Questõessobre Romantismo

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Foram encontradas 287 questões
e989d184-b3
IF-MT 2016 - Literatura - Barroco, Naturalismo, Modernismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Romantismo

Manifestou na literatura das últimas três décadas do século XIX e caracterizou-se pela tentativa de alcançar a objetividade da linguagem, opondo-se ao sentimentalismo dos românticos. O traço principal desse movimento era a busca de modelos teóricos científicos que ajudassem a descrever e explicar o comportamento dos personagens e o funcionamento da sociedade, especialmente de seus aspectos mais grotescos e doentios.

O texto refere-se ao movimento literário denominado:

A QUESTÃO REFERE-SE AO TEXTO I.

A
Modernismo.
B
Naturalismo.
C
Barroco.
D
Romantismo.
E
Parnasianismo.
2f8993c3-db
EINSTEIN 2017 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

• Do trecho acima que integra o romance Iracema, de José de Alencar, não se pode afirmar que


A
a caracterização de Iracema, da forma como é feita no romance, revela, acima de tudo, sua alma e o fino tratamento psicológico de uma personagem feminina o qual lhe é atribuído pelo autor. 
B
 as sucessivas comparações servem para idealizar a protagonista, e em todas elas a personagem Iracema é dada como superior. as sucessivas comparações servem para idealizar a protagonista, e em todas elas a personagem Iracema é dada como superior.
C
a profusão de linguagem figurada, usada ao longo do romance, tanto para caracterizar a personagem quanto suas ações, pode dar a ele o estatuto de um poema em prosa. 
D
as inúmeras comparações de seus atos com o comportamento de diferentes animais e vegetais na selva, demonstram que a personagem é pura aparência, reveladora de sua beleza original.
3c57a1b0-b5
IF Sul - MG 2017 - Literatura - Barroco, Naturalismo, Modernismo, Realismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

Assinale a alternativa INCORRETA a respeito dos movimentos literários brasileiros abaixo.

A
Realismo e Naturalismo são contemporâneos e não sucessivos como aconteceu na Europa e ambos retratam a realidade objetivamente.
B
Romantismo é voltado para os temas nacionalistas, para a idealização do herói, no caso, o índio.
C
Barroco e Arcadismo figuram na Era Colonial e caracterizam-se por ser essencialmente poéticos e bastante presos, ainda, ao modelo europeu.
D
Modernismo, conhecido a partir da “Semana de Arte Moderna”, caracterizou-se por ser apenas um período de transposição das vanguardas europeias para o Brasil.
4f078bb3-d8
EINSTEIN 2017 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

A alegria ainda morou na cabana, todo o tempo que as espigas de milho levaram para amarelecer. Uma alvorada, caminhava o cristão pela borda do mar. Sua alma estava cansada. O colibri sacia-se de mel e perfume; depois adormece em seu branco ninho de cotão, até que volta no outro ano a lua das flores. Como o colibri, a alma do guerreiro também satura-se de felicidade, e carece de sono e repouso. A caça e as excursões pelas montanhas em companhia do amigo, as carícias da terna esposa que o esperavam na volta, e o doce carbeto no copiar da cabana, já não acordavam nele as emoções de outrora. Seu coração ressonava.

Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guerreiro retiravam-se dela para se estenderem pela imensidade dos mares.

Viram umas asas brancas, que adejavam pelos campos azuis. Conheceu o cristão que era uma grande igara de muitas velas, como construíam seus irmãos; e a saudade da pátria apertou-lhe no seio. 



O trecho acima integra o romance Iracema, de José de Alencar. Dele não se pode afirmar que

A
revela o arrefecimento das emoções do personagem, acometido por um sentimento que o distancia das ações cotidianas de seu grupo.
B
indicia a duração e a passagem do tempo, marcadas por fenômeno da natureza.
C
revela mudança dos humores causada pelo sentimento de saudade por um bem antigo e distante.
D
caracteriza um texto cuja linguagem se marca pela função emotiva, já que trata dos sentimentos do personagem.
23a82b2c-e7
FAG 2018 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Sobre a obra de Alvares de Azevedo, “Se eu morresse amanhã”, é CORRETO afirmar:

