Questão 322ed7e1-58
Prova:
Disciplina:
Assunto:
O verso está reescrito em ordem direta, sem alteração do
seu sentido original, em:
O verso está reescrito em ordem direta, sem alteração do
seu sentido original, em:
Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”,
do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder à questão.
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(Poemas escolhidos, 2010.)
Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder à questão.
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(Poemas escolhidos, 2010.)
A
“Começa o mundo enfim pela ignorância,” (4° estrofe) →
Pela ignorância, enfim, o mundo começa.
B
“Em tristes sombras morre a formosura,” (1ª estrofe) →
A formosura morre em tristes sombras.
C
“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1ª estrofe) →
O Sol não dura mais que um dia que nasce.
D
“Depois da Luz se segue a noite escura,” (1ª estrofe) →
Segue-se a noite escura depois da Luz.
E
“Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,” (3ª estrofe) →
Mas falte a firmeza no Sol e na Luz.
Gabarito comentado
Fabiana dos AnjosDoutora em Letras pela UERJ, Mestra em Letras pela UERJ e Professora de Português do Colégio Pedro II (RJ)