Questõessobre Redação - Reescritura de texto

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Foram encontradas 241 questões
891b78e6-af
PUC - Campinas 2010 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

A substituição que preserva o padrão culto escrito é a de

Para responder à questão, considere o texto abaixo. Constitui o início do conto “AA”, de Rubem Fonseca.


A
Chamei o meu capataz Zé do Carmo e disse a ele por Chamei o meu capataz, Zé do Carmo e, disse a ele.
B

disse a ele que ia a Corumbá por “informei-lhe de que ia a Corumbá”.

C
sobre a maneira por “de qual era a maneira”.
D
menos mencionar por “exceto mencionar”.
E
à risca por “ à qualquer custo”.
2451ef1c-af
UFRGS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Travessão, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Uso da Vírgula

Considere as possibilidades de reescrita apresentadas abaixo para a seguinte passagem do texto.

Afinal, onde há gente, há grupos de pessoas que falam línguas. Em cada um desses grupos, há decisões, tácitas ou explícitas, sobre como proceder, sobre o que é aceitável ou não, e por aí afora. Vamos chamar essas escolhas – assim como as discussões que levam até elas e as ações que delas resultam – de políticas. (l. 31-38)

I - Afinal, onde há gente, há grupos de pessoas que falam línguas, e em cada um desses grupos há decisões – tácitas ou explícitas – sobre como proceder, sobre o que é aceitável ou não, etc. Vamos chamar de políticas essas escolhas, assim como as discussões que levam até elas e as ações que delas resultam.
II - Vamos chamar as discussões que levam às escolhas feitas por cada um dos grupos de pessoas que falam línguas, bem como as ações que resultam dessas discussões, as decisões, tácitas ou explícitas, sobre como proceder, sobre o que é aceitável ou não, de políticas. Afinal, onde há gente, há grupos de pessoas que falam línguas.
III- Vamos chamar de políticas as decisões, tácitas ou explícitas, de grupos de línguas faladas por pessoas. Afinal, onde há gente, há escolhas sobre como proceder, sobre o que é aceitável ou não, e por aí afora, assim como as discussões que levam até elas e as ações delas resultantes.

Quais estão corretas e preservam o sentido do trecho original? 

A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas III.
D
Apenas I e III.
E
I, II e III.
0db2de5f-99
USP 2019 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Considerando o contexto, o trecho “E não se pense que este nome a alegrou, posto que a lisonjeasse” (L.10‐11) pode ser reescrito,sem prejuízo de sentido, da seguinte maneira: E não se pense que este nome a alegrou,

TEXTO PARA A QUESTÃO

Machado de Assis, Quincas Borba.
A
apesar de lisonjeá‐la.
B
antes a lisonjeou.
C
porque a lisonjeava.
D
a fim de lisonjeá‐la.
E
tanto quanto a lisonjeava.
29e3f07c-1c
FGV 2016 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

A frase “tornando o acesso à internet móvel lento ou inexistente” ganha em clareza e precisão se for assim reescrita:

Na crise, viramos fantoches na rede

       Quando um fato de grande repercussão social ocorre, o primeiro impacto é o congestionamento. Todos buscam se comunicar, gerando sobrecarga nas linhas de celular, tornando o acesso à internet móvel lento ou inexistente.

     Logo a seguir vem a onda de incerteza e desinformação. No anseio da busca por notícias rápidas, começam a circular na rede vários dados falsos ou imprecisos, que são replicados massivamente. Estudos mostram que as informações falsas circulam três vezes mais que as corretas, publicadas depois. O dano é enorme.

       A recomendação nesses casos é contraintuitiva: não replicar qualquer informação sem checá-la antes. Evitar o desejo de "participar" do acontecimento retuitando ou compartilhando informações vindas de fontes não confiáveis, por maior que seja o número de pessoas fazendo o mesmo. Nesses momentos de grande comoção e agitação, extremistas com agendas políticas deletérias aproveitam para fazer circular suas mensagens. Esse é um dos principais efeitos desejados pelo terrorismo contemporâneo: criar uma situação de grande agitação na internet e pegar carona nela para disseminar sua mensagem.

      Situações como essas transformam as pessoas em veículos. Viramos agentes de disseminação ampla de mensagens pré-fabricadas, produzidas intencionalmente por algumas poucas fontes que sabem exatamente o que estão fazendo.