A
Nos versos da primeira estrofe fica mais evidente a preocupação que ele tem por seus amigos, fazendo previsões do que aconteceria com sua amiga Ana após a morte do eu-lírico.
B
Na segunda estrofe do poema, o poeta presume que caso não morresse teria um futuro brilhante pela frente dada a sua genialidade, conscientizando que a morte tiraria a sua glória e o tempo que viria seria perdido.
C
Na terceira estrofe, o poeta ressalta a beleza de sua irmã que tal sentimento de amor por ela não existiria se este morresse amanhã.
D
Na quarta estrofe do poema, percebe-se implicitamente que o eu-lírico não conformado com a morte, observa o quão triste e desesperador o fato de morrer.
E
A repetição de “Se eu morresse amanhã!” no final de cada estrofe nos deixa claro que nada seria possível se ele morresse e se ele não morresse tudo se realizaria.
a6fa3b4c-e7
FAG 2018 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Sobre a obra de Alvares de Azevedo, “Se eu morresse amanhã”, é CORRETO afirmar:

A
Nos versos da primeira estrofe fica mais evidente a preocupação que ele tem por seus amigos, fazendo previsões do que aconteceria com sua amiga Ana após a morte do eu-lírico.
B
Na segunda estrofe do poema, o poeta presume que caso não morresse teria um futuro brilhante pela frente dada a sua genialidade, conscientizando que a morte tiraria a sua glória e o tempo que viria seria perdido.
C
Na terceira estrofe, o poeta ressalta a beleza de sua irmã que tal sentimento de amor por ela não existiria se este morresse amanhã.
D
Na quarta estrofe do poema, percebe-se implicitamente que o eu-lírico não conformado com a morte, observa o quão triste e desesperador o fato de morrer.
E
A repetição de “Se eu morresse amanhã!” no final de cada estrofe nos deixa claro que nada seria possível se ele morresse e se ele não morresse tudo se realizaria.
f580b9a9-e3
UCPEL 2018 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Os contos de Machado de Assis constituem pequenas obras-primas da literatura brasileira. No conto “Missa do Galo”, por exemplo, o autor revela sua capacidade de trabalhar com a questão do erótico sem apelar para as descrições de cunho sexual, algo que é percebido como crítica ao

A
naturalismo.
B
romantismo.
C
realismo.
D
arcadismo.
E
barroco.
97030972-d5
CESMAC 2018 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Um dos principais temas do Romantismo brasileiro foi o indigenismo. Poetas e prosadores como Gonçalves Dias, Machado de Assis e José de Alencar exploraram em suas obras, dentro de uma perspectiva mítica, a figura do índio. No caso de José de Alencar, quais dos seus romances versam sobre a temática indigenista?

A
Iracema, o Guarani e De Ierecê a Guaná.
B
Ubirajara, Confederação dos Tamoios e Ocidentais.
C
O Guarani, Iracema e Vozes d’África.
D
Iracema, O Guarani e Ubirajara.
E
Ubirajara, Ocidentais e Confederação dos Tamoios.
cec28019-b5
FEI 2014 - Literatura - Barroco, Simbolismo, Naturalismo, Parnasianismo, Realismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

A linguagem orgânica, cientificista, com termos advindos da química, causou estranhamento na crítica da época. O estilo de Augusto dos Anjos não se enquadrou nem mesmo dentro das escolas às quais ele era contemporâneo, a saber:

Leia atentamente o poema de Augusto dos Anjos e responda à questão a seguir:

Psicologia de um vencido


A
Romantismo e Barroco.
B
Naturalismo e Arcadismo.
C
Barroco e Parnasianismo.
D
Simbolismo e Parnasianismo.
E
Realismo e Barroco.
cf75a72d-ed
CÁSPER LÍBERO 2013 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Sobre as características do Romantismo, escola literária à qual pertence o romance Til, de José de Alencar, é correto afirmar que:

