Questõesde FAG sobre Literatura

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Foram encontradas 74 questões
891ed1e4-e0
FAG 2015 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Considerando a obra Senhora, de José de Alencar, como um todo, indique a alternativa que não condiz com o enredo do romance:

A
O casamento é apresentado como uma transação comercial e, por isso, o romance estrutura-se em quatro partes: preço, quitação, posse, resgate.
B
Aurélia Camargo, preferida por Fernando Seixas, compra-o e ele, contumaz caça-dote, sujeita-se ao constrangimento de uma união por interesse.
C
A narrativa marca-se pelo choque entre o mundo do amor idealizado e o mundo da experiência degradante governado pelo dinheiro.
D
O romance gira em torno de intrigas amorosas, de desigualdade econômica, mas, com final feliz, porque, nele, o amor tudo vence.
E
O casamento é só de fachada e a união não se consuma, visto que resulta de acordo no qual as aparências sociais devem ser mantidas.
8922151a-e0
FAG 2015 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

O conto “Vestida de Preto”, de Mário de Andrade, aborda o amor entre Juca e Maria, subitamente interrompido por Tia Velha que descobre e condena o erotismo nascente na relação juvenil.


Analise as afirmativas


I. Juca e Maria sabem, de antemão, que o beijo é “feio”.
II. Juca e Maria percebem que o beijo pode ser “feio”.
III. Tia Velha demonstra apenas querer o bem do casal.
IV. Tia Velha age respaldada em valores progressistas.


Assinale a alternativa correta

A
Somente a I esta correta
B
Somente a II esta correta
C
Somente a I e III estão corretas
D
Somente a II e IV estão corretas
E
Somente a III está correta
89260aee-e0
FAG 2015 - Literatura - Realismo, Escolas Literárias

Como escola literária, o Realismo é caracterizado:

A
pelo exagero da imaginação
B
pelo culto da forma
C
pelo objetivismo
D
pela preocupação com o fundo
E
pelo subjetivismo
daeed59b-e0
FAG 2016 - Literatura - Modernismo: Tendências contemporâneas, Escolas Literárias

O conto Feliz ano novo, de Rubem Fonseca, da coletânea que lhe dá título, surpreende, entre outras coisas:

A
pela abordagem da violência como elemento de normalidade na vida de marginais do Rio de Janeiro.
B
pela linguagem lírica, capaz de revelar as nuanças psicológicas dos personagens.
C
pela capacidade de protesto, sutil na narrativa, que torna o conto um libelo contra o crime.
D
por certa inoperância da polícia que, em nenhum momento, aparece para impedir a brutalidade dos incidentes.
E
pelo jogo dialético entre liberdade de marginais e prisão das elites, entrevista pelas grades do portão do casarão assaltado.
dae92214-e0
FAG 2016 - Literatura - Escolas Literárias, Arcadismo

Sobre o Arcadismo, é correto o que se afirma em:

A
Nesse período o homem é regido pelas leis físico-químicas, pela hereditariedade e pelo meio social.
B
A poesia dessa época dá ênfase ao poder de vidência do artista.
C
Destaca-se nessa fase certo gosto pelo equilíbrio, pela simplicidade e pela harmonia, a partir dos modelos clássicos antigos.
D
Há nessa Escola Literária uma tendência à valorização do humor, com vistas a afugentar as circunstâncias desagradáveis da vida.
E
Enfatiza-se na criação poética, desse momento, a utilização do valor sugestivo da música.
daec0b5c-e0
FAG 2016 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

“O autor faz uma crítica à insensatez de governantes, à hierarquização da sociedade, à subordinação descabida, às disputas amorosas entre outras. É um conto de poucos parágrafos, rico em detalhes e ainda atual, apesar de seus mais de cem anos”.


Assinale a alternativa que corresponde ao conto aludido.

