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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com relação ao emprego do verbo “imobilizar”, no anúncio abaixo, é correto afirmar que:


*Ingressos esgotados no 1º dia oficial de vendas.
*Recorde histórico de público no Brasil: 45.207 pessoas no Estádio Atlético Paranaense.
*Recorde global de público na pesagem: 15.000 pessoas.
*42 milhões de pessoas impactadas nas redes sociais em 1 semana.
*Transmissão para 141 países.

Disponível em: Revista Veja. ed. 2479, ano 49, n. 21, jan. 2016.

A
O autor do anúncio optou pelo emprego de “imobilizar”, em vez de “mobilizar” (que seria o esperado pelo leitor), de forma intencional, tornando, assim, seu texto mais expressivo e adequado aos objetivos comunicacionais.
B
O autor do anúncio utilizou o prefixo -i de forma inadequada, pois, nesse contexto, o verbo adequado seria “mobilizar”, que significa “incitar à participação”.
C
Ao acrescentar o prefixo -i ao vocábulo “mobilizar”, o autor utilizou um neologismo; essa inovação, contudo, foi necessária para tornar o texto mais expressivo e atingir os objetivos comunicacionais do anúncio.
D
Houve um erro de digitação, pois, nesse contexto, não cabe o verbo “imobilizar”.
E
O verbo adequado, nesse contexto, seria “mobilizar”, uma vez que o evento esportivo mobilizou mais de quarenta mil pessoas a irem ao Estádio Atlético Paranaense para assistirem às lutas.
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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Algumas palavras foram retiradas do texto 2, e, para cada uma delas, emparelhada uma palavra de sentido semelhante. Aponte a única alternativa em que as palavras não se correspondem.

Texto 2

A polarização das ideias atrasa a reestruturação do país

Se o velho ditado que os opostos se atraem fosse mesmo verdadeiro, poderíamos viver em um mundo menos polarizado e mais aberto a entendimento. O momento político crítico que atravessamos é um exemplo de que este ditado não tem tido muita aplicabilidade na vida real. O fato é que gostamos de pessoas parecidas com a gente.
Apesar da busca pelos similares ser um comportamento natural do ser humano, as consequências disso não são muito positivas.
(…) A polarização entre similares também é algo que estamos vendo com cada vez mais evidência na internet. Para agravar a situação, a forma como as redes sociais funcionam contribui para aumentar a divisão de ideias. O conteúdo exibido para nós é selecionado através de métricas e algoritmos criados com base naquilo que buscamos. 
Sendo assim, as opiniões e posicionamentos que surgem em nossa "linha do tempo" são alinhados com nossos pensamentos e ideologias.
Por um lado, isso pode nos dar a sensação de conforto em conviver apenas com aqueles que compartilham dos mesmos ideais que a gente. O revés é que isso aumenta a nossa intolerância. Se nos acostumamos a dividir somente opiniões similares às nossas, diminuímos o espaço para ouvir e tentar entender os argumentos que são diferentes dos nossos. Também deixamos de perceber o risco da intensificação de ideias extremistas – que sempre são perigosas, independente de ideologia política –, já que elas ficam fora da "bolha" de similaridade que construímos ao nosso redor. (...) 

Disponível em: www.globo.com. Acesso em: 26 out. 2016.
A
Similaridade – similitude.
B
Intensificar – exacerbar
C
Polarizada – entremeada.
D
Revés – contrário.
E
Extremismo – radicalismo.
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IFF 2016 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Do 11º ao 14º parágrafos, a autora se concentra na sua avaliação dos episódios relatados (“pensei mais uma vez que ...”) e começa a admitir que a imagem de um Brasil irreal não é devida simplesmente a visões de estrangeiros (“mas também é culpa nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.”). Sobre o uso da primeira pessoa do plural nesse segmento, expresso nos elementos linguísticos sublinhados, analise as afirmativas a seguir:

I – O uso desses elementos linguísticos recupera a referência a “Brasil”, e explicita a nacionalidade da autora. II – A autora usou a primeira pessoa do plural de forma inadequada, uma vez que sua crônica, por assumir a estrutura de um relato pessoal, só admite a utilização da primeira pessoa do singular.
III – Por meio do uso desses elementos linguísticos, a autora revela que todos os brasileiros, inclusive ela, têm sua parcela de contribuição para a visão equivocada que os estrangeiros têm do Brasil.
IV – Essas expressões linguísticas, além de explicitarem a nacionalidade da autora, referem-se aos substantivos “plantas”, “índios” e “bichos” (última linha do parágrafo anterior).