A
A obsessão do novo a qualquer preço é contraponto de uma retórica já repetida à saciedade. Valoriza-se naturalmente o que não se tem: é mister procurar coisas novas para que o mundo resulte mais rico e mais glorioso. 
B
O momento literário nasce de um encontro, embora ainda amaneirado, com a natureza e os afetos comuns do homem, refletidos através da tradição clássica e de formas bem definidas, julgadas dignas de imitação.
C
A natureza é expressiva. Ela significa e revela. Prefere-se a noite ao dia, pois à luz crua do sol o real impõe-se ao indivíduo, mas é na treva que latejam as forças inconscientes da alma: o sonho, a imaginação. O mundo natural encarna as pressões anímicas.
D
Socialismo, freudismo, catolicismo existencial: eis as chaves que serviram para a decifração do homem em sociedade e sustentariam ideologicamente o romance empenhado desses anos fecundos para a prosa narrativa.
E
Desnudam-se as mazelas da vida pública e os contrastes da vida íntima; e buscam-se para ambas causas naturais (raça, clima, temperamento) ou culturais (meio, educação) que lhe reduzem muito a área de liberdade.
cf793dc2-ed
CÁSPER LÍBERO 2013 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Sobre as características da prosa de ficção de José Alencar, presentes em Til, é correto afirmar que:

A
À idolatria do dinheiro, que aviltaria a nova sociedade do Segundo Império, Alencar opusera seu desprezo impotente. Daí os enredos valerem como documento apenas indireto de um estado de coisas, no caso, o tomar corpo de uma ética burguesa e realista das conveniências durante o Segundo Reinado.
B
O regionalismo de Alencar mistura elementos tomados à narrativa oral, os “causos” e as “estórias” do interior do Brasil, com uma boa dose de idealização. Esta é responsável por uma linguagem adjetivosa e convencional na maioria dos quadros agrestes.
C
Alencar explora o dom do memorialista e a finura da observação moral, mas no uso desses dotes deixa atuar tal carga de passionalidade que o estilo de seu romance mal se pode definir, em sentido estrito, romântico, afetado que é pela plasticidade nervosa de alguns retratos e ambientes.
D
Em Alencar predomina o gosto da fala regional em si mesma: sintaxe, modismos, léxico, fonética, quase tudo se acha colado à vivência dos homens e das coisas do interior, configurando uma linguagem cuja camada verbal serve de instrumento eficaz à representação dos dramas caboclos.
E
O Brasil ideal de Alencar seria uma espécie de cenário selvagem onde, expulsos os portugueses, reinariam capitães altivos, senhores do baraço e cutelo rodeados de sertanejos e peões, livres, sim, mas fiéis até a morte. Alguma coisa assim como a Europa pré-industrial, mas regenerada pela seiva da natureza americana.
f41ba01d-e9
ULBRA 2011 - Literatura - Naturalismo, Realismo, Escolas Literárias, Romantismo

Leias as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta quanto à relação entre obras, seus autores, suas características e períodos.
I – O Ateneu é uma obra pertencente ao Neorrealismo brasileiro cujos protagonistas são Paulo Honório e Madalena.
II – O narrador da obra intitulada Esaú e Jacó, de Machado de Assis, é João Romão.
III – Luzia-homem, de Franklin Távora, é uma obra representativa da Primeira Fase do Romantismo brasileiro.
IV – O quinze, romance de Rachel de Queiroz, pertence ao neorrealismo cuja ênfase é regional.
V – João Romão e Rita Baiana são personagens de O cortiço, que é considerado a obra máxima do Naturalismo brasileiro.

A
II, III e V são verdadeiras.
B
I, II, III, IV e V são verdadeiras.
C
I, II e IV são verdadeiras.
D
IV e V são verdadeiras.
E
Apenas a I é verdadeira.
3c2bb43f-ed
CÁSPER LÍBERO 2012 - Literatura - Naturalismo, Realismo, Escolas Literárias, Romantismo

Sobre Leite derramado, de Chico Buarque, é correto afirmar que:

