Questõesde URCA sobre História

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URCA 2022 - História - História do Brasil

(URCA/2022.2) "Mas enquanto encantava os naturalistas, a floresta também oferecia as razões econômicas para a exploração e ocupação do Brasil. O bloqueio das rotas comerciais para o Oriente após a tomada de Constantinopla pelos Mouros, em 1453, tornou as fontes alternativas de especiarias e de outros produtos extremamente lucrativas, e os europeus logo perceberam o potencial econômico do pau-brasil (Caesalpina echinata)" (TONHASCA JR, 2005, p.2).

O texto acima faz referência ao processo de ocupação dos portugueses:

A
Na Floresta Amazônica.
B
No Sertão Nordestino.
C
No Bioma da Mata atlântica.
D
Nas áreas de Cerrado.
E
No Bioma do Pantanal.
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URCA 2022 - História - Demandas políticas e sociais no mundo atual, História Geral

(URCA/2022.2) Acerca das concepções ideológicas que orientam a vida em sociedade nos aspectos economicistas, políticos e culturais, após observar as duas charges abaixo, marque a alternativa CORRETA:

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A
Trata-se da crítica ao comunismo.
B
Trata-se da crítica ao socialismo.
C
Trata-se da crítica ao totalitarismo.
D
Trata-se da crítica ao neoliberalismo.
E
Trata-se da crítica ao autoritarismo.
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URCA 2022 - História - História do Brasil, República Autoritária : 1964- 1984

(URCA/2022.2) Leia a letra da música Pra não dizer que não falei de flores, do músico compositor brasileiro, Geraldo Vandré: 

Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais, braços dados ou não Nas escolas, nas ruas, campos, construções Caminhando e cantando e seguindo a canção

Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Pelos campos há fome em grandes plantações Pelas ruas marchando indecisos cordões Ainda fazem da flor seu mais forte refrão E acreditam nas flores vencendo o canhão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Há soldados armados, amados ou não Quase todos perdidos de armas na mão Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição De morrer pela pátria e viver sem razão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas, campos, construções Somos todos soldados, armados ou não Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos iguais, braços dados ou não 

Os amores na mente, as flores no chão A certeza na frente, a história na mão Caminhando e cantando e seguindo a canção Aprendendo e ensinando uma nova lição

Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora... 

( Compositores: Dias Geraldo Pedrosa de Araujo © Editora E Imp. Musical Fermata Do Brasil)

O historiador brasileiro Marcos Napolitano, escreveu que "Na segunda metade dos anos 1960, Millôr Fernandes cunhou uma frase que expressa a estranha situação da cultura e das artes no Brasil entre 1964 e 1968: ´Se continuarem permitindo peças como Liberdade, Liberdade, vamos acabar caindo em uma democracia’. O artista se referia à peça teatral de sua autoria, junto com Flávio Rangel, grande sucesso de 1965, que era uma grande colagem de falas sobre a democracia e a liberdade, dos gregos antigos aos contemporâneos." (Marcos Napolitano, No entanto é preciso cantar, in. 1964: História do Regime Militar no Brasil, 2015, p. 97). 

Depois de estabelecer relação com a letra da música e o fragmento do texto de Marcos Napolitano, marque a alternativa correta: 

A
A ameaça comunista que o Regime Militar no Brasil tentava combater ainda estava entranhada nos movimentos artísticos nacionais, formado predominantemente por baderneiros.
B
O Regime Militar era a expressão dos cidadãos de bem que respeitavam os movimentos sociais e políticos, e não tinham como prática a repressão da política diversificada.
C
Vivia-se uma forte ditadura responsável por reprimir movimentos sociais e políticos, mas que permitia que a esquerda derrotada na política triunfasse na cultura. 
D
O Regime Militar não defendia o capitalismo, mas sim a democracia liberal. Foi neste período que o regime incentivou com políticas públicas à produção da arte no país.
E
Arte e cultura não possuem elementos capazes de transformar a vida prática da sociedade, geram altos custos ao Estado, o impedindo de aplicar recursos em áreas estratégicas, como a tecnologia da informação, engenharias e a produção de comodities. 
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URCA 2022 - História - História do Brasil, República Autoritária : 1964- 1984

(URCA/2022.2) Leia a matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo:

