Questõesde IF-PR sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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IF-PR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Faça a correlação dos ditados listados, com seus respectivos significados.


( ) Convém ser cauteloso, pois podem nos ocorrer os mesmos dissabores que ao próximo.

( ) As vitórias são obtidas com paciência e perseverança.

( ) Depois de confusões, desentendimentos, conflitos, as coisas se acalmam.

( ) É melhor evitar problemas do que ter que arcar com as consequências.

( ) É sempre bom recorrer a um conselheiro antes de tomar decisões difíceis.

( ) O que parecia uma desgraça pode nos trazer resultados proveitosos.

( ) É melhor pensar bem antes de tomar decisões sérias.

( ) As pessoas se revelam quando exercem o poder.


Assinale a alternativa que registra a correlação adequada, respectivamente.

PARA A QUESTÃO, TOME POR BASE OS DITADOS POPULARES LISTADOS A SEGUIR. 

I)       Antes prevenir do que remediar.
II)      Quando vires a barba do vizinho arder, põe a tua de molho.
III)     Após a tempestade, vem a bonança.
IV)    Uma ovelha má põe um rebanho a perder.
V)     Dois olhos veem mais do que um só.
VI)    Há males que vêm para o bem.
VII)   Devagar se vai ao longe.
VIII)  O pior cego é o que não quer ver.
IX)    Antes que cases, vê o que fazes.
X)     Se queres conhecer o vilão, põe-lhe uma vara na mão.
A
II, VII, III, I, V, VI, IX, X.
B
III, VIII, II, I, V, VI, IX, X.
C
II, VII, III, I, IX, IV, VI, X.
D
VIII, VII, III, I, V, VI, X, IX.
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IF-PR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o texto, é correto afirmar que:

Canadense prodígio já ajudou a perfurar mil
poços em 16 países

    Ryan Hreljac não tem mais o ar infantil que ficou conhecido mundo afora, antes mesmo do fenômeno de viralização na internet. Em 1997, o menino canadense de 6 anos ficou incomodado ao descobrir que crianças na África não tinham acesso à água. Decidiu que precisava agir e juntou, durante quatro meses de serviços domésticos, os US$ 70 (equivalente hoje a R$ 280) que um professor havia dito que eram necessários para abrir um poço. Mas o dinheiro pagava apenas a bomba manual. Ryan não desistiu e começou, então, uma campanha emocionante que se espalhou por vários países. De lá para cá, mil poços abertos em 16 nações beneficiam 1 milhão de pessoas.
    Além das ações práticas para resolver problemas concretos e destacar a necessidade de preservação da água, Ryan – hoje recém-formado em Ciência Política Internacional e aos 24 anos – também se dedica a engajar pessoas. Já esteve em dezenas de conferências internacionais e deu palestras, pela internet, para centenas de escolas pelo mundo. (...) A Gazeta do Povo conversou com ele, via Skype, sobre o trabalho que vem desempenhando na Ryan’s Well Foundation. Confira a entrevista em que ele defende que nunca se é jovem demais para se engajar em uma causa.
    Você acredita que os jovens estão engajados nas questões ambientais?
    Na juventude, eu acho que há diversas coisas que nos desencorajam a respeito de se envolver. Mas nessa fase você tem habilidades de olhar para os problemas de uma maneira mais simples. Quando eu era criança, não entendia o tamanho e a complexidade do problema. Mas porque eu queria fazer a diferença, eu fui lá e fiz. E eu não acho que os adultos têm esse tipo de mentalidade, sabe? Esse jeito de olhar razões para fazer algo, ao invés de olhar razões para não fazer algo. Você nunca é jovem demais para se engajar.
   Como foi o seu primeiro contato com a perspectiva da falta de água?
    Quando estava na primeira série, meu professor falou que iríamos arrecadar fundos para países subdesenvolvidos. E o que o meu professor teve que explicar, porque nós tínhamos apenas 6 anos, era que nem todas as crianças tinham acesso à água limpa. Ele disse que essas crianças tinham que andar mais de cinco quilômetros para conseguir água limpa. Só que eu não sabia quanto era cinco quilômetros e ele disse “são 5 mil passos”. Então eu fiz o caminho da minha sala para o bebedouro e vi que davam 10 passos e então fui e voltei algumas vezes para saber o quão longe seria o percurso dessas crianças. Eu acho que uma coisa que aprendemos especialmente quando somos crianças é sobre dividir e ter a consciência de justiça.
Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/
mundo. Acesso em 22.09.2015
A
Ryan Hreljac é um menino africano que desenvolve campanhas para beneficiar pessoas que sofrem com a falta de água.
B
Ryan Hreljac é um fenômeno de viralização na internet que é conhecido no mundo todo.
C
Ryan Hreljac desenvolve ações práticas para resolver problemas concretos por meio da Ryan’sWell Foundation.
D
Ryan Hreljac abriu mil poços na África que beneficiam mais de um milhão de pessoas.
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IF-PR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que apresenta a caracterização de uma obra clássica, de acordo com o texto.