A
o romance retoma a verve naturalista de O cortiço, de Aluísio Azevedo, ao explorar a ideia de que o ciúme e o amor não se esgotam em si mesmos e estão atrelados a questões de raça e de etnia. Entre várias irmãs de tez clara, Matilde é a única de pele escura, para desgosto da sogra, que, entretanto, tem um irmão “beiçudo”. Mais adiante se saberá que a moça é filha adotiva, fruto de uma escapadela baiana do pai.
B
o romance retoma a matéria romântica presente em Til, de José de Alencar, e a ultrapassa pelo viés do realismo, ao denunciar como uma relação desigual, na qual nome de família, dinheiro e preconceito de cor e classe se articulam com desejo e ciúme e formam um padrão consistente, que vira cacoete. Seus desdobramentos mais reveladores ocorrem no hospital, onde o patriarca centenário, agora já sem tostão, faz a corte a praticamente todas as enfermeiras de turno, às quais promete casamento, roupas finas, nome ilustre, palacete e baixelas, desde que se dediquem só a ele.
C
o romance retoma a tradição da saga familiar marcada pela decadência, gênero consagrado no romance ocidental moderno de que fez uso José de Alencar em Til. Entretanto, a ordem lógica e cronológica habitual da saga é embaralhada, por se tratar de uma memória desfalecente; repetitiva, mas contraditória; obsessiva, mas fragmentada.
D
o romance estabelece um franco diálogo com Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, não somente ao apresentar um narrador em primeira pessoa que destila mediocridade e preconceitos oligárquicos como também ao explorar a desproporção entre a intensidade da vida amorosa do protagonista e a irrelevância de sua vida espiritual.
E
percorre todo o texto a paixão mal vivida e mal compreendida do narrador por uma mulher, por meio de um viés determinista, tal como ocorre em Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Os múltiplos traços de Matilde, seu “olhar em pingue-pongue”, suas corridas a cavalo ou na praia, suas danças, seus vestidos espalhafatosos, ao mesmo tempo em que determinam a paixão do marido e impregnam indelevelmente sua lembrança, ocasionam a infelicidade de ambos.
3c0c56d5-ed
CÁSPER LÍBERO 2012 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Sobre Til, de José de Alencar, é correto afirmar que:

A
Alencar acentua um perfil feminino esboçado sob a visão romântica, e mesmo romanesca, do comportamento afetivo e social da mulher. São passíveis e merecedores de análise, em primeiro plano, a presença da mulher numa sociedade em mudanças, marcada pela ascensão da classe burguesa de comerciantes e banqueiros enriquecidos, honesta ou inescrupulosamente, ao lado da classe aristocratizada ligada à economia rural, tanto uma quanto a outra à procura de posições de relevo na vida pública.
B
o romance se apresenta, desde as suas primeiras páginas, sob a pressão pungente da nostalgia, do fatalismo, da resignação. Seu argumento depurado ou reduzido ao essencial flui sobre inspirações líricas, também envolvendo o épico e o histórico. O herói e a heroína passam a traduzir a significação mais profunda da sentimentalidade e do destino de um povo mestiço – aquele que habitará a pátria do autor.
C
o romance, escrito em linguagem marcada por certa objetividade informativa, quebra a monotonia romântica pelos apostos caracterizadores das qualidades e virtudes das coisas descritas. Dois são os interlocutores: o homem do interior fixado na terra, conhecedor dela e de suas possibilidades, e o homem da cidade, portador da curiosidade de recém-chegado que comenta, direta ou indiretamente, o procedimento do homem do interior.
D
Alencar produz uma espécie de saga do desbravamento do interior paulista e da fixação do homem na terra, como se repetisse a aventura histórica da “penetração” sertão adentro, ainda sob a sedução do Eldorado. As personagens, verdadeiras sucessoras dos primitivos desbravadores, respiram uma atmosfera épica, mas não abrem mão das relações românticas pautadas pelas aparências de pudor e severidade de costumes da sociedade.
E
Alencar amplia o cenário da representação do Brasil, não dispensando o lendário e o mítico, embora seu objetivo fundamental seja dimensionar o homem e a paisagem interiorana, de maneira abrangente e contrastante. O meio físico no romance é cenário para o grande impulso da vida e da ação de heróis portadores de gestos cavalheirescos, movidos pelo destemor, pelas generosidades e pelo amor não raro contido, marcado pela renúncia, pela abnegação.
3c109962-ed
CÁSPER LÍBERO 2012 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica do romance Til, de José de Alencar:

A
“Dentro do quadro global do regionalismo antemodernista é nele que se reconhece imediatamente um valor que transcende a categoria em que a história literária sói fixá-lo. É o artista enquanto homem que tem algo de si a transmitir, ainda quando pareça fazer apenas documentário de uma dada situação cultural.” (Alfredo Bosi).
B
“No sertão, a literatura provém dele mesmo, e a que aí encontrou o autor classificou de ‘literatura pura, bela, verdadeira, real’, quer dizer, sem as deformações do racional e o prejuízo do valor primeiro da palavra. No perfil que traçaria do sertanejo, ele vê um captador da poesia que emana em torno deste improvisador, cuja criação é logo absorvida pela memória coletiva que assim a retransmite.” (José Aderaldo Castello).
C
“O cunho de novidade que lhe registraram os contemporâneos provém do realismo e certa graça com que fixou os costumes sertanejos, da descrição e, alguma vez, quase explicação dos cenários da história, da leveza e naturalidade dos diálogos espontâneos e vivos que pontuam a narrativa, alguns deles suficientes à caracterização das personagens, do registro de brasileirismos peculiares à região ou de particularidades do falar local, e, finalmente, à maneira natural e simples com que movimentou personagens e fatos do romance.” (Afrânio Coutinho).
D
“O romance desenvolve o princípio de que a vida dos homens é uma história concebida por Deus. A trama da escrita divina pressupõe contínua luta entre forças adversas, representadas pelos ímpetos da maldade e da ternura. Sendo uma alegoria metafísica, o romance possui dois aspectos distintos e complementares: por um lado, será uma estória de aventura e ódio, cuja origem se concentra num caso de violência sexual; por outro, será a fábula da conversão da filha do estupro em agente de forças positivas da natureza.” (Ivan Teixeira).
E
“Os seus livros começam por uma situação de equilíbrio e bonança, definida principalmente pela descrição eufórica da paisagem em que se vai desenrolar a ação; a partir daí, procura surpreender no personagem o nascimento da paixão, cujo percurso e estouro descreverá, mostrando que a euforia inicial é como a placidez aparente do sertão e do sertanejo.” (Antonio Candido).
9378898a-db
FAMEMA 2018 - Literatura - Barroco, Naturalismo, Realismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

    Recusando as regras, os modelos e as normas, seus autores defendem a total liberdade criadora. Aos gêneros estanques opõem a sua mistura, conforme o livre-arbítrio do escritor; à ordem clássica, a aventura; ao equilíbrio racional, a anarquia, o caos; ao universalismo estético, o individualismo; ao Cosmos, o “eu” particular; o seu ego constitui a única paisagem que lhe interessa, de tal forma que a Natureza se lhe afigura mera projeção do seu mundo interior.

                                           

    (Massaud Moisés. Dicionário de termos literários, 2004. Adaptado.)


O comentário do crítico Massaud Moisés refere-se aos autores do seguinte movimento literário:

A
Arcadismo.
B
Naturalismo.
C
Realismo.
D
Romantismo.
E
Barroco.
3343fe52-d8
EINSTEIN 2018 - Literatura - Simbolismo, Modernismo, Realismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

 Se, na Europa, este movimento é um protesto cultural, se o “mal do século”, a saudade do paraíso perdido são as consequências da industrialização e da ascensão da burguesia; no Brasil, onde a sociedade do Império compreende apenas grandes proprietários escravocratas e uma burguesia nascente, o movimento, produto de importação, corresponde a uma afirmação nacionalista.                     


   (Paul Teyssier. Dicionário de literatura brasileira, 2003. Adaptado.)


O movimento a que o texto se refere é o

A
Simbolismo.
B
Realismo.
C
Arcadismo.
D
Romantismo.
E
Modernismo.
42542a00-e0
Fadba 2012 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

Numere os parênteses, obedecendo a seguinte convenção:


1. Barroco

2. Arcadismo

3. Romantismo


( ) Exacerbação do sentimento, envolto numa visão de amor idealista.