Recife proíbe homenagens a torturadores e violadores de direitos humanos - Lei vale para denominação de ruas, prédios, monumentos e totens públicos: Uma nova lei proíbe homenagens a violadores de direitos humanos, torturadores e escravocratas no Recife. A sanção foi feita pelo prefeito João Campos (PSB) na terça-feira (26). O projeto é de autoria da vereadora Dani Portela (PSOL) e tinha sido aprovado pela Câmara Municipal em junho. De acordo com a nova lei, estão proibidas homenagens a agentes sociais individuais ou coletivos que possuem ligação direta com a ordem escravista, as práticas de tortura e a ditadura militar, cujos nomes estejam presentes no relatório final da Comissão Nacional da Verdade, e agentes do Estado condenados por violações aos direitos humanos. A regra vale para denominação de ruas, prédios, monumentos, bustos, estátuas e totens públicos. "Essa lei é importante para que não possamos seguir reproduzindo violências daqui para frente. Entender o que aconteceu no nosso passado é fundamental para não termos que revivê-lo no futuro", afirma a vereadora Dani Portela. A nova lei já está em vigor desde a publicação no Diário Oficial do Município, na terça (26).     (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/07/recife-proibe-homenagens-a-torturadores-e-violadores-de-direitos-humanos.shtml).

Segundo o cientista político brasileiro, Jairo Marconi Nicolau, em 1º de abril de 1964, um golpe de Estado, promovido por uma coalizão de militares e setores da elite política, afastou o presidente João Goulart e assumiu o poder no país. Chegava ao fim o regime iniciado em fins de 1945 e que, pela primeira vez na história brasileira, havia combinado a realização de eleições regulares e competitivas com alta taxa de incorporação de adultos ao processo eleitoral. Dentre todos os 17 Atos Institucionais baixados durante a vigência do Regime Civil Militar destaca-se a ampliação do número de vagas em escolas públicas no Brasil. 

I. A memória coletiva de uma sociedade não pode exaltar indivíduos ou práticas responsáveis por ações equivocadas no passado, especialmente quando essas ações feriram o direito de liberdade dos cidadãos.
II. O número ampliado de vagas ofertadas durante o Regime Civil Militar estava relacionado ao cumprimento de metas políticas sem acompanhar o padrão de qualidade, resultando em uma grande massa de analfabetismo funcional.
III. A proibição do uso de nomes de torturadores e violadores de direitos humanos do passado no tempo presente representa o cerceamento do direito da liberdade de expressão, condiciona o coletivo a uma perspectiva única da história.
IV. O Ato Institucional número 5, AI-5, baixado em 13 de dezembro de 1968, durante o governo do general Costa e Silva, foi a expressão mais branda da ditadura militar brasileira.

Marque a alternativa CORRETA:

A
Estão corretas as alternativas I e II.
B
Estão corretas as alternativas I e IV.
C
Estão corretas as alternativas I e III.
D
Estão corretas as alternativas III e IV. 
E
Estão corretas as alternativas II e III.
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URCA 2022 - História - História do Brasil

(URCA/2022.2) "O fator mais negativo para a cidadania foi a escravidão. Os escravos começaram a ser importados na segunda metade do século XVI. A importação continuou ininterrupta até 1850, 28 anos após a independência. Calcula-se que até 1822 tenham sido introduzidos na colônia cerca de 3 milhões de escravos. Na época da independência, numa população de cerca de 5 milhões, incluindo 800 mil índios, havia mais de 1 milhão de escravos. Embora concentrados nas áreas de grande agricultura exportadora e de mineração, havia escravos em todas as atividades, inclusive urbanas." (CARVALHO, Cidadania no Brasil: o longo caminho, 2014, p. 25-26). 

Ainda segundo as características da escravidão da colônia ao Império no Brasil:

I. O escravo era aquele que, juridicamente, estava vinculado a um proprietário, seja de terras, minas ou qualquer outro meio de produção.
II. O escravo era aquele ser incapaz de produzir uma cultura elevada, sendo potencialmente perigoso, responsável pela criminalidade e o temor dos senhores.
III. O escravo era aquele destituído de propriedade, inclusive sobre si mesmo, era a força de trabalho fundamental na monocultura em grande escala destinada ao mercado externo.
IV. O escravo era aquele cuja etnia poderia ser indígena, negra, mestiça ou branca, cujos direitos civis lhe propiciava amparo jurídico na lei do Império.