   A obra clássica, segundo o escritor italiano Ítalo Calvino, “nunca termina de dizer aquilo que ele tem para dizer”. É um grande campo de onde é possível extrair centenas de informações e multiplicidades. Entretanto, cada lugar do mundo e cada geração a lê sob diferentes prismas. O que o torna imortal são os valores implícitos nele. Um livro clássico pode ter quinhentos ou cinquenta anos. Ele independe da idade. É como se elas fossem espelhos, onde a humanidade pudesse fazer a leitura de si mesma: suas agruras, seus anseios, sua moral, seus medos, seus segredos, sua identidade. (Revista Educação, Ano 10, nº 116) 
A
A obra ser inacabada, não concluindo o relato e deixando no leitor a sensação de incompletude.
B
Os princípios ou padrões éticos e sociais de determinada camada social que preserva.
C
Adequar-se para diferentes leitores, em diversos espaços geográficos e em tempos irrestritos.
D
Ser obra como os dicionários, que oferecem informações múltiplas e diversificadas.
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IF-PR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto é correto afirmar que:

Excerto de Folha Universal, 16 de agosto de 2015, pp. 4 a 5.

A
o uso de celulares aumenta o contato com os amigos, embora diminua o contato com os familiares.
B
o uso excessivo de tecnologia se caracteriza, por exemplo, pela irritabilidade quando a internet está ruim.
C
para evitar problemas com o uso excessivo de tecnologia deve-se consultar repetidamente o smartphone.
D
a dependência de videogames, smartphones e computadores só acontece quando a pessoa tem falta de atenção.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o texto com atenção.

“O que os brasileiros testemunharam foi uma inversão: a política, que sempre foi algo do campo público, invadiu o campo privado, passando a ser um fator íntimo, um fator primeiro de identificação. Dias atrás uma amiga presenciou uma conversa em que duas garotas decidiam quais os critérios para dividir apartamento com uma outra. “Não suportaria dividir com uma petista”, disse uma delas. Essa conversa, exceto no caso de militantes mais radicais, dificilmente aconteceria anos atrás: ninguém costumava perguntar qual era a orientação política antes de dividir a casa com alguém.”

(BRUM, Eliane. Doente de Brasil. El país, 02 ago 2019. Acesso em 05 ago 2019. https:// brasil.elpais.com/brasil/2019/08/01/opinion/ 1564661044_448590.html)


Com relação ao texto, é possível afirmar que:

A
os brasileiros não sabem votar.
B
a política passou a ser um tema do mundo privado, quase familiar.
C
os pedetistas não são bons companheiros para dividir apartamento.
D
a nova política ajudou a acabar com a corrupção.
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Analise o texto da figura.

O teor humorístico e crítico da tira está relacionado:

A
Ao desenho quase infantil do cartunista.
B
À conclusão do pato, quebrando a expectativa do leitor
C
À possibilidade de um pato conseguir declamar uma poesia.
D
Ao fato de a infância ser um período muito difícil da vida.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao gênero a que se filia o texto, assinale a resposta certa.

        Leia o trecho retirado do conto “O iniciado do vento”, de Aníbal Machado, que servirá de base para a questão.