( ) Visão dualista do universo, refletida numa linguagem essencialmente antitética.

( ) Expressão constante e quase monótona da fugacidade da vida.

( ) Ênfase na incorrespondência amorosa das tiranas donzelas.

( ) Sobre a exaltação da beleza feminina, superior aos elementos da natureza.



De cima para baixo, a resposta é:

Computador ainda não entrou na sala de aula brasileira


Levantamento nacional mostra que só 4% das escolas públicas nacionais contam com uma máquina em sala de aula.

Para a escola pública brasileira, a tecnologia ainda é um desafio. Essa é a conclusão de pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) que aponta que 100% das unidades possuem ao menos um computador e 92% delas têm acesso à internet. No entanto, apenas 4% possuem computadores instalados em sala de aula (88% instalaram a máquina na sala da coordenação) e 81% das unidades contam com laboratório de informática.

As escolas apresentam em média 23 computadores instalados, sendo 18 em funcionamento, a cada 800 alunos matriculados. Cerca de 50% das instituições afirmam ter uma pessoa contratada para trabalhar especificamente com a internet. Uma pesquisa divulgada há pouco pela OCDE, organização que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, aponta que o Brasil possui a terceira pior taxa de computador por aluno.

A pesquisa revela que 18% dos professores usam internet na sala de aula. Em geral, são jovens e habituados a se relacionar com essa tecnologia fora do ambiente escolar. Escolas públicas localizadas na região Sul apresentam o maior índice de utilização das tecnologias pelo professor em atividades com alunos. Um exemplo é a atividade de “pesquisa de informações utilizando o computador e a internet”, praticada por 56% dos professores do Sul, enquanto o percentual do Brasil é de 44%.

A principal limitação para maior uso das tecnologias na escola está relacionada ao nível de conhecimento dos professores acerca dessas tecnologias. A maioria deles (64%) concorda que os alunos sabem mais sobre computador e internet do que os docentes.

Para 75%, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores. Na perspectiva do docente, ele depende principalmente de sua motivação pessoal e da ajuda dos colegas para desenvolver habilidades no uso de computador e da web.

Devido ao baixo envolvimento do professor com as tecnologias, as atividades que tomam mais tempo do professor - como aula expositiva, interpretação de texto e exercícios práticos e de fixação do conteúdo- utilizam muito pouco o computador e a internet. A rotina das salas de aula se apoia em práticas que mantêm o professor como figura central.

Na pesquisa amostral, foram estudadas 497 escolas públicas municipais e estaduais urbanas do país. Participaram do estudo 4.987 alunos, 1.541 professores, 428 coordenadores e 497 diretores de escolas. O objetivo da pesquisa foi identificar o uso e a apropriação da internet banda larga nas escolas públicas urbanas do país.
(veja.abril.com.br/)
A
3,1,1,2,1.
B
2,1,1,3,2.
C
1,3,2,1,2.
D
3,1,2,2,1.
E
1,2,2,3,1.
424f18eb-e0
Fadba 2012 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

O Romantismo apresenta características bem marcantes na produção poética, baseando nos dados apresentados é correto afirmar que:

Computador ainda não entrou na sala de aula brasileira


Levantamento nacional mostra que só 4% das escolas públicas nacionais contam com uma máquina em sala de aula.

Para a escola pública brasileira, a tecnologia ainda é um desafio. Essa é a conclusão de pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) que aponta que 100% das unidades possuem ao menos um computador e 92% delas têm acesso à internet. No entanto, apenas 4% possuem computadores instalados em sala de aula (88% instalaram a máquina na sala da coordenação) e 81% das unidades contam com laboratório de informática.

As escolas apresentam em média 23 computadores instalados, sendo 18 em funcionamento, a cada 800 alunos matriculados. Cerca de 50% das instituições afirmam ter uma pessoa contratada para trabalhar especificamente com a internet. Uma pesquisa divulgada há pouco pela OCDE, organização que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, aponta que o Brasil possui a terceira pior taxa de computador por aluno.

