estão, pois só esses conseguem refrear a ganância e a imoralidade dos portugueses.
E
Afirma que os índios livres das aldeias, assistidos pelos missionários, estão tão bem instruídos na doutrina cristã quanto os portugueses que melhor a dominam.
edfdf0a2-af
UNIOESTE 2017 - Literatura - Modernismo, Realismo, Escolas Literárias

Com base nos contos e o que se declara a respeito, assinale a alternativa INCORRETA.

A
Em alusão à escravidão negra, os dois contos de Machado de Assis – Pai Contra Mãe e O Caso da Vara – tematizam o universo do interesse pessoal sobrepondo-se ao compromisso moral.
B
Ao concluir o conto O Enfermeiro com a frase “Bem-aventurados os que possuem, porque eles serão consolados”, Machado de Assis denuncia o poder corruptor da riqueza, capaz de aplacar o remorso da consciência de Procópio, o protagonista.
C
O fantástico e o absurdo estão presentes na metáfora burocrática e impessoal d’O arquivo – conto homônimo de Victor Giudice – para explicitar a reificação humana.
D
Os dois contos de Simões Lopes Neto envolvem paixão e morte: No Manantial, a donzela Maria Altina é o motivo da violenta obsessão de Chicão; em O Negro Bonifácio, a violência chega ao clímax no ato selvagem de castração infligido por Tudinha ao negro Bonifácio.
E
Em O Homem que Sabia Javanês, por meio do personagem Policarpo, Lima Barreto critica o patriotismo corrupto e propõe três projetos capazes de salvar o País: cultural, agrícola e político.
edf58571-af
UNIOESTE 2017 - Inglês - Aspectos linguísticos | Linguistic aspects, Interpretação de texto | Reading comprehension

Mark the CORRECT alternative, according to the text.

Are video games the next big college sport?

New kinds of competitors are joining student athletes at colleges and universities around the country. But not everyone agrees that these video game players are taking part in a sport. Sports are an established part of college life and a source of income for some schools. The football stadium at the University of Michigan in Ann Arbor, for example, holds over 107,000 people. It is one of the largest sports stadiums in the world!

Like most traditional college sports, video game competitions involve two or more teams of students officially representing their schools. Team members wear clothing with their names and school colors. They even have coaches giving them advice on how best to win.

However, there is no running or jumping or hitting other players. In fact, these new events are different from any traditional athletic activity. They are called esports, and they take place not in the real world, but in computers or other video game systems.

Professional video game competitions have been popular around the world for years. Teams and individuals compete for prize money and awards in strategic military combat games like Starcraft and one-on-one fighting games like Street Fighter. 
Fonte: adaptado de < https://app.engoo.com/daily-news/article/are-video-games-the-next-big-collegesport/xAFD2HW1EeePT98egCHuDw
A
In the sentence, […]video game competitions involve two or more teams of students officially representing their schools, the word their is related to competitions.
B
Taking part, take place and holds over are phrasal verbs meaning being involved, happen and maintains, respectively.
C
In the sentence They even have coaches giving them advice on how best to win, the word even can be translated into Portuguese as ainda assim.
D
In the second paragraph, representing e clothing are verbs.
E
The sentence, However, there is no running or jumping or hitting other players, expresses the idea of a difference between traditional athletic activities and the video game events.
edd79696-af
UNIOESTE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o texto, assinale a alternativa INCORRETA:

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml
A
O autor assume que, com o crescimento da cultura pet, os casais que têm um cachorro terão novos direitos.
B
As propostas de pessoas tidas como descoladas e bacanas são, muitas vezes, ridículas.
C
A fim de lutar contra o trabalho escravo, as mulheres pertencentes às tipologias descoladas e bacanas usam discursos de economia colaborativa.
D
Trabalhar em troca de casa e comida é mais ridículo que trabalhar de graça para uma marca famosa que combate a fome na África.
E
Pautas criativas e terminologias chiques dos descolados e bacanas tornam ridículo o mundo de hoje.
edeb9f1c-af
UNIOESTE 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