A
A Balada do falso Messias – Moacyr Scliar
B
O Dicionário – Machado de Assis
C
Corisco – Luiz Vilela
D
Feliz Ano Novo – Rubem Fonseca
E
A Nova Califórnia – Lima Barreto
29ee0f53-e0
FAG 2016 - Literatura - Escolas Literárias, Arcadismo

Sobre o Arcadismo, é correto o que se afirma em:

A
Nesse período o homem é regido pelas leis físico-químicas, pela hereditariedade e pelo meio social.
B
A poesia dessa época dá ênfase ao poder de vidência do artista.
C
Destaca-se nessa fase certo gosto pelo equilíbrio, pela simplicidade e pela harmonia, a partir dos modelos clássicos antigos.
D
Há nessa Escola Literária uma tendência à valorização do humor, com vistas a afugentar as circunstâncias desagradáveis da vida.
E
Enfatiza-se na criação poética, desse momento, a utilização do valor sugestivo da música.
29f43470-e0
FAG 2016 - Literatura - Modernismo: Tendências contemporâneas, Escolas Literárias

O conto Feliz ano novo, de Rubem Fonseca, da coletânea que lhe dá título, surpreende, entre outras coisas:

A
pela abordagem da violência como elemento de normalidade na vida de marginais do Rio de Janeiro.
B
pela linguagem lírica, capaz de revelar as nuanças psicológicas dos personagens.
C
pela capacidade de protesto, sutil na narrativa, que torna o conto um libelo contra o crime.
D
por certa inoperância da polícia que, em nenhum momento, aparece para impedir a brutalidade dos incidentes.
E
pelo jogo dialético entre liberdade de marginais e prisão das elites, entrevista pelas grades do portão do casarão assaltado.
29f12b0e-e0
FAG 2016 - Literatura - Realismo, Escolas Literárias

“O autor faz uma crítica à insensatez de governantes, à hierarquização da sociedade, à subordinação descabida, às disputas amorosas entre outras. É um conto de poucos parágrafos, rico em detalhes e ainda atual, apesar de seus mais de cem anos”.


Assinale a alternativa que corresponde ao conto aludido.

A
A Balada do falso Messias – Moacyr Scliar
B
O Dicionário – Machado de Assis
C
Corisco – Luiz Vilela
D
Feliz Ano Novo – Rubem Fonseca
E
A Nova Califórnia – Lima Barreto
d1c675de-e9
FAG 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Sobre o romance “Fogo Morto”, de José Lins do Rego, é correto afirmar:

O acendedor de lampiões


Lá vem o acendedor de lampiões da rua!

Este mesmo que vem infatigavelmente,

Parodiar o sol e associar-se à lua

Quando a sombra da noite enegrece o poente!


Um, dois, três lampiões, acende e continua

Outros mais a acender imperturbavelmente,

À medida que a noite aos poucos se acentua

E a palidez da lua apenas se pressente.


Triste ironia atroz que o senso humano irrita:

Ele que doira à noite e ilumina a cidade,

Talvez não tenha luz na choupana em que habita.


Tanta gente também nos outros insinua

Crenças, religiões, amor, felicidade,

Como este acendedor de lampiões da rua


(Jorge de Lima)

A
O personagem do romance regionalista da década de 30, não conseguindo vencer as adversidades de um destino hostil, evadiu-se no tempo e no espaço em busca de aventuras amorosas e sentimentais.
B
O protagonista Carlos de Melo narra episódios da infância e adolescência vivida no engenho do avô José Paulino, fornecendo-nos um amplo perfil da sociedade patriarcal do Nordeste açucareiro.
C
Faz um retrato fotográfico da realidade nordestina, afastando-se do ficcional, uma vez que parte de fatos que realmente existiram e que podem ser comprovados, como a decadência dos engenhos de açúcar e a Guerra de Canudos.
D
O uso do discurso indireto livre é um dos procedimentos de construção narrativa mais significativa do romance, na medida em que permite a diversidade de olhares sobre uma dada realidade e, ao mesmo tempo, auxilia no processo de aprofundamento do drama psicológico vivenciado pelas personagens.
E
Apresenta uma visão saudosa da realidade política, econômica e social do Nordeste da primeira metade do século XX, bem como uma visão pitoresca do espaço enfocado.
d1bfdf02-e9
FAG 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Através da trajetória do narrador-personagem, Castelo, no conto “O homem que sabia javanês”, de Lima Barreto, revela-se uma crítica:

O acendedor de lampiões


Lá vem o acendedor de lampiões da rua!