        A autoridade policial e o agente da estação abriram caminho, pedindo a todos que se afastassem (1). Cada qual queria ser o primeiro a ver a cara do engenheiro (2). Este, calmo e alto, surgiu na plataforma do vagão. Não sabia que viajara com algum personagem importante; mas logo, pela convergência geral dos olhares em sua pessoa, compreendeu tudo. E empalideceu. Alguém teria dado o aviso de sua chegada (3).

        Houve o silêncio de alguns instantes para a “tomada” de sua figura; em seguida, rompeu um murmúrio indistinto, mas hostil, cortado pelas sílabas tônicas de alguns palavrões conhecidos, se não de palavrões sussurrados por inteiro.

        – Para o Hotel Bela Vista? Interrogou o delegado.

        – Sim, respondeu o acusado numa voz firme que reconheceu não ser a sua.

        Os moleques tinham combinado uma vaia com busca-pés que o perseguissem durante o trajeto até o Hotel. Maltrapilhos e abandonados, brigavam sempre entre si, mas o fato de ter sido um deles a vítima, unia-os agora no ódio comum ao engenheiro (4). Disso tirou partido o próprio escrivão do crime com uma parcialidade que a população aplaudia, e que o juiz da Comarca, severo, mas sempre alto e distante no desempenho de suas funções, ignorava.

        De tal juiz se dizia que era bom demais para aquele burgo. (...) Nunca porém o quiseram elevar àquelas cumeadas. Sempre elogios, jamais a promoção.

         Mediante manobras mesquinhas que escapavam aos olhos do juiz (5) sempre voltados para o mais alto e o mais longe, o seu esperto escrivão conseguira prestígio e se fazia temido na cidade. (...)

         [Já em seu quarto, aparece a dona hotel com chá e frutas]

        – O senhor deve estar lembrado de mim.

        – Sim, como não?

        – Vinte e tantos dias o senhor foi meu hóspede, não é verdade?

        Colocou a bandeja na mesa. O engenheiro permanecia silencioso. (...)

        A hoteleira não leva a mal o mutismo do hóspede (6). Estava triste e preocupado, era natural. (...) Ao sair, lembrou-se de dizer:

         – Há um advogado lá embaixo, na sala, querendo falar-lhe. (...)

        – Hein?!... Faça-o subir, tenha a bondade. (...)

        O advogado entrou ofegante. A porta bateu-lhe atrás com estrondo. Vinha oferecer-lhe seus serviços profissionais. Ali, naquela terra, tirante o juiz, “fique certo, seu doutor, ninguém mais presta, nem eu mesmo!” (...)

– A que horas é o interrogatório? Perguntou calmamente o engenheiro.

A
O narrador é o próprio personagem principal que relata sua chegada de trem a uma cidadezinha, onde é recebido pelas autoridades que o conduzem ao Hotel Bela Vista, onde aguardará para prestar depoimento.
B
Apesar de ser apenas um fragmento, é possível perceber que o texto pertence ao gênero narrativo, devido à presença dos principais elementos constitutivos desse gênero literário: personagens, narrador, enredo e espaço.
C
O protagonista da narrativa certamente é o juiz, pois ele desencadeia as ações da narrativa, como o interrogatório a que o engenheiro veio responder. Por isso, ele recebe a caracterização que o destaca no texto.
D
O trecho: Ali, naquela terra, tirante o juiz, "fique certo, seu doutor, ninguém mais presta, nem eu mesmo!", do último parágrafo, utiliza apenas o discurso indireto, isto é, não registra a fala livre do personagem.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que se relaciona adequadamente com o texto.

        Leia o trecho retirado do conto “O iniciado do vento”, de Aníbal Machado, que servirá de base para a questão.

        A autoridade policial e o agente da estação abriram caminho, pedindo a todos que se afastassem (1). Cada qual queria ser o primeiro a ver a cara do engenheiro (2). Este, calmo e alto, surgiu na plataforma do vagão. Não sabia que viajara com algum personagem importante; mas logo, pela convergência geral dos olhares em sua pessoa, compreendeu tudo. E empalideceu. Alguém teria dado o aviso de sua chegada (3).