No texto, o autor afirma que

What Parents Can Do to Nurture Good Writers

Steve Graham, a professor at Arizona State University’s Teachers College, has been researching how young people learn to write for more than 30 years. He is a co-author of numerous books on writing instruction, including “Powerful Writing Strategies for All Students.”
How does reading at home help children become better writers?
is really critical, but it’s not enough. We don’t have much evidence that if you just read more, you’ll be a better writer. But analyzing text does make a difference. So when we read to kids, we can also have conversations with them about the author’s craft. How did this author make this place seem real in terms of description? What words did they use? How did they present this idea or this argument?
Should a parent correct a child’s writing, or just be encouraging?
Sometimes when kids come to you to share what they’re writing, they’re not coming for feedback. They are coming for affirmation. It’s really important we emphasize first and foremost what we really like about it. And if you’re going to give feedback, just pick one or two things. English teachers — and parents are guilty of this, too — sometimes overwhelm kids with more feedback than they can absorb all at once. The other thing that’s really important, particularly for parents, is to remember that they don’t own this piece. It’s their child’s.
What should parents look for to assess the writing instruction at their child’s school?
After about third grade, very little time is devoted to explicit writing instruction. It’s like we’ve imagined that kids have acquired what they need to know to be good writers by then! In middle and high school, the most common activities are fill-in-the-blanks on worksheets, writing single sentences, making lists or writing a paragraph summary. When you start talking about persuasive essays or an informative paper, those things occur infrequently in English class and even less so in social studies and science. So the first questions are: “Is my kid writing at school, and was he given writing assignments to work on at home? Do those require writing more extended thoughts for the purposes of analysis and interpretation?” That’s what they need to be able to do for college.
Fonte: adaptado de < https://www.nytimes.com/2017/08/02/education/edlife/parents-children-writing.html

A
há evidências que sustentam a ideia de que uma pessoa que lê mais terá mais habilidade na escrita.
B
os professores de inglês e os pais deveriam emitir mais comentários sobre a redação dos alunos, a fim de contribuírem nesse processo.
C
os pais devem auxiliar na produção escrita de seus filhos, apontar vários problemas evidenciados e fazer as devidas sugestões.
D
atividades como preenchimento de lacunas, redação de sentenças soltas, resumo e confecção de listas são os conteúdos que mais contribuem para a preparação do aluno para a faculdade.
E
o professor Steve Graham, da Universidade Estadual do Arizona, tem se dedicado a pesquisar estratégias de escrita de jovens por mais de trinta anos.
edd3ed09-af
UNIOESTE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Uso das aspas, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando as palavras entre aspas no texto, assinale a alternativa em que estas NÃO criam
efeito de ironia sobre os termos aspeados:

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml
A
“E esse ‘direito’ será uma exigência do capitalismo consciente”.
B
“Uma nova ‘proposta’ é oferecer sua casa ‘de graça’ para pessoas morarem com você”.
C
“Expressões como ‘proposta’ e ‘projeto’ são essenciais se você quer se tornar uma pessoa descolada e bacana”.
D
“Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a ‘graça’ de trabalhar de graça para uma marca famosa”.
E
“Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de ‘empoderamento’ das mulheres”.
ede7af66-af
UNIOESTE 2017 - Inglês - Tempos Verbais | Verb Tenses, Pronome demonstrativo | Demonstrative pronoun, Verbos modais | Modal verbs, Voz Ativa e Passiva | Passive and Active Voice, Interpretação de texto | Reading comprehension, Pronomes | Pronouns

Mark the INCORRECT alternative.