Este mesmo que vem infatigavelmente,

Parodiar o sol e associar-se à lua

Quando a sombra da noite enegrece o poente!


Um, dois, três lampiões, acende e continua

Outros mais a acender imperturbavelmente,

À medida que a noite aos poucos se acentua

E a palidez da lua apenas se pressente.


Triste ironia atroz que o senso humano irrita:

Ele que doira à noite e ilumina a cidade,

Talvez não tenha luz na choupana em que habita.


Tanta gente também nos outros insinua

Crenças, religiões, amor, felicidade,

Como este acendedor de lampiões da rua


(Jorge de Lima)

A
à ascensão do pseudointelectual numa sociedade voltada para a valorização do saber “oco”, da cultura de fachada.
B
ao morador do subúrbio que cultiva costumes provincianos.
C
à mediocridade arrogante da classe média do Rio de Janeiro.
D
ao distanciamento existente entre a cultura oficial e a cultura popular.
E
à obsessão da sociedade brasileira do início do século XX pelo título de doutor.
d1c33ca7-e9
FAG 2017 - Literatura - Realismo, Escolas Literárias

A respeito do conto “Pai contra mãe” de Machado de Assis, assinale a alternativa CORRETA:

O acendedor de lampiões


Lá vem o acendedor de lampiões da rua!

Este mesmo que vem infatigavelmente,

Parodiar o sol e associar-se à lua

Quando a sombra da noite enegrece o poente!


Um, dois, três lampiões, acende e continua

Outros mais a acender imperturbavelmente,

À medida que a noite aos poucos se acentua

E a palidez da lua apenas se pressente.


Triste ironia atroz que o senso humano irrita:

Ele que doira à noite e ilumina a cidade,

Talvez não tenha luz na choupana em que habita.


Tanta gente também nos outros insinua

Crenças, religiões, amor, felicidade,

Como este acendedor de lampiões da rua


(Jorge de Lima)

A
A felicidade, para o narrador, foi ter acesso àquele livro, mas, para ele, o prazer maior estava no fato de ter em mãos um livro “proibido”, “impossível”, “inacessível”; como se aquela felicidade estivesse no prazer de usufruir algo proibido, no prazer de cometer uma transgressão.
B
O conto tem início com uma explanação do autor a respeito de algumas atividades e produtos relacionados ao período da escravidão no Brasil, particularmente a repressão aos negros fujões: a máscara de ferro, que impedia a alimentação, era utilizada para afastar o vício da cachaça, que geralmente conduzia ao roubo; a coleira de ferro, castigo aplicado a escravos recapturados; para a produção de tais artefatos, recorria-se a funileiros e ferreiros, atividade então próspera.
C
O conto mostra um retrato do Brasil e do brasileiro. A vocação para o improviso, a malandragem, a lei do levar vantagens e mais do que isso, a cultura de valorizar o status, as aparências.
D
O golpe do narrador vira uma piada que ridiculariza ainda mais todos os que acreditaram nele, tornando-os caricaturas grotescas de ingenuidade, da estupidez.
E
O conto traz a história de um menino que não sabia se era ou não inteligente: às vezes dizia algo que despertava nos adultos um olhar de satisfação e quando resolvia repetir o que tinha dito, muitas vezes, esses adultos não davam a atenção como ele esperava que devessem dar.
d1bc880f-e9
FAG 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A respeito do poema de Jorge Lima “O acendedor de lampiões”, considere as seguintes afirmações:


I. O poema se desenvolve a partir da oposição entre dois temas: a injustiça social, representada pela pobreza do acendedor de lampiões, e a falsidade de crenças e ideais propostos à sociedade.
II. O poema apresenta um único tema, o da injustiça social, ao qual todas as imagens apresentadas ao longo do texto se subordinam.
III. O poema se desenvolve a partir da comparação entre dois temas distintos, mas complementares: o da contraditória situação vivida pelo acendedor de lampiões, e o da falsidade de crenças e ideais propostos à sociedade.


É CORRETO o que se afirma em:

O acendedor de lampiões


Lá vem o acendedor de lampiões da rua!

Este mesmo que vem infatigavelmente,

Parodiar o sol e associar-se à lua

Quando a sombra da noite enegrece o poente!


Um, dois, três lampiões, acende e continua

Outros mais a acender imperturbavelmente,

À medida que a noite aos poucos se acentua

E a palidez da lua apenas se pressente.


Triste ironia atroz que o senso humano irrita:

Ele que doira à noite e ilumina a cidade,

Talvez não tenha luz na choupana em que habita.


Tanta gente também nos outros insinua

Crenças, religiões, amor, felicidade,

Como este acendedor de lampiões da rua


(Jorge de Lima)

A
apenas a afirmação I é correta.
B
apenas a afirmação II é correta.
C
apenas a afirmação III é correta.
D
as afirmações I e III estão corretas.
E
as afirmações II e III estão corretas.
23ab48b6-e7
FAG 2018 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A obra transita num tempo de decadência espacial. Uma sociedade patriarcal onde o dono da terra é o dono do poder, o dono da família, enfim o dono da mulher. A protagonista é uma personagem redonda, sofre mudanças profundas no decorrer da história. Por conseguinte, é uma personagem encantadora, marcada pela dor e pelos gestos calculados. O espaço é redondo, transformado pela decadência rural em função da industrialização. Assinale a alternativa que corresponde à obra aludida:

A
Fogo Morto (José Lins do Rego)
B
Lavoura Arcaica (Raduan Nassar)
C
Dôra, Doralina (Rachel de Queiroz)
D
O Incêndio de Roma (Olavo Bilac)
E
O Acendedor de Lampiões (Jorge de Lima)
23af9be8-e7
FAG 2018 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Tendo por base o poema de Olavo Bilac - “O incêndio de Roma”, assinale a alternativa correta.

A
A imagem sádica aparece encarnada pelo elemento masculino. Fiel ao requinte esteticista parnasiano decadentista, as primeiras estrofes aliam majestade à ruína, assinalando o gosto decadente pela monumentalidade que se esboroa.
B
Dentro do contexto do Arcadismo, o protagonista revela a ambição de ter uma vida simples e bucólica ao lado de sua amada.
C
A natureza torna-se, portanto, uma forte característica, a qual é descrita em diversos momentos.
D
Em um dado momento a personagem passa por um momento de epifania, que é uma súbita revelação ou compreensão de algo.
E
O protagonista parece conhecer bem o dito popular “felicidade é bom, mas dura pouco”, uma vez que ele se utiliza de todas as formas para prolongar seu sentimento de felicidade.
23a82b2c-e7
FAG 2018 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Sobre a obra de Alvares de Azevedo, “Se eu morresse amanhã”, é CORRETO afirmar:

A
Nos versos da primeira estrofe fica mais evidente a preocupação que ele tem por seus amigos, fazendo previsões do que aconteceria com sua amiga Ana após a morte do eu-lírico.
B
Na segunda estrofe do poema, o poeta presume que caso não morresse teria um futuro brilhante pela frente dada a sua genialidade, conscientizando que a morte tiraria a sua glória e o tempo que viria seria perdido.
C
Na terceira estrofe, o poeta ressalta a beleza de sua irmã que tal sentimento de amor por ela não existiria se este morresse amanhã.
D
Na quarta estrofe do poema, percebe-se implicitamente que o eu-lírico não conformado com a morte, observa o quão triste e desesperador o fato de morrer.
E
A repetição de “Se eu morresse amanhã!” no final de cada estrofe nos deixa claro que nada seria possível se ele morresse e se ele não morresse tudo se realizaria.
a6f5b441-e7
FAG 2018 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A obra transita num tempo de decadência espacial. Uma sociedade patriarcal onde o dono da terra é o dono do poder, o dono da família, enfim o dono da mulher. A protagonista é uma personagem redonda, sofre mudanças profundas no decorrer da história. Por conseguinte, é uma personagem encantadora, marcada pela dor e pelos gestos calculados. O espaço é redondo, transformado pela decadência rural em função da industrialização. Assinale a alternativa que corresponde à obra aludida:

A
Fogo Morto (José Lins do Rego)
B
Lavoura Arcaica (Raduan Nassar)
C
Dôra, Doralina (Rachel de Queiroz)
D
O Incêndio de Roma (Olavo Bilac)
E
O Acendedor de Lampiões (Jorge de Lima)
a6fa3b4c-e7
FAG 2018 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Sobre a obra de Alvares de Azevedo, “Se eu morresse amanhã”, é CORRETO afirmar:

A
Nos versos da primeira estrofe fica mais evidente a preocupação que ele tem por seus amigos, fazendo previsões do que aconteceria com sua amiga Ana após a morte do eu-lírico.
B
Na segunda estrofe do poema, o poeta presume que caso não morresse teria um futuro brilhante pela frente dada a sua genialidade, conscientizando que a morte tiraria a sua glória e o tempo que viria seria perdido.
C
Na terceira estrofe, o poeta ressalta a beleza de sua irmã que tal sentimento de amor por ela não existiria se este morresse amanhã.
D
Na quarta estrofe do poema, percebe-se implicitamente que o eu-lírico não conformado com a morte, observa o quão triste e desesperador o fato de morrer.
E
A repetição de “Se eu morresse amanhã!” no final de cada estrofe nos deixa claro que nada seria possível se ele morresse e se ele não morresse tudo se realizaria.
c984c190-e8
FAG 2018 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A obra reúne uma série de artigos, iniciados com “Velha Praga”, publicados em O Estado de São Paulo em 14/11/1914. Nestes artigos, o autor insurge-se contra o extermínio das matas da Mantiqueira pela ação nefasta das queimadas, retrógrada prática agrícola perpetrada pela ignorância dos caboclos, analisa o primitivismo da vida dos caipiras do Vale do Paraíba e critica a literatura romântica que cantou liricamente esses marginais da civilização. Assinale a alternativa que corresponde ao conto aludido:

Texto 1


“Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,

Que vive de guardar alheio gado;

De tosco trato, de expressões grosseiro,

Dos frios gelado e dos sóis queimado.

Tenho próprio casal e nele assisto

Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;

Das brancas ovelhinhas tiro o leite,

E mais as finas lãs, de que me visto.

Graças, Marília bela,

Graças à minha Estrela!”

(Tomás Antonio Gonzaga)

A
Pai contra mãe (Machado de Assis);
B
Urupês (Monteiro Lobato);
C
Felicidade Clandestina (Clarice Lispector);
D
O homem que sabia javanês (Lima Barreto);
E
O acendedor de lampiões (Jorge de Lima).
c9878c2e-e8
FAG 2018 - Literatura - Modernismo: Tendências contemporâneas, Escolas Literárias

Sobre o romance “Lavoura Arcaica”, de Raduan Nassar, é CORRETO afirmar:

Texto 1


“Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,

Que vive de guardar alheio gado;

De tosco trato, de expressões grosseiro,

Dos frios gelado e dos sóis queimado.

Tenho próprio casal e nele assisto

Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;

Das brancas ovelhinhas tiro o leite,

E mais as finas lãs, de que me visto.

Graças, Marília bela,

Graças à minha Estrela!”

(Tomás Antonio Gonzaga)

A
A obra traz uma narrativa pesada, cheia de confusões; protestos; abstenções; amor de irmão com irmã deixando a narrativa ostensiva e cansativa. André se vê diferente de todos que cheio de pressões resolve fugir de casa, fato que remonta bem à narrativa bíblica do filho pródigo.
B
É um romance surgido no segundo período do modernismo, a fase regionalista. O período inicial do movimento havia sido marcado pela busca da identidade brasileira, num caminho trilhado, principalmente, pelo trabalho com a forma: a exploração da sintaxe e do vocabulário falado e utilizado no país.
C
O título do romance traz para o leitor a ideia de circunstância, e, também a óbvia alusão à morte, mostrando o espírito que se manifesta não só nesta obra, mas na 2ª Geração do Romantismo no Brasil, caracterizado pelo gosto pelo mórbido, pessimismo desesperado, escapismo na morte, etc.
D
Neste romance fica muito evidente o cuidado de Raduan Nassar em preservar o registro linguístico utilizado pelos homens do campo e a riqueza do vocabulário deles.
E
A linguagem enigmática do texto religioso é típica do pai de André, e isso reforça o seu desacordo com o filho, cujas falas são sempre explícitas e concisas, sem referências aos textos religiosos.