        Houve o silêncio de alguns instantes para a “tomada” de sua figura; em seguida, rompeu um murmúrio indistinto, mas hostil, cortado pelas sílabas tônicas de alguns palavrões conhecidos, se não de palavrões sussurrados por inteiro.

        – Para o Hotel Bela Vista? Interrogou o delegado.

        – Sim, respondeu o acusado numa voz firme que reconheceu não ser a sua.

        Os moleques tinham combinado uma vaia com busca-pés que o perseguissem durante o trajeto até o Hotel. Maltrapilhos e abandonados, brigavam sempre entre si, mas o fato de ter sido um deles a vítima, unia-os agora no ódio comum ao engenheiro (4). Disso tirou partido o próprio escrivão do crime com uma parcialidade que a população aplaudia, e que o juiz da Comarca, severo, mas sempre alto e distante no desempenho de suas funções, ignorava.

        De tal juiz se dizia que era bom demais para aquele burgo. (...) Nunca porém o quiseram elevar àquelas cumeadas. Sempre elogios, jamais a promoção.

         Mediante manobras mesquinhas que escapavam aos olhos do juiz (5) sempre voltados para o mais alto e o mais longe, o seu esperto escrivão conseguira prestígio e se fazia temido na cidade. (...)

         [Já em seu quarto, aparece a dona hotel com chá e frutas]

        – O senhor deve estar lembrado de mim.

        – Sim, como não?

        – Vinte e tantos dias o senhor foi meu hóspede, não é verdade?

        Colocou a bandeja na mesa. O engenheiro permanecia silencioso. (...)

        A hoteleira não leva a mal o mutismo do hóspede (6). Estava triste e preocupado, era natural. (...) Ao sair, lembrou-se de dizer:

         – Há um advogado lá embaixo, na sala, querendo falar-lhe. (...)

        – Hein?!... Faça-o subir, tenha a bondade. (...)

        O advogado entrou ofegante. A porta bateu-lhe atrás com estrondo. Vinha oferecer-lhe seus serviços profissionais. Ali, naquela terra, tirante o juiz, “fique certo, seu doutor, ninguém mais presta, nem eu mesmo!” (...)

– A que horas é o interrogatório? Perguntou calmamente o engenheiro.

A
Assim que desceu do trem, o engenheiro percebeu a hostilidade dos cidadãos e começou a soltar, entre dentes, diversos palavrões.
B
A parcialidade do escrivão era aplaudida, porque demonstrava que ele estava do lado da justiça.
C
As mesquinharias do escrivão encobriam seus interesses, que estavam sempre no "mais alto e mais longe".
D
"Farinha do mesmo saco" é uma expressão popular, que pode ser atribuída ao escrivão e ao advogado.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O reconhecido orgulho que argentinos e gaúchos têm de suas terras dá margem a muitas anedotas, charges e outros textos literários ou jornalísticos, como os dois transcritos a seguir.

(http://www.redalyc.org/pdf/1995/199552192037.pdf acessado em 9/07/2019)

Texto B

Um conhecido meu ficou muito rico comprando argentinos pelo que eles valem e revendendo pelo o que eles acham que valem. Se você riu dessa história é porque não sabe que ele está pensando em diversificar e fazer o mesmo negociando gaúchos. E pior, ele acha que vai ganhar mais dinheiro ainda.
(http://www.marioedianacorso.com acessado em 9/07/ 2019).

Comparando os textos, avalie as afirmativas abaixo.

I) Ambos afirmam que há quem considere que argentinos e/ou gaúchos têm apreciação exageradamente positiva de si mesmos.
II) O texto A não registra a apreciação dos argentinos sobre si próprios.
III) O recurso não verbal dá um “colorido” para o texto A, mas é dispensável para a compreensão da mensagem.
IV) O texto B discorda da importância que atribuem a si próprios, tanto argentinos quanto gaúchos.
V) O humor é o recurso verbal utilizado nos dois textos em busca de maior expressividade.

Estão corretas somente:

A
I, IV e V.
B
II, III e IV.
C
I, III e V.
D
I, II, III e IV.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Identifique a alternativa que apresenta informações contidas no texto, em relação aos resultados da pesquisa da Universidade Anhembi Morumbi.