Estão corretas as afirmativas:

Texto para as questão


Nós, os brasileiros


(Lya Luft) 


1. Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. 
2 Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores, [...]”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. 
3 Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta – e nunca realizada – vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. 
4 Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários – portanto, gente razoavelmente culta – eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. 
5 A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira! 
6 Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: 
7 Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! 
8 Pior ainda, no Canadá, alguém exclamou incrédulo: 
9 Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras?
10 A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 
11 Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 
12 Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praias e ... matos. 
13 E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens neuróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. 
14 Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. 
15 E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.


Disponível em: LUFT Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record. 2009. In: ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: fundamentos e práticas, São Paulo: Parábola, 2010.

A
II e IV.
B
I e III.
C
I, II e III.
D
I, II, III e IV.
E
II, III e IV.
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IFF 2016 - Inglês - Tempos Verbais | Verb Tenses, Futuro simples | Simple future

Qual é o tempo verbal predominante na charge de “Barack Obama”?

Observe a charge a seguir e marque a alternativa correta.


A
Future perfect.
B
“Going to” future.
C
Simple future.
D
Future progressive.
E
Simple present.
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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Das inferências possíveis de se depreender a partir da leitura do texto 2, aponte as verdadeiras (V) ou as falsas (F), e, em seguida, assinale a alternativa correspondente.

( ) Nossas afinidades são eletivas. Não por acaso, tendemos à empatia com a similaridade.
( ) A rede social, pela sua multiplicidade e amplitude de informação disponível, contribui para minimizar as diferenças e, consequentemente, diminuir a formação de “guetos”.
( ) As buscas que fazemos na internet deixam uma espécie de pegada ideológica ou de afinidades pessoais, fazendo com que sugestões de páginas, comentários de outros usuários acabem se alinhando num mesmo viés.
( ) O conforto que os grupos de afinidade nos dão nos torna mais solícitos, humanos e compreensíveis.
( ) Grupamentos ideológicos tendem ao extremismo e à intolerância porque as ideias diferentes ficam fora dos debates comuns ao grupo.

Texto 2

A polarização das ideias atrasa a reestruturação do país

Se o velho ditado que os opostos se atraem fosse mesmo verdadeiro, poderíamos viver em um mundo menos polarizado e mais aberto a entendimento. O momento político crítico que atravessamos é um exemplo de que este ditado não tem tido muita aplicabilidade na vida real. O fato é que gostamos de pessoas parecidas com a gente.
Apesar da busca pelos similares ser um comportamento natural do ser humano, as consequências disso não são muito positivas.
(…) A polarização entre similares também é algo que estamos vendo com cada vez mais evidência na internet. Para agravar a situação, a forma como as redes sociais funcionam contribui para aumentar a divisão de ideias. O conteúdo exibido para nós é selecionado através de métricas e algoritmos criados com base naquilo que buscamos. 
Sendo assim, as opiniões e posicionamentos que surgem em nossa "linha do tempo" são alinhados com nossos pensamentos e ideologias.
Por um lado, isso pode nos dar a sensação de conforto em conviver apenas com aqueles que compartilham dos mesmos ideais que a gente. O revés é que isso aumenta a nossa intolerância. Se nos acostumamos a dividir somente opiniões similares às nossas, diminuímos o espaço para ouvir e tentar entender os argumentos que são diferentes dos nossos. Também deixamos de perceber o risco da intensificação de ideias extremistas – que sempre são perigosas, independente de ideologia política –, já que elas ficam fora da "bolha" de similaridade que construímos ao nosso redor. (...) 

Disponível em: www.globo.com. Acesso em: 26 out. 2016.
A
V F V F V.
B
V V F F V.
C
F F V F V.
D
F V F V F.
E
V F V V F.
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IFF 2016 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Em cada um dos seguintes trechos, retirados do texto 1, as vírgulas são utilizadas por uma regra específica.

I - Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas.
II - Entre eles, boas maneiras e postura corporal.
III - Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia.
IV - Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa, mas o sonho é para poucas. (com adaptação)

Identifique a regra gramatical que justifica o uso dessas vírgulas, e assinale a opção que corresponde à sua sequência.

