Questão d1c675de-e9
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Sobre o romance “Fogo Morto”, de José Lins do Rego, é correto afirmar:
Sobre o romance “Fogo Morto”, de José Lins do Rego, é correto afirmar:
O acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele que doira à noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua
(Jorge de Lima)
O acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele que doira à noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua
(Jorge de Lima)
A
O personagem do romance regionalista da década de 30, não conseguindo vencer as adversidades de um
destino hostil, evadiu-se no tempo e no espaço em busca de aventuras amorosas e sentimentais.
B
O protagonista Carlos de Melo narra episódios da infância e adolescência vivida no engenho do avô José
Paulino, fornecendo-nos um amplo perfil da sociedade patriarcal do Nordeste açucareiro.
C
Faz um retrato fotográfico da realidade nordestina, afastando-se do ficcional, uma vez que parte de fatos
que realmente existiram e que podem ser comprovados, como a decadência dos engenhos de açúcar e a
Guerra de Canudos.
D
O uso do discurso indireto livre é um dos procedimentos de construção narrativa mais significativa do
romance, na medida em que permite a diversidade de olhares sobre uma dada realidade e, ao mesmo
tempo, auxilia no processo de aprofundamento do drama psicológico vivenciado pelas personagens.
E
Apresenta uma visão saudosa da realidade política, econômica e social do Nordeste da primeira metade do
século XX, bem como uma visão pitoresca do espaço enfocado.