Analise a seguinte tirinha:

Ela faz uma crítica aos meios de comunicação de massa empregados pela indústria cultural que
valoriza a

Rodrigo Duarte, um destacado intérprete da Escola de Frankfurt no Brasil, afirma que, na indústria cultural, “encontram-se embutidos atos de violência, oriundos do comprometimento tanto econômico quanto ideológico da indústria cultural com o status quo: ela precisa, por um lado, lucrar, justificando sua posição de próspero ramo de negócios; por outro, ela tem de ajudar a garantir a adesão das massas diante da situação precária em que elas se encontram no capitalismo tardio”.
.DUARTE, Rodrigo. Indústria Cultural: uma introdução. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, p. 49.
Leia a tirinha a seguir:
Ela apresenta o poder que a mídia exerce sobre as pessoas, criando a ideologia e a cultura de massa, valiosas para a organização da sociedade capitalista.
Refletindo sobre a relação entre esses dois conceitos sociológicos, é CORRETO afirmar que
“[...] Cada filme é apresentação do filme seguinte, que promete reunir outra vez mais a mesma dupla sob o mesmo céu exótico: quem chega atrasado fica sem saber se assiste ao “em breve neste cinema” ou ao filme propriamente dito. O caráter de montagem da indústria cultural, a fabricação sintética e guiada dos seus produtos, industrializada não só no estúdio cinematográfico, mas virtualmente, ainda na compilação das biografias baratas, nas pesquisas romanceadas e nas canções, adapta-se a priori à propaganda. Já que o momento particular tornou-se separável e fungível, descartado mesmo tecnicamente de qualquer nexo significativo, ele se pode prestar a finalidades externas à obra. O efeito, o achado, o exploit isolado e repetível, ligou-se para sempre a exposição de produtos para fins publicitários, e hoje cada primeiro plano de uma atriz é uma “propaganda” de seu nome, cada motivo de sucesso o plug da sua melodia. Técnica e economicamente, propaganda e indústria cultural mostram-se fundidas. [...]”.
(Fonte: ADORNO, T. Industria cultural. Trad. Jorge Matos Brito de Almeida. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p.40-41)
Theodor Adorno (1903-1969) é um dos nomes célebres da Escola de Frankfurt. Quanto à postura assumida por ele ao analisar o fenômeno da indústria cultural, suas práticas e efeitos como realidade social, assinale a afirmativa correta.
Observe a charge a seguir:
Disponivel em: http://osquadrinhos.blogspot.com.br/2012/01/sessao-charges-tiras-bira-dantas.html
A tira acima possibilita-nos refletir sobre os meios de comunicação de massa e a
influência que exercem sobre os indivíduos. Um dos grandes teóricos da
chamada Escola de Frankfurt, Teodor Adorno, dedicou parte de sua obra à
análise deste tema. Com base nos seus conhecimentos sobre a Escola de
Frankfurt, marque a alternativa correta.
Considerando a charge e a relação que se estabelece entre a globalização e a cultura, é incorreto afirmar que:
Leia o texto a seguir.
As reações mais íntimas das pessoas estão tão completamente reificadas para elas próprias que a ideia de algo peculiar a elas só perdura na mais extrema abstração: personality significa para elas pouco mais que possuir dentes deslumbrantemente brancos e estar livres do suor nas axilas e das emoções. Eis aí o triunfo da publicidade na indústria cultural.
(ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. p.138.)
A respeito da relação entre Indústria Cultural, esvaziamento do sentido da experiência e superficialização da personalidade, assinale a alternativa correta.
(Disponível em:<https://sociologiareflexaoeacao.files.wordpress.com/2015/07/cena-cotidiana-autor-desconhecidofacebook.jpg>
O ensaio “Indústria Cultural: o esclarecimento como mistificação das massas”, de Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, publicado originalmente em 1947, é considerado um dos textos essenciais do século XX que explicam o fenômeno da cultura de massa e da indústria do entretenimento. É uma das várias contribuições para o pensamento contemporâneo do Instituto de Pesquisa Social fundado na década de 1920, em Frankfurt, na Alemanha. Um ponto decisivo para a compreensão do conceito de “Indústria Cultural” é a questão da autonomia do artista em relação ao mercado.
Assim, sobre o conceito de “Indústria Cultural” é CORRETO afirmar.
Em nenhuma outra época o corpo magro adquiriu um sentido de corpo ideal e esteve tão em evidência como nos dias atuais: esse corpo, nu ou vestido, exposto em diversas revistas femininas e masculinas, está na moda: é capa de revistas, matérias de jornais, manchetes publicitárias, e se transformou em sonho de consumo para milhares de pessoas. Partindo dessa concepção, o gordo passa a ter um corpo visivelmente sem comedimento, sem saúde, um corpo estigmatizado pelo desvio, o desvio pelo excesso. Entretanto, como afirma a escritora Marylin Wann, é perfeitamente possível ser gordo e saudável. Frequentemente os gordos adoecem não por causa da gordura, mas sim pelo estresse, pela opressão a que são submetidos.
VASCONCELOS, N. A.; SUDO, I.; SUDO, N. Um peso na alma: o corpo gordo e a mídia. Revista Mal-Estar e Subjetividade, n. 1, mar. 2004 (adaptado).
No texto, o tratamento predominante na mídia sobre a relação entre saúde e corpo recebe a seguinte crítica:
O ALTO CUSTO DA ROUPA BARATA
“O barato que sai caro.” Esse popular clichê fica
nítido no documentário The true cost (“o verdadeiro
custo”), do diretor Andrew Morgan, que investiga
as práticas inconsequentes da indústria da moda
ao inundar o mercado com roupas de baixo preço
e quase descartáveis. O filme denuncia que alguém
paga o preço para uma roupa custar muito barato,
mostrando histórias chocantes, como um vilarejo
em que há uma grande incidência de crianças
nascidas com deficiências mentais e físicas devido
aos resíduos da indústria têxtil que poluem as
águas da região. Mas o documentário também
traz uma contraposição: a ação de pessoas que
estão trabalhando para mudar essa realidade,
como a inglesa Safia Minney, uma das pioneiras do
conceito de “comércio justo” no mundo.
O conceito de “comércio justo”, mencionado no texto, engloba o compromisso de viabilizar que o preço pago por uma mercadoria resulte nas seguintes garantias: