Questão d1bfdf02-e9
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Através da trajetória do narrador-personagem, Castelo, no conto “O homem que sabia javanês”, de
Lima Barreto, revela-se uma crítica:
Através da trajetória do narrador-personagem, Castelo, no conto “O homem que sabia javanês”, de
Lima Barreto, revela-se uma crítica:
O acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele que doira à noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua
(Jorge de Lima)
O acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele que doira à noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua
(Jorge de Lima)
A
à ascensão do pseudointelectual numa sociedade voltada para a valorização do saber “oco”, da cultura de
fachada.
B
ao morador do subúrbio que cultiva costumes provincianos.
C
à mediocridade arrogante da classe média do Rio de Janeiro.
D
ao distanciamento existente entre a cultura oficial e a cultura popular.
E
à obsessão da sociedade brasileira do início do século XX pelo título de doutor.