Os itens de I a V a seguir, lidos sequencialmente, formam um texto único (retirado da Revista Ponto Jovem http://revistapontojovem.com.br, acesso em 23/ 07/2019). Leia-o com atenção para responder à questâo.


I) Uma pesquisa realizada pela Universidade Anhembi Morumbi com mais de 18 mil estudantes do 3º ano do ensino médio revelou que 59% desses alunos já escolheram a carreira que querem seguir. Porém entre aqueles que já estão decididos, menos da metade, revelou já ter algum contato com a profissão escolhida. (...)

II) Essa falta de foco do jovem na escolha gera outro problema grave, a evasão. No Brasil cerca de 56% dos estudantes que ingressaram em uma universidade acabaram desistindo no meio do caminho ou trocaram de curso no decorrer da graduação.

III) Na região Nordeste, por exemplo, dos mais de 376 mil ingressantes, quase 200 mil universitários desistiram do curso alcançando a porcentagem de 52,8%. Ou seja, mais da metade dos ingressantes abandonam a faculdade, boa parte delas por falta de identificação com o curso.

IV) Para evitar essa situação, o jovem tem algumas alternativas em busca de decidir bem o seu futuro. Testes vocacionais contribuem para determinar seu curso com relação à sua personalidade tais quais suas habilidades.

V) Mas existem cursos mais completos para não só construir uma identidade de auto responsabilidade no jovem de 12 a17 anos, e sim contribuir para a formação de um líder no futuro.

A
A pesquisa da Universidade Anhembi Morumbi revelou que 41% dos estudantes pesquisados tiveram contato com a profissão que pretendem seguir, antes de iniciar seus cursos de graduação
B
Mais da metade dos estudantes brasileiros que desistem de seus cursos universitários está na Região Nordeste, revelou a pesquisa realizada pela Universidade Anhembi Morumbi.
C
O desconhecimento das carreiras que escolheram é responsável pela desistência ou troca de curso superior de mais da metade dos estudantes brasileiros.
D
Os testes vocacionais são importantes ferramentas para gerarem responsabilidade nos adolescentes que pretendem ser líderes em suas carreiras.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Coesão é a "amarração" das ideias de um texto, de forma a garantir clareza e unidade lógica. Diversos são os elementos responsáveis por essa função textual. As alternativas a seguir destacam alguns desses elementos utilizados no texto. Identifique a que está correta.

Os itens de I a V a seguir, lidos sequencialmente, formam um texto único (retirado da Revista Ponto Jovem http://revistapontojovem.com.br, acesso em 23/ 07/2019). Leia-o com atenção para responder à questâo.


I) Uma pesquisa realizada pela Universidade Anhembi Morumbi com mais de 18 mil estudantes do 3º ano do ensino médio revelou que 59% desses alunos já escolheram a carreira que querem seguir. Porém entre aqueles que já estão decididos, menos da metade, revelou já ter algum contato com a profissão escolhida. (...)

II) Essa falta de foco do jovem na escolha gera outro problema grave, a evasão. No Brasil cerca de 56% dos estudantes que ingressaram em uma universidade acabaram desistindo no meio do caminho ou trocaram de curso no decorrer da graduação.

III) Na região Nordeste, por exemplo, dos mais de 376 mil ingressantes, quase 200 mil universitários desistiram do curso alcançando a porcentagem de 52,8%. Ou seja, mais da metade dos ingressantes abandonam a faculdade, boa parte delas por falta de identificação com o curso.

IV) Para evitar essa situação, o jovem tem algumas alternativas em busca de decidir bem o seu futuro. Testes vocacionais contribuem para determinar seu curso com relação à sua personalidade tais quais suas habilidades.

V) Mas existem cursos mais completos para não só construir uma identidade de auto responsabilidade no jovem de 12 a17 anos, e sim contribuir para a formação de um líder no futuro.