What Parents Can Do to Nurture Good Writers

Steve Graham, a professor at Arizona State University’s Teachers College, has been researching how young people learn to write for more than 30 years. He is a co-author of numerous books on writing instruction, including “Powerful Writing Strategies for All Students.”
How does reading at home help children become better writers?
is really critical, but it’s not enough. We don’t have much evidence that if you just read more, you’ll be a better writer. But analyzing text does make a difference. So when we read to kids, we can also have conversations with them about the author’s craft. How did this author make this place seem real in terms of description? What words did they use? How did they present this idea or this argument?
Should a parent correct a child’s writing, or just be encouraging?
Sometimes when kids come to you to share what they’re writing, they’re not coming for feedback. They are coming for affirmation. It’s really important we emphasize first and foremost what we really like about it. And if you’re going to give feedback, just pick one or two things. English teachers — and parents are guilty of this, too — sometimes overwhelm kids with more feedback than they can absorb all at once. The other thing that’s really important, particularly for parents, is to remember that they don’t own this piece. It’s their child’s.
What should parents look for to assess the writing instruction at their child’s school?
After about third grade, very little time is devoted to explicit writing instruction. It’s like we’ve imagined that kids have acquired what they need to know to be good writers by then! In middle and high school, the most common activities are fill-in-the-blanks on worksheets, writing single sentences, making lists or writing a paragraph summary. When you start talking about persuasive essays or an informative paper, those things occur infrequently in English class and even less so in social studies and science. So the first questions are: “Is my kid writing at school, and was he given writing assignments to work on at home? Do those require writing more extended thoughts for the purposes of analysis and interpretation?” That’s what they need to be able to do for college.
Fonte: adaptado de < https://www.nytimes.com/2017/08/02/education/edlife/parents-children-writing.html

A
The three fragments Has been researching, you start talking and they’re not coming are used in two verb tenses: present perfect continuous and simple present continuous.
B
Was he given and very little time is devoted are written in the passive voice, but you’re going to give feedback is reported in the active voice.
C
In the question Do those require writing more extended thoughts for the purposes of analysis and interpretation?, the demonstrative pronoun refers to writing assignments
D

In the excerpts we can also have conversations and what should parents look for, two modal verbs are used, can as possibility and should as advisability.

E
In the sentence After about third grade, very little time is devoted to explicit writing instruction, it is possible to be inferred that more writing should be practiced in class.
ede279ea-af
UNIOESTE 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

A partir do texto acima, assinale a alternativa que contém a ideia central do texto.

What Parents Can Do to Nurture Good Writers

Steve Graham, a professor at Arizona State University’s Teachers College, has been researching how young people learn to write for more than 30 years. He is a co-author of numerous books on writing instruction, including “Powerful Writing Strategies for All Students.”
How does reading at home help children become better writers?
is really critical, but it’s not enough. We don’t have much evidence that if you just read more, you’ll be a better writer. But analyzing text does make a difference. So when we read to kids, we can also have conversations with them about the author’s craft. How did this author make this place seem real in terms of description? What words did they use? How did they present this idea or this argument?
Should a parent correct a child’s writing, or just be encouraging?
Sometimes when kids come to you to share what they’re writing, they’re not coming for feedback. They are coming for affirmation. It’s really important we emphasize first and foremost what we really like about it. And if you’re going to give feedback, just pick one or two things. English teachers — and parents are guilty of this, too — sometimes overwhelm kids with more feedback than they can absorb all at once. The other thing that’s really important, particularly for parents, is to remember that they don’t own this piece. It’s their child’s.
What should parents look for to assess the writing instruction at their child’s school?
After about third grade, very little time is devoted to explicit writing instruction. It’s like we’ve imagined that kids have acquired what they need to know to be good writers by then! In middle and high school, the most common activities are fill-in-the-blanks on worksheets, writing single sentences, making lists or writing a paragraph summary. When you start talking about persuasive essays or an informative paper, those things occur infrequently in English class and even less so in social studies and science. So the first questions are: “Is my kid writing at school, and was he given writing assignments to work on at home? Do those require writing more extended thoughts for the purposes of analysis and interpretation?” That’s what they need to be able to do for college.
Fonte: adaptado de < https://www.nytimes.com/2017/08/02/education/edlife/parents-children-writing.html

A
Como os jovens aprendem a escrever.
B
A contribuição dos pais no processo de desenvolvimento da escrita de seus filhos, tornando-os bons escritores.
C
A importância da leitura em casa, a fim de que as crianças tenham maior habilidade na escrita.
D
A efetiva atuação dos pais no processo de correção da escrita de seus filhos.
E
Diferentes estratégias de escrita acessíveis aos alunos.
edde8e1b-af
UNIOESTE 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Mark the INCORRECT alternative, according to the text.