Marque a alternativa INCORRETA:

A
Estão incorretas as alternativas I, II e III. 
B
Estão incorretas as alternativas I e II. 
C
Estão incorretas as alternativas III e IV. 
D
Estão incorretas as alternativas II e IV. 
E
Estão incorretas as alternativas II, III e IV.
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URCA 2022 - História - História do Brasil

(URCA/2022.2) Em relação a História do Brasil colonial, o historiador brasileiro Caio Prado Junior (1907-1990), considerava que a colonização do Brasil constituiu para Portugal um problema de difícil solução, porque:

I. Os portugueses possuíam pouco mais de um milhão de habitantes e esses se ocupavam no século XV das conquistas ultramarinas da África e Ásia.
II. O interesse português no território que seria o Brasil existia desde os trânsitos comerciais com os árabes no século VII, o novo território era pensado como estratégia de fortalecimento humano e econômico aos ibéricos, todavia seria preciso estratégia para a retirada dos franceses.
III. Franceses e holandeses exploravam economicamente a costa do território que seria o Brasil quando da chegada das primeiras embarcações lusitanas, para a expulsão desses estrangeiros, os portugueses dependiam da aliança com os povos indígenas, que depois seriam traídos.
IV. Indígenas de diversas etnias resistiram contra a invasão portuguesa e conseguiram, com a ajuda dos holandeses, expulsar os lusitanos que encontraram abrigo na região do Cariri cearense.

Marque a alternativa CORRETA.

A
Estão corretas as afirmativas I, II e IV.
B
Está correta a alternativa III.
C
Está correta a alternativa IV. 
D
Está correta a alternativa II.
E
Está correta a alternativa I.
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URCA 2022 - História - História Geral

(URCA/2022.2) A África é um continente com mais de 30 milhões de km², aproximadamente 3,5 vezes o território brasileiro atual. Abrange uma população superior a 1 bilhão de habitantes, distribuídos por 54 países até o ano de 2015. É o segundo continente mais populoso, superado apenas pela Ásia. No entanto, a produção de bens e serviços da África contemporânea corresponde a apenas 2,5% do PIB mundial. O continente africano nunca foi homogêneo. Ao contrário, sempre se caracterizou pela pluralidade de paisagens, povos, sociedades e culturas. Para conhecê-lo, estudiosos costumam adotar a seguinte divisão: África setentrional, corresponde a todo o norte do continente, região quase inteiramente dominada pelo deserto do Saara, cuja área, que abrange 9065000 km², é maior que a do Brasil. Ao longo da história, essa região foi ocupada por sociedades como a dos antigos egípcios, dos cartagineses e dos muçulmanos; África subsaariana, corresponde ao território africano situado ao sul do Saara. Nessa região estabeleceram-se reinos e impérios como os de Songai, Ifê, Benin, Kano, Zaria, Zimbábue, entre:

A
Reino de Gana - Reino do Mali - Reino do Congo
B
Reino dos Francos - Reino Bizantino - Reino Otomano 
C
Reino de Gana - Reino dos Francos - Reino Otomano
D
Reino da Pérsia - Reino do Mali - Reino dos Francos
E
Reino do Congo - Reino de Gana - Reino dos Francos
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URCA 2022 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

(URCA/2022.2) Observe a reprodução da obra Mona Lisa (A Gioconda), 1503-5, do pintor italiano renascentista, Leonardo da Vinci:

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A partir do século XV, um clima de inquietação intelectual e existencial pairava sobre diversas regiões da Europa. Nesse período, ocorreram dois movimentos expressivos: o Renascimento Cultural e a Reforma Protestante. Um renovou as artes e a ciência. O outro abalou a hegemonia da Igreja Católica:

I. Intelectuais humanistas desprezaram o estudo da natureza e se voltaram de forma exclusivista para as representações aperfeiçoadas do corpo humano, voltando-se para os escritos da Antiguidade greco-romana.
II. A expressão humanista ganhou sentido amplo, aplicada aos escritores, pintores, arquitetos, professores, estudantes e cientistas que discutiam e questionavam as concepções de sociedade e da natureza desenvolvidas, em grande parte, por antigos filósofos e teólogos medievais.
III. O humanismo, desenvolvido entre os séculos XV e XVI, caracterizava-se pela concepção de que o ser humano é criatura e criador do mundo em que vive. E, assim, pode ser arquiteto de si mesmo.