      O objetivo não é o debate, mas mera ocupação de espaço. São teses e antíteses incapazes de produzir qualquer síntese. Não passam de narrativas pré-concebidas com o objetivo de ocupar espaço.

Ronaldo Lemos, Folha de S. Paulo, 28/03/2016. Adaptado. 

A
Tornando a pesquisa na internet móvel morosa e inexistente.
B
Transformando em vagaroso o acesso à internet inexistente.
C
Tornando lento ou impossível o acesso à internet móvel.
D
Tornando a busca pela internet móvel lenta e impossível.
E
Transformando a internet móvel num acesso lento e inexistente.
61a84434-16
FGV 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Considerada no contexto, a substituição proposta para a frase citada no início de cada alternativa mantém o sentido mas NÃO a correção gramatical em:

Texto para a questão


“PIMBA NA GORDUCHINHA”* DATOU


    Empolgação já não basta. Comentaristas usam cada vez mais estatísticas e termos técnicos para traduzir o que acontece em campo.

    Por tradição, a tarefa de comentar uma partida de futebol sempre foi o oposto disso. A “crônica esportiva” pontificada por lendas como Nelson Rodrigues e Armando Nogueira, entre muitos outros, evocava heróis em campo e fazia da genialidade individual, do empenho coletivo e do imponderável instituições que comandavam o jogo. O belo texto valia tanto quanto – ou mais – que a observação de treinos e jogos. “O padrão para falar de futebol no Brasil costumava abordar aspectos como a qualidade individual do jogador e fatores emocionais”, afirma Carlos Eduardo Mansur, do jornal O Globo. “O desafio hoje é estudar o jogo taticamente.” Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados, que hoje sustentam as análises feitas durante os 90 minutos.

    O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações. Crescem grupos dedicados à tabulação e análise de dados. Estatísticas individuais e coletivas, como o número de finalizações de um atacante e a média de posse de bola de uma equipe, são dados prosaicos em palestras de treinadores e programas de TV, blogs ou jornais.

    Detratores desse modelo, no entanto, consideram essa tendência um modismo, uma chatice. “Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”, afirma o comentarista PVC [Paulo Vinícius Coelho]. Excessos ou modismos à parte, não há como fugir da realidade. O uso de dados e estatísticas por clubes europeus para elaborar estratégias e jogadas é antigo e há anos chegou aos brasileiros, com maior ou menor simpatia. Não existe futebol bem jogado, em alto nível, sem isso.

    A tarefa de dissecar o jogo por números e dados ajuda a entender, mas não esgota o futebol, que, por sua dinâmica, segue como um esporte dos mais imprevisíveis.


Rafael Oliveira, Época, 29.01.2018. Adaptado.

* "ripa na chulipa e pimba na gorduchinha": bordão criado pelo narrador de futebol Osmar Santos e popularizado nos anos 1980.
A
“Mas a gente precisa se fazer entender”: Mas nós necessitamos nos fazer entender.
B
“Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados”: Não existiam no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados.
C
“O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações”: O uso de softwares que auxilia a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações.
D
“Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”: Existem preconceito de quem ouve e exagero de quem usa.
E
“há anos chegou aos brasileiros”: fazem anos chegou aos brasileiros.
b090b553-15
FGV 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Considerada no contexto, a substituição proposta para a frase citada no início de cada alternativa mantém o sentido mas NÃO a correção gramatical em:

                       “PIMBA NA GORDUCHINHA”* DATOU


      Empolgação já não basta. Comentaristas usam cada vez mais estatísticas e termos técnicos para traduzir o que acontece em campo.

      Por tradição, a tarefa de comentar uma partida de futebol sempre foi o oposto disso. A “crônica esportiva” pontificada por lendas como Nelson Rodrigues e Armando Nogueira, entre muitos outros, evocava heróis em campo e fazia da genialidade individual, do empenho coletivo e do imponderável instituições que comandavam o jogo. O belo texto valia tanto quanto – ou mais – que a observação de treinos e jogos. “O padrão para falar de futebol no Brasil costumava abordar aspectos como a qualidade individual do jogador e fatores emocionais”, afirma Carlos Eduardo Mansur, do jornal O Globo. “O desafio hoje é estudar o jogo taticamente.” Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados, que hoje sustentam as análises feitas durante os 90 minutos.

      O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações. Crescem grupos dedicados à tabulação e análise de dados. Estatísticas individuais e coletivas, como o número de finalizações de um atacante e a média de posse de bola de uma equipe, são dados prosaicos em palestras de treinadores e programas de TV, blogs ou jornais.

