Questõesde UFU-MG sobre Português
Analise a presença da partícula se nos exemplos abaixo. A seguir, faça a correspondência dos
exemplos com as explicações dadas.
I. Se você não chegar cedo, teremos de improvisar um apresentador para o recital.
II. Com tantos problemas, vive-se um dia de cada vez.
III. Os irmãos, João e Luísa, deram-se as mãos.
IV. Naquele condomínio, vendem-se casas.
( ) O se, no exemplo, indica que a frase está na voz passiva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada
por outro agente.
( ) O se, nesse caso, é chamado de índice de indeterminação do sujeito. É utilizado em frases cujo
sujeito é indeterminado.
( ) O se, no exemplo, é pronome pessoal. Nesse caso, a ação envolve dois sujeitos, sendo que um
pratica a ação sobre o outro e, portanto, ambos sofrem a consequência da ação praticada.
( ) O se, nesse caso, indica uma condição para a oração principal.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Leia os trechos do diário abaixo. A seguir, numere-os de 1 a 5, de modo a organizar o texto com coesão
e coerência. Em seguida, assinale a alternativa correta.
( ) Tomara que amanhã isso não aconteça. Sobre isso, estive pensando qual profissão
gostaria de ter no futuro e não cheguei numa conclusão concreta. Uma coisa eu sei: quero
ajudar as pessoas e fazer diferença no mundo. Tenho fé nisso!!! Termino esse dia com a
frase de um autor que gosto muito, do Drummond: “Há campeões de tudo, inclusive de
perda de campeonatos.
Boa noite!
Helena
( ) No recreio, não tive coragem de falar com elas e fiquei no meu canto, lendo a matéria
de história e aproveitando para responder as questões que o prof. passou na aula
passada. Quando cheguei em casa, almocei e fiquei enfiada no quarto o dia inteiro
pensando que não quero mais voltar pra escola. Nem fome eu tive!
( ) Na sala de aula, a Ana e a Célia ficaram dando risadinhas e olhando pra mim. Depois
veio o Hugo e me disse que eu tinha um chiclete no cabelo. A minha questão foi: Quem
colocou ele ali? E porque ao invés de me falarem ficaram rindo da minha cara? Fiquei
muito chateada com a atitude delas e de outras pessoas que passavam bilhetinho
enquanto aproveitavam para olhar pra minha cabeça. Ainda bem que bateu o sinal para o
intervalo.
( ) Depois de tanto pensar, resolvi enfrentar o problema e escrevi uma carta pra Ana e
pra Célia. Acho que ficou bem legal, ainda que no texto eu não reprovei a atitude delas.
Pelo contrário, convidei elas para serem minhas amigas. Gosto delas, mas não gosto de
injustiças, de caçoar dos outros. Acho muito feio rir de um defeito ou da desgraça alheia.
Eu sei: tenho um coração mole!!!.
( ) Londrina, 05 de julho de 2013. Querido Diário, hoje já acordei com uma sensação
estranha. Talvez por ser o “dia das bruxas”. Como habitual, fui à escola e logo pude
entender que algo inusitado iria acontecer. Tivemos duas aulas vagas, pois o professor de
geografia ficou doente. Ficamos de boa na sala.
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/genero-textual-diario>. Acesso em: 03 mai. 2017. (Adaptado).
A sequência correta, de cima para baixo, é:
O Banheiro
FERNANDES, Millor. O banheiro. Disponível em: <http://releituras.com/millor_banheiro.asp>. Acesso em: 28 abr. 2017. (Fragmento)
No texto, nas linhas 11, 12 e 13, o autor usa a explicação, contida nos parênteses, para

Desafios atuais e ameaças

Disponível em: <http://www.survivalbrasil.org/povos/indios-brasileiros>. Acesso em: 28 abr. 2017.
Com base na leitura do texto e nas expressões em destaque, assinale a alternativa INCORRETA.

Por que temos de aprender Língua Portuguesa?
Essa pergunta certamente tem estado na cabeça de muitos estudantes nos mais
diversos níveis de ensino ao longo de suas caminhadas de aprendizagem, de construção
de conhecimentos, competências e habilidades. Essa enumeração de formas de
representar o desenvolvimento cognitivo também nos remete à mesma pergunta – por que
“ensinar” Língua Portuguesa?
Se nossos aprendizes são falantes nativos do idioma, por qual razão muitos deles
sentem que não conhecem sua língua materna e que não fazem um bom uso das formas
de dizer nos mais variados contextos de interação pela linguagem?