Marque a alternativa CORRETA:

A
Estão corretas as afirmativas I e III.
B
Estão corretas as afirmativas I e II.
C
Estão corretas as afirmativas II e III.
D
Estão corretas as afirmativas I, II e III.
E
Estão incorretas as afirmativas I, II e III.
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URCA 2022 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

(URCA/2022.2) O cristianismo se caracteriza por ser uma religião monoteísta e abraâmica. Por volta do ano 313 da nossa era, Constantino Magno (306 - 337) promulgou o Edito de Milão, e o cristianismo passou a ser permitido em todo o Império Romano. No século IV d.C., no ano 384 em função do Edito da Tessalônica, de Teodósio Magno, o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano, e enquanto os cristãos tentavam dominar o mundo, consolidando-se no mundo bizantino, no Oriente Médio, na Arábia, diversos povos se uniram em torno de uma nova religião, o islamismo. A cultura árabe-islâmica, expandia-se por diferentes localidades, entre elas o norte do continente africano e na península Ibérica. A civilização árabe-islâmica surgiu e irradiouse a partir da Península Arábica, situada no sudoeste da Ásia. A região apresenta clima quente e seco, com cerca de 80% de seu território construído por desertos. Acerca da Arábia é CORRETO afirmar: 

A
Arábia pré-islâmica até o século VI, os vários povos da península arábica manifestavam várias formas de viver e possuíam crenças religiosas politeístas. E Arábia islâmica com a construção do Estado árabe e o profeta Muhammad, Maomé (570 - 632), fundador do islamismo, religião monoteísta, cujos seguidores são chamados muçulmanos.
B
Segundo a tradição islâmica, aos 40 anos de idade, Maomé, Muhammad, "o mais louvado" foi escolhido por Deus para ser o último profeta enviado à humanidade. O Islã mesmo conservando suas antigas crenças e práticas religiosas, forjaram uma identidade cristã para dominarem o reino bizantino.
C
A Arábia não teve unidade política até o século VII. Os povos ligavam-se uns aos outros pelos laços de parentesco e por elementos culturais comuns, como falar o mesmo idioma, apesar das variações regionais. Muçulmanos, árabes e islâmicos são a mesma coisa.
D
Eram inimigos os árabes do litoral e os do deserto, sendo os primeiros conhecidos como os povos sedentários que viviam em cidades próximas ao mar Vermelho, como Meca e Yatrib, importantes centros de comércio por onde passavam mercadores. E os árabes do deserto eram seminômades que viviam em torno dos oásis da península e se dedicavam à produção artesanal e criação de animais.
E
Maomé, Muhammad, foi escolhido por Jesus Cristo de Nazaré para ser o último profeta enviado à humanidade. O Islã mesmo conservando suas antigas crenças e práticas religiosas, e inventaram-se genealogias árabes fictícias que acabaram por lhes forjar uma identidade árabe.
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URCA 2022 - História - História Geral, Medievalidade Europeia

(URCA/2022.2) O processo histórico ao longo do tempo é marcado por inúmeras transformações sociopolíticas, econômicas, geo-histórias, geopolíticas, territoriais e ideológicas etc. As práticas do trabalho criaram modos de produção que marcaram épocas e regimes de historicidade. Algumas das experiências humanas encerram seus ciclos juntamente com o seu contexto histórico, outras dessas experiências são ressignificadas ou permanecem na longa duração. Acerca dos meios de produção, aquele que foi caracterizado pela terra e por uma economia natural, em que nem o trabalho nem os produtos do trabalho eram mercadorias, e que, o produtor imediato estava ligado ao meio de produção por uma relação social específica na definição legal de servidão, é:

A
O modo de produção primitivo.
B
O modo de produção feudal.
C
O modo de produção socialista.
D
O modo de produção escravista. 
E
O modo de produção capitalista. 
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URCA 2022 - História - Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios), História Geral

(URCA/2022.2) Ao considerar o modo de vida e a organização sociopolítica das principais cidades-estados na Grécia do século V a.C., observa-se que assembleias de cidadãos para decidirem leis, a presença de magistrados enquanto poder de garantia das leis votadas representavam uma face do modelo político ateniense. Por outro lado, a presença de uma forte aristocracia, e de anciãos pertencentes às famílias mais ricas, responsáveis pela tomada de decisões políticas, assim como a presença de magistrados com poder para garantir e executar as decisões dos anciãos, representa o modo de vida político espartano.