      Detratores desse modelo, no entanto, consideram essa tendência um modismo, uma chatice. “Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”, afirma o comentarista PVC [Paulo Vinícius Coelho]. Excessos ou modismos à parte, não há como fugir da realidade. O uso de dados e estatísticas por clubes europeus para elaborar estratégias e jogadas é antigo e há anos chegou aos brasileiros, com maior ou menor simpatia. Não existe futebol bem jogado, em alto nível, sem isso.

      A tarefa de dissecar o jogo por números e dados ajuda a entender, mas não esgota o futebol, que, por sua dinâmica, segue como um esporte dos mais imprevisíveis.

                                                                Rafael Oliveira, Época, 29.01.2018. Adaptado.

* "ripa na chulipa e pimba na gorduchinha": bordão criado pelo narrador de futebol Osmar Santos e popularizado nos anos 1980.  

A
“Mas a gente precisa se fazer entender”: Mas nós necessitamos nos fazer entender.
B
“Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados”: Não existiam no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados.
C
“O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações”: O uso de softwares que auxilia a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações.
D
“Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”: Existem preconceito de quem ouve e exagero de quem usa.
E
“há anos chegou aos brasileiros”: fazem anos chegou aos brasileiros.
467d180f-ba
UFRGS 2019 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Observe as propostas de reescrita para o seguinte trecho do texto.


Para tentar formular uma hipótese mais clara para o problema apresentado, talvez se deva admitir que o sujeito de um verbo pode estar apagado e, mesmo assim, produzir concordância (l. 34-38).


I - Para tentar formular uma hipótese mais clara para o problema apresentado, deve-se admitir, talvez, que o sujeito de um verbo pode estar apagado e produzir concordância mesmo assim.

II - Para tentar formular uma hipótese mais clara para o problema apresentado, se deva admitir que talvez o sujeito de um verbo possa estar apagado e produzir concordância, mesmo assim.

III- Deve-se admitir que o sujeito de um verbo pode estar apagado e produzir, mesmo assim, concordância, para talvez tentar formular uma hipótese mais clara para o problema apresentado.


Quais estão corretas e preservam a significação do trecho original?


A
Apenas I.
B
Apenas III.
C
Apenas I e II.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
74cedc8e-51
UNIFESP 2018 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

No trecho “Dos doidos devemos ter piedade, porque eles não gozam dos benefícios com que nós, os sãos, fomos aquinhoados” (2° parágrafo), em respeito à norma-padrão, estaria correto o uso da preposição “a” em lugar de “com” se a expressão sublinhada fosse substituída por

Leia o trecho inicial do conto “A doida”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.


      A doida habitava um chalé no centro do jardim maltratado. E a rua descia para o córrego, onde os meninos costumavam banhar-se. Era só aquele chalezinho, à esquerda, entre o barranco e um chão abandonado; à direita, o muro de um grande quintal. E na rua, tornada maior pelo silêncio, o burro que pastava. Rua cheia de capim, pedras soltas, num declive áspero. Onde estava o fiscal, que não mandava capiná-la?

      Os três garotos desceram manhã cedo, para o banho e a pega de passarinho. Só com essa intenção. Mas era bom passar pela casa da doida e provocá-la. As mães diziam o contrário: que era horroroso, poucos pecados seriam maiores. Dos doidos devemos ter piedade, porque eles não gozam dos benefícios com que nós, os sãos, fomos aquinhoa dos. Não explicavam bem quais fossem esses benefícios, ou explicavam demais, e restava a impressão de que eram todos privilégios de gente adulta, como fazer visitas, receber cartas, entrar para irmandades. E isso não comovia ninguém. A loucura parecia antes erro do que miséria. E os três sentiam-se inclinados a lapidar1 a doida, isolada e agreste no seu jardim.

      Como era mesmo a cara da doida, poucos poderiam dizê-lo. Não aparecia de frente e de corpo inteiro, como as outras pessoas, conversando na calma. Só o busto, recortado numa das janelas da frente, as mãos magras, ameaçando. Os cabelos, brancos e desgrenhados. E a boca inflamada, soltando xingamentos, pragas, numa voz rouca. Eram palavras da Bíblia misturadas a termos populares, dos quais alguns pareciam escabrosos, e todos fortíssimos na sua cólera.

