Questõesde URCA sobre História
(URCA/2022.2) Acerca das concepções ideológicas que
orientam a vida em sociedade nos aspectos economicistas, políticos e culturais, após observar as duas charges
abaixo, marque a alternativa CORRETA:


(URCA/2022.2) Leia a letra da música Pra não dizer que
não falei de flores, do músico compositor brasileiro, Geraldo Vandré:
Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos
iguais, braços dados ou não Nas escolas, nas ruas, campos,
construções Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações Pelas ruas
marchando indecisos cordões Ainda fazem da flor seu mais
forte refrão E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Há soldados armados, amados ou não Quase todos perdidos
de armas na mão Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas, campos, construções Somos todos soldados, armados ou não Caminhando e cantando e seguindo
a canção Somos todos iguais, braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão A certeza na frente, a
história na mão Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora...
( Compositores: Dias Geraldo Pedrosa de Araujo © Editora E Imp. Musical Fermata Do Brasil)
O historiador brasileiro Marcos Napolitano, escreveu
que "Na segunda metade dos anos 1960, Millôr Fernandes cunhou uma frase que expressa a estranha situação
da cultura e das artes no Brasil entre 1964 e 1968: ´Se
continuarem permitindo peças como Liberdade, Liberdade, vamos acabar caindo em uma democracia’. O
artista se referia à peça teatral de sua autoria, junto
com Flávio Rangel, grande sucesso de 1965, que era uma
grande colagem de falas sobre a democracia e a liberdade, dos gregos antigos aos contemporâneos." (Marcos
Napolitano, No entanto é preciso cantar, in. 1964: História do Regime Militar no Brasil, 2015, p. 97).
Depois de estabelecer relação com a letra da música e o
fragmento do texto de Marcos Napolitano, marque a alternativa correta:
(URCA/2022.2) Leia a matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo:
Recife proíbe homenagens a torturadores e violadores de
direitos humanos - Lei vale para denominação de ruas, prédios, monumentos e totens públicos: Uma nova lei proíbe
homenagens a violadores de direitos humanos, torturadores e escravocratas no Recife. A sanção foi feita pelo
prefeito João Campos (PSB) na terça-feira (26). O projeto é de autoria da vereadora Dani Portela (PSOL) e tinha sido aprovado pela Câmara Municipal em junho. De
acordo com a nova lei, estão proibidas homenagens a agentes sociais individuais ou coletivos que possuem ligação direta com a ordem escravista, as práticas de tortura e a ditadura militar, cujos nomes estejam presentes no relatório
final da Comissão Nacional da Verdade, e agentes do Estado condenados por violações aos direitos humanos. A regra vale para denominação de ruas, prédios, monumentos, bustos, estátuas e totens públicos. "Essa lei é importante
para que não possamos seguir reproduzindo violências daqui para frente. Entender o que aconteceu no nosso passado é fundamental para não termos que revivê-lo no futuro", afirma a vereadora Dani Portela. A nova lei já está em
vigor desde a publicação no Diário Oficial do Município,
na terça (26). (Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/07/recife-proibe-homenagens-a-torturadores-e-violadores-de-direitos-humanos.shtml).
Segundo o cientista político brasileiro, Jairo Marconi Nicolau, em 1º de abril de 1964, um golpe de Estado, promovido por uma coalizão de militares e setores da elite
política, afastou o presidente João Goulart e assumiu o
poder no país. Chegava ao fim o regime iniciado em
fins de 1945 e que, pela primeira vez na história brasileira, havia combinado a realização de eleições regulares
e competitivas com alta taxa de incorporação de adultos
ao processo eleitoral. Dentre todos os 17 Atos Institucionais baixados durante a vigência do Regime Civil Militar
destaca-se a ampliação do número de vagas em escolas
públicas no Brasil.
I. A memória coletiva de uma sociedade não pode exaltar indivíduos ou práticas responsáveis por ações equivocadas no
passado, especialmente quando essas ações feriram o direito
de liberdade dos cidadãos.
II. O número ampliado de vagas ofertadas durante o Regime
Civil Militar estava relacionado ao cumprimento de metas
políticas sem acompanhar o padrão de qualidade, resultando
em uma grande massa de analfabetismo funcional.
III. A proibição do uso de nomes de torturadores e violadores de
direitos humanos do passado no tempo presente representa o
cerceamento do direito da liberdade de expressão, condiciona o coletivo a uma perspectiva única da história.
