Questõesde UNIFESP sobre História

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UNIFESP 2006 - História - História Geral

Do papa Leão XIII na encíclica Diuturnum, de 1881: se queremos determinar a fonte do poder no Estado, a Igreja ensina, com razão, que é preciso procurá-la em Deus. Ao torná-la dependente da vontade do povo, cometemos primeiramente um erro de princípio e, além disso, damos à autoridade apenas um fundamento frágil e inconsistente. Nessa encíclica, a Igreja defendia uma posição política

A
populista.
B
liberal.
C
conservadora.
D
democrática.
E
progressista.
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UNIFESP 2006 - História - Demandas políticas e sociais no mundo atual, História Geral, Questões Internacionais: história do tempo presente

As diferenças sutis, mas cruciais, entre Hamas, Hizbollah e Al Qaeda são ignoradas quando se designa o terrorismo como o inimigo. Israel é vista como a base avançada da civilização ocidental em luta contra a ameaça existencial lançada pelo islã radical. (Lorde Wallace de Saltaire, em discurso na Câmara dos Lordes em julho de 2006.)

Do texto depreende-se que o autor está, com relação ao Estado de Israel e ao terrorismo,

A
apoiando a política independente do governo de Tony Blair.
B
elogiando a política intervencionista proposta pela ONU.
C
defendendo a política intransigente da Comunidade Européia.
D
alertando para a política cada vez mais beligerante por parte do Irã.
E
criticando a política fundamentalista do presidente Bush.
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UNIFESP 2006 - História - História da América Latina

A presença, no cenário político hispano-americano atual, de personalidades como Hugo Chávez na Venezuela, Néstor Kirchner na Argentina e Evo Morales na Bolívia, tem sido interpretada por analistas liberal-conservadores de todo o mundo como uma

A
incógnita, tendo em vista seu caráter inédito.
B
novidade promissora para o futuro da região.
C
imitação do regime comunista cubano.
D
espécie de retorno da figura do caudilho.
E
volta ao populismo típico do século XIX.
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UNIFESP 2006 - História - História do Brasil

Não é minha intenção que não haja escravos... nós só queremos os lícitos, e defendemos (proibimos) os ilícitos. Essa posição do jesuíta Antônio Vieira, na segunda metade do século XVII,

A
aceita a escravidão negra mas condena a indígena.
B
admite a escravidão apenas em caso de guerra justa.
C
apóia a proibição da escravidão aos que se convertem ao cristianismo.
D
restringe a escravidão ao trabalho estritamente necessário.
E
conserva o mesmo ponto de vista tradicional sobre a escravidão em geral.
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UNIFESP 2006 - História - História Geral

... todos os gêneros produzidos junto ao mar podiam conduzir-se para a Europa facilmente e os do sertão, pelo contrário, nunca chegariam a portos onde os embarcassem, ou, se chegassem, seria com despesas tais que aos lavradores não faria conta largá-los pelo preço por que se vendessem os da Marinha. Estes foram os motivos de antepor a povoação da costa à do sertão. (Frei Gaspar da Madre de Deus, em 1797.) O texto mostra

A
o desconhecimento dos colonos das desvantagens de se ocupar o interior.
B
o caráter litorâneo da colonização portuguesa da América.
C
o que àquela altura ainda poucos sabiam sobre as desvantagens do sertão.
D
o contraste entre o povoamento do nordeste e o do sudeste.
E
o estranhamento do autor sobre o que se passava na região das Minas.
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UNIFESP 2006 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Ao povo dei tantos privilégios quanto lhe bastam, à sua honra nada tirei nem acrescentei; mas os que tinham poder e eram admirados pelas riquezas, também neles pensei, que nada tivessem de infamante... entre uma e outra facção, a nenhuma permiti vencer injustamente. (Sólon, século VI a.C.)

No governo de Atenas, o autor procurou

A
restringir a participação política de ricos e pobres, para impedir que suas demandas pusessem em perigo a realeza.
B
impedir que o equilíbrio político existente, que beneficiava a aristocracia, fosse alterado no sentido da democracia.
C
permitir a participação dos cidadãos pobres na política, para derrubar o monopólio dos grandes proprietários de terras.
D
abolir a escravidão dos cidadãos que se endividavam, ao mesmo tempo em que mantinha sua exclusão da vida política.
E
disfarçar seu poder tirânico com concessões e encenações que davam aos cidadãos a ilusão de que participavam da política.
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UNIFESP 2006 - História - História Geral

“... o mestre que eu tive foi a natureza que me envolve... desse livro secular e imenso, é que eu tirei as páginas de O Guarani, as de Iracema... Daí, e não das obras de [Renée de] Chateaubriand, e menos das de [Fenimore] Cooper, que não eram senão a cópia do original sublime que eu havia lido com o coração.” (Do romancista José de Alencar.)
Sobre o texto, pode-se sustentar que o autor