      Sabia-se confusamente que a doida tinha sido moça igual às outras no seu tempo remoto (contava mais de sessenta anos, e loucura e idade, juntas, lhe lavraram o corpo). Corria, com variantes, a história de que fora noiva de um fazendeiro, e o casamento uma festa estrondosa; mas na própria noite de núpcias o homem a repudiara, Deus sabe por que razão. O marido ergueu-se terrível e empurrou-a, no calor do bate-boca; ela rolou escada abaixo, foi quebrando ossos, arrebentando-se. Os dois nunca mais se veriam. Já outros contavam que o pai, não o marido, a expulsara, e esclareciam que certa manhã o velho sentira um amargo diferente no café, ele que tinha dinheiro grosso e estava custando a morrer – mas nos racontos2 antigos abusava-se de veneno. De qualquer modo, as pessoas grandes não contavam a história direito, e os meninos deformavam o conto. Repudiada por todos, ela se fechou naquele chalé do caminho do córrego, e acabou perdendo o juízo. Perdera antes todas as relações. Ninguém tinha ânimo de visitá-la. O padeiro mal jogava o pão na caixa de madeira, à entrada, e eclipsava-se. Diziam que nessa caixa uns primos generosos mandavam pôr, à noite, provisões e roupas, embora oficialmente a ruptura com a família
 se mantivesse inalterável. Às vezes uma preta velha arriscava-se a entrar, com seu cachimbo e sua paciência educada no cativeiro, e lá ficava dois ou três meses, cozinhando. Por fim a doida enxotava-a. E, afinal, empregada nenhuma queria servi-la. Ir viver com a doida, pedir a bênção à doida, jantar em casa da doida, passaram a ser, na cidade, expressões de castigo e símbolos de irrisão3.

      Vinte anos de uma tal existência, e a legenda está feita. Quarenta, e não há mudá-la. O sentimento de que a doida carregava uma culpa, que sua própria doidice era uma falta grave, uma coisa aberrante, instalou-se no espírito das crianças. E assim, gerações sucessivas de moleques passavam pela porta, fixavam cuidadosamente a vidraça e lascavam uma pedra. A princípio, como justa penalidade. Depois, por prazer. Finalmente, e já havia muito tempo, por hábito. Como a doida respondesse sempre furiosa, criara-se na mente infantil a ideia de um equilíbrio por compensação, que afogava o remorso.

      Em vão os pais censuravam tal procedimento. Quando meninos, os pais daqueles três tinham feito o mesmo, com relação à mesma doida, ou a outras. Pessoas sensíveis l amentavam o fato, sugeriam que se desse um jeito para internar a doida. Mas como? O hospício era longe, os parentes não se interessavam. E daí – explicava-se ao forasteiro que porventura estranhasse a situação – toda cidade tem seus doidos; quase que toda família os tem. Quando se tornam ferozes, são trancados no sótão; fora disto, circulam pacificamente pelas ruas, se querem fazê-lo, ou não, se preferem ficar em casa. E doido é quem Deus quis que ficasse doido... Respeitemos sua vontade. Não há remédio para loucura; nunca nenhum doido se curou, que a cidade soubesse; e a cidade sabe bastante, ao passo que livros mentem.

                                                                                  (Contos de aprendiz, 2012.)

1 lapidar: apedrejar.

2 raconto: relato, narrativa.

3 irrisão: zombaria.

A
fazemos jus.
B
recebemos.
C
somos merecedores.
D
estamos satisfeitos.
E
nos orgulhamos.
74bee795-51
UNIFESP 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Uso dos conectivos, Regência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa em que se verifica a análise correta de um fato linguístico presente na tira.

Examine a tira de André Dahmer para responder às questões .


                  

A
Em “Viu, Senhor?” (3° quadrinho), o termo “Senhor” exerce a função sintática de sujeito do verbo “viu”.
B
Em “um cão nervoso correndo em círculos, amarrado ao poste da ignorância” (2° quadrinho), a oposição entre os termos “correndo” e “amarrado” configura um pleonasmo.
C
Em “A humanidade é isso” (2° quadrinho), o termo “isso” retoma o conteúdo de um enunciado expresso no quadrinho anterior.
D
Em “Ele vai voltar atrás, você vai ver” (3° quadrinho), a expressão “voltar atrás” constitui uma redundância.
E
Em “Ele vai voltar atrás, você vai ver” (3° quadrinho), a expressão “voltar atrás” pode ser substituída por “se arrepender”.
e5cf1699-3f
UEL 2018, UEL 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Acerca do trecho “em face da sofreguidão com que liam os placards dos jornais, tratando de assuntos cuja importância ele não avaliava”, considere as afirmativas a seguir.


I. O sujeito do verbo “liam” encontra-se na oração anterior “rapazes”.

II. O termo “ele” refere-se a Cassi Jones.

III. A expressão “em face da” equivale, semanticamente, à locução “em consequência de”.

IV. O termo “cuja” pode ser substituído pela expressão “a qual”, sem alteração de sentido.


Assinale a alternativa correta.

Leia o fragmento, a seguir, retirado do livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto, e responda à questão.


Cassi Jones, sem mais percalços, se viu lançado em pleno Campo de Sant’Ana, no meio da multidão que jorrava das portas da Catedral, cheia da honesta pressa de quem vai trabalhar. A sua sensação era que estava numa cidade estranha. No subúrbio tinha os seus ódios e os seus amores; no subúrbio, tinha os seus companheiros, e a sua fama de violeiro percorria todo ele, e, em qualquer parte, era apontado; no subúrbio, enfim, ele tinha personalidade, era bem Cassi Jones de Azevedo; mas, ali, sobretudo do Campo de Sant’Ana para baixo, o que era ele? Não era nada. Onde acabavam os trilhos da Central, acabava a sua fama e o seu valimento; a sua fanfarronice evaporava-se, e representava-se a si mesmo como esmagado por aqueles “caras” todos, que nem o olhavam. [...]

Na “cidade”, como se diz, ele percebia toda a sua inferioridade de inteligência, de educação; a sua rusticidade, diante daqueles rapazes a conversar sobre cousas de que ele não entendia e a trocar pilhérias; em face da sofreguidão com que liam os placards dos jornais, tratando de assuntos cuja importância ele não avaliava, Cassi vexava-se de não suportar a leitura; comparando o desembaraço com que os fregueses pediam bebidas variadas e esquisitas, lembrava-se que nem mesmo o nome delas sabia pronunciar; olhando aquelas senhoras e moças que lhe pareciam rainhas e princesas, tal e qual o bárbaro que viu, no Senado de Roma, só reis, sentia-se humilde; enfim, todo aquele conjunto de coisas finas, de atitudes apuradas, de hábitos de polidez e urbanidade, de franqueza no gastar, reduziam-lhe a personalidade de medíocre suburbano, de vagabundo doméstico, a quase cousa alguma.


BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. Rio de Janeiro: Garnier, 1990. p. 130-131. 

A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
5b614b48-cc
UFRGS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Considere as propostas de reescrita para o seguinte trecho do texto, levando em conta os contextos que o antecedem e o seguem.


Daí se tira uma consequência importante: não é preciso aprender e guardar permanentemente na memória cada caso individual; aprendemos uma regra geral (“fazse o plural acrescentando um “s” ao singular”), e estamos prontos (l. 48-53).


I - Tira-se daí uma consequência importante: aprendemos uma regra geral – “faz-se o plural acrescentando um “s” ao singular” –, e estamos prontos. Não é preciso aprender e guardar permanentemente na memória cada caso individual.

II - Daí se tira como consequência importante o fato de não ser preciso aprender e guardar permanentemente na memória cada caso individual, pois aprendemos uma regra geral (“faz-se o plural acrescentando um “s” ao singular”), e estamos prontos.

III- Não é preciso aprender e guardar permanentemente na memória cada caso individual; aprendemos uma regra geral (“faz-se o plural acrescentando um “s” ao singular”), e estamos prontos. Essa é a consequência importante que daí se tira.


Quais estão corretas e preservam a significação do trecho original?


A
Apenas I.
B
Apenas III.
C
Apenas I e II.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
5b4ce79d-cc
UFRGS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

O deslocamento de segmentos de um texto pode ou não afetar as relações de sentido estabelecidas.


Assinale a alternativa em que o deslocamento de segmentos – considerando os ajustes com maiúscula, minúscula e pontuação – mantém as relações de sentido do parágrafo do texto.


A
principalmente (l. 03) para imediatamente depois de é (l. 02).
B
entre outras coisas (l. 11) para imediatamente antes de Essas informações (l. 09).
C
Antes de mais nada (l. 26) para imediatamente depois de uma (l. 26).
D
Ora (l. 27) para imediatamente depois de alguém (l. 27).
E
Entretanto (l. 39) para imediatamente depois de principal (l. 39).
5b3c08f9-cc
UFRGS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa em que a substituição proposta mantém o sentido da passagem do texto, considerando o contexto em que a expressão é empregada.