Texto 1
O desserviço da ‘cultura das princesas’ 

Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi partindo desse pressuposto equivocado que a Escola de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG) com a finalidade de, mais do que ensinar meninas de 4 a 15 anos a portar vestidos extravagantes e tiaras brilhantes, resguardar valores e princípios morais e sociais. Entre eles, boas maneiras e postura corporal, etiqueta à mesa, a importância da aparência pessoal, como se “guardar” para o príncipe e restaurar a moralidade do casamento. 
Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo, inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Sílvio Santos.
Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas. “Como se já não bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda temos que nos deparar com a institucionalização do que é o ideário de mulher em uma escola”, indigna-se a antropóloga Michele Escoura. (…) 
“É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais. Basta olhar para os comentários que fazem das mulheres que não são vaidosas ou que não querem casar”. Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças, a mulher feliz, ideal, era aquela casada, com dinheiro e dentro de determinado padrão de beleza – jovem, branca, cabelos lisos e longos. “Fiz parte da pesquisa em uma escola pública de periferia onde a maioria das meninas era negra e, quando brincavam de salão, falavam sempre em fazer chapinha e luzes. Isso é o mais nocivo, pois leva uma série de meninas a rejeitar o próprio corpo, a desenvolver uma baixa autoestima”, diz.
Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia, da imaginação, de sonhar com um mundo imaginário. “Essas histórias são recorrentes porque se renovam sempre. A indústria do entretenimento se aproveita desses símbolos para trazer sempre algo novo”. (…)

Disponível em: cartacapital.com.br. Acesso em: 27 out. 2016. 
A
Separando aposto, separando expressão explicativa, adjunto adverbial deslocado, separando orações independentes.
B
Adjunto adverbial deslocado, separando expressão explicativa, separando um aposto, separando orações independentes.
C
Separando orações independentes, separando expressão explicativa, adjunto adverbial deslocado, separando aposto.
D
Adjunto adverbial deslocado, separando expressão explicativa, separando orações independentes, separando um aposto.
E
Separando expressão explicativa, separando aposto, separando orações independentes, adjunto adverbial deslocado.
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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

A respeito das referências internas do texto 1, assinale a alternativa em que essa relação está correta.

Texto 1
O desserviço da ‘cultura das princesas’ 

Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi partindo desse pressuposto equivocado que a Escola de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG) com a finalidade de, mais do que ensinar meninas de 4 a 15 anos a portar vestidos extravagantes e tiaras brilhantes, resguardar valores e princípios morais e sociais. Entre eles, boas maneiras e postura corporal, etiqueta à mesa, a importância da aparência pessoal, como se “guardar” para o príncipe e restaurar a moralidade do casamento. 
Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo, inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Sílvio Santos.
Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas. “Como se já não bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda temos que nos deparar com a institucionalização do que é o ideário de mulher em uma escola”, indigna-se a antropóloga Michele Escoura. (…) 
“É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais. Basta olhar para os comentários que fazem das mulheres que não são vaidosas ou que não querem casar”. Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças, a mulher feliz, ideal, era aquela casada, com dinheiro e dentro de determinado padrão de beleza – jovem, branca, cabelos lisos e longos. “Fiz parte da pesquisa em uma escola pública de periferia onde a maioria das meninas era negra e, quando brincavam de salão, falavam sempre em fazer chapinha e luzes. Isso é o mais nocivo, pois leva uma série de meninas a rejeitar o próprio corpo, a desenvolver uma baixa autoestima”, diz.
Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia, da imaginação, de sonhar com um mundo imaginário. “Essas histórias são recorrentes porque se renovam sempre. A indústria do entretenimento se aproveita desses símbolos para trazer sempre algo novo”. (…)

Disponível em: cartacapital.com.br. Acesso em: 27 out. 2016. 
A
No trecho “É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais”, o pronome demonstrativo “o”, sublinhado, refere-se ao termo “padrão”.
B
Na passagem “E quando o negam, sofrem repreensões sociais”, o termo “sofrem” refere-se a “repreensões sociais”.
C
Em “Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi partindo desse pressuposto equivocado que a Escola de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG)”, a passagem “pressuposto equivocado” refere-se à decisão de abrir a escola em Uberlândia.
D
Na passagem “Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças (...)”, o termo “concluiu” refere-se a “meninos e meninas”.
E
Na passagem “Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas”, o termo “influenciavam” refere-se a “em sua pesquisa”.
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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

A estrofe a seguir foi retirada da canção “Mil razões”, do cantor Tiago Iorc.

“Posso lhe dar mais mil razões pra te querer
Coisas que eu já nem sei o nome
Posso compor mais cem canções de amor
Pra quê?”

O primeiro verso traz uma figura de linguagem muito utilizada nesse tipo de texto. Trata-se de uma:

A
Catacrese.
B
Metáfora.
C
Antítese.
D
Onomatopeia
E
Hipérbole.
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IFF 2017 - Geografia - Geologia



Pela terceira vez em cinco dias, o México tem registrado vários terremotos no mês de Setembro de 2017. De acordo, com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), neste domingo (24), o sismo atingiu 5,7 graus na escala Richter e teve o epicentro em Paradéon, no estado de Chiapaspor.

Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/mundo/america-latina/terra-nao-para-de-tremer-e-mexico-registra-mais-umterremoto,249d238f12141550a179ecf03bc14fb474p8qkgz.html>. Acesso em: 25 set 2017.


Sobre os terremotos que marcam catástrofes com perda de vidas humanas, NÃO se pode afirmar que:

A
A maior magnitude dos eventos sísmicos ocorre em países que se localizam apenas na zona central das placas tectônicas, tendo como exemplo os terremotos ocorridos no México.
B
As áreas de contato das placas tectônicas são as mais suscetíveis a eventos tectônicos, como terremotos e atividades vulcânicas.
C
No Japão, as empresas de engenharia apresentam alto desenvolvimento tecnológico em construções que visam a conter catástrofes e danos materiais provocados por sismos.
D
Epicentro é o local da superfície onde foi mais intenso um tremor de terra e o hipocentro é o ponto do interior da crosta onde se originou o terremoto.
E
A Escala Richter foi desenvolvida para medir a magnitude dos terremotos, quantificando a energia liberada no foco do terremoto.
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IFF 2017 - Geografia - Globalização

Os jumbos permitem que consultores de computação coreanos visitem o Vale do Silício como se batessem na porta ao lado, e que empresários de Cingapura cheguem a Seattle em um dia. As fronteiras do maior oceano do mundo estão ligadas como nunca. E o Boeing une essas pessoas. Mas o que dizer daqueles povos sobre os quais eles voam, em suas ilhas situadas oito quilômetros abaixo? De que maneira o poderoso 747 traz para eles uma maior comunhão com aqueles cujas praias são lavadas pela mesma água? É claro que não traz. O transporte aéreo pode permitir que os homens de negócio atravessem velozmente o oceano, mas o declínio concomitante do transporte marítimo só aumenta o isolamento de muitas comunidades insulares... Pitcairn, como muitas outras ilhas do Pacífico, nunca se sentiu tão distante de seus vizinhos.
BIRKETT (1990) apud MASSEY, Doreen. Um sentido global do lugar. Papirus, 2000.

As considerações da autora sobre os avanços tecnológicos nos meios de transportes evidenciam que a atual fase da globalização é caracterizada pela:

A
Desigual compressão do espaço-tempo.
B
Homogênea circulação dos fluxos materiais.
C
Redução dos fluxos imateriais.
D
Uniforme integração da população mundial em uma aldeia global.
E
Ausência de interação entre os fluxos e fixos no espaço globalizado.
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IFF 2017 - Geografia - Indústria mundial contemporânea



Nascer, crescer, viver. Verbos familiares, de todos os dias. Nas maternidades, nas escolas, pela vida afora. 

Os produtos Nestlé são também uma presença familiar, de todos os dias. Eles alimentam quem nasce, fortalecem quem cresce, nutrem quem vive.

Para que a vida se faça e se desenvolva e se prolongue sempre com mais saúde, força e beleza, veja quanta coisa se faz. 

Pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos: nutritivos, saudáveis, gostosos.

Constante esforço na introdução de novas técnicas, novas ideias, novos conceitos alimentares. Convênios com entidades direta ou indiretamente ligadas à melhoria da alimentação. 

Programas de trabalho junto a médicos pediatras e nutricionistas, incluindo cursos e recursos para estudos. 

Ajuda às donas-de-casa, num ininterrupto trabalho de pesquisa na combinação de alimentos (novas receitas, modos de preparo). 

Entre inúmeras outras áreas de atuação, as acima citadas representam a contribuição dos produtos Nestlé à tarefa diária de elevar sempre mais os padrões alimentares da gente brasileira. 

Nascer, crescer, viver. Existe coisa mais linda? 

Produtos Nestlé
Uma presença familiar

Companhia Industrial e Comercial Brasileira de
Produtos Alimentares

Fonte: Boletim do Leite, nº 577, novembro de 1976, p. 31. 

Já faz algumas décadas que um problema precisa ser resolvido, a cada vez que nasce uma criança: como alimentá-la, no seio ou na mamadeira? Isso só se transformou em problema a partir do momento em que os preparados artificiais para recém-nascidos se tornaram disponíveis no mercado. Anteriormente, todas as mulheres seguiam a tradição de suas avós e de suas mães, amamentando seus filhos. No caso de a mãe não poder ou não querer amamentar, o bebê era confiado a uma ama-de-leite, e isso não significava nenhuma tragédia [...] A utilização de fórmulas artificiais tem acarretado graves consequências para muitos recém-nascidos. Cada vez mais acumulam-se dados que provam a superioridade incontestável do leite materno, tanto do ponto de vista nutricional e imunológico, quanto da necessidade de um contato mais intenso entre filho e mãe. 