A pesquisa revela que 18% dos professores usam internet na sala de aula. Em geral, são jovens e habituados a se relacionar com essa tecnologia fora do ambiente escolar. Escolas públicas localizadas na região Sul apresentam o maior índice de utilização das tecnologias pelo professor em atividades com alunos. Um exemplo é a atividade de “pesquisa de informações utilizando o computador e a internet”, praticada por 56% dos professores do Sul, enquanto o percentual do Brasil é de 44%.

A principal limitação para maior uso das tecnologias na escola está relacionada ao nível de conhecimento dos professores acerca dessas tecnologias. A maioria deles (64%) concorda que os alunos sabem mais sobre computador e internet do que os docentes.

Para 75%, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores. Na perspectiva do docente, ele depende principalmente de sua motivação pessoal e da ajuda dos colegas para desenvolver habilidades no uso de computador e da web.

Devido ao baixo envolvimento do professor com as tecnologias, as atividades que tomam mais tempo do professor - como aula expositiva, interpretação de texto e exercícios práticos e de fixação do conteúdo- utilizam muito pouco o computador e a internet. A rotina das salas de aula se apoia em práticas que mantêm o professor como figura central.

Na pesquisa amostral, foram estudadas 497 escolas públicas municipais e estaduais urbanas do país. Participaram do estudo 4.987 alunos, 1.541 professores, 428 coordenadores e 497 diretores de escolas. O objetivo da pesquisa foi identificar o uso e a apropriação da internet banda larga nas escolas públicas urbanas do país.
(veja.abril.com.br/)
A
Atitude rebelde em face de convenções, expressas de acordo com os cânones próprios do Arcadismo.
B
Posição contrária ao rigor formal clássico, visto que o objetivo mais alto era a expressão de ideias e emoções.
C
Conciliação do acervo de normas clássicas de expressão com a universalidade dos temas.
D
Preferência por uma linguagem seca e despojada, mais adequada a análise da realidade objetiva.
E
Não se preocupava em passar emoção, porém escreviam poesias românticas.
29b5a42f-ec
CÁSPER LÍBERO 2011 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

“Fora Leonardo algibebe em Lisboa, sua pátria; aborrecera-se porém do negócio, e viera ao Brasil. (...) Mas viera com ele no mesmo navio, não sei fazer o quê, uma certa Maria da hortaliça, quitandeira das praças de Lisboa, saloia rechonchuda e bonitona”. (Memórias de um sargento de milícias. Manuel Antônio de Almeida). No “tempo do rei”, a afluência de consumidores para a área urbana do Rio de Janeiro foi um dos fatores que caracterizaram as transformações das relações econômicas do Brasil com a Europa. Sobre essa fase de redefinição das relações internacionais do País, é correto afirmar que:

A
Ela abre os portos brasileiros para os produtos ingleses por meio do Tratado de Methuen, que em contrapartida garante à Coroa portuguesa o direito de utilização da moderna frota de navios ingleses para o transporte de vinhos e azeites para a Europa, reduzindo o desequilíbrio de sua balança comercial.
B
Ela inaugura o desenvolvimento das manufaturas brasileiras – por meio do decreto de elevação do Brasil a integrante do Reino Unido de Portugal e Algarves –, que passaram a concorrer com alguns produtos ingleses e contribuíram para estabelecer o modelo econômico liberal no Brasil.
C
Ela testemunha o acordo conhecido como “convenção secreta”, por meio do qual Portugal concedia à Inglaterra vantagens coloniais sobre o comércio com o Brasil que aliviariam a crise militar e econômica gerada pela derrota nas guerras napoleônicas.
D
Ela estabelece vantagens comerciais para a Inglaterra por meio dos três “Tratados de 1810”, que previam a fundação do Banco do Brasil, para o controle das relações comerciais e creditícias entre os dois países, além da instalação de indústrias de ferro em Minas Gerais e em São Paulo.
E
Ela contribui para amenizar a crise de superprodução inglesa intensificada pelo Bloqueio Continental por meio dos “Tratados Strangford”, que determinam taxas inferiores de importação para mercadorias inglesas e expressam a transição da exploração colonial portuguesa para o domínio econômico inglês.