IV. O Ato Institucional número 5, AI-5, baixado em 13 de dezembro de 1968, durante o governo do general Costa e Silva,
foi a expressão mais branda da ditadura militar brasileira.
Marque a alternativa CORRETA:
(URCA/2022.2) "O fator mais negativo para a cidadania
foi a escravidão. Os escravos começaram a ser importados na segunda metade do século XVI. A importação
continuou ininterrupta até 1850, 28 anos após a independência. Calcula-se que até 1822 tenham sido introduzidos na colônia cerca de 3 milhões de escravos. Na
época da independência, numa população de cerca de 5
milhões, incluindo 800 mil índios, havia mais de 1 milhão
de escravos. Embora concentrados nas áreas de grande
agricultura exportadora e de mineração, havia escravos
em todas as atividades, inclusive urbanas." (CARVALHO, Cidadania no Brasil: o longo caminho, 2014, p.
25-26).
Ainda segundo as características da escravidão da colônia ao Império no Brasil:
I. O escravo era aquele que, juridicamente, estava vinculado a
um proprietário, seja de terras, minas ou qualquer outro meio
de produção.
II. O escravo era aquele ser incapaz de produzir uma cultura elevada, sendo potencialmente perigoso, responsável pela criminalidade e o temor dos senhores.
III. O escravo era aquele destituído de propriedade, inclusive sobre si mesmo, era a força de trabalho fundamental na monocultura em grande escala destinada ao mercado externo.
IV. O escravo era aquele cuja etnia poderia ser indígena, negra,
mestiça ou branca, cujos direitos civis lhe propiciava amparo
jurídico na lei do Império.
Marque a alternativa INCORRETA:
(URCA/2022.2) Em relação a História do Brasil colonial,
o historiador brasileiro Caio Prado Junior (1907-1990),
considerava que a colonização do Brasil constituiu para
Portugal um problema de difícil solução, porque:
I. Os portugueses possuíam pouco mais de um milhão de habitantes e esses se ocupavam no século XV das conquistas
ultramarinas da África e Ásia.
II. O interesse português no território que seria o Brasil existia desde os trânsitos comerciais com os árabes no século
VII, o novo território era pensado como estratégia de fortalecimento humano e econômico aos ibéricos, todavia seria
preciso estratégia para a retirada dos franceses.
III. Franceses e holandeses exploravam economicamente a costa
do território que seria o Brasil quando da chegada das primeiras embarcações lusitanas, para a expulsão desses estrangeiros, os portugueses dependiam da aliança com os povos
indígenas, que depois seriam traídos.
IV. Indígenas de diversas etnias resistiram contra a invasão portuguesa e conseguiram, com a ajuda dos holandeses, expulsar os lusitanos que encontraram abrigo na região do Cariri
cearense.
Marque a alternativa CORRETA.
(URCA/2022.2) A África é um continente com mais de 30
milhões de km², aproximadamente 3,5 vezes o território
brasileiro atual. Abrange uma população superior a 1
bilhão de habitantes, distribuídos por 54 países até o ano
de 2015. É o segundo continente mais populoso, superado apenas pela Ásia. No entanto, a produção de bens e
serviços da África contemporânea corresponde a apenas
2,5% do PIB mundial. O continente africano nunca foi
homogêneo. Ao contrário, sempre se caracterizou pela
pluralidade de paisagens, povos, sociedades e culturas.
Para conhecê-lo, estudiosos costumam adotar a seguinte
divisão: África setentrional, corresponde a todo o norte
do continente, região quase inteiramente dominada pelo
deserto do Saara, cuja área, que abrange 9065000 km²,
é maior que a do Brasil. Ao longo da história, essa região foi ocupada por sociedades como a dos antigos egípcios, dos cartagineses e dos muçulmanos; África subsaariana, corresponde ao território africano situado ao sul
do Saara. Nessa região estabeleceram-se reinos e impérios como os de Songai, Ifê, Benin, Kano, Zaria, Zimbábue, entre:
(URCA/2022.2) Observe a reprodução da obra Mona
Lisa (A Gioconda), 1503-5, do pintor italiano renascentista, Leonardo da Vinci:

A partir do século XV, um clima de inquietação intelectual e existencial pairava sobre diversas regiões da Europa. Nesse período, ocorreram dois movimentos expressivos: o Renascimento Cultural e a Reforma Protestante.
Um renovou as artes e a ciência. O outro abalou a hegemonia da Igreja Católica:
I. Intelectuais humanistas desprezaram o estudo da natureza
e se voltaram de forma exclusivista para as representações
aperfeiçoadas do corpo humano, voltando-se para os escritos da Antiguidade greco-romana.