CORADINI, OL, and FREDERICQ, A. Agricultura, cooperativas e multinacionais [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2009. pp. 152-186. O leite em pó na ideologia dominante: a luta do seio contra a mamadeira. . Acesso em: 21 set 2017. 

A comparação entre a propaganda da Nestlé no ano de 1976 e o trecho do artigo demonstra uma mudança no padrão do aleitamento tradicional em razão das transformações urbanas decorrentes do modelo de produção capitalista. No Brasil dos anos 1970, as causas que contribuíram para as alterações no padrão de amamentação foram:  

A
As pesquisas da UNICEF, que comprovavam a superioridade do aleitamento pelo leite em pó, a elevada mortalidade infantil e o aumento do poder de consumo das famílias.
B
Os interesses econômicos das transnacionais, o acelerado processo de urbanização e a gradual inserção da mulher no mercado de trabalho.
C
A ascensão do movimento feminista e a luta pelos direitos reprodutivos sexuais, a interferência da Igreja e a proibição do aleitamento tradicional pelo regime militar.
D
A explosão populacional das metrópoles, a aculturação promovida pelas propagandas das empresas e o baixo êxodo rural neste período.
E
O modo de vida urbano, a não interferência ética das empresas na representação de ideais e valores maternais e a qualidade superior do leite industrializado sobre o leite materno.
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IFF 2017 - Geografia - Geografia Física, Clima


Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/furacao-maria-atinge-categoria-4-e-se-torna-extremamenteperigoso.ghtml> Acesso em: 22 set 2017.


O furacão Maria, de categoria 5, passou durante a terceira semana de setembro de 2017 em diversos países da América Central, com ventos fortes e temporais, causando graves enchentes, cortes de energia e perda de vidas humanas. Sobre esses eventos naturais, pode-se afirmar que esses eventos:

A
São chamados também de ciclones tropicais.
B
São chamados também de anticiclones tropicais.
C
Podem ser chamados de “tsunamis” e estão relacionados com maremotos.
D
Ocorrem em toda faixa polar, tropical e equatorial.
E
Estão associados a terremotos e atividades vulcânicas.
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IFF 2017 - Geografia - Amazônia


Recentemente, o governo brasileiro apresentou uma proposta de eliminação da Reserva Mineral de Cobre e seus Associados (RENCA) criada em 1984, no fim da ditadura militar, com o objetivo de fazer pesquisa mineral nessa região. A área de 47 mil quilômetros quadrados, equivalente ao Estado do Espírito Santo, está localizada entre o Pará e o Amapá, em plena Floresta Amazônica. A possível abertura da área para exploração do capital privado e o risco de destruição da floresta suscitaram um apelo dos diversos setores da sociedade, principalmente dos artistas e ambientalistas. Após várias manifestações, o governo brasileiro recuou da proposta inicial e revogou a extinção da RENCA passando a valer o decreto de 1984. 

Disponível em:<https://g1.globo.com/politica/noticia/decreto-que-revoga-extincao-da-renca-epublicado.ghtml>

Acesso em: 26 set 2017. 


Com base nesta temática, indique a alternativa correta:  

A
Ambientalistas e artistas temem que a instalação das mineradoras nas áreas legalmente abertas à atividade poderia esvaziar os centros urbanos das grandes metrópoles da Amazônia Legal. 
B
Em geral, o surgimento de grandes projetos de mineração provoca migrações populacionais que resultam no desenvolvimento sustentável das áreas de floresta.  
C
As atividades de mineração na RENCA podem resultar em conflitos socioambientais entre as populações tradicionais e as empresas multinacionais no bioma de cerrado.  
D
Em Reservas indígenas e Unidades de Conservação é permitido atividades de mineração e, por isso, o governo revogou o decreto de eliminação da Reserva Mineral de Cobre e seus Associados (RENCA).  
E
O governo queria abrir as atividades de pesquisa e exploração mineral ao setor privado, mas revogou o decreto de eliminação da Reserva Mineral de Cobre e seus Associados (RENCA). 
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IFF 2017 - Atualidades - Migração, Refugiados e Demografia na Atualidade


Disponível em:<http://www.justica.gov.br/noticias/brasil-tem-aumento-de-12-no-numero-de-refugiados-em2016/20062017_refugio-em-numeros-2010-2016.pdf>. Acesso em: 21 set 2017.