How does Hurricane Harvey compare with Katrina? Here’s what we know

Although it is still unfolding, Harvey, now a tropical storm, evokes comparisons to Hurricane Katrina in 2005. Here’s a quick rundown of what we know about similarities and differences between the two.

    • The Cities
Katrina: Before the storm, New Orleans was a small city of about 455,000 people that lay in large part below sea level, ostensibly protected by a system of levee walls. Its population never fully recovered from the evacuation and destruction and remains below 400,000.
Harvey: Houston is a sprawling, car-dependent, low-lying but not below sea level city. It has a population of more than two million people, with a system of bayous and waterways to manage flooding.

   • The Storms
Katrina: It made landfall near the Louisiana/Mississippi border on Aug. 29, 2005, as a Category 3 storm and measured 350 miles across. However, the relatively low classification, was deceptive because Katrina produced the highest storm surge ever recorded in the U.S.
Harvey: It made landfall in Rockport, Tex., on Friday as a Category 4 storm, measuring 200 miles across, but was quickly downgraded. As of Monday, it was expected to linger for days, causing the National Weather Service to warn, “This event is unprecedented and all impacts are unknown.”

     • Deaths and Damage
Katrina: One of the deadliest hurricanes ever to strike the U.S., Katrina was responsible for 1,833 deaths, and some bodies were untouched for days. The storm inflicted more than $100 billion in damage, with most of it caused by wind, storm surge and the failure of the levees. Harvey: Local officials have reported at least 10 deaths in Texas since the storm began, but heavy rains and flooding are expected to continue at least through Friday. Most of the damage could be caused by flooding. As for the economy, the Gulf region’s capacity as an oil and gas does not appear to have been seriously compromised.

  • Assistance
Katrina: The storm displaced over a million people and damaged or destroyed 275,000 homes. Almost a million households received individual assistance from the Federal Emergency Management Agency.
Harvey: We don’t know yet how many people will be forced out of their homes. But the vast majority of homes in Harvey’s path are not insured against flooding, according to figures from the National Flood Insurance Program. It is estimated that 450,000 people were likely to seek federal aid. 
Fonte: adaptado de < https://www.nytimes.com/2017/08/28/us/hurricane-katrina-harvey.html>

A
The words ostensibly, fully, seriously, likely and quickly are all adverbs.
B
In the excerpt this event is unprecedented and all impacts are unknown, the author says that não há precedentes para tal evento e todos os impactos são desconhecidos, when reported in Portuguese.
C
In the first paragraph, the word rundown could be replaced by report without affecting the meaning.
D
In the first comparison between Katrina and Harvey, describing the cities, the words cardependent and sprawling are adjectives.
E
Storm surge means a violent storm with very high winds.
eddb3020-af
UNIOESTE 2017 - Inglês - Tradução | Translation

Considerando o texto, assinale a alternativa que melhor traduz o trecho: Houston is a sprawling, car-dependent, low-lying but not below sea level city

How does Hurricane Harvey compare with Katrina? Here’s what we know

Although it is still unfolding, Harvey, now a tropical storm, evokes comparisons to Hurricane Katrina in 2005. Here’s a quick rundown of what we know about similarities and differences between the two.

    • The Cities
Katrina: Before the storm, New Orleans was a small city of about 455,000 people that lay in large part below sea level, ostensibly protected by a system of levee walls. Its population never fully recovered from the evacuation and destruction and remains below 400,000.
Harvey: Houston is a sprawling, car-dependent, low-lying but not below sea level city. It has a population of more than two million people, with a system of bayous and waterways to manage flooding.

   • The Storms
Katrina: It made landfall near the Louisiana/Mississippi border on Aug. 29, 2005, as a Category 3 storm and measured 350 miles across. However, the relatively low classification, was deceptive because Katrina produced the highest storm surge ever recorded in the U.S.
Harvey: It made landfall in Rockport, Tex., on Friday as a Category 4 storm, measuring 200 miles across, but was quickly downgraded. As of Monday, it was expected to linger for days, causing the National Weather Service to warn, “This event is unprecedented and all impacts are unknown.”