Leia as afirmativas abaixo, em seguida, marque a alternativa INCORRETA:

I. O modo de vida político ateniense era marcado pela democracia, em que o poder era exercido por assembleia de cidadãos, enquanto o modo de vida político espartano era oligárquico, de modo que apenas os membros da gerúsia, conselho formado pelos anciãos das famílias mais ricas, governavam a cidade.
II. A democracia ateniense se caracterizava por ser um modo de política direta e inclusiva, em que mulheres, escravos e estrangeiros podiam exercer o voto. Esse modelo de democracia influenciou as democracias atuais em países das Américas.
III. Na democracia ateniense, o poder era exercido por assembleias de cidadãos, portanto se caracterizava por um regime democrático indireto, as decisões dos cidadãos atenienses eram tomadas por representantes eleitos para exercer as funções executivas e legislativas. É, portanto, reconhecida como democracia representativa.
IV. A democracia ateniense se caracterizava por ser um modo de política direta, em que os cidadãos, reunidos em assembleia, decidiam pessoalmente sobre as questões mais importantes relativas à sua cidade. 

A
As afirmativas I, II e III estão incorretas.
B
As afirmativas I, III e IV estão incorretas.
C
As afirmativas II e III estão incorretas.
D
As alternativas I e IV estão incorretas.
E
As alternativas I e II estão incorretas.
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URCA 2022 - História - Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios), Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses), História Geral

(URCA/2022.2) Segundo o historiador inglês Perry Anderson, "o surgimento das cidades-estados helênicas na zona do Mar Egeu é anterior à época clássica propriamente dita, e o que se pode ver nas fontes não escritas disponíveis são apenas leves traços dessa aparição. Depois do colapso da civilização micênica, por volta de 1200 a.C., a Grécia vivenciou uma longa Idade das Trevas, durante a qual a escrita desapareceu e a vida econômica e política regrediu para um estágio rudimentar: o mundo rural e primitivo relatado nos épicos homéricos". (Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao feudalismo, 2016, p. 35).

Leia as afirmativas abaixo, em seguida, marque a alternativa CORRETA:  

I. Antes do aparecimento das cidades-estados na Grécia, predominavam palácios em torno dos quais se organizava a vida política e econômica.
II. Em algum momento antes do advento dos registros históricos, aristocracias tribais derrubaram reinados locais, e cidades foram fundadas ou desenvolvidas sob o domínio dessas nobrezas.
III. O governo aristocrático na Grécia Arcaica coincidiu com o reaparecimento do comércio de longa distância, especialmente com a Síria e o Oriente, com o prenúncio da cunhagem de moedas e com a criação de uma escrita alfabética.
IV. A ruína dos palácios provocou o fortalecimento do poder dos reis. A aristocracia guerreira não conseguiu sustentar o controle sobre os camponeses, e, portanto, se renderam aos reis helênicos.

A
Estão corretas as afirmativas I, III e IV.
B
Estão corretas as afirmativas, II, III e IV.
C
Estão corretas todas as afirmativas.
D
Nenhuma das afirmativas estão corretas.
E
Estão corretas as afirmativas I, II e III.
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URCA 2022 - História - Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses), História Geral

(URCA/2022.2) Leia: 


"No decorrer do 4º milênio a.C., o vale do Nilo foi o cenário de um desenvolvimento multiforme e prodigioso das populações que elaboram a primeira civilização histórica: a do Egito dos faraós. Por que em África? Isto explicase muito facilmente quando se pensa no papel de primeira grandeza desempenhado por este continente no decorrer do período paleolítico e neolítico. Longe de ser um ´milagre‘, a civilização egípcia foi apenas, sem dúvida, o coroamento da liderança que a África manteve quase sem interrupção aproximadamente durante os 3000 mil primeiros séculos da humanidade. Mas por que o Egito? Basta ainda olhar para um mapa da África e considerar certas leis sociológicas para ver esclarecerem-se as origens do progresso alcançado pelo Egito". (Joseph Ki-Zerbo, História da África Negra, 2009, p. 79).


Também conhecida por civilização fluvial, o Egito se desenvolveu entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho, dentro do continente Africano, e se caracterizou pela: 