O mapa apresentado ilustra os países que apresentaram os maiores percentuais de cidadãos com solicitações de refúgio no Brasil no ano de 2016. Considerando os dados apresentados e o cenário contemporâneo das relações internacionais, é correto afirmar que:

A
A África corresponde ao continente com maior número de países com solicitações de refúgio no Brasil. Síria, Senegal, Nigéria, Angola, Congo apresentam problemas em comum: regimes ditatoriais comunistas que promovem intensas perseguições políticas aos opositores, promovendo um elevado percentual de solicitações de refúgios no Brasil.
B
As solicitações asiáticas de refúgio no Brasil são predominantemente de imigrantes qualificados que buscam regulamentar o visto de trabalho nas transnacionais asiáticas que instalaram filiais no Brasil, visto que o continente asiático apresenta uma estabilidade política no pós-Guerra Fria, alicerçada em um elevado crescimento econômico fruto do dinamismo dos Tigres Asiáticos (Paquistão e Síria) e da China.
C
A crise política venezuelana no governo do Nicolás Maduro e a queda dos preços do barril do petróleo no cenário internacional agravaram a situação econômica do país, ocasionando o requerimento de milhares de solicitações de refúgio de venezuelanos no país.
D
O fim do regime comunista em Cuba conduzido por Raúl Castro após a morte de seu irmão Fidel Castro e a extinção do embargo econômico estadunidense expirou a restrição dos cubanos de livre trânsito no cenário internacional. As péssimas condições de vida no país associadas ao atual sistema democrático levaram a 13% dos cubanos a solicitarem refúgio no Brasil.
E
O fracasso das tropas militares brasileiras na Missão das Nações Unidas para a estabilização do Haiti (MINUSTAH), a guerra civil que assola a capital Porto Príncipe e os fenômenos climáticos como o furacão Irma e o tsunami de 2015, que arrasaram o país, impulsionaram as solicitações de refúgio de haitianos no Brasil. O mapa ilustra que 6% dos haitianos foram acolhidos e assentados de forma temporária no país.
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IFF 2017 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

 “Não foi a União Soviética derrotada na Guerra Fria. O que ocorreu foi a implosão, o colapso de um sistema econômico e político, estatal, cuja inviabilidade se podia prever, com base na própria teoria de Marx e Engles, que jamais conceberam o socialismo como via de desenvolvimento ou modelo alternativo para o capitalismo, mas como processo de distribuição de riqueza, somente possível em condições de elevado nível de progresso das forças produtivas do próprio capitalismo, o que a Rússia não havia alcançado.”
(Bandeira, Luiz Alberto Moniz. Formação do império americano: da guerra contra a Espanha à
guerra no Iraque. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. p. 481.) Acesso em: 21 set 2017.

“A transição para a recuperação efetiva da economia [cubana] exigiria alcançar taxas de acumulação similares às que mantiveram entre 1975 e 1989, quer dizer, da ordem de 25% do produto. A esse respeito é oportuno recordar que a obtenção desses níveis de acumulação foi possível pelo efeito combinado dos níveis fixados ao consumo pessoal e por facilidades financeiras que possuíam os países socialistas. No entanto, na atualidade é muito difícil aspirar estes níveis de acumulação: primeiro, por que o consumo da população se encontra muito deprimido e requer uma recomposição obrigatória; segundo, por que não existem possibilidades objetivas de que o país possa voltar a desfrutar das condições internacionais que tinha em 1989.”
(Revista Bimestre Cubana: de la sociedad económica de amigos del país. Volumen LXXXVIII, juliodeciembre 2000, época III, nº 13, La Habana, Cuba, p. 14. Citação traduzida do original em espanhol.) Acesso em: 21 set 2017.

Considerando as citações sobre a crise da economia socialista na URSS e em Cuba, podemos afirmar que:  

A
Foi resultado, exclusivamente, de fatores externos às políticas econômicas implementadas, sobretudo do boicote dos países capitalistas ao comércio com os países socialistas. 
B
Ocorreu, entre outros fatores, pela adoção de políticas internas equivocadas que levaram à crise econômica dos países socialistas.  
C
A estagnação econômica dos países socialistas ocorreu ao mesmo tempo em que as economias capitalistas avançadas também entraram em crise. Portanto, tratou-se de uma crise mundial. 
D
A crise econômica foi transitória com uma retomada consistente do crescimento, no final do século XX, fortalecendo os princípios estatistas do socialismo no início do século seguinte.
E
A crise foi precipitada, exclusivamente, pela necessidade de investimentos maciços em defesa militar para evitar a invasão das tropas da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), as quais procuravam impedir a existência dos países socialistas.
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IFF 2017 - História - História Geral, Revolução Industrial



Extraído de:< http://estudosavancadosinterdisciplinares.blogspot.com.br/2015/05/movimentos-operarios-ludismoe-o.htm>l. Acesso em: 21 set 2017.