     • Deaths and Damage
Katrina: One of the deadliest hurricanes ever to strike the U.S., Katrina was responsible for 1,833 deaths, and some bodies were untouched for days. The storm inflicted more than $100 billion in damage, with most of it caused by wind, storm surge and the failure of the levees. Harvey: Local officials have reported at least 10 deaths in Texas since the storm began, but heavy rains and flooding are expected to continue at least through Friday. Most of the damage could be caused by flooding. As for the economy, the Gulf region’s capacity as an oil and gas does not appear to have been seriously compromised.

  • Assistance
Katrina: The storm displaced over a million people and damaged or destroyed 275,000 homes. Almost a million households received individual assistance from the Federal Emergency Management Agency.
Harvey: We don’t know yet how many people will be forced out of their homes. But the vast majority of homes in Harvey’s path are not insured against flooding, according to figures from the National Flood Insurance Program. It is estimated that 450,000 people were likely to seek federal aid. 
Fonte: adaptado de < https://www.nytimes.com/2017/08/28/us/hurricane-katrina-harvey.html>

A
Houston é uma cidade em desenvolvimento, dependente de carros, um pouco abaixo do nível do mar.
B
Houston é uma cidade em desenvolvimento, dependente de carros, com baixa altitude, mas não abaixo do nível do mar.
C
Houston é promissora, dependente de carros, com baixa altitude, mas não abaixo do nível do mar da cidade.
D
Houston é desenvolvida, dependente de carros, com baixa altitude, mas não abaixo do nível do mar da cidade.
E
Houston é uma cidade espalhada, dependente de carros, com baixa altitude, mas não abaixo
do nível do mar.
edc8d7b6-af
UNIOESTE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque a alternativa que NÃO corresponde ao texto.

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml
A
O autor é irônico, ao descrever as pessoas descoladas e bacanas como pessoas de alma mais avançada.
B
A preocupação da Igreja com farinha sem glúten na hóstia não é verdadeira.
C
Os colados e canas nunca deixarão de sê-lo; isso fica comprovado com a passagem que equipara uma possível ascensão desses indivíduos ao vinil ou ao filtro de barro.
D
O texto permite inferir que o McDonald’s não é um lugar de comidas saudáveis.
E
O autor hostiliza a imagem do papa, ao dizer que ele é uma pessoa de poucas preocupações.
edd0cbcd-af
UNIOESTE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o texto, marque a alternativa CORRETA.

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml
A
Devido à lei trabalhista, fica barato posar de empresa descolada e bacana.
B
Cada vez mais casais que têm um filho só adotam um cachorro para acompanhá-lo.
C
O capitalismo consciente surgiu para garantir direitos de igualdade aos animais, como os cachorros vira-latas.
D
O leitor deve desconfiar de algumas propostas de formas solidárias de economia.
E
Na China, as propostas de economia colaborativa são solidárias, diferentemente das oferecidas pelas marcas famosas da África.
edcd85e5-af
UNIOESTE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para o autor, um dos motivos para compreender a sociedade como ridícula está no fato de ela

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml
A
transformar causas banais em assuntos importantes.
B
hostilizar a rede de comidas do McDonald’s.
C
dar mais valor aos animais do que aos seres humanos.
D
não respeitar a igreja católica.
E
ser solidária.
edc3f19d-af
UNIOESTE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o texto, pode-se AFIRMAR que

DESCOLADOS E BACANAS ADOTAM VIRA-LATAS
E PEDEM HÓSTIA 'GLUTEN FREE'