A
confessa ter seguido modelos externos para compor seus livros.
B
nega ter se inspirado no sentimento para compor suas obras.
C
segue uma das fontes de inspiração do romantismo.
D
acusa Cooper de ter copiado Chateaubriand.
E
apresenta uma espécie de manifesto nacionalista.
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UNIFESP 2006 - História - História Geral

Em tempos de forte turbulência republicana, o ano de 1922 converteu-se em marco simbólico de grandes rupturas e da vontade de mudança. Eventos como a Semana de Arte Moderna, o levante tenentista, a criação do Partido Comunista e ainda a conturbada eleição presidencial sepultaram simbolicamente a Velha República e inauguraram uma nova época. (Aspásia Camargo, “Federalismo e Identidade Nacional”, Brasil, um século de transformações. 2001.)

Pode-se afirmar que a situação descrita decorre, sobretudo,

A
do forte crescimento urbano e das classes médias.
B
do descontentamento generalizado dos oficiais do Exército
C
da postura progressista das elites carioca e paulista.
D
do crescimento vertiginoso da industrialização e da classe operária.
E
da influência das vanguardas artísticas européias e norte-americanas.
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UNIFESP 2006 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

O Secretariado do CSN (Conselho de Segurança Nacional), em 11.05.1939, admite a indústria estatal como solução para o problema em decorrência da imperiosa força maior e em caráter transitório.

Com base no texto, pode-se afirmar que

A
o regime do Estado Novo decidiu-se pela construção da siderúrgica de Volta Redonda, por causa da pressão do Exército brasileiro, então sob controle de generais progressistas
B
Getúlio Vargas aproveitou-se das circunstâncias favoráveis da época, como a iminência da guerra entre as potências capitalistas, para implantar no país a indústria de base.
C
o Exército acabou por concordar com a criação de uma indústria estatal de base, em troca de sua permanência no poder e da garantia dada por Getúlio Vargas de que o Brasil não entraria em guerra.
D
o país estava seguindo uma tendência dominante naquele momento, estimulada pelos Estados Unidos, visando criar infra-estrutura econômica para absorver seus produtos.
E
o projeto visando criar a primeira companhia estatal brasileira, no ramo da siderurgia, resultava tanto da abundância do minério de ferro no país quanto da pressão da opinião pública nesse sentido.
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UNIFESP 2006 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954, República de 1954 a 1964

Aproximadamente entre o fim do Estado Novo (1945) e o início do Regime Militar (1964), um político (“rouba mas faz”) e um partido (“de bacharéis”) encarnaram no imaginário cívico paulista e brasileiro duas atitudes opostas: a ausência e a exacerbação de moralismo, ou de ética, na política. Trata-se, respectivamente, de

A
Jânio Quadros e do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
B
Jango Goulart e do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
C
Carlos Lacerda e do Partido Social Democrático (PSD).
D
Juscelino Kubitschek e do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
E
Ademar de Barros e da União Democrática Nacional (UDN).
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UNIFESP 2007 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

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No momento dessa declaração, a reforma agrária no Brasil

A
estava na ordem do dia, daí a posição do presidente em seu favor.
B
aparecia como uma questão ultrapassada, como demonstra a posição da presidência.
C
era algo restrito apenas à região nordestina, onde agiam as Ligas Camponesas.
D
há muito que era defendida pela maioria do Congresso, mas não pelo Executivo.
E
jazia adormecida e, por razões demagógicas, foi despertada pelo presidente.
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UNIFESP 2007 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

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Sobre o documento, é correto afirmar que expressava

A
o ponto de vista de todos os coronéis, que estavam preocupados com os baixos salários pagos aos militares.
B
a posição dos coronéis contrários ao presidente Vargas e à sua política econômica, incluindo a elevação do salário mínimo.
C
o mal-estar generalizado existente nas fileiras do Exército brasileiro com a política industrial do presidente Vargas.
D
o descontentamento dos coronéis nacionalistas pelo fato de o salário mínimo não contemplar os trabalhadores rurais.
E
a luta surda que então existia entre coronéis, de um lado, inimigos de Vargas, e tenentes, de outro, que apoiavam o presidente.
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UNIFESP 2007 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

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As críticas ao Estado brasileiro pós-1930 eram formuladas por setores que defendiam

A
os interesses dos usineiros e, no plano político, o coronelismo.
B
posições afinadas com o operariado e, no plano político, o populismo.
C
os interesses agro-exportadores e, no plano político, o liberalismo.
D
as burguesias comercial e financeira e, no plano político, o conservadorismo.
E
posições identificadas com as classes médias e, no plano político, o tenentismo.
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UNIFESP 2007 - História - História Geral

