Questõessobre Modernismo
Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de Sagarana, de João
Guimarães Rosa.
Sobre Contos novos, de Mario de Andrade, é correto afirmar:
Assinale a opção que identifica corretamente o tema que confere unidade às narrativas de
Contos novos, de Mario de Andrade:
Sobre Sagarana, de João Guimarães Rosa, é correto afirmar que:
Qual alternativa NÃO procede a respeito de Terras do sem fim, de Jorge Amado?
Com base no conto A nova Califórnia, de Lima Barreto, assinale a alternativa INCORRETA.
Em Terras do sem fim, quem é a personagem que, caracterizada pelo engrandecimento, aparece
no romance através de histórias marcadas pela superstição, violência e desonestidade: venda da
alma ao diabo, tocaia interesseira e mortes bárbaras: “cortara-lhe as orelhas, a língua, o nariz e os
ovos”?
Com base na leitura do texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Em Vestida de preto, de Mário de Andrade, o reencontro do narrador com a prima Maria, por
quem este nutriu uma intensa paixão juvenil, é marcado por um sentimento descrito como:
Manifestou na literatura das últimas três décadas do século XIX e caracterizou-se pela tentativa de alcançar a
objetividade da linguagem, opondo-se ao sentimentalismo dos românticos. O traço principal desse movimento
era a busca de modelos teóricos científicos que ajudassem a descrever e explicar o comportamento dos
personagens e o funcionamento da sociedade, especialmente de seus aspectos mais grotescos e doentios.
O texto refere-se ao movimento literário denominado:
A QUESTÃO REFERE-SE AO TEXTO I.
Os romancistas de 1930, ao contrário dos poetas
modernistas, não pretendiam seguir os pressupostos
estéticos das correntes de vanguarda, embora
considerassem irreversíveis muitas ideias dos
primeiros modernistas. Entre essas ideias, merece
destaque:
Analise o poema, transcrito abaixo.
A água é falsa, a água é boa.
Nada, nadador!
A água é mansa, a água é doida,
aqui é fria, ali é morna,
a água é fêmea.
Nada, nadador!
A água sobe, a água desce,
a água é mansa, a água é doida.
Nada, nadador!
A água te lambe, a água te abraça,
a água te leva, a água te mata.
Nada, nadador!
Senão, o que restará de ti, nadador?
Nada, nadador!
Jorge de Lima. Poemas escolhidos.
Veja acima o poema O Nadador, de autoria do poeta
alagoano Jorge Lima. Analise os comentários que são
feitos acerca de sua obra e, particularmente, acerca
desse poema.
1) O poema exibe uma grande incidência de
recursos reiterativos, sobretudo no âmbito da
forma.
2) O poeta emprestou ao poema uma elaboração
dialógica, muito semelhante às práticas sociais
da conversação coloquial.
3) A obra poética de Jorge de Lima se insere na
segunda geração dos modernistas brasileiros.
Revelou-se um artista multifacetado, em
constante mudança, pois recorreu a diferentes
estilos e perspectivas estéticas.
4) Os dois últimos versos são bastante expressivos,
pois exploram os efeitos de sentido provocados
pelo recurso a uma homonímia.
Estão corretas as alternativas:
Analise o poema, transcrito abaixo.
A água é falsa, a água é boa.
Nada, nadador!
A água é mansa, a água é doida,
aqui é fria, ali é morna,
a água é fêmea.
Nada, nadador!
A água sobe, a água desce,
a água é mansa, a água é doida.
Nada, nadador!
A água te lambe, a água te abraça,
a água te leva, a água te mata.
Nada, nadador!
Senão, o que restará de ti, nadador?
Nada, nadador!
Jorge de Lima. Poemas escolhidos.
Veja acima o poema O Nadador, de autoria do poeta alagoano Jorge Lima. Analise os comentários que são feitos acerca de sua obra e, particularmente, acerca desse poema.
1) O poema exibe uma grande incidência de recursos reiterativos, sobretudo no âmbito da forma.
2) O poeta emprestou ao poema uma elaboração dialógica, muito semelhante às práticas sociais da conversação coloquial.
3) A obra poética de Jorge de Lima se insere na segunda geração dos modernistas brasileiros. Revelou-se um artista multifacetado, em constante mudança, pois recorreu a diferentes estilos e perspectivas estéticas.
4) Os dois últimos versos são bastante expressivos, pois exploram os efeitos de sentido provocados pelo recurso a uma homonímia.
Estão corretas as alternativas:
O trecho acima integra o conto O Burrinho
Pedrês, da obra Sagarana, escrita por João
Guimarães Rosa. Dele é correto afirmar que
O trecho acima integra o conto O Burrinho
Pedrês, da obra Sagarana, escrita por João
Guimarães Rosa. Dele é correto afirmar que
• Esse poema integra a obra Claro Enigma,
de Carlos Drummond de Andrade. Da leitura
dele, depreende-se que
• Esse poema integra a obra Claro Enigma,
de Carlos Drummond de Andrade. Da leitura
dele, depreende-se que
Assinale a alternativa INCORRETA a respeito dos movimentos literários brasileiros abaixo.
Mas ... Houve um pequeno engano, um
contratempo de última hora, que veio
pôr dois bons sujeitos, pacatíssimos e
pacíficos, num jogo dos demônios, numa
comprida complicação.
O trecho acima faz parte do conto “Duelo”, uma das narrativas de Sagarana, de João Guimarães Rosa.
Essa narrativa, como um todo, apresenta
Mas ... Houve um pequeno engano, um
contratempo de última hora, que veio
pôr dois bons sujeitos, pacatíssimos e
pacíficos, num jogo dos demônios, numa
comprida complicação.
O trecho acima faz parte do conto “Duelo”, uma das narrativas de Sagarana, de João Guimarães Rosa.
Essa narrativa, como um todo, apresenta
A MÁQUINA DO MUNDO
E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco
se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas
lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,
a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.
( ... )
O trecho ao lado integra um poema maior da
obra Claro Enigma, de Carlos Drummond de
Andrade. Considerando o poema como um todo,
NÃO É CORRETO afirmar que
A MÁQUINA DO MUNDO
E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco
se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas
lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,
a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.
( ... )
O trecho ao lado integra um poema maior da
obra Claro Enigma, de Carlos Drummond de
Andrade. Considerando o poema como um todo,
NÃO É CORRETO afirmar que
Sobre o romance “Fogo Morto”, de José Lins do Rego, é correto afirmar:
O acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele que doira à noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua
(Jorge de Lima)
Através da trajetória do narrador-personagem, Castelo, no conto “O homem que sabia javanês”, de
Lima Barreto, revela-se uma crítica:
O acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele que doira à noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua
(Jorge de Lima)