O fato é que há contingentes de analfabetos funcionais que, embora tenham sido
alfabetizados, não desenvolveram a competência de uso da língua em situações
comunicativas específicas.
Ler, compreender e produzir sentido(s). Tudo muito simples, mas há lacunas, faltam
condições para que os aprendizes de leitura e de escrita conquistem sua autonomia, para
que exerçam com plenitude a condição de sujeitos de seu dizer, de participantes ativos da
produção dos sentidos que os discursos potencializam em suas múltiplas formas.
[...] Muitos pesquisadores do campo da linguística têm defendido o ensino de língua
materna como um espaço de riqueza linguística, de diversidade de textos, que torne mais
rica e significativa a experiência com a linguagem.
Disponível em: <http://www.gazetadosul.com.br>. Acesso em: 25 abr. 2017. (Fragmento adaptado)
Com o objetivo de responder à pergunta do título do texto, o autor, no segundo parágrafo, questiona o
fato de os nativos do idioma sentirem que não conhecem sua língua materna. Infere-se que a crítica
apresentada no texto diz respeito ao papel do(a)
Sobre a obra de Mia Couto, Terra sonâmbula, depreende-se que esse texto
CAPÍTULO CVI
... Ou, mais propriamente, capítulo em que o leitor, desorientado, não pode combinar as tristezas de
Sofia com a anedota do cocheiro. E pergunta confuso: - Então a entrevista da Rua da Harmonia,
Sofia, Carlos Maria, esse chocalho de rimas sonoras e delinquentes é tudo calúnia? Calúnia do
leitor e do Rubião, não do pobre cocheiro que não proferiu nomes, não chegou sequer a contar uma
anedota verdadeira. É o que terias visto, se lesses com pausa. Sim, desgraçado, adverte bem que
era inverossímil que um homem, indo a uma aventura daquelas, fizesse parar o tílburi diante da
casa pactuada. Seria pôr uma testemunha ao crime. Há entre o céu e a terra muitas mais ruas do
que sonha a tua filosofia, – ruas transversais, onde o tílburi podia ficar esperando.
- Bem; PONTO E VÍRGULA? o cocheiro não soube compor. Mas que interesse tinha em inventar a
anedota?
Conduzira Rubião a uma casa, onde o nosso amigo ficou quase duas horas, sem o despedir; viu-o
sair, entrar no tílburi, descer logo e vir a pé, ordenando-lhe que o acompanhasse. Concluiu que era
ótimo freguês; mas, ainda assim não se lembrou de inventar nada. Passou, porém, uma senhora
com um menino, – a da Rua da Saúde – e Rubião quedou-se a olhar para ela com vistas de amor
e melancolia. Aqui é que o cocheiro o teve por lascivo, além de pródigo, e encomendou-lhe as suas
prendas. Se falou em Rua da Harmonia foi por sugestão do bairro donde vinham, e se disse que
trouxera um moço da Rua dos Inválidos, é que naturalmente transportara de lá algum, na véspera,
– talvez o próprio Carlos Maria, – ou porque lá morasse, ou porque lá tivesse a cocheira, – qualquer
outra circunstância que lhe ajudou a invenção, como as reminiscências do dia servem de matéria
aos sonhos da noite. Nem todos os cocheiros são imaginativos. Já é muito CONSERTAR? farrapos
da realidade.
Resta só a coincidência de morar na Rua da Harmonia uma das costureiras do luto. Aqui, sim,
parece um propósito do acaso. Mas a culpa é da costureira; não lhe faltaria casa mais para o centro
da cidade, se quisesse deixar a agulha e o marido. Ao contrário disso, ama-os sobre todas as
cousas deste mundo. Não era razão para que eu cortasse o episódio, ou interrompesse o livro.
ASSIS, Machado. Quincas Borba. São Paulo: Editora Globo, 1997. p. 142.
Levando-se em consideração a obra Quincas Borba e o fragmento acima, o narrador revela
CAPÍTULO CVI
... Ou, mais propriamente, capítulo em que o leitor, desorientado, não pode combinar as tristezas de Sofia com a anedota do cocheiro. E pergunta confuso: - Então a entrevista da Rua da Harmonia, Sofia, Carlos Maria, esse chocalho de rimas sonoras e delinquentes é tudo calúnia? Calúnia do leitor e do Rubião, não do pobre cocheiro que não proferiu nomes, não chegou sequer a contar uma anedota verdadeira. É o que terias visto, se lesses com pausa. Sim, desgraçado, adverte bem que era inverossímil que um homem, indo a uma aventura daquelas, fizesse parar o tílburi diante da casa pactuada. Seria pôr uma testemunha ao crime. Há entre o céu e a terra muitas mais ruas do que sonha a tua filosofia, – ruas transversais, onde o tílburi podia ficar esperando.