        A tipologia humana contemporânea chama a atenção pelo ridículo. Descolados e bacanas são pessoas que têm hábitos, afetos e disposições de alma mais avançados do que os "colados" e os "canas".
       Estes são gente que não consegue acompanhar os progressos sociais e se perdem diante das novas formas de economia, de sociabilidade e de direitos afetivos. Vejamos alguns exemplos dessa tipologia dos descolados e bacanas. Se você não se enquadrar, não chore. Ser um "colado" ou "cana" um dia poderá ascender à condição vintage, semelhante ao vinil ou ao filtro de barro.
         A busca de uma alimentação saudável é um traço de descolados e bacanas. Um modo rápido e preciso de identificá-los é usar a palavra "McDonald's" perto deles. Se a pessoa começar a gritar de horror ou demonstrar desprezo, você está diante de um descolado e bacana. Se você não entender o horror e o desprezo dela pelo McDonald's, você é um "colado" e um “cana”.
       Essa busca pela alimentação segura bateu na porta de Jesus, coitado. A demanda dos católicos descolados e bacanas é que o corpo de Cristo venha sem glúten. Uma hóstia "gluten free". O papa, seguramente uma pessoa desocupada, teve que se preocupar com o corpo de Cristo sem glúten. A commoditização da religião, ou seja, a transformação da religião em produto, um dia chegaria a isso: que Jesus emagreça seus fiéis.
         Um segundo tipo de descolado e bacana é aquele pai que fica lambendo o filho pra todo mundo achar que ele é um "novo homem". Esse "novo homem" é, na verdade, um mito pra cobrir a desarticulação crescente das relações entre homem e mulher. Homens cuidam de filhos há décadas, mas agora pai que cuida de filho virou homem descolado e bacana, com direito à licença-paternidade de 40 dias, dada por empresas descoladas e bacanas.
        Além de tornar o emprego ainda mais caro (coisa que a lei trabalhista faz, inviabilizando o emprego no país), a sorte dessas empresas é que as pessoas cada vez mais se separam antes de ter filhos. As que não se separam, por sua vez, ou têm um filho só ou um cachorro. Logo, fica barato posar de empresa descolada e bacana. Queria ver se a moçada fosse corajosa como os antigos e tivesse cinco filhos por casal. Com o crescimento da cultura pet, logo empresas descoladas e bacanas darão licença de uma semana quando o cachorro do casal ficar doente. E esse "direito" será uma exigência do capitalismo consciente. Aliás, descolados e bacanas adotam cachorros vira-latas para comprovar seu engajamento contra a desigualdade social animal.
       Um terceiro tipo de gente descolada e bacana é o praticante de formas solidárias de economia. Este talvez seja o tipo mais descolado e bacana dos descritos até aqui nessa tipologia de bolso que ofereço a você, a fim de que aprenda a se mover neste mundo contemporâneo tão avançado em que vivemos.
        Uma nova "proposta" (expressões como "proposta" e "projeto" são essenciais se você quer ser uma pessoa descolada e bacana) é oferecer sua casa "de graça" para pessoas morarem com você. Calma! Se o leitor for alguém minimamente inteligente, desconfiará dessa proposta. Algumas dessas propostas ainda vêm temperadas com um discurso de "empoderamento" das mulheres que colaborariam umas com as outras. Explico.
       Imagine que uma mãe single ofereça um quarto na casa dela para outra mulher em troca de ela cuidar do maravilhoso e criativo filho pequeno dessa mãe single. Entendeu? Sim, trabalho escravo empacotado pra presente.
        Gourmetizado dentro de um discurso de "solidariedade feminina" e economia colaborativa. Na prática, você trabalharia em troca de casa e comida. Essa proposta é ainda mais ridícula do que aquela em que você, jovem, recebe a "graça" de trabalhar de graça pra um marca famosa que combate a fome na África em troca de experiência e para enriquecer seu "book". Na China eles são mais solidários do que isso, você ganharia pelo menos um dólar.
       Sim, o mundo contemporâneo é ridículo de doer. Com suas modinhas e terminologias chiques. Coitada da esquerda que abraça essas pautas criativas. Saudades do Lênin?


(Por Luiz Felipe Pondé. Folha de S. Paulo, 31 de Julho de 2017).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2017/07/1905751-descolados-ebacanas-adotam-vira-latas-e-pedem-hostia-gluten-free.shtml
A
a expressão Descolados e bacanas não estabelece uma relação de contradição com as expressões colados e os canas.
B
os descolados e bacanas são comprovadamente mais saudáveis que os colados e os canas.
C
os colados e os canas são pessoas menos evoluídas, porque deixam os filhos unicamente sob o cuidado das mães.
D
há empresas descoladas e bacanas que garantem o direito à licença-paternidade.
E
os pais que lambem seus filhos são aqueles que cuidam da criança, algo que não acontecia antigamente.