Questão a6253c60-d8
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Em cada um dos seguintes trechos,
retirados do texto 1, as vírgulas são utilizadas por
uma regra específica.
I - Desde que caiu na mídia, a existência das escolas
é alvo de uma avalanche de críticas.
II - Entre eles, boas maneiras e postura corporal.
III - Para Hélio Deliberador, professor do
departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o
fascínio que as princesas exercem sobre as crianças
explica-se também pelo ângulo da fantasia.
IV - Todo sonho de menina é tornar-se uma
princesa, mas o sonho é para poucas. (com
adaptação)
Identifique a regra gramatical que justifica o uso
dessas vírgulas, e assinale a opção que corresponde
à sua sequência.
Em cada um dos seguintes trechos,
retirados do texto 1, as vírgulas são utilizadas por
uma regra específica.
I - Desde que caiu na mídia, a existência das escolas
é alvo de uma avalanche de críticas.
II - Entre eles, boas maneiras e postura corporal.
III - Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia.
IV - Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa, mas o sonho é para poucas. (com adaptação)
II - Entre eles, boas maneiras e postura corporal.
III - Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia.
IV - Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa, mas o sonho é para poucas. (com adaptação)
Identifique a regra gramatical que justifica o uso
dessas vírgulas, e assinale a opção que corresponde
à sua sequência.
Texto 1
O desserviço da ‘cultura das princesas’
Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi
partindo desse pressuposto equivocado que a Escola
de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG)
com a finalidade de, mais do que ensinar meninas de
4 a 15 anos a portar vestidos extravagantes e tiaras
brilhantes, resguardar valores e princípios morais e
sociais. Entre eles, boas maneiras e postura corporal,
etiqueta à mesa, a importância da aparência pessoal,
como se “guardar” para o príncipe e restaurar a
moralidade do casamento.
Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu
famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras
unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil
hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de
Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo,
inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Sílvio
Santos.
Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é
alvo de uma avalanche de críticas. “Como se já não
bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda
temos que nos deparar com a institucionalização do
que é o ideário de mulher em uma escola”, indigna-se
a antropóloga Michele Escoura.
(…)
“É uma visão excludente de felicidade porque nem
todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo.
E quando o negam, sofrem repreensões sociais. Basta
olhar para os comentários que fazem das mulheres
que não são vaidosas ou que não querem casar”.
Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas
da Disney influenciavam a visão de feminilidade de
meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para
as crianças, a mulher feliz, ideal, era aquela casada,
com dinheiro e dentro de determinado padrão de
beleza – jovem, branca, cabelos lisos e longos.
“Fiz parte da pesquisa em uma escola pública de
periferia onde a maioria das meninas era negra e,
quando brincavam de salão, falavam sempre em fazer
chapinha e luzes. Isso é o mais nocivo, pois leva uma
série de meninas a rejeitar o próprio corpo, a
desenvolver uma baixa autoestima”, diz.
Para Hélio Deliberador, professor do departamento
de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as
princesas exercem sobre as crianças explica-se
também pelo ângulo da fantasia, da imaginação, de
sonhar com um mundo imaginário. “Essas histórias
são recorrentes porque se renovam sempre. A
indústria do entretenimento se aproveita desses
símbolos para trazer sempre algo novo”.
(…)
Disponível em: cartacapital.com.br. Acesso em: 27 out. 2016.
Texto 1
O desserviço da ‘cultura das princesas’
Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi
partindo desse pressuposto equivocado que a Escola
de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG)
com a finalidade de, mais do que ensinar meninas de
4 a 15 anos a portar vestidos extravagantes e tiaras
brilhantes, resguardar valores e princípios morais e
sociais. Entre eles, boas maneiras e postura corporal,
etiqueta à mesa, a importância da aparência pessoal,
como se “guardar” para o príncipe e restaurar a
moralidade do casamento.
Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo, inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Sílvio Santos.
Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas. “Como se já não bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda temos que nos deparar com a institucionalização do que é o ideário de mulher em uma escola”, indigna-se a antropóloga Michele Escoura. (…)
“É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais. Basta olhar para os comentários que fazem das mulheres que não são vaidosas ou que não querem casar”. Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças, a mulher feliz, ideal, era aquela casada, com dinheiro e dentro de determinado padrão de beleza – jovem, branca, cabelos lisos e longos. “Fiz parte da pesquisa em uma escola pública de periferia onde a maioria das meninas era negra e, quando brincavam de salão, falavam sempre em fazer chapinha e luzes. Isso é o mais nocivo, pois leva uma série de meninas a rejeitar o próprio corpo, a desenvolver uma baixa autoestima”, diz.
Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia, da imaginação, de sonhar com um mundo imaginário. “Essas histórias são recorrentes porque se renovam sempre. A indústria do entretenimento se aproveita desses símbolos para trazer sempre algo novo”. (…)
Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo, inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Sílvio Santos.
Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas. “Como se já não bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda temos que nos deparar com a institucionalização do que é o ideário de mulher em uma escola”, indigna-se a antropóloga Michele Escoura. (…)
“É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais. Basta olhar para os comentários que fazem das mulheres que não são vaidosas ou que não querem casar”. Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças, a mulher feliz, ideal, era aquela casada, com dinheiro e dentro de determinado padrão de beleza – jovem, branca, cabelos lisos e longos. “Fiz parte da pesquisa em uma escola pública de periferia onde a maioria das meninas era negra e, quando brincavam de salão, falavam sempre em fazer chapinha e luzes. Isso é o mais nocivo, pois leva uma série de meninas a rejeitar o próprio corpo, a desenvolver uma baixa autoestima”, diz.
Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia, da imaginação, de sonhar com um mundo imaginário. “Essas histórias são recorrentes porque se renovam sempre. A indústria do entretenimento se aproveita desses símbolos para trazer sempre algo novo”. (…)
Disponível em: cartacapital.com.br. Acesso em: 27 out. 2016.
A
Separando aposto, separando expressão
explicativa, adjunto adverbial deslocado, separando
orações independentes.
B
Adjunto adverbial deslocado, separando
expressão explicativa, separando um aposto,
separando orações independentes.
C
Separando orações independentes, separando
expressão explicativa, adjunto adverbial deslocado,
separando aposto.
D
Adjunto adverbial deslocado, separando
expressão explicativa, separando orações
independentes, separando um aposto.
E
Separando expressão explicativa, separando
aposto, separando orações independentes, adjunto
adverbial deslocado.