- Bem; PONTO E VÍRGULA? o cocheiro não soube compor. Mas que interesse tinha em inventar a anedota?
Conduzira Rubião a uma casa, onde o nosso amigo ficou quase duas horas, sem o despedir; viu-o sair, entrar no tílburi, descer logo e vir a pé, ordenando-lhe que o acompanhasse. Concluiu que era ótimo freguês; mas, ainda assim não se lembrou de inventar nada. Passou, porém, uma senhora com um menino, – a da Rua da Saúde – e Rubião quedou-se a olhar para ela com vistas de amor e melancolia. Aqui é que o cocheiro o teve por lascivo, além de pródigo, e encomendou-lhe as suas prendas. Se falou em Rua da Harmonia foi por sugestão do bairro donde vinham, e se disse que trouxera um moço da Rua dos Inválidos, é que naturalmente transportara de lá algum, na véspera, – talvez o próprio Carlos Maria, – ou porque lá morasse, ou porque lá tivesse a cocheira, – qualquer outra circunstância que lhe ajudou a invenção, como as reminiscências do dia servem de matéria aos sonhos da noite. Nem todos os cocheiros são imaginativos. Já é muito CONSERTAR? farrapos da realidade.
Resta só a coincidência de morar na Rua da Harmonia uma das costureiras do luto. Aqui, sim, parece um propósito do acaso. Mas a culpa é da costureira; não lhe faltaria casa mais para o centro da cidade, se quisesse deixar a agulha e o marido. Ao contrário disso, ama-os sobre todas as cousas deste mundo. Não era razão para que eu cortasse o episódio, ou interrompesse o livro.
ASSIS, Machado. Quincas Borba. São Paulo: Editora Globo, 1997. p. 142.
Levando-se em consideração a obra Quincas Borba e o fragmento acima, o narrador revela
Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam
tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.
– Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade,
só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar?
Ele foi simples:
– Sim, já beijei antes uma mulher.
– Quem era ela? perguntou com dor.
Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.
O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em
algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos,
finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir
– era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros. [...]
O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de
pedra, antes de todos.
De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O
primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. [...]
Ele a havia beijado.
Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo
estourando pelo rosto em brasa viva.
Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu
que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e
isso nunca lhe tinha acontecido. [...]
Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o
encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele…
Ele se tornara homem.
LISPECTOR, Clarice. O primeiro beijo. In: Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 157.(Adaptado)
O amor juvenil é tema de O primeiro beijo, de Clarice Lispector. Além disso, esse conto pode
ser interpretado como um rito de passagem e dele se entende que
Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.
– Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar?
Ele foi simples:
– Sim, já beijei antes uma mulher.
– Quem era ela? perguntou com dor.
Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.
O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir – era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros. [...]
O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.
De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. [...]
Ele a havia beijado.
Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva.
Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido. [...]
Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele…
Ele se tornara homem.
LISPECTOR, Clarice. O primeiro beijo. In: Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 157.(Adaptado)
O amor juvenil é tema de O primeiro beijo, de Clarice Lispector. Além disso, esse conto pode ser interpretado como um rito de passagem e dele se entende que
Levando-se em consideração as obras selecionadas e seus personagens, é correto afirmar
que
Em relação aos contos da obra Felicidade clandestina, de Clarice Lispector, é correto afirmar
que, no conto
Em sua última viagem aos Estados Unidos como primeira-ministra, Margaret Tatcher revelou
a George Bush: “Antes de nomear um ministro, peço-lhe para decifrar um enigma. A Geoffrey Howe,
por exemplo, perguntei: Se é filho de seu pai e não é seu irmão, quem é então? Geoffrey Howe
respondeu: Sou eu. E lhe dei o cargo de chanceler”.
Impressionado, Bush resolveu testar o método com seu vice, Don Quayle. Propôs o mesmo
enigma. Quayle pediu um tempo para pensar. Depois, telefonou ansioso para Henry Kissinger, que
lhe ensinou:
– A resposta é “eu”.
Quayle voltou a Bush com ar de triunfo:
– A resposta é Kissinger.
Bush bradou, contrariado:
– Não, é Geoffrey Howe.
POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análises linguísticas de piadas. Campinas, SP: Mercado de Letras,
1998.