A
Importância do rio Nilo, caracterizada pelo chefe nomarca e governo com monarquia absoluta. Três principais períodos: Império Antigo, da 1ª à 12ª dinastia (3500 a. C. a 2000 a. C.); Império Médio, da 12ª à 18ª dinastia (2000 a. C. a 1580 a. C.); Império Novo, da 19ª à 24ª dinastia (1580 a. C. a 1100 a. C.).
B
Importância dos rios Tigre e Eufrates, caracterizada por desenvolver o primeiro sistema de escrita da história, além de estudos da astronomia e matemática. Poder político descentralizado entre suas inúmeras cidades, que funcionavam, cada uma delas, como um centro decisório.
C
Importância do Mar Negro, do rio Nilo e Eufrates, caracterizada pelo politeísmo de deuses antropomórficos. Três principais períodos: Império Antigo, da 1ª à 12ª dinastia (3500 a. C. a 2000 a. C.); Império Médio, da 12ª à 18ª dinastia (2000 a. C. a 1580 a. C.); Império Novo, da 19ª à 24ª dinastia (1580 a. C. a 1100 a. C.). 
D
Importância do Golfo Pérsico, caracterizada por desenvolver as cidades-estados e a pictografia e a escrita cuneiforme. Poder político descentralizado entre suas inúmeras cidades, que funcionavam, cada uma delas, como um centro decisório.
E
Importância do rio Nilo, caracterizada pelo chefe nomarca e governo com monarquia absoluta. Três principais períodos: Império Caldeu, da 1ª à 12ª dinastia (3500 a. C. a 2000 a. C.); Império Assírio, da 12ª à 18ª dinastia (2000 a. C. a 1580 a. C.); Novo Império Babilônico, da 19ª à 24ª dinastia (1580 a. C. a 1100 a. C.).
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URCA 2022 - História - Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios), Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses), História Geral

(URCA/2022.2) Leia:


"A história das civilizações do Antigo Oriente Próximo é muito longa; seu escopo temporal, do fim do quarto até o fim do primeiro milênio a.C., é igual ou mesmo maior do que o resto da história do colapso das culturas do Oriente Próximo até nosso próprio tempo. É correto usar o rótulo ´a primeira metade da nossa história‘. Nós podemos mesmo dizer ´da nossa história‘, porque esta longa trajetória é hoje considerada parte e mesmo a verdadeira fundação da nossa história ´ocidental‘ - não com outras civilizações mais remotas, como na Índia, na China ou qualquer outro lugar [...] Nossa civilização ocidental reconhece um papel privilegiado da civilização grega na geração dos valores fundamentais da liberdade, democracia, personalidade individual, empreendimento econômico, pensamento e ciência racionais e estética das artes visuais e poesia. Mas nossa dívida para com as civilizações do Antigo Oriente Próximo permanece importante em relação às fundações materiais da cultura (vida urbana, organização política, administração, escrita) e no campo da religião". (Mario Liverani - Historical Overvie, in. A companion to the Ancient Near East - Editora Blackwell).


As primeiras grandes civilizações antigas a surgirem no Oriente Próximo possuem registros históricos que datam do IV milênio a. C. No que se refere à essas sociedades se destacam:

A
Romana - Hebraica - Mesopotâmica - Fenícia - Helênica
B
Egípcia - Romana - Hebraica - Fenícia - Persa - Palestina
C
Helênica - Mesopotâmica - Romana - Asteca - Palestina
D
Egípcia - Mesopotâmica - Palestina - Fenícia - Persa
E
Helênica - Mesopotâmica - Palestina - Asteca - Fenícia
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URCA 2017 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

“Em 3 de janeiro de 1992, realizou-se no auditório de um edifício público em Moscou um encontro de estudiosos russo e norte-americanos. Duas semanas antes a União Soviética tinha deixado de existir e a Federação Russa se tornara um país independente...
Em 18 de abril de 1994, duas mil pessoas se concentraram em Serajevo, agitando as bandeiras da Arábia Saudita e da Turquia. Ao desfraldarem essas bandeiras, em vez das da ONU, da OTAN e dos Estados Unidos, esses habitantes de Serajevo se identificavam com seus companheiros muçulmanos e indicavam ao mundo quem eram seus verdadeiros amigos...
Em 16 de outubro de 1994, em Los Angeles, 70 mil pessoas desfilaram debaixo de “um mar de bandeiras mexicanas”, em protesto contra a Proposta 187, uma disposição submetida a plebiscito que negaria benefícios estaduais aos imigrantes ilegais e a seus filhos.” (HUNTINGTON, Samuel P. O Choque de Civilizações. Rio de Janeiro: Objeitva, 1996, p. 17-18).

Considerando o mundo pós-Guerra Fria identificado nas passagens textuais acima, assinale a alternativa que expressa corretamente sua(s) característica(s): 

A
A política mundial é, ao mesmo tempo, multipolar e multicivilizacional;
B
A modernização econômica produz cada vez mais uma civilização universal ocidentalizada;
C
A influência Ocidental está em alta, gerando declínio do poderio econômico, militar e político das civilizações asiáticas; 
D
As civilizações ocidentais se submetem cada vez mais às civilizações orientais, enquanto ocorre um declínio demográfico e religioso do mundo islâmico; 
E

As pretensões universalistas do Ocidente o levam a um ambiente de paz e harmonia com outras civilizações, a exemplo do Islã e da China.

