Questão d1ab4235-e9
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Leia as afirmações abaixo a respeito do Texto 2:
I. Na linha 2, o autor afirma que “o jornalismo é também um pouco de sociologia”. O uso da palavra
também faz pressupor outro significado além do que está explícito no texto, a saber: O jornalismo é
tudo e mais um pouco.
II. Na linha 2, ocorre o conectivo ‘‘mas’’, que manifesta uma relação de contradição entre dois
enunciados: O jornalismo pode conter sociologia, não como um todo e sim, como parte.
III. Na linha 6, a expressão ‘‘quanto mais’’ manifesta uma relação proporcional entre dois termos, quais
sejam: jornalismo racional e jornalismo emocional.
IV. Na linha 9, está dito: “e rachou o seu corpo”; nas linhas 9 e 10 afirma-se: “não era o seu filho”. O
pronome possessivo em cada caso refere-se na 1.ª colocação ao corpo do menino P... e na 2.ª
colocação está se referindo a do Personagem F... Tais recursos são indispensáveis no texto, caso
contrário a coesão e coerência ficariam comprometidas.
V. Na linha 10, afirma-se: “F. descobrira isso poucos minutos antes...”. O caso de coesão por
catáfora faz referência à descoberta que o menino P... não era o seu filho.
VI. O texto “O pulo do gato” caracteriza-se como uma resenha crítica.
Está correto o que se afirma em:
Leia as afirmações abaixo a respeito do Texto 2:
I. Na linha 2, o autor afirma que “o jornalismo é também um pouco de sociologia”. O uso da palavra
também faz pressupor outro significado além do que está explícito no texto, a saber: O jornalismo é
tudo e mais um pouco.
II. Na linha 2, ocorre o conectivo ‘‘mas’’, que manifesta uma relação de contradição entre dois
enunciados: O jornalismo pode conter sociologia, não como um todo e sim, como parte.
III. Na linha 6, a expressão ‘‘quanto mais’’ manifesta uma relação proporcional entre dois termos, quais
sejam: jornalismo racional e jornalismo emocional.
IV. Na linha 9, está dito: “e rachou o seu corpo”; nas linhas 9 e 10 afirma-se: “não era o seu filho”. O
pronome possessivo em cada caso refere-se na 1.ª colocação ao corpo do menino P... e na 2.ª
colocação está se referindo a do Personagem F... Tais recursos são indispensáveis no texto, caso
contrário a coesão e coerência ficariam comprometidas.
V. Na linha 10, afirma-se: “F. descobrira isso poucos minutos antes...”. O caso de coesão por
catáfora faz referência à descoberta que o menino P... não era o seu filho.
VI. O texto “O pulo do gato” caracteriza-se como uma resenha crítica.
Está correto o que se afirma em:
Texto 2 - O pulo do gato
O grande perigo do jornalista que começa é o de cair na presunção sociológica. É claro que, tratando da
sociedade, o jornalismo é também um pouco de sociologia — mas a sociologia deve ir para o lugar próprio, os
artigos elaborados com mais tempo, os editoriais e tópicos e, bem digerida em um texto fluido, a reportagem.
Jornalismo é razão e emoção. O texto apenas racional é frio, e só comunica aos que se encontrem
diretamente interessados no assunto. O texto deve saber dosar emoção e razão, e é nesse equilíbrio que está o
chamado "pulo do gato". Muitos jornalistas acreditam que o adjetivo emociona. Enganam-se. Quanto mais despida
uma frase, mais cortante o seu efeito.
"E amolou o machado, preparou um toco para servir de cepo, chamou o menino, amarrou-lhe as mãos,
fez-lhe um sinal para que ficasse calado, e rachou o seu corpo em sete pedaços. O menino P., de cinco anos, não
era seu filho e F. descobrira isso poucos minutos antes, quando discutia com a mulher." Leads como esse são
sempre possíveis na reportagem de polícia: não necessitam de adjetivos. As tragédias, como os cantores famosos,
dispensam apresentações.
Adaptada de : FIORIN, J L.; SAVIOLI, F.P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo Ática, 2006)
Texto 2 - O pulo do gato
O grande perigo do jornalista que começa é o de cair na presunção sociológica. É claro que, tratando da
sociedade, o jornalismo é também um pouco de sociologia — mas a sociologia deve ir para o lugar próprio, os
artigos elaborados com mais tempo, os editoriais e tópicos e, bem digerida em um texto fluido, a reportagem.
Jornalismo é razão e emoção. O texto apenas racional é frio, e só comunica aos que se encontrem
diretamente interessados no assunto. O texto deve saber dosar emoção e razão, e é nesse equilíbrio que está o
chamado "pulo do gato". Muitos jornalistas acreditam que o adjetivo emociona. Enganam-se. Quanto mais despida
uma frase, mais cortante o seu efeito.
"E amolou o machado, preparou um toco para servir de cepo, chamou o menino, amarrou-lhe as mãos,
fez-lhe um sinal para que ficasse calado, e rachou o seu corpo em sete pedaços. O menino P., de cinco anos, não
era seu filho e F. descobrira isso poucos minutos antes, quando discutia com a mulher." Leads como esse são
sempre possíveis na reportagem de polícia: não necessitam de adjetivos. As tragédias, como os cantores famosos,
dispensam apresentações.
Adaptada de : FIORIN, J L.; SAVIOLI, F.P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo Ática, 2006)
A
I, II e IV.
B
I, III e V.
C
II, III apenas.
D
III, IV e V.
E
II, IV e V.