Tendo por base o poema de Olavo Bilac - “O incêndio de Roma”, assinale a alternativa correta.
Gabarito comentado
Tema central: A questão explora o poema “O incêndio de Roma”, de Olavo Bilac, e testa o conhecimento do candidato sobre as características do Parnasianismo – movimento literário ao qual o autor pertence. É essencial reconhecer elementos parnasianos como rigor formal, objetividade, descrição detalhada e gosto pelo grandioso e histórico.
Alternativa correta: A
A alternativa A está correta pois ressalta a imagem sádica encarnada pelo elemento masculino e o requinte esteticista parnasiano decadente. O poema de Bilac alia a “majestade à ruína”, traduzindo o gosto pela monumentalidade e pela decadência. Esse perfil é típico do Parnasianismo, onde há descrição expressiva de eventos históricos (como o incêndio de Roma), e valorização do rigor formal e da impassibilidade emotiva. Bilac detalha a destruição e o declínio, exaltando o visual e a grandiosidade que se desfaz – temas centrais no poema e na escola literária.
Análise das alternativas incorretas:
B) Refere-se ao Arcadismo, movimento anterior, cuja marca é a “vida simples e bucólica”. Este conceito não se aplica ao Parnasianismo nem ao poema abordado, que traz um cenário urbano grandioso e trágico, não rural e idealizado.
C) Valoriza a “natureza”, mas “O incêndio de Roma” não foca em descrições naturais, e sim em um evento histórico e em elementos urbanos, afastando-se do naturalismo ou idealização da paisagem.
D) Trata de epifania (revelação súbita), conceito recorrente no Modernismo e Simbolismo, não no Parnasianismo. O poema de Bilac não centraliza catarses internas, mas descrição objetiva dos fatos.
E) Apresenta uma visão subjetiva e sentimental, incompatível com o distanciamento emocional e a objetividade desejados pela estética parnasiana.
Dica de prova: Ao analisar questões de escolas literárias, foque nos elementos-chave do estilo (tema, linguagem, estrutura formal, subjetividade ou objetividade). Fique atento a pegadinhas que trazem termos de outras escolas (Arcadismo, Modernismo etc.), e desconfie de generalizações ou sentimentalismos ao tratar de autores parnasianos como Bilac.
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