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URCA 2017 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

“Naquelas eras faziam os poderosos a justiça a seu modo. Ora pelo bacamarte, ora a cacete, ou por outros processos originais, a mangas de gibão, por exemplo. Eram as mangas de gibão uns vasos de couro de bode bem curtido, de meio metro de comprimento e de cerca de dez centímetros de diâmetro, cosidos com uma delgada correia ou por meio fio de algodão bem encerados com cera de abelha. A uma das extremidades adaptavam um cano de taquara” (PINHEIRO, Irineu. O Cariri. Fortaleza: Edições UFC, 2010, p. 188).

Sobre as práticas políticas no cairiri, nos primeiros anos da República (1889¬1930), assinale a única alternativa CORRETA: 

A
A abundância e fertilidade da terra evitou os conflitos entre os proprietários fundiários da região, sendo comum se unirem contra os agressores que vinham de outras regiões; 
B
Em épocas de conflitos por motivos locais, o governo do Estado evitava se envolver, fazendo apenas o papel de árbitro entre os contendores; 
C
Apesar do poderio da terra garantir a exploração da mão-­de-­obra barata dos despossuídos, para os conflitos armados, os poderosos “coronéis” buscavam força militar nas regiões vizinhas para evitar o desperdício da força de trabalho nas contendas armadas;
D
Era comum a constituição das comunas caririenses, nos primeiros anos da República. Verdadeiros “feudos” políticos, eram autênticos senhores de poder político e militar baseado principalmente na propriedade da terra; 
E
A eleição de Campos Sales para a presidência do Brasil pôs fim às práticas dos comerciantes e fazendeiros do Cariri auxiliarem seus parentes nas eleições locais e nas lutas armadas.
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URCA 2017 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

“Quando um fiel havia cometido um pecado, ele podia, ou antes, devia ver um padre, contar-lhe o erro cometido e, a esse erro, que devia sempre ser um erro grave, o padre respondia propondo ou impondo uma penitência – que se chamava uma “satisfação”. A cada pecado devia corresponder uma satisfação. A consumação dessa satisfação, e somente ela, podia acarretar, sem nenhuma cerimônia suplementar, a remissão do pecado” (FOUCAULT, Os Anormais. São Paulo: Martins Fontes, 2014, p. 147) O texto acima, destaca um dos principais rituais cristãos no período feudal da Europa a partir do século VI.

Considerando as características desses rituais e o texto acima, assinale a alternativa correta no que se refere ao ritual da penitência: 

A
A penitência não exigia necessariamente a revelação obrigatória do pecado, sendo-lhe necessária apenas a vontade do clérigo; 
B
A penitência era deliberada e voluntária por parte do pecador e independia da vontade do clero;
C
Somente o bispo tinha o direito de conferir, a quem pedia, o estatuto de penitente;
D
A condição de penitente era definida em uma cerimônia pública, durante a qual o penitente era ao mesmo tempo repreendido e exortado; 
E
Uma vez consumada a satisfação, o cristão estava remido de seu pecado.
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URCA 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“A situação tende a piorar em decorrência dos recentes retrocessos políticos verificados no país e, consequentemente, do maior empoderamento de grupos que atentam contra os direitos fundamentais dos povos e comunidades tradicionais. Tais forças, cujas ideias ecoam no Palácio do Planalto, defendem a Proposta de Emenda Constitucional n° 215/2000 e outras tentativas de ceifar direitos assegurados na Lei Maior. Nesse sentido, Mato Grosso do Sul segue como o mais anti-indígena dos estados brasileiros e, anualmente, disputa com o maior número de mortes de índios no país e no mundo, dentre outras formas de violência.” (OLIVEIRA, Jorge Eremites de. Conflitos pela posse de terras indígenas em Mato Grosso do Sul. IN. Revista Ciência & Cultura, Temas e Tendências, Lixo. Revista da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, janeiro, ano 68, 2016, p. 4-5).

Considerando o substrato de texto acima e a questão fundiária na História do Brasil, assinale a alternativa CORRETA. 