II. A expressão humanista ganhou sentido amplo, aplicada aos
escritores, pintores, arquitetos, professores, estudantes e cientistas que discutiam e questionavam as concepções de sociedade e da natureza desenvolvidas, em grande parte, por
antigos filósofos e teólogos medievais.
III. O humanismo, desenvolvido entre os séculos XV e XVI,
caracterizava-se pela concepção de que o ser humano é criatura e criador do mundo em que vive. E, assim, pode ser
arquiteto de si mesmo.
Marque a alternativa CORRETA:

(URCA/2022.2) O cristianismo se caracteriza por ser
uma religião monoteísta e abraâmica. Por volta do ano
313 da nossa era, Constantino Magno (306 - 337) promulgou o Edito de Milão, e o cristianismo passou a ser
permitido em todo o Império Romano. No século IV
d.C., no ano 384 em função do Edito da Tessalônica, de
Teodósio Magno, o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano, e enquanto os cristãos tentavam
dominar o mundo, consolidando-se no mundo bizantino,
no Oriente Médio, na Arábia, diversos povos se uniram
em torno de uma nova religião, o islamismo. A cultura
árabe-islâmica, expandia-se por diferentes localidades,
entre elas o norte do continente africano e na península
Ibérica. A civilização árabe-islâmica surgiu e irradiouse a partir da Península Arábica, situada no sudoeste da
Ásia. A região apresenta clima quente e seco, com cerca
de 80% de seu território construído por desertos. Acerca
da Arábia é CORRETO afirmar:
(URCA/2022.2) O processo histórico ao longo do tempo
é marcado por inúmeras transformações sociopolíticas,
econômicas, geo-histórias, geopolíticas, territoriais e ideológicas etc. As práticas do trabalho criaram modos de
produção que marcaram épocas e regimes de historicidade. Algumas das experiências humanas encerram seus
ciclos juntamente com o seu contexto histórico, outras
dessas experiências são ressignificadas ou permanecem
na longa duração. Acerca dos meios de produção, aquele
que foi caracterizado pela terra e por uma economia natural, em que nem o trabalho nem os produtos do trabalho eram mercadorias, e que, o produtor imediato estava
ligado ao meio de produção por uma relação social específica na definição legal de servidão, é:
(URCA/2022.2) Ao considerar o modo de vida e a organização sociopolítica das principais cidades-estados na
Grécia do século V a.C., observa-se que assembleias de
cidadãos para decidirem leis, a presença de magistrados
enquanto poder de garantia das leis votadas representavam uma face do modelo político ateniense. Por outro
lado, a presença de uma forte aristocracia, e de anciãos
pertencentes às famílias mais ricas, responsáveis pela tomada de decisões políticas, assim como a presença de magistrados com poder para garantir e executar as decisões
dos anciãos, representa o modo de vida político espartano.
Leia as afirmativas abaixo, em seguida, marque a alternativa INCORRETA:
I. O modo de vida político ateniense era marcado pela democracia, em que o poder era exercido por assembleia de cidadãos, enquanto o modo de vida político espartano era oligárquico, de modo que apenas os membros da gerúsia, conselho
formado pelos anciãos das famílias mais ricas, governavam
a cidade.
II. A democracia ateniense se caracterizava por ser um modo
de política direta e inclusiva, em que mulheres, escravos e
estrangeiros podiam exercer o voto. Esse modelo de democracia influenciou as democracias atuais em países das Américas.
III. Na democracia ateniense, o poder era exercido por assembleias de cidadãos, portanto se caracterizava por um regime
democrático indireto, as decisões dos cidadãos atenienses
eram tomadas por representantes eleitos para exercer as funções executivas e legislativas. É, portanto, reconhecida como
democracia representativa.
IV. A democracia ateniense se caracterizava por ser um modo de
política direta, em que os cidadãos, reunidos em assembleia,
decidiam pessoalmente sobre as questões mais importantes
relativas à sua cidade.
(URCA/2022.2) Segundo o historiador inglês Perry Anderson, "o surgimento das cidades-estados helênicas na
zona do Mar Egeu é anterior à época clássica propriamente dita, e o que se pode ver nas fontes não escritas disponíveis são apenas leves traços dessa aparição.
Depois do colapso da civilização micênica, por volta de
1200 a.C., a Grécia vivenciou uma longa Idade das Trevas, durante a qual a escrita desapareceu e a vida econômica e política regrediu para um estágio rudimentar: o
mundo rural e primitivo relatado nos épicos homéricos".
