Questão cb510895-e4
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Os versos “Eu faço versos como quem chora” e
“Meu verso é sangue. Volúpia ardente...”
evidenciam o questionamento do fazer da
poesia pela própria poesia (metalinguagem).
Os versos “Eu faço versos como quem chora” e
“Meu verso é sangue. Volúpia ardente...”
evidenciam o questionamento do fazer da
poesia pela própria poesia (metalinguagem).
Leia atentamente o texto abaixo e, a seguir,
assinale a alternativa correta.
Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
Eu faço versos como quem morre.
(Teresópolis, 1912)
(BANDEIRA, Manuel. Melhores Poemas de Manuel
Bandeira. Seleção de Francisco de Assis Barbosa.
16. ed. São Paulo: Global, 2004, p.17)
Vocabulário
volúpia: sensualidade
esparsa: espalhada; distribuída
acre: amargo; azedo
Leia atentamente o texto abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.
Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
Eu faço versos como quem morre.
(Teresópolis, 1912)
(BANDEIRA, Manuel. Melhores Poemas de Manuel Bandeira. Seleção de Francisco de Assis Barbosa. 16. ed. São Paulo: Global, 2004, p.17)
Vocabulário
volúpia: sensualidade
esparsa: espalhada; distribuída
acre: amargo; azedo
C
Certo
E
Errado