A
O Estado do Mato Grosso do Sul foi criado durante o governo de Luís Inácio Lula da Silva, a partir do desmembramento de Mato Grosso, sendo boa parte de seu território ocupada por comunidades indígenas; 
B
As disputas territoriais no Brasil são marcadas historicamente pela imposição de práticas de opressão e discriminação etnicorracial como forma de disciplinamento, exploração, subjugação e tentativas de assimilação por meio da aculturação. 
C

No sul do Brasil, especialmente no Mato Grosso do Sul, os conflitos com os povos indígenas estão relacionados à escassez de água no solo e subsolo da região; 

D
O processo de colonização no atual território do sul do Brasil foi mais intenso ainda no período colonial, até o século XVIII, o que fez com que os povos indígenas daquela região tenham sido completamente dizimados; 
E
A guerra entre a Tríplice Aliança e o Paraguai pois fim aos conflitos indígenas nos estados do Sul do Brasil, mas as disputas reiniciaram nos últimos dez anos com a intensificação dos processos de demarcação de grandes áreas territoriais para as reservas indígenas da região.
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URCA 2017 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

“Nessa confusão de meios, é difícil concluir se as imagens visuais ilustravam os textos ou o contrário. O que importa é que certamente eles se influenciavam e reforçavam mutuamente. A figura de Vitória, por exemplo, aparece não só em medalhas, estátuas e pinturas, mas em peças teatrais, como no Toison d’or (1660), de Corneille. Os arcos do triunfo provisórios erigidos para as entradas reais e os arcos de pedra construídos em Paris e outros lugares eram espelhos uns dos outros. Se os relevos esculpidos em torno da estátua de Luís na Place des Victoires imitavam algumas medalhas do reinado, cunhou¬se por outro lado uma medalha para comemorar a inauguração da estátua Medalhas e monumentos eram reproduzidos em gravuras. Abundavam as representações do rei e de seus feitos.” (BURKE, Peter. A fabricação do rei: a construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editora, 1994).


Observando o texto acima e com base nos seus conhecimentos sobre a História da França assinale a única alternativa CORRETA:

A
Apesar da grande quantidade de monumentos e obras de engenharia, a imagem de Luís XIV era pouco divulgada, restringindo-se a maior parte das imagens visuais em pintura, bronze e pedra ao período de sua infância, tendo em vista a curta duração de seu reinado; 
B
As imagens de Luís XIV eram agrupadas de forma aleatória, ao contrário das imagens divulgadas de outros soberanos europeus da época, o que dificulta aos historiadores traçar uma narrativa sobre Luís e seu período; 
C
As reproduções imagéticas de Luís XIV ampliavam a visibilidade do rei, as medalhas cunhadas em centenas e as xilogravuras impressas aos milhares contribuíam para a difusão tanto dos aspectos físicos do rei como de informações a seu respeito; 
D
A produção de livros à época de Luís XIV favoreceu a difusão das ideias iluministas que construíam uma imagem favorável ao Rei Sol; 
E

Insatisfeito com o desconforto do Palácio do Louvre, Luís XIV ordenou que todos palácios reais fossem destruídos, enquanto passou a governar em mosteiros. Somente no governo de Napoleão Bonaparte os palácios foram reerguidos novamente.

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URCA 2017 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

“Por quase um século e meio, a bandeira tricolor francesa forneceu abertamente o modelo para as bandeiras da maioria dos Estados recém-independentes ou unificados no mundo... Em comparação, eram muito poucas as bandeiras nacionais que mostravam a influência direta das estrelas e listas, mesmo se considerarmos a presença de uma única estrela no topo do canto esquerdo como um sinal de derivação da bandeira dos Estados Unidos” (HOBSBAWM, Eric. Ecos da Marselhesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1996).


Considerando as influências francesa e norte-americana nos processos de independência, unificação e revolucionários dos séculos XVIII a XX, conforme destaca o texto, assinale a alternativa CORRETA: 

A
A Revolução Francesa dominou a história, a linguagem e o simbolismo da política ocidental até o período da Primeira Guerra Mundial, incluindo-se países pobres que viram que as esperanças de seus povos estavam na modernização dos Estados europeus; 
B
A Revolução Francesa foi absorvida pelo movimento da Revolução Americana porque os revolucionários norte-­americanos se identificaram com os revolucionários do Ancien Régime; 
C
Mais do que a Revolução Francesa, a Revolução Norte Americana via-se como um fenômeno global, pioneiro e exemplo a ser seguido; 
D
Os movimentos de independência do final do século XVIII e início do século XIX, na América Latina, foram os poucos do ocidente que se deixaram levar exclusivamente pela Revolução Americana enquanto negligenciaram a inspiração francesa; 
E
Ao final do século XIX a Europa consistia majoritariamente de repúblicas que se inspiravam na Revolução Norte-­Americana, o que influenciaria diretamente na eclosão da 1ª. Guerra Mundial.