Questõesde FAG sobre Português
A expressão “quer dizer” poderia ser substituída, sem provocar problema de sentido à sentença em
que ela se encontra, por:
O último par de parênteses usados no texto se justifica para:
A expressão “No nosso século...”, utilizada pelo autor do texto 1, refere-se:
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto 2 CORRETAMENTE:
Em relação às Funções de Linguagem, o texto 1 é um exemplo em que predomina a função...
A locução conjuntiva no entanto, que inicia um dos parágrafos do texto 1, está como elemento de
coesão, ao ligar dois segmentos do texto. Ao fazer isso, ela:
Leia as afirmações abaixo a respeito do Texto 2:
I. Na linha 2, o autor afirma que “o jornalismo é também um pouco de sociologia”. O uso da palavra
também faz pressupor outro significado além do que está explícito no texto, a saber: O jornalismo é
tudo e mais um pouco.
II. Na linha 2, ocorre o conectivo ‘‘mas’’, que manifesta uma relação de contradição entre dois
enunciados: O jornalismo pode conter sociologia, não como um todo e sim, como parte.
III. Na linha 6, a expressão ‘‘quanto mais’’ manifesta uma relação proporcional entre dois termos, quais
sejam: jornalismo racional e jornalismo emocional.
IV. Na linha 9, está dito: “e rachou o seu corpo”; nas linhas 9 e 10 afirma-se: “não era o seu filho”. O
pronome possessivo em cada caso refere-se na 1.ª colocação ao corpo do menino P... e na 2.ª
colocação está se referindo a do Personagem F... Tais recursos são indispensáveis no texto, caso
contrário a coesão e coerência ficariam comprometidas.
V. Na linha 10, afirma-se: “F. descobrira isso poucos minutos antes...”. O caso de coesão por
catáfora faz referência à descoberta que o menino P... não era o seu filho.
VI. O texto “O pulo do gato” caracteriza-se como uma resenha crítica.
Está correto o que se afirma em:
O excerto a seguir, extraído do primeiro parágrafo do texto 3, “É um fenômeno presente na maneira
como os judeus lembram o Holocausto ou os americanos revivem a Guerra do Vietnã.” apresenta,
semanticamente, tendo em vista o contexto em que está inserido:
Ao iniciar a introdução do conceito de “memória coletiva”, pode-se afirmar que a autora do texto 3:
I. Utiliza como recurso textual, um argumento de autoridade de modo a gerar o nível de credibilidade
pretendido.
II. Através de fatos históricos e testemunhos comprováveis produz um nível de expectativa pertinente ao
tipo textual proposto.
III. Estabelece um comparativo entre tipos diferentes de lembranças, de modo a considerar a superioridade
de um em relação ao outro.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
No texto 3, é possível indicar uma contraposição estabelecida entre:
Tendo em vista o teor do conteúdo assim como os recursos de construção linguística utilizados,
pode-se afirmar que o texto 3, principalmente,
“Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou
simples indisposição intestinal foi parar num hospital”. Pela afirmativa do narrador, depreendesse que:
Ao ler atentamente o excerto da crônica, verificasse o uso da linguagem:
Segundo o texto 4 é correto afirmar:
“Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar
aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos.” (4º parágrafo). Assinale a alternativa que contém uma
redação em que se preserva o sentido básico sem se incorrer em erro gramatical.
Os textos 2 e 3 apresentam como ponto de contato:
Texto 2
O CACTO
Aquele cacto lembrava os gestos desesperados da estatuária:
Laocoonte constrangido pelas serpentes,
Ugolino e os filhos esfaimados.
Evocava também o seco nordeste, carnaubais, caatingas...
Era enorme, mesmo para esta terra de feracidades excepcionais.
Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz.
O cacto tombou atravessando a rua,
Quebrou os beirais do casario fronteiro,
Impediu o trânsito de bonde, automóveis, carroças,
Arrebentou os cabos elétricos e durante vinte e quatro horas privou a cidade de iluminação e
energia:
— Era belo, áspero, intratável.
(BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguillar, 1974. p. 205.)
Texto 3
A ÁRVORE DA SERRA
— As árvores, meu filho, não têm alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!
— Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pôs almas nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minha‘alma!...
— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:
―Não mate a árvore, pai, para que eu viva!‖
E quando a árvore, olhando a pátria serra,
Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!
(ANJOS, Augusto. Eu e outras poesias. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 90.)