A
essas atrozes quimeras (l. 13) por esses assombrosos monstros.
B
expiravam como seres humanos (l. 13-14) por respiravam como pessoas.
C
ainda por cima (l. 33) por ainda assim.
D
varado de balas (l. 40) por morto com tiros.
E
encurralado (l. 43) por curvado.
5b314807-cc
UFRGS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Considere as propostas de reescrita para o seguinte trecho do texto.


Em 1948 foi proclamado o Estado de Israel. Meu pai abriu uma garrafa de vinho – o melhor vinho do armazém –, brindamos ao acontecimento. E não saíamos de perto do rádio, acompanhando as notícias da guerra no Oriente Médio (l. 19-24).


I - Meu pai abriu uma garrafa de vinho e brindamos ao acontecimento – o melhor vinho do armazém. Em 1948 foi proclamado o Estado de Israel e não saíamos de perto do rádio, acompanhando as notícias da guerra no Oriente Médio.

II - Em 1948, o melhor vinho do armazém foi aberto por meu pai (uma garrafa), foi proclamado o Estado de Israel, brindamos ao acontecimento e, acompanhando as notícias da guerra no Oriente Médio, não saíamos de perto do rádio.

III- Em 1948, quando foi proclamado o Estado de Israel, meu pai abriu uma garrafa de vinho – o melhor vinho do armazém –, brindamos ao acontecimento. E não saíamos de perto do rádio, acompanhando as notícias da guerra no Oriente Médio.


Quais estão corretas e preservam a significação do trecho original?


A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas III.
D
Apenas I e III.
E
I, II e III.
360dadaf-6e
INSPER 2017 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

De acordo com a norma-padrão da língua e com o sentido do texto, as informações do trecho “Essa vida errada aí, biqueira [ponto de vendas de drogas], tráfico, só tem dois caminhos: cadeia ou morte; não quero nenhum desses dois, quero ver meu filho crescer...” estão corretamente reescritas em:

      Às 15h de uma segunda-feira, o campinho de futebol sob o viaduto de Vila Esperança está lotado de jovens descalços disputando o clássico Dois Poste contra Santa Cruz.

      Ninguém tem emprego. Xambito é um deles.

      Xambito precisa pagar pensão para seu filho de três anos, mas não quer voltar para a “vida errada”, como diz.

      “Essa vida errada aí, biqueira [ponto de vendas de drogas], tráfico, só tem dois caminhos: cadeia ou morte; não quero nenhum desses dois, quero ver meu filho crescer, botar ele pra jogar bola, pra estudar”, diz Xambito, que anda pela favela com uma caixinha de som tocando o sertanejo Felipe Araújo.

      Ele está correndo atrás de um “serviço fichado” (registrado). Já foi várias vezes aos pátios das fábricas em Cubatão, mas diz que aparecem dez vagas para 500 pessoas. “Só com ajuda de Deus para ser chamado, é muita gente desempregada.”

(http://arte.folha.uol.com.br/mundo/2017/um-mundo-de-muros/brasil/ excluidos/)  

A
Essa vida errada do tráfico tem dois caminhos: cadeia ou morte. Não quero nenhum desses dois, mas quero ver meu filho crescer.
B
Essa vida errada do tráfico é dois caminhos: cadeia ou morte. Não quero nenhum desses dois, além de querer ver meu filho crescer.
C
Para essa vida errada do tráfico, existe dois caminhos: cadeia ou morte. Não quero nenhum deles, quero ver meu filho crescer.
D
Para essa vida errada do tráfico, vê-se dois caminhos: cadeia ou morte. Não quero nenhum desses dois, por isso quero ver meu filho crescer.
E
Para essa vida errada do tráfico, há dois caminhos: cadeia ou morte. Não quero nenhum deles, pois quero ver meu filho crescer.
907b42af-6e
INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Sem prejuízo de sentido ao texto e em conformidade com a norma-padrão, o trecho do 2o parágrafo – Pode ser mágico, mas também é angustiante. E, junto com as transformações físicas, vem uma avalanche de dúvidas, de regras, de medos. – pode assumir a seguinte redação:

Leia o texto para responder a questão.


