Questõessobre Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.
No trecho “Em 2009, aprenda um
um novo idioma. Português, por
exemplo”, há predomínio da
função:
Texto para a questão.
A Hora da Estrela é o penúltimo romance e último livro publicado em vida pela escritora
brasileira Clarice Lispector. O romance narra a história da datilógrafa alagoana Macabéa, que
migra para o Rio de Janeiro, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo
S.M.
Sobre a composição da obra, pode-se afirmar que se trata de uma obra cuja função da
linguagem predominante seja:
No texto em questão predomina a função de linguagem
Assinale a alternativa incorreta em relação à obra Quarto de Despejo: diário de uma favelada,
Carolina Maria de Jesus, e ao Texto 3
Em relação às Funções de Linguagem, o texto 1 é um exemplo em que predomina a função...
Em relação às Funções de Linguagem, o texto 1 é um exemplo em que predomina a função...
A respeito do uso das funções da linguagem na canção, assinale a afirmação verdadeira.
Os recursos expressivos e o enfoque do tema emprestam ao texto um caráter:
Considerado o esquema proposto pela teoria
da comunicação, em que se apresentam os
elementos que compreendem o processo
comunicativo, pode-se afirmar que o elemento que
predomina no texto em análise é:
Considere a charge abaixo e, em seguida, responda ao que se pede na questao.
Considere as seguintes afirmações sobre os textos:
I. Há índices da presença da função expressiva da linguagem e da função
conativa, com destaque para o diálogo estabelecido com o leitor.
II. Linguagem figurada, comparações e uso de argumento de autoridade são
alguns dos recursos utilizados na construção textual.
III. Os textos apresentam como objetivo principal persuadir o leitor para
colaborar em uma campanha implicitamente sugerida.
Assinale:
Considere as seguintes afirmações sobre os textos:
I. Há índices da presença da função expressiva da linguagem e da função conativa, com destaque para o diálogo estabelecido com o leitor.
II. Linguagem figurada, comparações e uso de argumento de autoridade são alguns dos recursos utilizados na construção textual.
III. Os textos apresentam como objetivo principal persuadir o leitor para colaborar em uma campanha implicitamente sugerida.
Assinale:
Para produzir o texto em questão, o autor apropriou-se, predominantemente, da
função:
Em ’’O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de
se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações
cruciais. Aliás, isso já aconteceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo,
agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de
Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é
uma estrutura’’, a função de linguagem predominante seria:
Texto para a questão:
Complexo de d. Sebastião
Neymar expia a culpa pela derrota, mas as mudanças em
nosso futebol não podem mais esperar, diz autor
Entrevista de Ivan Marsiglia com José Miguel Wisnik
ESTADÃO - A palavra mais usada nas avaliações da derrota da seleção brasileira para a alemã, por 7 a 1, na Copa de 2014, foi “apagão”. Concorda com ela?
WISNIK - Prefiro “implosão”. “Apagão” sugere uma falha de energia, um acidente de percurso, um lapso momentâneo. A comissão técnica, que se especializou na negação da evidência e da amplitude dos fatos, apega-se a essa versão. Implosão, em vez disso, significa que uma estrutura cedeu a pressões que ela não pôde mais suportar. Acho que é claramente esse o caso. Ou, pelo menos, é esse o claro enigma.
ESTADÃO - Outra palavra muito repetida foi 'vexame', e de tal proporção que teria redimido a histórica derrota na final de 1950 para o Uruguai.
WISNIK - “Vexame” dá uma inflexão moral a essa catástrofe futebolística, e quem dirá que não se trata de uma tremenda humilhação esportiva? Mas martelar a palavra soa como uma atualização do gozo regressivo da eleição do bode expiatório. Não vejo mais essa necessidade de achar nos jogadores o novo Barbosa e o novo Bigode, [jogadores culpabilizados pela derrota da seleção na Copa de 1950] felizmente. O que não passou, no entanto, é a permanente espera mágica pela vitória por goleada, independente da existência do adversário, combinada com a precária análise dos dados de realidade. Esse desequilíbrio pesa sobre os jogadores. O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é uma estrutura.