A
A expressão "Essa falta de foco" no trecho II sintetiza adequadamente a problemática exposta no trecho I.
B
A contração "delas", no trecho III está corretamente empregada, porque retoma a expressão "mais da metade", concordando, então com ela.
C
A expressão "tais quais" no trecho IV faz a correta coesão do texto, concordando com a palavra a que se refere: "habilidades".
D
No trecho V, a utilização de "e sim" no lugar de "mas também" (ou semelhante) comprometeu a coesão textual.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o poema abaixo:

Mulher ao espelho

(Cecília Meireles)

Hoje que seja esta ou aquela,

pouco me importa.

Quero apenas parecer bela,

pois, seja qual for, estou morta.

Já fui loura, já fui morena,

já fui Margarida e Beatriz.

Já fui Maria e Madalena.

Só não pude ser como quis.

Que mal faz, esta cor fingida

do meu cabelo, e do meu rosto,

se tudo é tinta: o mundo, a vida,

o contentamento, o desgosto?

Por fora, serei como queira

a moda, que me vai matando.

Que me levem pele e caveira

ao nada, não me importa quando.

Mas quem viu, tão dilacerados,

olhos, braços e sonhos seus

e morreu pelos seus pecados,

falará com Deus.

Falará, coberta de luzes,

do alto penteado ao rubro artelho.

Porque uns expiram sobre cruzes,

outros, buscando-se no espelho.

(Flor de poemas, Editora Record, 1998 - Rio de Janeiro, Brasil)

No poema, a poeta está falando que vê seu reflexo em um espelho e sobre o que ela vê. A principal questão do poema é que:

I) a aparência é a principal preocupação feminina, mesmo quando a mulher se aproxima da morte.

II) que a poeta faz, através do poema, uma descrição da vida das mulheres cuja aparência é mais importante do que como elas se sentem.

III) que a poeta entende que, ao morrer ela encontrará Deus, pois Ele verá uma alma sofrida que viveu e sofreu muito e que merece o céu.

Sobre as proposições, é correto o que se afirma:

A
apenas em I.
B
apenas em II.
C
apenas em III.
D
em I, II e III.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o texto a seguir.

- Tem aviso que alguém estaria ''abiscoitando'' algo.

- Ah, deve ser ''agá'' do pessoal!

- Não é, não! Disseram ainda que o cara é ''021'' e que tava ''colando as placas''. Também parece que tá portando ''aço'' e ''canela seca''.

- Ok. Vamos ver essa ''bagaça''. E aí? Pegamos a ''baratinha''?

- Pelo ''bizu'' que recebi é melhor ir de ''barca''. E vê se não esquece a ''lurdinha''!

O diálogo acima, embora pouco esclarecedor para a população civil, é perfeitamente compreensível por policiais militares. A ''linguagem técnica'' desse setor é tão extensa e variada que já resultou até em um dicionário, elaborado por um tenente de Curitiba (Folha de Londrina 18/08/2003).


Assinale a alternativa que justifique a linguagem do texto.

A
A ignorância do povo em relação a sua própria língua leva a absurdos como o apresentado no texto acima. O desrespeito à língua não é exclusividade de policiais. A maioria dos jovens também fala errado
B
Essa "linguagem técnica" demonstra o poder dos policiais que têm até uma forma própria de se comunicarem, para despistar os malfeitores a respeito de suas operações.
C
As mudanças na língua, que ocorrem com o passar do tempo, se justificam, pois tudo se moderniza. No entanto, é inaceitável que cada qual crie sua própria maneira de falar, ignorando a gramática oficial, como faz o texto da questão.
D
As línguas são dinâmicas e estão sujeitas a mudanças por vários fatores, como o passar do tempo, as regionalidades, jargões das áreas profissionais ou a fala de certos grupos sociais. O texto é um exemplo dessa dinamicidade.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando o "Poema em linha reta", sobretudo os versos "Quem me dera ouvir de alguém a voz humana" (31a linha) e "Onde é que há gente no mundo?" (39a linha), assinale a alternativa INCORRETA.