A piada baseia-se na solução de um enigma. Depois de ser apresentado a um político inglês,
Geoffrey Howe, o enigma é apresentado aos políticos estadunidenses George Bush, Don Quayle e
Henry Kissinger. Do ponto de vista linguístico, o efeito humorístico dessa piada deve-se ao fato de
que a referência do pronome pessoal na resposta ao enigma é interpretada equivocadamente por
Em sua última viagem aos Estados Unidos como primeira-ministra, Margaret Tatcher revelou a George Bush: “Antes de nomear um ministro, peço-lhe para decifrar um enigma. A Geoffrey Howe, por exemplo, perguntei: Se é filho de seu pai e não é seu irmão, quem é então? Geoffrey Howe respondeu: Sou eu. E lhe dei o cargo de chanceler”.
Impressionado, Bush resolveu testar o método com seu vice, Don Quayle. Propôs o mesmo enigma. Quayle pediu um tempo para pensar. Depois, telefonou ansioso para Henry Kissinger, que lhe ensinou:
– A resposta é “eu”.
Quayle voltou a Bush com ar de triunfo:
– A resposta é Kissinger.
Bush bradou, contrariado:
– Não, é Geoffrey Howe.
POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análises linguísticas de piadas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1998.
A piada baseia-se na solução de um enigma. Depois de ser apresentado a um político inglês,
Geoffrey Howe, o enigma é apresentado aos políticos estadunidenses George Bush, Don Quayle e
Henry Kissinger. Do ponto de vista linguístico, o efeito humorístico dessa piada deve-se ao fato de
que a referência do pronome pessoal na resposta ao enigma é interpretada equivocadamente por
Em suas obras, Machado de Assis faz questionamentos de várias teorias de sua época,
como a darwinista, a evolucionista e a positivista.
Além de críticas, em Quincas Borba, Machado faz uma caricatura do
Em suas obras, Machado de Assis faz questionamentos de várias teorias de sua época, como a darwinista, a evolucionista e a positivista.
Além de críticas, em Quincas Borba, Machado faz uma caricatura do
Capítulo XLIV
Não vades crer que a dor aqui foi mais verdadeira que a cólera; foram iguais em si mesmas,
os efeitos é que foram diversos. A cólera deu em nada; a humilhação debulhou-se em lágrimas
legítimas. E contudo não faltaram a esta senhora ímpetos de estrangular Sofia, calcá-la aos pés,
arrancar-lhe o coração aos pedaços, dizendo-lhe na cara os nomes crus que atribuía ao marido...
Tudo imaginações! Crede-me: há tiranos de intenção. Quem sabe? Na alma desta senhora passou
agora um tênue fio de Calígula...
ASSIS, Machado. Quincas Borba. São Paulo: Editora Globo, 1997. p. 53.
Levando-se em consideração a leitura de Quincas Borba e o capítulo, em que há referência
a D. Tonica, identifica(m)-se, nesse capítulo,
Capítulo XLIV
Não vades crer que a dor aqui foi mais verdadeira que a cólera; foram iguais em si mesmas, os efeitos é que foram diversos. A cólera deu em nada; a humilhação debulhou-se em lágrimas legítimas. E contudo não faltaram a esta senhora ímpetos de estrangular Sofia, calcá-la aos pés, arrancar-lhe o coração aos pedaços, dizendo-lhe na cara os nomes crus que atribuía ao marido... Tudo imaginações! Crede-me: há tiranos de intenção. Quem sabe? Na alma desta senhora passou agora um tênue fio de Calígula...
ASSIS, Machado. Quincas Borba. São Paulo: Editora Globo, 1997. p. 53.
Levando-se em consideração a leitura de Quincas Borba e o capítulo, em que há referência
a D. Tonica, identifica(m)-se, nesse capítulo,
Levando-se em consideração a leitura dos contos de Clarice Lispector e o conceito de
EPIFANIA, isto é, o instante de revelação, a súbita percepção ou a transformação na consciência,
assinale a alternativa que exemplifica um desses momentos.
Em relação às características que marcam Gregor Samsa, em Metamorfose, destaca-se a
Por que Raduan Nassar parou de escrever? Essa pergunta com ares novelescos continua
um enigma inexplicado. Depois de se preparar por 20 anos, a consagração veio junto com a estréia
no lançamento do romance "Lavoura Arcaica" (1975), seguido de outro êxito atordoante, a novela
"Um Copo de Cólera" (1978). No auge de uma carreira recém-começada, as traduções de vento
em popa, quando seus leitores antecipam proezas ainda maiores que estavam por vir, de repente
o escritor paulista anunciou que passava a arar outras terras, trocava a literatura pela agricultura
[...].