Ao leitor: A gravidez como ela é


    Li há alguns meses uma crônica em que a escritora, grávida, desabafava: “estar grávida é estranho”. Dizia que não conseguia soltar fogos de artifício, que o corpo dela estava esquisito, que sentia cansaço e angústia. E que se achava uma E.T. por sentir tudo isso – afinal, grávidas devem ser felizes e gratas.
    Eu, também grávida de minha segunda filha, me identifiquei prontamente. Estar grávida é estranho mesmo. Por nove meses, nosso corpo se transforma completamente para formar um outro ser. Pode ser lindo, mas também é dolorido. Pode ser mágico, mas também é angustiante. E, junto com as transformações físicas, vem uma avalanche de dúvidas, de regras, de medos. Estar grávida não é fácil.
    Mais difícil ainda é passar por isso sem informação. Sem saber no que acreditar, que regras seguir, o porquê de estar sentindo tudo aquilo. Como gestante, sentia falta de publicações que questionassem, que polemizassem, que tivessem coragem de tocar em alguns pontos que, por vezes, tirassem da gravidez o revestimento de encanto e, da grávida, a aura imaculada.
    Mergulhando nesse universo, vimos que o tema é ainda mais complexo do que podíamos imaginar.
    Neste especial, você não encontrará lista de enxoval, sintomas de trabalho de parto nem dicas para fazer o bebê dormir. Mas vai ter informações preciosas sobre esse período de revolução na sua vida – o antes, o durante e o depois da gravidez. Para entender o que está de fato acontecendo e ter as ferramentas para tomar as decisões que fazem sentido para você. A gravidez pode continuar sendo uma coisa estranha, mas não será mais tão desconhecida. Para mim, foi transformador. Espero que seja para você também.
Boa leitura,
Marina Bessa
editora


(Superinteressante, edição especial, março de 2018. Adaptado)
A
Apesar de poder ser mágico, inclusive também é angustiante. E, junto com as transformações físicas, costuma aparecer muitas dúvidas, regras, medos.
B
Pode ser mágico, além disso é angustiante. E, junto com as transformações físicas, deve existir muitas dúvidas, regras, medos.
C
Ainda que pode ser mágico, ainda é angustiante. E, junto com as transformações físicas, aparece muitas dúvidas, regras, medos.
D
Embora possa ser mágico, também é angustiante. E, junto com as transformações físicas, vai haver muitas dúvidas, regras, medos.
E
Se pode ser mágico, sobretudo é angustiante. E, junto com as transformações físicas, pode surgir muitas dúvidas, regras, medos.
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UNESP 2018 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

“O acetato de chumbo era adicionado às bebidas como adoçante” (1°parágrafo)


Preservando-se a correção gramatical e o seu sentido original, essa oração pode ser reescrita na forma:

Leia o trecho do livro Em casa, de Bill Bryson, para responder à questão.


      Quase nada, no século XVII, escapava à astúcia dos que adulteravam alimentos. O açúcar e outros ingredientes caros muitas vezes eram aumentados com gesso, areia e poeira. A manteiga tinha o volume aumentado com sebo e banha. Quem tomasse chá, segundo autoridades da época, poderia ingerir, sem querer, uma série de coisas, desde serragem até esterco de carneiro pulverizado. Um carregamento inspecionado, relata Judith Flanders, demonstrou conter apenas a metade de chá; o resto era composto de areia e sujeira. Acrescentava-se ácido sulfúrico ao vinagre para dar mais acidez; giz ao leite; terebintina1 ao gim. O arsenito de cobre era usado para tornar os vegetais mais verdes, ou para fazer a geleia brilhar. O cromato de chumbo dava um brilho dourado aos pães e também à mostarda. O acetato de chumbo era adicionado às bebidas como adoçante, e o chumbo avermelhado deixava o queijo Gloucester, se não mais seguro para comer, mais belo para olhar.

      Não havia praticamente nenhum gênero que não pudesse ser melhorado ou tornado mais econômico para o varejista por meio de um pouquinho de manipulação e engodo. Até as cerejas, como relata Tobias Smollett, ganhavam novo brilho depois de roladas, delicadamente, na boca do vendedor antes de serem colocadas em exposição. Quantas damas inocentes, perguntava ele, tinham saboreado um prato de deliciosas cerejas que haviam sido “umedecidas e roladas entre os maxilares imundos e, talvez, ulcerados de um mascate de Saint Giles”?