A
O eu lírico considera que viver sem assumir suas covardias, atos ridículos e fraquezas desumaniza quem assim o faz.
B
O eu lírico se apresenta como o único ser que pode ser chamado de humano, por assumir suas fraquezas e vilezas.
C
O eu lírico expressa antipatia por aqueles que escondem suas vilezas, embora ressaltando-as como aspectos nem sempre honoráveis.
D
O eu lírico afirma que, para os demais, ser traído, ter pecado, ser violento, não é aceitável; o que pode ser aceito é o ridículo, a covardia, a infâmia.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando o verso "Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas" (10ª linha), assinale a alternativa correta.


A
O eu lírico afirma que ele não sabe se portar em ambientes requintados, por isso os evita.
B
O eu lírico se apresenta como alguém que ousa se assumir publicamente do jeito que é.
C
O eu lírico expressa simpatia por aqueles que escondem suas vilezas, embora ressaltando-as como aspectos nem sempre honrosos.
D
O eu lírico assume que precisa deixar de sofrer enxovalho e de cometer atos ridículos.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta.


A
No "Poema em Linha Reta", o eu lírico afirma que só os seus amigos são bem sucedidos na vida, e ele se envergonha de não sê-lo.
B
O eu lírico se compara aos semideuses, pois consegue perceber as incoerências nos discursos de todos os que dizem não pecar.
C
O eu lírico expressa simpatia por aqueles que assumem suas vilezas, embora ressaltando-as como aspectos nem sempre honrosos.
D
O eu lírico gostaria de conseguir reagir às piadas das criadas de hotel e dos moços de fretes.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia atentamente os textos a seguir.

I) Sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na ideia, querendo e ajudando, mas quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois (Guimarães Rosa)

II) Quem já passou

Por esta vida e não viveu

Pode ser mais, mas sabe menos do que eu

Porque a vida só se dá

Pra quem se deu

Pra quem amou, pra quem chorou

Pra quem sofreu, ai (Vinícius de Moraes de Toquinho).


III) Mas quem sente muito, cala;

Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala,

Fica só, inteiramente! (Fernando Pessoa).


IV) João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número

Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

Bebeu

Cantou

Dançou

Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Manuel Bandeira).


V) Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura (Friedrich Nietzsche).


Da mesma forma que o texto de Ferreira Gullar, são textos poéticos: 

(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
A
I, III e V apenas.
B
I, II, III e V apenas.
C
II, III e IV apenas.
D
I, II, III e IV apenas.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação aos elementos negritados no texto, é possível afirmar que:

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

A
as expressões “o criador da psicologia analítica” e “o pensador suíço” (2o parágrafo) são referenciais para um mesmo termo, utilizados na coesão do texto.
B
as palavras “possessão”, “transe” e “domínio” (1o parágrafo) são empregadas para designar diferentes comportamentos humanos diante de entidades.
C
a palavra “onde”, na expressão “onde a pitonisa, em transe” (1o parágrafo), foi utilizada da mesma forma que em: “A principal dica, onde se está próximo ao mercado produtor, é tentar adquirir peixe direto do pescador, voltar à cultura das feiras e parar a cultura do supermercado”, recomenda (Gazeta do povo, 13/09/2016).
D
as expressões: “por vezes enigmáticas e ambíguas” (1o parágrafo) e “com a noção medieval de possessão demoníaca” (3o parágrafo) se equivalem, sintaticamente.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Da leitura do texto, pode-se inferir que:

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

A
as respostas enigmáticas e ambíguas do oráculo de Delfos, nos estudos de Jung, podem ser explicadas pela possessão demoníaca que se abatia sobre a pitonisa.
B
o fenômeno da “possessão” pode ser encontrado em diferentes épocas e se manifestar em situações diversas, como durante o ato criativo, por exemplo. 
C
depois de Jung, outros pesquisadores se debruçaram sobre a questão das possessões, abrindo caminho para a psicologia analítica.
D
as manifestações de possessão demoníaca estão ligadas a manifestações dos complexos autônomos, de acordo com Jung.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise a imagem com atenção.



As imagens do texto publicitário acima foram utilizadas, em sua maioria, para traduzir um recurso de linguagem muito usado na vida cotidiana. Assinale a alternativa que apresenta esse recurso.

A
Ditos populares.
B
Fala interiorana.
C
Hipérbole.
D
Metonímia.