FRIAS FILHO, O. O silêncio de Raduan. Folha de S. Paulo, 10 out. 1996. Disponível em:<https://goo.gl/8Q8oyN> .
Acesso em: 30 mar. 2018.
Na coluna publicada no jornal Folha de São Paulo em outubro de 1996, a informação sobre
o abandono da literatura pelo escritor Raduan Nassar
Por que Raduan Nassar parou de escrever? Essa pergunta com ares novelescos continua um enigma inexplicado. Depois de se preparar por 20 anos, a consagração veio junto com a estréia no lançamento do romance "Lavoura Arcaica" (1975), seguido de outro êxito atordoante, a novela "Um Copo de Cólera" (1978). No auge de uma carreira recém-começada, as traduções de vento em popa, quando seus leitores antecipam proezas ainda maiores que estavam por vir, de repente o escritor paulista anunciou que passava a arar outras terras, trocava a literatura pela agricultura [...].
FRIAS FILHO, O. O silêncio de Raduan. Folha de S. Paulo, 10 out. 1996. Disponível em:<https://goo.gl/8Q8oyN>
Uma das principais teorias sobre a chegada dos primeiros humanos às Américas é de que
eles teriam migrado da Ásia, usando uma rota pela costa do Pacífico durante o final da última era
glacial. O nível do mar caiu, e isso pode ter revelado ligações terrestres entre os dois continentes,
que nossos antepassados aproveitaram para ir de um ao outro. Apesar de ser uma teoria bastante
plausível, ela tinha um problema: não havia nada que a comprovasse. Até agora.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Victoria (Canadá) e publicado nesta
quarta-feira, 28, na revista científica Plos One, mostrou que 29 pegadas de 13 mil anos foram
encontradas sob sedimentos em uma ilha da Columbia Britânica, na costa canadense do Oceano
Pacífico. Considerando-se que a era glacial entrou em declínio há 11,2 mil anos, tanto a idade
quanto a localização das pegadas batem exatamente com a teoria da migração.
Disponível em: <https://goo.gl/Z5TZ1Y> . Acesso em: 30 mar. 2018.
Publicado em uma revista de vulgarização científica, o texto foi produzido com o objetivo
de
Uma das principais teorias sobre a chegada dos primeiros humanos às Américas é de que eles teriam migrado da Ásia, usando uma rota pela costa do Pacífico durante o final da última era glacial. O nível do mar caiu, e isso pode ter revelado ligações terrestres entre os dois continentes, que nossos antepassados aproveitaram para ir de um ao outro. Apesar de ser uma teoria bastante plausível, ela tinha um problema: não havia nada que a comprovasse. Até agora.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Victoria (Canadá) e publicado nesta quarta-feira, 28, na revista científica Plos One, mostrou que 29 pegadas de 13 mil anos foram encontradas sob sedimentos em uma ilha da Columbia Britânica, na costa canadense do Oceano Pacífico. Considerando-se que a era glacial entrou em declínio há 11,2 mil anos, tanto a idade quanto a localização das pegadas batem exatamente com a teoria da migração.
Disponível em: <https://goo.gl/Z5TZ1Y>

O último quadro da tirinha apresenta um uso pronominal bastante comum na modalidade
oral do português brasileiro, independentemente do grau de escolaridade, da região ou da classe
social do falante.
Assinale a alternativa que apresenta o uso pronominal equivalente à modalidade escrita e
cujo registro seja formal.
O último quadro da tirinha apresenta um uso pronominal bastante comum na modalidade oral do português brasileiro, independentemente do grau de escolaridade, da região ou da classe social do falante.
Assinale a alternativa que apresenta o uso pronominal equivalente à modalidade escrita e
cujo registro seja formal.
Se quer medir forças, sei que eu me garanto,
Sem conversa frouxa, sem me olhar de canto,
Fecha a boca, ouça, eu não tô brincando,
Sua estratégia é fraca, já vou chegar te derrubando.
CONKA, Karol. Karol Conka. Download digital, 2001.
Karol Conka é uma rapper brasileira reconhecida por canções que exaltam a mulher. No
refrão de Me garanto, de sua autoria, a forma tô
Se quer medir forças, sei que eu me garanto,
Sem conversa frouxa, sem me olhar de canto,
Fecha a boca, ouça, eu não tô brincando,
Sua estratégia é fraca, já vou chegar te derrubando.
CONKA, Karol. Karol Conka. Download digital, 2001.
Karol Conka é uma rapper brasileira reconhecida por canções que exaltam a mulher. No refrão de Me garanto, de sua autoria, a forma tô