ESTADÃO - E de onde vem essa estrutura?
WISNIK - Essas partidas fazem pensar na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, durante a qual, segundo relatos, o jovem rei português d. Sebastião foi tomado por estranha catatonia, antes de desaparecer no deserto e ter a sua volta aguardada durante séculos pelos portugueses. [...] Em 1950, a equipe, encolhida na partida final ante a enormidade do sucesso ou do fracasso inéditos, esteve paralisada abaixo do seu tamanho. Em 2014, sucumbiu ante a expectativa maciça, projetada sobre ela, por algo maior do que seu tamanho. Nos dois casos, espelhados sintomaticamente em território brasileiro, há uma resistente dificuldade de dimensionar, isto é, de encarar o real, que se junta à euforização publicitária, à cobertura da Rede Globo, aos oportunismos políticos de todo tipo e ao baixo nível médio da cultura futebolística. Tudo continua muito parecido com o ambiente que cercou a final de 1950, embora sem a mesma inocência trágica.
ESTADÃO - Você escreveu que 'a glorificação frenética de Neymar, justificada pela excepcionalidade do jogador, disfarça uma ansiedade compensatória de fundo'. Por quê?
WISNIK - Sem querer me repetir, [a figura de Neymar] ferida encarnava d. Sebastião em batalha, desaparecido do campo, mas preservado misteriosamente da desgraça explícita e ocupando mais ainda o lugar mítico do Desejado.
(O Estado de S. Paulo, 12/07/2014. Disponível em http://m.estadao.com.br/ O Estado de S. Paulo noticias/ali%C3%A1s,complexo-de-d-sebastiao,1527395,0.htm, acesso em 01/09/2014)
No texto de Vanessa Jurgenfeld é predominante a função de linguagem:
A função de linguagem predominante no
texto 1, no texto 2 e no texto 3 é a mesma, ou
seja, emotiva, pois não expressa sentimentos
dos autores.
Sair ou não sair, eis a questão!
TEXTO 2
Sair de casa requer planejamento e maturidade
TEXTO 3
Minha mãe me disse:
– Filho, vem cá!
5 Passou a mão em meus cabelos,
Olhou em meus olhos,
Começou falar:
– Por onde você for, eu sigo
10 Com meu pensamento,
Sempre onde estiver.
– Em minhas orações,
Eu vou pedir a Deus
15 Que ilumine os passos seus.
Eu sei que ela nunca compreendeu
Os meus motivos de sair de lá.
20 Mas ela sabe que, depois que cresce,
O filho vira passarinho e quer voar.
Eu bem queria continuar ali,
Mas o destino quis me contrariar.
25
E o olhar de minha mãe na porta
Eu deixei, chorando a me abençoar.
A minha mãe, naquele dia,
30 Me falou do mundo como ele é.
Parece que ela conhecia
Cada pedra em que eu iria pôr o pé.
35 E sempre ao lado do meu pai,
Da pequena cidade ela jamais saiu.
Ela me disse assim:
– Meu filho, vá com Deus,
40 Que este mundo inteiro é seu.
(...)
Através da função poética presente na música “Mais uma vez”,
o principal objetivo do anúncio publicitário é
É UMA MÚSICA... Carta na Escola. São Paulo: Confiança, ed. 51, p. 3, 31
nov. 2010. Encarte Publicitário.
Leia a seguir os trechos de ―Consideração do poema‖, integrante do livro A rosa do povo, de
Carlos Drummond de Andrade.
Uma pedra no meio do caminho
ou apenas um rastro, não importa.
Estes poetas são meus. De todo o orgulho,
de toda a precisão se incorporaram
ao fatal meu lado esquerdo. Furto a Vinicius
sua mais límpida elegia. Bebo em Murilo.
Que Neruda me dê sua gravata
chamejante. Me perco em Apollinaire. Adeus, Maiakovski.