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Essa passagem do livro

A
revela a preocupação que os protagonistas de ambos os lados tinham com relação às implicações políticas de suas ações.
B
denuncia mais do que a crueldade de ambos os lados, o sentimento de impunidade entre as forças da repressão.
C
mostra que ambos os lados em luta estavam determinados a destruir o adversário para não deixar provas de sua conduta.
D
critica veladamente a ausência de interesse por parte da opinião pública e da imprensa com relação ao episódio relatado.
E
indica que o autor, por acompanhar de longe os acontecimentos, deixou-se levar por versões que exageraram a crueldade da repressão.
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UNIFESP 2007 - História - História Geral

Os membros da loja maçônica fundada por José Bonifácio em 2 de junho de 1822 (e que no dizer de Frei Caneca não passava de um “clube de aristocratas servis”) juraram “procurar a integridade e independência e felicidade do Brasil como Império constitucional, opondo-se tanto ao despotismo que o altera quanto à anarquia que o dissolve”.

Na visão de José Bonifácio e dos membros da referida loja maçônica, o despotismo e a anarquia eram encarnados, respectivamente,

A
pelos que defendiam a monarquia e a autonomia das províncias.
B
por todos quantos eram a favor da independência e união entre as províncias.
C
pelo chamado partido português e os republicanos ou exaltados.
D
pelos partidários da separação com Portugal e da união sul-americana.
E
pelos partidos que queriam acabar com a escravidão e a centralização do poder.
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UNIFESP 2007 - História - História do Brasil

Entre aproximadamente 1770 e 1830, a região maranhense conheceu um ciclo de prosperidade econômica, graças

A
à produção e exportação do algodão, matéria-prima então muito requisitada por causa da Revolução Industrial em curso na Inglaterra.
B
à criação da pecuária e à indústria do charque, para abastecer o mercado interno então em expansão por causa da crise do sistema colonial.
C
ao extrativismo dos produtos florestais, cuja demanda pelo mercado internacional teve lugar exatamente naquele momento.
D
à produção e exportação de arroz, cacau e fumo, cujos produtos começaram a ter aceitação no mercado mundial de matérias-primas.
E
à produção e exportação do açúcar, o qual, com o aumento da demanda, exigiu novas áreas de cultivo, além da nordestina.
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UNIFESP 2007 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

Encerrado o período colonial no Brasil, entre as várias instituições que a metrópole implantou no país, uma sobreviveu à Independência. Trata-se das

A
Províncias gerais.
B
Milícias rurais.
C
Guardas nacionais.
D
Câmaras municipais.
E
Cortes de justiça.
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UNIFESP 2007 - História - Demandas políticas e sociais no mundo atual, História Geral

Nelson Mandela, ex-presidente da República da África do Sul (1994-2000), ganhou o prêmio Nobel da Paz, em conjunto com Frederik de Klerk, em 1993, e hoje é nome de rua em Paris, Rio de Janeiro, Dacar e em Dar Es-Salam; é nome de praça em Salvador, Haia, Glasgow e em Valência; é nome de escola em Bangalore, Berlim, Birmingham e em Baton Rouge.

Essa extraordinária popularidade de Nelson Mandela deve- se, sobretudo,

A
aos vinte anos que passou injustamente encarcerado pelo regime racista então vigente na África do Sul.
B
à sua campanha incansável em favor dos milhões de africanos vitimados pela Aids e deixados sem assistência.
C
ao fim, negociado e sem revanchismo, do regime do apartheid e ao seu desprendimento com relação ao poder.
D
à sua luta contra o imperialismo e em favor da independência de todos os países do continente africano.
E
ao seu êxito em implantar na África do Sul um programa educacional que eliminou o analfabetismo do país.
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UNIFESP 2007 - História - História Geral

Este é o maior evento da história (do presidente norte-americano H. Truman, ao ser informado do lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima).

Era importante que a bomba atômica fosse um sucesso. Havia-se gastado tanto para construí-la... Todas as pessoas interessadas experimentaram um alívio enorme quando a bomba foi lançada (do alto oficial cujo nome em código era Manhattan District Project).

Essas afirmações revelam que o governo norte-americano

A
desconhecia que a bomba poderia matar milhares de pessoas inocentes.
B
sabia que sem essa experiência terrível não haveria avanço no campo nuclear.
C
esperava que a bomba atômica passasse desapercebida da opinião pública.
D
estava decidido a tudo para eliminar sua inferioridade militar frente à URSS.
E
ignorava princípios éticos para impor a sua primazia político-militar no mundo.
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UNIFESP 2007 - História - História Geral

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O texto apresenta uma concepção

A
de progresso, que foi dominante no pensamento europeu, tendo chegado ao auge com a belle époque.
B
da evolução da humanidade, a qual, por seu caráter pessimista, foi desmentida pelo século XX.
C
positivista, que serviu de inspiração a Charles Darwin para formular sua teoria da evolução natural.
D
relativista das culturas, a qual considera que não há superioridade de uma civilização sobre outra.
E
do desenvolvimento da humanidade que, vista em perspectiva histórica, revelou-se profética.