      O pão era particularmente atingido. Em seu romance de 1771, The expedition of Humphry Clinker, Smollett definiu o pão de Londres como um composto tóxico de “giz, alume2 e cinzas de ossos, insípido ao paladar e destrutivo para a constituição”; mas acusações assim já eram comuns na época. A primeira acusação formal já encontrada sobre a adulteração generalizada do pão está em um livro chamado Poison detected: or frightful truths, escrito anonimamente em 1757, que revelou segundo “uma autoridade altamente confiável” que “sacos de ossos velhos são usados por alguns padeiros, não infrequentemente”, e que “os ossuários dos mortos são revolvidos para adicionar imundícies ao alimento dos vivos”.

                                                                    (Em casa, 2011. Adaptado.)


1 terebintina: resina extraída de uma planta e usada na fabricação de vernizes, diluição de tintas etc.

2 alume: designação dos sulfatos duplos de alumínio e metais alcalinos, com propriedades adstringentes, usado na fabricação de corantes, papel, porcelana, na purificação de água, na clarificação de açúcar etc.

A
Adicionava-se o acetato de chumbo às bebidas como adoçante.
B
Adiciona-se o acetato de chumbo às bebidas como adoçantes.
C
Eram adicionadas às bebidas como adoçante o acetato de chumbo.
D
Adicionam-se às bebidas como adoçante o acetato de chumbo.
E
Adicionavam-se às bebidas como adoçante o acetato de chumbo.
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UNESP 2018 - Português - Interpretação de Textos, Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre, Redação - Reescritura de texto

O verso está reescrito em ordem direta, sem alteração do seu sentido original, em:

Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder à questão.


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em contínuas tristezas a alegria.


Porém, se acaba o Sol, por que nascia?

Se é tão formosa a Luz, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto da pena assim se fia?


Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,

Na formosura não se dê constância,

E na alegria sinta-se tristeza.


Começa o mundo enfim pela ignorância,

E tem qualquer dos bens por natureza

A firmeza somente na inconstância.

                                                                   (Poemas escolhidos, 2010.)

A
“Começa o mundo enfim pela ignorância,” (4° estrofe) → Pela ignorância, enfim, o mundo começa.
B
“Em tristes sombras morre a formosura,” (1ª estrofe) → A formosura morre em tristes sombras.
C
“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1ª estrofe) → O Sol não dura mais que um dia que nasce.
D
“Depois da Luz se segue a noite escura,” (1ª estrofe) → Segue-se a noite escura depois da Luz.
E
“Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,” (3ª estrofe) → Mas falte a firmeza no Sol e na Luz.
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ENEM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Brasil é o maior desmatador, mostra estudo da ONU


O Brasil reduziu sua taxa de desmatamento em vinte anos, mas continua líder entre os países que mais desmatam, segundo a FAO (órgão da ONU para a agricultura).

A entidade apresentou ontem estudo sobre a cobertura florestal no mundo e o resultado é preocupante: em apenas dez anos, uma área de floresta do tamanho de dois estados de São Paulo desapareceu do país. De forma geral, a queda no ritmo da perda de cobertura florestal foi de 37% em dez anos. Entre 1990 e 1999, 16 milhões de hectares por ano sumiram. Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares.

Mas o número é considerado alto. A América do Sul é apontada como a maior responsável pela perda de florestas do mundo, com cortes anuais de 4 milhões de hectares. A África vem em seguida, com 3,4 milhões de hectares/ano.

O Estado de São Paulo, 26 mar. 2010.


Na notícia lida, o conectivo “mas” (terceiro parágrafo) estabelece uma relação de oposição entre as sentenças: “Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares” e “o número é considerado alto”. Uma das formas de se reescreverem esses enunciados, sem que lhes altere o sentido inicial, é:

A
Porque, entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, o número é considerado alto.
B
Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, por isso o número é considerado alto.
C
Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, uma vez que o número é considerado alto.
D
Embora, entre 2000 e 2009, esse número tenha caído para 13 milhões de hectares, o número é considerado alto.
E
Visto que, entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, o número é considerado alto.
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UNB 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Preservariam-se a correção gramatical e a interpretação semântica do período se a forma verbal vê-se substituísse a locução verbal “é [sempre] vista” (L. 22).

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Julgue os próximos itens tendo como referência o texto acima, o
tema nele abordado e os diversos aspectos por ele suscitados.

C
Certo
E
Errado