São todos meus irmãos, não são jornais
nem deslizar de lancha entre camélias:
é toda a minha vida que joguei.
[...]
Saber que há tudo. E mover-se em meio
a milhões e milhões de formas raras,
secretas, duras. Eis aí meu canto.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Nova reunião: 23 livros de poesia. Rio
de Janeiro: Bestbolso, 2009. p. 139-140.
Nesses trechos, além da função poética, ocorre predominantemente a função
Leia a seguir os trechos de ―Consideração do poema‖, integrante do livro A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade.
Uma pedra no meio do caminho
ou apenas um rastro, não importa.
Estes poetas são meus. De todo o orgulho,
de toda a precisão se incorporaram
ao fatal meu lado esquerdo. Furto a Vinicius
sua mais límpida elegia. Bebo em Murilo.
Que Neruda me dê sua gravata
chamejante. Me perco em Apollinaire. Adeus, Maiakovski.
São todos meus irmãos, não são jornais
nem deslizar de lancha entre camélias:
é toda a minha vida que joguei.
[...]
Saber que há tudo. E mover-se em meio
a milhões e milhões de formas raras,
secretas, duras. Eis aí meu canto.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Nova reunião: 23 livros de poesia. Rio de Janeiro: Bestbolso, 2009. p. 139-140.
Nesses trechos, além da função poética, ocorre predominantemente a função
Os versos “Eu faço versos como quem chora” e
“Meu verso é sangue. Volúpia ardente...”
evidenciam o questionamento do fazer da
poesia pela própria poesia (metalinguagem).
Leia atentamente o texto abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.
Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
Eu faço versos como quem morre.
(Teresópolis, 1912)
(BANDEIRA, Manuel. Melhores Poemas de Manuel Bandeira. Seleção de Francisco de Assis Barbosa. 16. ed. São Paulo: Global, 2004, p.17)
Vocabulário
volúpia: sensualidade
esparsa: espalhada; distribuída
acre: amargo; azedo
Assinale a alternativa correta quanto ao
emprego de expressões linguísticas nos textos 1, 2
e 3.
Em “Estavam no meio da avenida Angélica e,
acredite, aceitavam pagamento em cartão de
crédito.” (texto 1, linhas 16-18), o elemento
“acredite” é exemplo da função conativa.
Texto 1
Gente diferenciada
Fernando de Barros e Silva
Vocabulário
gauche: expressão francesa cujo significado é o de “esquerda”.
(Texto retirado da Folha de S.Paulo, 16/5/2011. Opinião A2)
TEXTO 2
TEXTO 3
É correto afirmar que em “Versos a um coveiro”:
02 Vai ao cemitério. Vai
03 E procura entre as sepulturas
04 A sepultura de meu pai.
05 Leva três rosas bem bonitas.
06 Ajoelha e reza uma oração.
07 Não pelo pai, mas pelo filho:
08 O filho tem mais precisão.
09 O que resta de mim na vida
10 É a amargura do que sofri.
11 Pois nada quero, nada espero.
12 E em verdade estou morto ali.
02 Reduzir carnes podres a algarismos,
03 Tal é, sem complicados silogismos,
04 A aritmética hedionda dos coveiros!
05 Um, dois, três, quatro, cinco... Esoterismos
06 Da Morte! E eu vejo, em fúlgidos letreiros,
07 Na progressão dos números inteiros
08 A gênese de todos os abismos!
09 Oh! Pitágoras da última aritmética,
10 Continua a contar na paz ascética
12 Tíbias, cérebros, crânios, rádios e úmeros,
13 Porque, infinita como os próprios números
14 A tua conta não acaba mais!
Carneiros - criptas, subterrâneos sepulcrais
Fúlgidos - brilhantes
Ascética - próprio do asceta, de quem se entrega a práticas espirituais, levando vida contemplativa
Tábitos - pobres, corruptos
Tíbias - ossos que constituem a perna
Rádios - ossos que constituem o antebraço
Úmeros - ossos que vão do cotovelo ao ombro