“[...] Os trabalhadores desejam ganhar o máximo possível, os patrões pagar o mínimo possível. Os primeiros procuram associar-se entre si para levantar os salários do trabalho, os patrões fazem o mesmo para baixá-los. Não é difícil prever qual das duas partes, normalmente, leva vantagem na disputa e no poder de forçar a outra a concordar com as suas próprias cláusulas. Os patrões, por serem menos numerosos, podem associar-se com maior facilidade; além disso, a lei autoriza ou pelo menos não os proíbe, ao passo que para os trabalhadores ela proíbe. Não há leis do Parlamento que proíbam os patrões de combinar uma redução dos salários; muitas são, porém, as leis do Parlamento que proíbem associações para aumentar os salários.”

SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Nova Cultural, 1996. vol I, p.118.Acesso em: 21 set 2017.


“Em primeiro lugar, o Ludismo, tratado como um fenômeno isolado para fins administrativos, abrangia vários tipos diferentes de quebra de máquinas [...]. Em segundo lugar, a rápida derrota do Ludismo levou a uma crença generalizada de que a quebra de máquinas nunca era bem sucedida. [...] Certamente a destruição das máquinas foi a arma mais importante usada nos famosos tumultos de 1778 [...]. O valor desta técnica era óbvio, tanto como meio de fazer pressão nos empregadores, como de garantir a solidariedade essencial dos trabalhadores.”

HOBSBAWM, Eric. Os trabalhadores: estudos sobre a história do operariado. São Paulo: Paz e Terra, 200.
pp. 21-22. Acesso em: 21 set 2017.

O movimento ludita é um exemplo da manifestação da luta de classes do operariado contra a classe burguesa no contexto da Primeira Revolução Industrial. Assinale a opção que identifica outras formas de organização e luta operárias desenvolvidas entre os séculos XVIII e XIX:

A
Revolução Francesa e Revolução Socialista.  
B
Fascismo e Socialismo. 
C
Trade Unions, cartismo e organização sindical.  
D
Jacqueries, Revolução Inglesa e Revolução Russa.  
E
Comuna de Paris e cercamento dos campos (enclousures). 
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IFF 2017 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

“A República brasileira tem mais de 100 anos. Na virada do século XX para o XXI, o país ainda luta em busca de valores e instituições para a consolidação de uma democracia republicana. [...] Para acompanhar a trajetória política dessas diversas repúblicas [no Brasil], é necessário observar de perto a relação do povo com os governantes e os caminhos encontrados pela sociedade para garantir sua participação política e construir a república dos seus sonhos”.

PANDOLFI, Dulce Chaves. Voto e participação política nas diversas repúblicas do Brasil. In. GOMES, Angela de Castro, PANDOLFI, Dulce Chaves, ALBERTI, Verena [coords.]. A República no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: CPDOC, 2002. p. 65. Acesso em: 21 set 2017.

Sobre a trajetória do voto no Brasil republicano, é correto afirmar que:

A
Entre os anos de 1946 e 1964, o voto não era secreto, reafirmando um dos ideais mais caros dos militares que ajudaram a instituir a República no final do século XIX.
B
A Constituição republicana de 1891 foi a primeira a facultar o voto aos analfabetos, que permaneceram votando durante todo o período republicano.
C
Durante a Ditadura Militar (1964-1985), não havia voto direto para nenhum cargo eletivo, de modo semelhante ao que ocorreu durante toda a ditadura do Estado Novo (1937- 1945).
D
A Constituição de 1934 determinava o voto censitário, nos mesmos moldes da legislação eleitoral da Primeira República.
E
O voto feminino só foi estabelecido nacionalmente na primeira metade do século XX, pelo Código Eleitoral de 1932.
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IFF 2017 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Sobre os primeiros anos de Getúlio Vargas no poder, escreve o historiador Stanley Hilton: “É importante lembrar [...] que não houve na história contemporânea do Brasil período mais confuso do que o Governo Provisório. A derrubada da república velha abriu a caixa de Pandora. A própria Aliança Liberal era uma coalizão inviável, uma vez que o inimigo comum fora eliminado. (...) Floresceram comunistas, socialistas, fascistas, federalistas, autonomistas, regionalistas, nacionalistas, classistas, corporativistas, tenentistas, constitucionalistas e todos os ‘istas’ que se possa imaginar.”
(HILTON, Stanley. A guerra civil brasileira: história da Revolução Constitucionalista de 1932. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. pp. 32-33). Acesso em: 21 set 2017.