(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao feudalismo, 2016, p. 35).
Leia as afirmativas abaixo, em seguida, marque a alternativa CORRETA:
I. Antes do aparecimento das cidades-estados na Grécia, predominavam palácios em torno dos quais se organizava a vida
política e econômica.II. Em algum momento antes do advento dos registros históricos, aristocracias tribais derrubaram reinados locais, e cidades foram fundadas ou desenvolvidas sob o domínio dessas
nobrezas.III. O governo aristocrático na Grécia Arcaica coincidiu com
o reaparecimento do comércio de longa distância, especialmente com a Síria e o Oriente, com o prenúncio da cunhagem de moedas e com a criação de uma escrita alfabética.
IV. A ruína dos palácios provocou o fortalecimento do poder dos
reis. A aristocracia guerreira não conseguiu sustentar o controle sobre os camponeses, e, portanto, se renderam aos reis
helênicos.
(URCA/2022.2) Leia:
"No decorrer do 4º milênio a.C., o vale do Nilo foi o cenário de um desenvolvimento multiforme e prodigioso das
populações que elaboram a primeira civilização histórica:
a do Egito dos faraós. Por que em África? Isto explicase muito facilmente quando se pensa no papel de primeira
grandeza desempenhado por este continente no decorrer do
período paleolítico e neolítico. Longe de ser um ´milagre‘,
a civilização egípcia foi apenas, sem dúvida, o coroamento
da liderança que a África manteve quase sem interrupção
aproximadamente durante os 3000 mil primeiros séculos da
humanidade. Mas por que o Egito? Basta ainda olhar para
um mapa da África e considerar certas leis sociológicas para
ver esclarecerem-se as origens do progresso alcançado pelo
Egito". (Joseph Ki-Zerbo, História da África Negra, 2009,
p. 79).
Também conhecida por civilização fluvial, o Egito se desenvolveu entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho,
dentro do continente Africano, e se caracterizou pela:
(URCA/2022.2) Leia:
"No decorrer do 4º milênio a.C., o vale do Nilo foi o cenário de um desenvolvimento multiforme e prodigioso das populações que elaboram a primeira civilização histórica: a do Egito dos faraós. Por que em África? Isto explicase muito facilmente quando se pensa no papel de primeira grandeza desempenhado por este continente no decorrer do período paleolítico e neolítico. Longe de ser um ´milagre‘, a civilização egípcia foi apenas, sem dúvida, o coroamento da liderança que a África manteve quase sem interrupção aproximadamente durante os 3000 mil primeiros séculos da humanidade. Mas por que o Egito? Basta ainda olhar para um mapa da África e considerar certas leis sociológicas para ver esclarecerem-se as origens do progresso alcançado pelo Egito". (Joseph Ki-Zerbo, História da África Negra, 2009, p. 79).
Também conhecida por civilização fluvial, o Egito se desenvolveu entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho,
dentro do continente Africano, e se caracterizou pela:
(URCA/2022.2) Leia:
"A história das civilizações do Antigo Oriente Próximo é
muito longa; seu escopo temporal, do fim do quarto até o
fim do primeiro milênio a.C., é igual ou mesmo maior do
que o resto da história do colapso das culturas do Oriente
Próximo até nosso próprio tempo. É correto usar o rótulo
´a primeira metade da nossa história‘. Nós podemos mesmo
dizer ´da nossa história‘, porque esta longa trajetória é hoje
considerada parte e mesmo a verdadeira fundação da nossa
história ´ocidental‘ - não com outras civilizações mais remotas, como na Índia, na China ou qualquer outro lugar [...]
Nossa civilização ocidental reconhece um papel privilegiado
da civilização grega na geração dos valores fundamentais da
liberdade, democracia, personalidade individual, empreendimento econômico, pensamento e ciência racionais e estética
das artes visuais e poesia. Mas nossa dívida para com as civilizações do Antigo Oriente Próximo permanece importante
em relação às fundações materiais da cultura (vida urbana,
organização política, administração, escrita) e no campo da
religião". (Mario Liverani - Historical Overvie, in. A companion to the Ancient Near East - Editora Blackwell).
As primeiras grandes civilizações antigas a surgirem no
Oriente Próximo possuem registros históricos que datam
do IV milênio a. C. No que se refere à essas sociedades se
destacam:
(URCA/2022.2) Leia:
"A história das civilizações do Antigo Oriente Próximo é muito longa; seu escopo temporal, do fim do quarto até o fim do primeiro milênio a.C., é igual ou mesmo maior do que o resto da história do colapso das culturas do Oriente Próximo até nosso próprio tempo. É correto usar o rótulo ´a primeira metade da nossa história‘. Nós podemos mesmo dizer ´da nossa história‘, porque esta longa trajetória é hoje considerada parte e mesmo a verdadeira fundação da nossa história ´ocidental‘ - não com outras civilizações mais remotas, como na Índia, na China ou qualquer outro lugar [...] Nossa civilização ocidental reconhece um papel privilegiado da civilização grega na geração dos valores fundamentais da liberdade, democracia, personalidade individual, empreendimento econômico, pensamento e ciência racionais e estética das artes visuais e poesia. Mas nossa dívida para com as civilizações do Antigo Oriente Próximo permanece importante em relação às fundações materiais da cultura (vida urbana, organização política, administração, escrita) e no campo da religião". (Mario Liverani - Historical Overvie, in. A companion to the Ancient Near East - Editora Blackwell).
As primeiras grandes civilizações antigas a surgirem no Oriente Próximo possuem registros históricos que datam do IV milênio a. C. No que se refere à essas sociedades se destacam:
“Em 3 de janeiro de 1992, realizou-se no
auditório de um edifício público em Moscou um encontro de estudiosos russo e
norte-americanos. Duas semanas antes a União Soviética tinha deixado de existir
e a Federação Russa se tornara um país independente... Em 18 de abril de 1994,
duas mil pessoas se concentraram em Serajevo, agitando as bandeiras da Arábia
Saudita e da Turquia. Ao desfraldarem essas bandeiras, em vez das da ONU, da
OTAN e dos Estados Unidos, esses habitantes de Serajevo se identificavam com seus
companheiros muçulmanos e indicavam ao mundo quem eram seus verdadeiros
amigos... Em 16 de outubro de 1994, em Los Angeles, 70 mil pessoas desfilaram
debaixo de “um mar de bandeiras mexicanas”, em protesto contra a Proposta 187, uma
disposição submetida a plebiscito que negaria benefícios estaduais aos
imigrantes ilegais e a seus filhos.” (HUNTINGTON, Samuel P. O Choque de
Civilizações. Rio de Janeiro: Objeitva, 1996, p. 17-18).
Considerando o mundo pós-Guerra
Fria identificado nas passagens textuais acima, assinale a alternativa que
expressa corretamente sua(s) característica(s):
As
pretensões universalistas do Ocidente o levam a um ambiente de paz e harmonia
com outras civilizações, a exemplo do Islã e da China.
“Naquelas eras faziam os poderosos a justiça a seu
modo. Ora pelo bacamarte, ora a cacete, ou por outros processos originais, a mangas
de gibão, por exemplo. Eram as mangas de gibão uns vasos de couro de bode bem
curtido, de meio metro de comprimento e de cerca de dez centímetros de
diâmetro, cosidos com uma delgada correia ou por meio fio de algodão bem
encerados com cera de abelha. A uma das extremidades adaptavam um cano de taquara”
(PINHEIRO, Irineu. O Cariri. Fortaleza: Edições UFC, 2010, p. 188).
Sobre as práticas
políticas no cairiri, nos primeiros anos da República (1889¬1930), assinale a única
alternativa CORRETA:
“Quando um fiel havia cometido um pecado, ele
podia, ou antes, devia ver um padre, contar-lhe o erro cometido e, a esse erro,
que devia sempre ser um erro grave, o padre respondia propondo ou impondo uma penitência
– que se chamava uma “satisfação”. A cada pecado devia corresponder uma
satisfação. A consumação dessa satisfação, e somente ela, podia acarretar, sem nenhuma
cerimônia suplementar, a remissão do pecado” (FOUCAULT, Os Anormais. São Paulo:
Martins Fontes, 2014, p. 147) O texto acima, destaca um dos principais rituais
cristãos no período feudal da Europa a partir do século VI.