O período chamado de Governo Provisório (1930-1934) caracteriza-se:

A
Por ser um momento de grande instabilidade política, marcado por conflitos regionais e nacionais acerca de projetos de constitucionalização e centralização política.
B
Por uma ampla e constante aliança entre as principais lideranças políticas de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo as quais, deram legitimidade para o presidente controlar as tensões dentro das Forças Armadas.
C
Pelo surgimento de uma grande variedade de partidos políticos nacionais entre os anos de 1930 e 1932, principalmente nos estados com maior preponderância econômica na Primeira República.
D
Por eleições diretas para governadores estaduais, que buscavam conquistar o eleitorado por meio de alianças com os trabalhadores.
E
Pela reformulação da Constituição de 1891, que passou a instituir, entre outros elementos, as eleições em primeiro e segundo turnos.
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IFF 2017 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

[...] por que uma forma particularmente radical de fascismo subiu ao poder na Alemanha, e como é possível que isso tenha ocorrido num país com uma cultura tão alta, com uma tecnologia avançada e uma longa e orgulhosa tradição histórica?”

(STACKELBERG, Roderick. A Alemanha de Hitler: origens, interpretações, legados. Rio de Janeiro: Imago, 2002. p.19.) Acesso em: 21 set 2017.

Assinale a opção que identifica os principais fatores da ascensão do nazismo na Alemanha:

A
Humilhações impostas à Alemanha pelos vencedores na Primeira Guerra Mundial; receio da ascenção comunista; ultranacionalismo da elite militar e da aristocracia alemã; antissemitismo; crise econômica e crise da democracia liberal.
B
Corrida armamentista entre os países imperialistas; apoio dos socialistas e comunistas à subida de Hitler ao poder alemão; aliança da Alemanha com os países socialistas como forma de forçar uma redivisão colonial na África e na Ásia.
C
Ameaça de domínio francês sobre a Alemanha ao final da Segunda Guerra Mundial; perda de colônias na África e na Ásia; reação à tentativa de revolução comunista em território alemão.
D
Apoio do mundo capitalista desenvolvido à ascensão de Hitler ao governo alemão; promessa dos vencedores da Primeira Guerra Mundial de uma redistribuição dos territórios coloniais entre os países mais avançados da Europa; necessidade de organização de uma governo forte para se impor diante da Inglaterra e da França no jogo geopolítico da Europa.
E
Forte índole autoritária da população alemã como um todo; apoio dos cidadãos alemães à organização de um Estado forte e ditatorial para concretizar o início da industrialização em seu território.
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IFF 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“O escravismo foi a principal forma de utilização do trabalho e esteve na base da organização da sociedade brasileira durante mais de trezentos anos. Para sua manutenção, além da importância econômica (sendo a exploração do trabalho escravo a principal fora de acumulação de riqueza), foi montado um sistema de justificação e legitimação da escravidão de seres humanos. Teólogos e juristas argumentaram durante séculos a favor ou contra o trabalho escravo, mostrando por que a sua existência se justificava ou por que não se justificava”.
(SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2012. 3ª Edição. p. 81).
Acesso em: 21 set 2017.

Diante do texto, é correto afirmar: 

A
Os africanos escravizados trazidos para o Brasil eram oriundos de várias regiões da África e foram escravizados em seu continente de origem, na maioria das vezes, por mercenários portugueses e ingleses.
B
A escravidão não foi exclusiva no Brasil colonial e imperial, tendo sido adota em outras realidades históricas, como nos EUA, mas a desenvolvida no norte do continente americano foi mais branda se compara à adotada aqui.
C
Esse modelo de trabalho forçado foi a base da economia nacional enquanto ele vigorou, pois perpassou vários ciclos econômicos e marcou de modo impactante a sociedade nacional.
D
A escravidão no Brasil desenvolveu-se deste modo no final do século XIX: enquanto no Vale do Paraíba buscou-se valorizar esse modelo de trabalho através do sistema de parceira, nas províncias do norte do país o tráfico negreiro intensificou-se.
E
O fim da escravidão no Brasil foi um processo gradual, resultando em uma abolição marcada pela indenização paga aos senhores de escravos, graças à forte pressão que os políticos conservadores e liberais impuseram no Senado.