Considerando as características
desses rituais e o texto acima, assinale a alternativa correta no que se refere
ao ritual da penitência:
“A situação tende a piorar em decorrência dos recentes
retrocessos políticos verificados no país e, consequentemente, do maior
empoderamento de grupos que atentam contra os direitos fundamentais dos povos e
comunidades tradicionais. Tais forças, cujas ideias ecoam no Palácio do Planalto,
defendem a Proposta de Emenda Constitucional n° 215/2000 e outras tentativas de
ceifar direitos assegurados na Lei Maior. Nesse sentido, Mato Grosso do Sul segue
como o mais anti-indígena dos estados brasileiros e, anualmente, disputa com o
maior número de mortes de índios no país e no mundo, dentre outras formas de
violência.” (OLIVEIRA, Jorge Eremites de. Conflitos pela posse de terras
indígenas em Mato Grosso do Sul. IN. Revista Ciência & Cultura, Temas e
Tendências, Lixo. Revista da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência,
janeiro, ano 68, 2016, p. 4-5).
Considerando o substrato de texto acima e a
questão fundiária na História do Brasil, assinale a alternativa CORRETA.
No sul do Brasil, especialmente no Mato Grosso
do Sul, os conflitos com os povos indígenas estão relacionados à escassez de
água no solo e subsolo da região;
“Nessa
confusão de meios, é difícil concluir se as imagens visuais ilustravam os textos
ou o contrário. O que importa é que certamente eles se influenciavam e
reforçavam mutuamente. A figura de Vitória, por exemplo, aparece não só em
medalhas, estátuas e pinturas, mas em peças teatrais, como no Toison d’or
(1660), de Corneille. Os arcos do triunfo provisórios erigidos para as entradas
reais e os arcos de pedra construídos em Paris e outros lugares eram espelhos
uns dos outros. Se os relevos esculpidos em torno da estátua de Luís na Place des
Victoires imitavam algumas medalhas do reinado, cunhou¬se por outro lado uma medalha
para comemorar a inauguração da estátua Medalhas e monumentos eram reproduzidos
em gravuras. Abundavam as representações do rei e de seus feitos.” (BURKE,
Peter. A fabricação do rei: a construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar editora, 1994).
Observando o texto acima e com base nos seus
conhecimentos sobre a História da França assinale a única alternativa CORRETA:
“Nessa confusão de meios, é difícil concluir se as imagens visuais ilustravam os textos ou o contrário. O que importa é que certamente eles se influenciavam e reforçavam mutuamente. A figura de Vitória, por exemplo, aparece não só em medalhas, estátuas e pinturas, mas em peças teatrais, como no Toison d’or (1660), de Corneille. Os arcos do triunfo provisórios erigidos para as entradas reais e os arcos de pedra construídos em Paris e outros lugares eram espelhos uns dos outros. Se os relevos esculpidos em torno da estátua de Luís na Place des Victoires imitavam algumas medalhas do reinado, cunhou¬se por outro lado uma medalha para comemorar a inauguração da estátua Medalhas e monumentos eram reproduzidos em gravuras. Abundavam as representações do rei e de seus feitos.” (BURKE, Peter. A fabricação do rei: a construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editora, 1994).
Observando o texto acima e com base nos seus
conhecimentos sobre a História da França assinale a única alternativa CORRETA:
Insatisfeito
com o desconforto do Palácio do Louvre, Luís XIV ordenou que todos palácios
reais fossem destruídos, enquanto passou a governar em mosteiros. Somente no governo
de Napoleão Bonaparte os palácios foram reerguidos novamente.
“Por quase um século e meio, a bandeira tricolor
francesa forneceu abertamente o modelo para as bandeiras da maioria dos Estados
recém-independentes ou unificados no mundo... Em comparação, eram muito poucas
as bandeiras nacionais que mostravam a influência direta das estrelas e listas,
mesmo se considerarmos a presença de uma única estrela no topo do canto
esquerdo como um sinal de derivação da bandeira dos Estados Unidos” (HOBSBAWM,
Eric. Ecos da Marselhesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1996).
Considerando
as influências francesa e norte-americana nos processos de independência,
unificação e revolucionários dos séculos XVIII a XX, conforme destaca o texto,
assinale a alternativa CORRETA:
“Por quase um século e meio, a bandeira tricolor francesa forneceu abertamente o modelo para as bandeiras da maioria dos Estados recém-independentes ou unificados no mundo... Em comparação, eram muito poucas as bandeiras nacionais que mostravam a influência direta das estrelas e listas, mesmo se considerarmos a presença de uma única estrela no topo do canto esquerdo como um sinal de derivação da bandeira dos Estados Unidos” (HOBSBAWM, Eric. Ecos da Marselhesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1996).
Considerando
as influências francesa e norte-americana nos processos de independência,
unificação e revolucionários dos séculos XVIII a XX, conforme destaca o texto,
assinale a alternativa CORRETA: